Wake me Up escrita por Carol Munaro


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

OOOI! Bom, tive um bloqueio criativo. Motivos aqui: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-wake-me-up-1477718/capitulo20 Não coloquei aqui no nyah pq é cheio de frescuras e fiquei com medo que apagassem a fic T-T Boa leitura!



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Eu e o Ethan continuávamos dentro da água. Teve uma hora que eu mergulhei e fui até tipo o "chuveiro" da cachoeira. Senti duas mãos, uma em cada lado da minha cintura, e um beijo no pescoço. Virei-me, ficando de frente pra ele.

– Não acha que já tá tarde? - Ele perguntou.

– Quer ir embora agora? - Fiz bico. Ethan mordeu e eu ri.

– Pensei em comermos e depois irmos. Tá quase escurecendo. - Olhei pra cima.

– Tá. Vamos. - Saímos da água e fomos pra grama.

– Tá com frio?

– Por que você sempre pergunta se eu to com frio? - Perguntei rindo.

– Porque é o que parece. - Ethan me serviu. Sorri.

– Você me mima demais. - Ele sorriu também.

– Isso não é bom?

– É ótimo. - Dei um selinho nele e depois um beijo. - Quero ficar com você hoje.

– Mas já estamos juntos.

– Depois. De noite. - Ele alargou o sorriso. Olhei pra baixo sentindo as minhas bochechas corarem só de pensar. - Acho que aconteceu algo.

– O que? - Ele começou a fazer carinho na minha bochecha.

– Acho que eu me apaixonei. - Ethan continuou o carinho. - Isso é bom. - Ele riu baixo.

– O carinho ou você estar apaixonada por mim?

– Os dois. - Sorri envergonhada. Ele me beijou.

– Posso confessar uma coisa? - Ethan pediu e eu estremeci. Fiz que sim com a cabeça. - Eu te amo. - Sorri. É como se ele fosse feito pra mim.

Eu nunca desejei tanto algo como eu desejei que o tempo parasse naquele momento. Eu não queria ter que pensar nos meus problemas nem como a vida não é um conto de fadas como ali parecia ser.

Eu queria que todos os dias fosse assim. Eu, ele e um clima agradável de frente pra cachoeira.

(…)

– Atrasada. - Professora falou quando eu bati na porta.

– Desculpa. - Murmurei e entrei. Ela continuou a falar sobre literatura como se ninguém tivesse a interrompido.

Comecei a viajar. Meu corpo estava na sala, mas a minha mente estava em outro planeta. Peguei o caderno e comecei a escrever. Não algo específico. Qualquer coisa mesmo. Sendo que só vi que me mandaram um bilhetinho quando ele caiu sobre o caderno

“sinto sua falta”

Era a letra do Brian. Desenhei um coração partido e passei o papel pra ele de novo.

“desculpa”

Olhei pra ele, que olhava fixamente pra frente, como se toda a sua atenção estivesse na aula. Estranhei algo. Ele não estava com o casaco do time.

– Ouvi dizer que ele saiu do time hoje. - Pulei quando as palavras do Brendon me deram um susto.

– É sério?

– É o que dizem.

– Mas ele é o capitão!

– E daí? Ele não é obrigado a jogar.

– Brian sempre amou jogar. - Brendon deu de ombros.

“desculpa”

Li novamente o papel.

“a gente pode conversar depois?”

Passei o papel pra ele, que olhou pra mim e sorriu.

(…)

– Por que largou o time? - Perguntei pro Brian. Ele deu de ombros. Sentei no banco do jardim ao lado dele.

– Não quis mais. Isso não tem a ver com a gente.

– Espero. - Ele sorriu de canto.

– E como você tá?

– Bem. E você?

– Bem também. - E aí o silêncio reinou. Já fazia muito tempo desde que tínhamos nos falado pela última vez. Brian soltou um riso baixo. Olhei pra ele. - Eu tinha razão quando falei que ele gostava de você. E ele tá morrendo de ciúmes.

– Brian! Eu sabia que você não tinha mudado!

– Eu quis dizer que ele realmente gosta de você. Não quis fazer ciúmes. Não mesmo. - Olhei pro Ethan, que estava com um bico do tamanho do mundo. Fiz sinal pra ele se aproximar.

– Oi. - Ethan falou quando chegou. Brian deu um meio sorriso. Fiquei com cara de paisagem sentada entre os dois.

– Eu vou indo. - Brian falou. - Tchau. - Acenei. E ficamos só eu e o Ethan.

– O que ele queria?

– Nada demais. Queria saber como eu tava. Só isso. - Ri baixo. - Não precisa ficar com esse bico.

– Preciso sim. - Comecei a fazer carinho nos cabelos dele enquanto eu sorria.

– Ciumento.

– Ele é ridículo.

– Esquece ele. - Ethan me olhou com uma sobrancelha arqueada e um sorriso malicioso. Depois, me puxou e deu um beijo.

(...)

Cheguei em casa e vi minha mãe em um estado de surto. Fui de fininho pro meu quarto, deixei minha mochila em cima da poltrona e fui tomar banho. Quando saí, o silêncio parecia reinar na casa inteira. Fui pra cozinha.

– O que aconteceu? - Perguntei. Só depois vi minha mãe parada pegando algo pra comer. Ela não mandou alguma das empregadas pegar pra ela. Isso é raro. Tão raro que acho que começou o Apocalipse.

– O que aconteceu? - Minha mãe repetiu minha pergunta. - Aconteceu que seu pai é um filho da puta! - Ela voltou a surtar. Engoli o riso. - E eu tenho certeza que você tem algo a ver com isso.

– Eu? Como, se eu nem falo com ele? - O que não era uma mentira. Depois que eu fui na casa dele, não trocamos uma palavra sequer.

– Pra começar, ele tirou uma parte da minha empresa. Sob ordem do Juiz! E eu ainda vou ter que dividir vários bens! Fora você. - Ela falou apontando pra mim.

– Onde eu entro nisso?

– "Não podemos esquecer que a maior parte de tudo isso é da menina". Isso que eu ainda tive que ouvir do Juiz! - Sorri. - Você quer acabar comigo, não é?

– Sempre. Mas, sério, não tive nada a ver com isso. - Peguei uma maçã e comecei a comer. Era até engraçado ver o estresse dela.

– Essa sua boa vida pode estar no fim.

– Eu trabalho, colega. Hoje to de folga. Ontem atendi uma perua que nem você. Na verdade, ela era sua amiga. - Ela olhou pra mim.

– QUE?!

– Ela perguntou se você faliu. Eu falei que não ainda. Olha, sinceramente, ela riu da sua cara. Digamos que é uma amiga entre aspas. - Ela bufou e bateu a porta da dispensa.

– Inferno! - Ela berrou saindo da cozinha e eu dei risada.

– Olha o lá o que você vai aprontar, Anne. - Margareth me alertou. Dei de ombros.

– Eu não tenho nada a perder, Margo. - Ela só me olhou e eu não falou nada. Revirei os olhos quando saí do seu campo de visão.

(...)

Toquei a campainha do apartamento do meu pai e esperei. Noah me atendeu.

– Oi. - Ele falou.

– Oi. Meu pai tá aí?

– Tá no banho. - Ele abriu passagem pra mim. Entrei e sentei-me no sofá. A reprise de algum jogo passava. Comecei a assistir, mas eu não entendia nada. - Quer alguma coisa?

– Não. Obrigada. - Apoiei minha cabeça no encosto do sofá e fechei os olhos. Não sei quanto tempo se passou até que meu pai cutucou minha bochecha.

– Não sabia que viria hoje. - Ele sentou-se ao meu lado.

– Minha mãe surtou hoje mais cedo. - Ele riu.

– Eu sabia que isso ia acontecer. Ela falou que lembrei de você?

– Falou.

– Setenta por cento de tudo é seu.

– Obrigada, eu acho. - Ele riu baixo.

– To namorando. - Meu pai falou do nada. Olhei pra ele.

– Sério?

– Sim. Ela só acha que eu tenho dinheiro ainda. - Noah olhou pra ele de canto de olho.

– Você não tá falido. - Falei ignorando o guri.

– Mas não to rico.

– Depois de hoje, você tá sim. - Ele deu de ombros.

– E o seu amigo? Como tá?

– Brendon tá bem.

– To falando do que veio aqui outro dia. Ou ele já subiu de posição e é seu namorado?

– Pai! Ethan tá bem. E… Tá. Estamos juntos.

– Eu sabia. - Senti minhas bochechas esquentarem. - Amanhã é terça?

– Sim. - Noah respondeu.

– Amanhã vou assumir meu lugar na empresa. - Meu pai falou sorrindo.

– E como fica a minha parte?

– Você quem sabe. Falta pouco tempo pra você fazer 18.

– Falta um mês.

– Pouco tempo. Até tudo se resolver, já vai ter passado seu aniversário.

– Acho que sim.

– Quer ficar pra pizza?

– Não… Só vim falar sobre isso mesmo. Vou pra casa, pai. - Levantei e ele fez o mesmo. Acenei pro Noah, que sorriu. Meu pai abriu a porta pra mim e fui embora.

Parei meu carro na frente de uma loja de sapatos. Quanto tempo fazia desde a última vez que comprei algo? Não faço ideia!

Depois de comprar vários pares de sapatos, de ter ido ao cabeleireiro e de ter ido a outra loja e comprado sacolas e mais sacolas de roupa, fui na confeitaria.

Assim que cheguei, fiquei esperando no balcão enquanto o Ethan atendia outra pessoa. Quando ele terminou, fui até lá.

– Uau! Se importaria de me passar seu telefone? Sabe… Nunca beijei uma ruiva. - Ele falou a ultima frase no meu ouvido.

– Você já tem meu telefone, Ethan.

– Tá vendo como sou um cara de sorte? - Ri baixo e ele me deu um selinho rápido.

– Tem meu bolo?

– Sempre. - Ele já tirava um pedaço pra mim. - Cappuccino?

– Acho que hoje vou ficar só na Coca. - Ele assentiu e me entregou o prato. - Quer que eu te espere?

– Quero. Vai pra minha casa hoje?

– Pode ser.

– Hoje tem maratona daquele seriado que te falei ontem.

– Parece ser legal.

– Isso não quer dizer que vamos prestar 100% da atenção nisso. - Ri revirando os olhos.

– Você não presta, Ethan. - Ele sorriu e eu dei risada de novo. Ele roubou um selinho meu e continuou o trabalho dele.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do cap, amores! E assistam Divergente! O filme tá muito bom! Sério mesmo. Beijos!



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