Uma História de Divertida de Amor escrita por Bolinho de Arroz


Capítulo 1
Despedidas


Notas iniciais do capítulo

Prologo reescrito e postadinho, desculpem o incomodo, mas por favor, me apoiem nisso. Eu conto com você :)

Para quem não leu as notas da história:

Bem eu sempre achei essa história um tanto quanto demente, e sempre tive vontade de reescreve-la ate que um dia, e esse dia finalmente chegou eu reescrevi ela, então por isso irei apagar todos os capítulos que escrevi ate agora e ir postando gradativamente enquanto vou reescrevendo.

Obs¹: peço com todo coração que me apoiem nisso, pois quando estava escrevendo a fanfic não me senti satisfeita com isso e agora percebo que estou, quando escrevo algo que não fico satisfeita nem com a história nem comigo mesma eu para, travo e a minha escrita fica uma coisa orenda e acho que já perceberam isso...;

Obs²: O enredo é o mesmo não se preocupem com isso, a fanfic só sera mais bem escrita e ressaltando os detalhes;

Obs³: Irei tentar encurtar o números de capitulo, dessa forma quando um capito "entrar" será um pouquinho maior, só irei tentar fazer isso, pois sei que é chatinho uma fanfic com vários capitulo;



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E com apenas uma frase vi minha vida se modificando de tal forma que nunca pude imaginar bem, minha mãe morreu quando eu era muito jovem, tinha apenas 8 anos passei toda a minha infância vendo ela ser vitima de leucemia, meu irmão Luk não se lembra tão bem dela como eu me lembro afinal meu pai havia o deixado em um internato.

Estava novamente ouvindo outro belo sermão de meu pai, James, pois eu havia discutido com meu professor de química novamente e o Mr. James teve que sair de uma reunião importante com seus sócios só para resolver mais um caso da filha problemática.

– Aria! – meu pai gritava – Quando vai ter responsabilidades? Esta é a terceira vez que sou chamado na direção de sua escola porque você só apronta! Só me diga quando ira ter responsabilidades!

Entrei correndo em nossa enorme casa de modo que o deixasse falando sozinho, porém ele me seguiu e ente que eu pudesse subir o último lance da escada ele segurou meu braço me fazendo o encará-lo surpresa.

– Não me de as costas quando eu estiver falando com você! – ele disse apertando ainda mais meu braço

Eu o observei por alguns segundo perplexa sem entender como ele pode mudar tanto assim, pois ele sempre foi uma pessoa calma e nunca o ouvi gritar uma só vez, e seu semblante, sempre tranqüilo e cristalino agora demonstrava fúria e ódio.

– Quando ira entender?! – disse num sussurro – Eu simplesmente odeio esse lugar! Eu odeio você!

Eu abaixei meu rosto não suportava olhá-lo assim, parecendo tão fraca e vulnerável bem, ele nunca admitiu que nenhum membro de sua família fosse fraco e patético, sempre dizendo que esta não era atitudes de verdadeiros vencedores... bem talvez eu não seja a filhinha vencedora que ele sempre sonhou...

Ele soltou meu braço me fazendo encará-lo, porém eu só o vi caminhando calmamente sem olhar para trás.

– Mais tarde iremos conversar! – ele disse com sua forma normal com sua voz rouca

Caminhei até meu quarto onde passei pela por e a tranquei, não me orgulhava de ter dito aquilo ao meu pai, mas bem eu não agüentava mais aquilo, era como se eu não pudesse mais ser eu mesma e agora que meu pai se casou com Amanda e de brinde ganhei uma irmã que por falta de palavras era uma garotinha fútil, vulgar e que estava a ponte de virar a putinha do bairro.

Com passos leves fui até minha penteadeira e peguei um porta-retrato onde havia uma foto de minha mãe, uma bela mulher com cabelos longos loiros acinzentados, olhos ligeiramente grandes violetas, sua pele levemente morena. Ela era tão bonita, sorrio ao lembrar de quando brincávamos no jardim.

– Os melhores dias de minha vida... – sussurrei para mim mesma

Por impulso talvez, peguei minhas malas no fundo do meu closet e coloquei o máximo de peças de roupa que consegui, peguei minha bolsa que estava em cima da cama e coloquei coisas importantes, como chave do meu carro, celular, meus documentos e claro o porta retrato da minha mãe.

Ouvi leves batidas na porta e logo em seguida uma das empregadas que trabalhavam na casa entrando no quarto dizendo que meu pai me esperava em seu escritório.

Desci para o primeiro andar da casa e caminhei até o escritório de meu pai entrando sem bater, assim que me viu fez sinal para que eu me sentasse em uma das poltronas que havia ali e assim fiz, ele logo contornou a mesa e se recostou na mesa de frente para mim.

– Aria, você sabe que esta suas atitudes são inaceitáveis e eu sou obrigado a tomar uma atitude quanto a isso... – ele disse calmamente – Porém eu sinceramente, não faço idéia do que posso fazer e muito menos como.

– Bem não se preocupe com isso! – disse firmemente – Logo isto estará acabado e não serie mais um problema para você.

Ele me olhou perplexo, sem entender o que eu havia dito. Ele tentou não demonstrar o sentimento de indecisão evitando me olhar diretamente, logo soltou um longo suspiro e fechou os olhos.

– O que quer dizer com isto?! O que esta aprontando novamente? – ele disse parecendo calmo

– Eu vou embora! – disse me levantando – Não se preocupe sei me cuidar muito bem, e quanto ao seu “dilema” como me punir estará acabado!

Percebi que ele me olhava assustado com que havia acabado de escutar, porém não era d emita importância o que ele iria dizer então sai de seu escritório a passos calmos sem presa, quando estava perto da escada ele chamou minha atenção.

– Aria, você não pode abandonar esta casa! – ele disse de forma sutil

Virei-me para encará-lo e vi que ainda estava parado enfrente a porta de seu escritório fitando o chão, evitando me olhar.

– Depois de tudo o que fiz por você, simplesmente vem aqui e me diz que vai embora... – ele ainda dizia calmo – Por que esta agindo como uma total insolente?!

– É como minha mãe havia me dito antes de morrer... “as pessoas devem errar, serem burras, atrevidas, divertidas e destemidas para aproveitar o máximo do mundo” – disse com um sorriso – E como ela fez eu quero errar, ser burra, atrevida, divertida e destemida como ela foi, pois se ela não tivesse sido tudo isso talvez eu não estaria aqui agora.

Ele caminhou até mim parando em minha frente e me abraçando, me deixando surpresa, pois ele nunca fazia isso, na verdade da ultima vez que ele tinha feito isto eu era apenas uma criança.

Havia me esquecido como seu abraço era gostoso e aconchegante, lembro-me de quantas vezes precisei disto e ele nunca esteve lá.

– Você ira morar em qual lugar? – ele me perguntou me afastando levemente

– Sweet City – disse animada – Onde tudo começou...

[...]

Quando já estava levando a minha ultima mala par o carro meu irmão, Luk, desceu as escadas parando ao lado da porta e me encarando com um olhar triste.

– Você realmente vai SC? – Luk perguntou me encarando

– Não, não Luk estou indo para Narnia! – disse com ironia

Ele desviou o olhar mostrando um semblante triste e ao mesmo tempo de fúria.

– Ah, Luk, não precisa ficar assim, foi brincadeira – disse um pouco constrangida

– Não seja infantil Ari! – ele disse rindo – Estou assim porque você vai embora, vai me deixar nesse zoológico que chamam de casa!

– Credo você pareceu nosso pai falando – disse rindo – E bem eu vou sim, mas quando quiser conversar, se envolver em brigas pode me ligar que eu vou sempre estar aqui para te ajudar! Porque ninguém vai encostar um dedo no meu maninho!

– Como se alguém conseguisse me bater – ele murmurou

– Ah é ninguém consegue te bater? – disse com um sorriso - Nossa jura...

Dei um soco de leve no seu ombro o fazendo dar um passo para trás rindo, ele por sua vez tentou devolver o soco, porem eu coloquei minha mão no topo de sua cabeça o empurrando o impedindo de me tocar.

– Ei me larga! – ele disse agitando os braços no ar – Qual é Aria não tem graça!

Eu o soltei e ele ajeitou a camisa que havia ficado um pouco bagunçada e me encarou rindo.

– Bem eu tenho que ir – disse com um sorriso – Tchau pirralho, vou esperar você me ligar.

Eu o abracei forte e beijei sua testa, logo depois coloquei a minha mala no porta-malas do carro e entrei no mesmo dando partida e saindo da propriedade luxuosa dos Miller.

O único ponto negativo era ter que deixá-lo aqui sozinho, ele era uma criança adorável, se é que ele ainda pode ser considerado uma criança. Bem eu não tive uma vida aqui que eu iria me arrepender de deixá-la para trás, pois nunca tive amigos verdadeiros e a única amiga que consegui em toda minha vida esta em outra cidade, então não vejo o porque continuar aqui....

(CONTINUA...)


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Notas finais do capítulo

Novamente me desculpem poro isso, mas eu senti que deveria fazer isto se vocês entenderem meu ponto de vista eu agradeceria...



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