Alvo Severo Potter escrita por Juh Acker


Capítulo 12
A sala precisa


Notas iniciais do capítulo

Eai Pessoal!
Espero que gostem e comentem.
Sem leitores fantasminhas, por favor gente.



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A neve já estava derretendo e o clima ficando cada vez mais quente, era sinal de que o inverno finalmente ia embora, a minha preocupação aumentava a cada dia que passava. Será que os centauros já executaram Lupo? O que deve estar acontecendo agora? Os comensais viriam atrás da minha família? Todas perguntas que eu não tinha resposta no momento, me deixando cada vez mais frustrado.

Neville e eu passamos dias procurando a lança de Merlin, por todo canto de Hogwarts que você possa imaginar, mas não conseguimos nada.

Voltando da aula de História da Magia, após uma hora demasiadamente cansativa com o professor Binns, lendo textos com o mesmo tom monótono de sempre. Scorpion, Brian, Rose e eu voltávamos falando com grande entusiasmo do novo modelo de Firebolt que foi lançado, porém Rose não parecia tão entusiasmada com a noticia quanto nós, ela nunca demostrou muito gosto por Quadribol, meu pai diz que ela é a cópia exata de tia Hermione.

De repente eu vejo a parede se mexer e paro subitamente tentando entender se meus olhos não estavam me pregando uma peça. A parede estava criando uma porta, eu fiquei olhando a porta ir se materializando e aconteceu. Rose, Scorpion e Brian perceberam que eu havia parado e olharam pra trás a minha procura e simplesmente ficaram maravilhados com o surgimento daquela porta que não estava ali há cinco segundos.

– Por Merlin! Al, você achou a sala precisa! – disse Rose olhando para a porta como se aquilo fosse à coisa mais impressionante do mundo.

– Vamos entrar então! – digo enquanto ultrapassamos a porta que se fecha logo atrás de nós.

Uma sala espaçosa e não muito arejada, o local estava repleto de cinzas e algumas coisas aos pedaços e queimadas que não deixavam a sala com um cheiro muito bom.

– Wow! Parece que estou no meio de uma das destruições do meu pai- Disse Brian aparentemente impressionado - Eu não acredito que essa sala ainda exista, ela não foi mais vista desde a segunda guerra bruxa, quando um Sonserino usou o fogomaldito e seus pais destruíram o diadema de Rowena, sabe o que isso significa Al, talvez o diadema de Rowena ainda esteja...

– Não Brian, ele foi destruído, completamente destruído, tenho absoluta certeza disso – eu disse atrapalhando Brian no meio da fala – Temos de procurar a lança de Merlin.

– Lança de Merlin? – disseram Rose e Scorpion em uníssono.

Havia me esquecido que eles não sabiam da história, então conto toda a historia eliminando apenas a parte do sacrifício de um Potter, não queria deixa-los tão preocupados quanto eu já estava.

Fizemos uma minuciosa procura pela lança e não tivemos sucesso por algumas horas até que Scorpion vê um lampejo dourado em cima de um enorme monte de coisas queimadas e irreconhecíveis, o monte não era grande o possível para te matar com uma queda, mais lhe daria ao menos uma perna quebrada com toda certeza.

– Accio Lança! – Porem não obtenho sucesso, mas todos me encararam como se perguntassem “como conheço esse feitiço” – Apenas dei uma olhada em alguns livros de feitiço. Tenho que honrar o nome da minha casa. – exclamo achando que era a resposta que estavam esperando - Eu vou subir! – digo já me preparando para encarar o monte.

– Você está louco!? Se cair dai, ficaremos sem apanhador para o próximo jogo de Quadribol – diz Brian – Eu vou! – concordo acenando com cabeça, e ele apenas começa a subir o monte facilmente, acredito que ele tenha experiência com esse tipo de atividade, para ter conseguido subir aquele monte em tão pouco tempo.

– ACHEI! – Gritou Brian para que pudéssemos o ouvir de cima do monte – Mas não consigo tirar daqui, a lança esta presa em alguma coisa.

– Tente tirar com cuidado para não... – Rose nem ao menos consegue terminar a frase que vemos Brian caindo com a lança na mão.

Sorte que eu estava com a varinha na mão e no mesmo momento, centímetros antes de Brian atingir o chão, eu digo:

– Aresto Momentum!

– Serio Al, você é um bruxo excepcional pra nossa idade.

– Eu só leio um pouco, gosto de feitiços é uma matéria muito fascinante e necessária para que possamos sobreviver como bruxos.

Após os términos das aulas fui procurar Neville para que pudéssemos acabar com isso, e trazer o professor Lupo de volta.

– Você achou a lança, que ótimo – Disse Neville – Vamos procurar os centauros e devolver para eles.

A caminho da Floresta Proibida vou pensando em tudo que esta acontecendo, tudo que pode acontecer e não consigo me conter, uma aflição cresce dentro de mim, pela possibilidade de algum comensal matar a minha família e uma nova guerra começar.

– NÃO PODEMOS ENTREGAR ISSO DE VOLTA PARA ELES, VAMOS DESTRUIR ESSA COISA! – Berro para Neville, o que não era minha intenção, foi apenas todos os nervos do meu ser resistindo a esses pensamentos.

– Al, calma – disse Neville na voz mais serena que já ouvi na vida – Nós precisamos levar a lança de volta para os centauros ou eles não iram deixar Lupo sair, é isso que você quer? Que Lupo seja um prisioneiro para sempre?

– Não! – e a apreensão está tomando conta de mim – Mas podemos pegar vários aurores e obrigar os centauros a soltar Lupo sem precisar entregar a lança.

– Isso causaria um grande problema, pois os centauros se revoltariam contra os bruxos – ele se inclina e me olha diretamente nos olhos do modo mais bondoso e compreensível que ele consegue, ele costuma fazer isso com certa frequência para me acalma e sempre da certo – eu sei que você quer acabar com tudo isso e não quer que ninguém sofra, mais temos que devolver a lança para eles, depois acharemos outro jeito para pega-la e destruí-la, eu te prometo que não deixaremos Voldemort ser revivido – e ele me envolve em seus braços tão quentes e reconfortantes, me transmitindo toda segurança de que preciso e quando ele faz isso apenas acredito que tudo ficara bem.

– Esta bem – digo seguindo Neville pela Floresta Proibida.


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Notas finais do capítulo

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