Remember me escrita por Sophie Valdez


Capítulo 10
Feliz Natal ruivinha


Notas iniciais do capítulo

Ooi! Espero que gostem do capítulo, escrevi com todo o carinho! Obrigado pelos comentários e por estarem acompanhando, é incrível!


Boa leitura!



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_ ROX PEGUA A MINHA ESCOVA!

_ PEGUA VOCÊ DOMI EU JÁ ESTOU DESCENDO!

_ AÊ! AS MADAMES NÃO VÃO VIR LOGO?

_ CALA A BOCA JAMES! A GENTE DESCE QUANDO QUISER!

Essa confusão está acontecendo na torre da Grifinória, onde a minha família está indo para casa nas férias de Natal. Eu estou realmente triste por não poder ir com eles, Rox sai do quarto com Lily e elas se despedem de mim, deixando eu sozinha com Dominique.

_ Ei Rose, não fica triste! – fala Domi se sentando na minha cama – Aposto que o Natal aqui em Hogwarts vai ser demais! Ainda porque os chatos estão indo todos comigo!

_ Eu vou ficar bem – digo para ela e me levanto – Vamos descer? Tenho que me despedir do resto. – descemos e eu e o resto que estava esperando a Domi vamos em direção ao hall de entrada.

_ Lysander? Não vai levar mala? – pergunto pro loiro que está do meu lado.

_ Não. Eu vou embora só amanhã. Mamãe e papai vão vir buscar eu e Lorcan para passar o Natal no Quebec. Vamos procurar o Pé Grande pela oitava vez – ele responde revirando os olhos e eu dou uma risada. Só os Scamander para fazer um programa desses – penso. Chegamos ao hall e encontramos Alice, Alvo e Lorcan nos esperando.

_Mas que demora hein?! – diz Lorcan quando nos vê.

_ Fica quieto caçador de Pé Grande – responde Domi fazendo todos, menos os gêmeos rirem. Eu vou até Alvo e Alice e me despeço.

_ Feliz Natal. – digo – E você – digo apontando para Alvo – Cuide bem dela hein?

_ Pode deixar – ele fala abraçando Alice – e você, divirta-se nesse feriado – acrescenta me dando uma piscadela e me deixando vermelha. Viro-me e vou à direção de um ruivo.

_ Hugo – digo tímida – Feliz Natal, e... Deseje um feliz natal aos seus pais também.

_ Sim, claro. Obrigado – Hugo fala. Eu viro-me indo embora quando Hugo me chama.

_ O que foi? – pergunto.

_ Feliz Natal Rose – ele diz e me abraça, eu não me controlo e começo a chorar no ombro do meu irmão que se separa de mim e diz – Você ta chorando por que?

_ Nada – digo limpando as lagrimas. - Tchau Hugo, e não se esqueça de comer menos peru porque e vovó sempre faz pudim, e você reclama todo ano que não come mais porque se encheu de peru! – digo sorrindo.

_ Ah, é. – ele diz sorrindo um pouco confuso – Sabe, seria legal se você fosse minha irmã de verdade. – e dizendo isso ele vai embora. Depois que todos vão, Lysander e Lorcan rumam para o jardim e eu vou para a Torre da Grifinória. Pego um livro e fico lendo até dar a hora do jantar quando vou para o salão. No salão há só uma mesa central ao invés das quatro habituais. Dela estão sentados os Scamander, Malfoy, uma garota da Lufa – Lufa que eu sei que é amiga da Alice e mais três meninos mais novos. Me sento ao lado de Lysander e de frente para Scorpius.

_ Pois bem alunos, eu decidi colocar só uma mesa já que poucos ficaram pro Natal – a Diretora diz – Espero que ninguém se importe.

Quando ela diz isso eu instintivamente olho para Malfoy e nossos olhos se encontram, aqueles olhos me fazem arrepiar e volto a olhar para a comida.

À noite eu tenho o mesmo sonho. Estou rodando sem controle em um baile quando um garoto me segura e começamos a dançar, seu perfume me relaxa e quando eu tento ver seu rosto eu acordo.

_ Rose - Minerva me chama no café. – Pode ir à minha sala mais tarde?

_ Claro! – respondo animada. Será que ela descobriu um jeito de reverter a feitiço da pedra?

Apresso-me em ir até a diretora. Quando chego à sala ela me manda sentar.

_ Por favor, diretora diz que achou uma maneira de mudar isso! – diz suplicante.

_ Eu encontrei Rose. – diz Minerva – Mas tem um problema.

_ Qual?

_ A solução que eu encontrei tratasse de uma poção, muito complicada de se fazer, mas Edgar Flamel me disse que acha que feita corretamente essa poção pode reverter o feitiço da pedra.

_ Ora, então vamos fazer isso! – digo exasperada.

_ Rose, devo lhe dizer que essa poção é experimental, isso quer dizer que ela pode funcionar de maneira desejada, pode não fazer nada e pode piorar a situação.

_ Como isso pode piorar? – digo assustada.

_ Bom, a pedra fez as pessoas se esquecerem de você, mas a poção se der errado, pode fazer você deixar de existir. Você não vai morrer exatamente, você nunca vai nascer por isso vai sumir na hora. – ela termina me lançando um olhar preocupado.

_ Certo – digo depois de um longo silencio – Mas eu tenho que tentar Diretora! Eu fiquei amiga das minhas primas mas meus pais nem se lembram de mim! O que vai acontecer quando o ano letivo acabar? Eu preciso tentar!

_ Tudo bem – diz a Diretora soltando um suspiro – Eu vou fornecer a poção. Aviso-te quando estiver pronta – ela se levanta e abre a porta. – Hoje é véspera de Natal Rose, tente não passar sozinha.

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Vou para meu dormitório pensando no que Mcgonagall disse quando uma coruja aparece na janela, a deixo entrar. Ela deixa uma carta na minha cama e volta a voar pela neve. Abro a carta e leio:

Rose,

Eu sei que você não gosta de mim e que nós temos uma relação, complicada, mas é Natal e eu não queria passar sozinho. Se também quiser companhia vá até a sala precisa hoje a noite. Eu vou estar lá.

Pense em um lugar para comemorar o natal.

Scorpius

Leio uma segunda vez para acreditar. Scorpius me convidando para passar o Natal com ele? Absurdo! Decido não ir, coloco a carta em cima da cama e vou tomar banho. Mas depois do banho olho para a carta e penso no que Minerva me disse afinal pelo o que está escrito ele quer minha companhia. Quando dá 10:00 horas vou até a Sala Precisa e penso no que Malfoy escreveu, aporta aparece e eu entro.

A sala não é grande, tem uma mesa no canto com uma pequena ceia de Natal, um relógio na parede, uma árvore decorada em um canto, e um sofá de frente para uma lareira. É nesse sofá que Scorpius está, sentado de costas para mim encarando o fogo.

_ Oi – digo quando me aproximo. Ele dá um pulo e se levanta sorrindo para mim.

_ Sinceramente, pensei que você não ia vir – ele diz me encarando.

_ Por quê? – pergunto abrindo meu melhor sorriso sarcástico – Nós somos grandes amigos e tudo mais...

_ Claro, claro – ele diz rindo e o clima se descontrai – Então, vamos comer?Você não sabe como foi difícil agüentar o cheiro dessa comida enquanto te esperava! To morrendo de fome! – ele acrescenta se sentando, eu me junto a ele e começamos a comer.

_ Está uma delícia! – digo depois de comer metade do meu prato. – Mas porque você ficou em Hogwarts Malfoy?

_ O Natal lá em casa não é muito animado – ele responde fazendo uma careta – Meu pai trabalha muito e só tira um dia de folga do St. Mungus para o Natal. Minha mãe então passa a festa inteira reclamando disso e eles sempre brigam no final. Depois eu tenho que escutar meu avô falando como e eu sou muito fraco e desonro os Malfoys sendo amigo dos Potters e bem... Já entendeu – ele termina olhando para a comida.

_ Nossa. – digo um pouco constrangida – E eu que achei que meu natal na Toca brigando por um pedaço de pudim com meus primos fosse complicado. – e quando digo isso Scorpius da uma risada.

_ Sua família é maluca – ele diz – Mas mudando de assunto, você torce pros Chudley Cannons?

_ Sim. Por quê?

_ É que eles são meu time também, e eu me assustei quando Alvo me contou, sabe, nós termos uma coisa em comum... – ele fala me lançando um sorriso a lá Malfoy.

_ É que fico surpresa por você ter bom gosto – digo nervosa – Os Chudley Cannons são o melhor time que existe! Eu ia ao jogo daqui a dois dias com o meu pai, antes do feitiço.

_ É uma pena – fala Scorpius se levantando – Vamos trocar presentes?

_ Presentes? – digo surpresa.

_É – ele diz – Pense em algo para dar para mim e a sala lhe dá. – Terminando de falar ele fecha os olhos e cinco segundos depois um embrulho pequeno surge em cima da mesa. – Vamos, sua vez!

Eu fecho meus olhos e penso em um medalhão dos Chudley Cannons que eu vi uma vez e meu pai ficou babando. Abro os olhos e um embrulho fino surge na minha frente.

_ Certo – ele diz se sentando no sofá - Você primeiro.

Me sento ao seu lado e lhe entrego o embrulho, quando ele vê o medalhão um brilho infantil surge nos seus olhos e ele solta um grito de animação.

_ Merlin, Rose! Tem noção do tanto que eu queria esse medalhão? Quando eu fui comprar já tinha esgotado, ele é incrível! – ele fala colocando no pescoço. – Ok – diz ficando mais calmo – Aqui está o seu - e me entrega um presente, é uma caixinha e quando abro tem um anel dentro. Ele é prata e com um aro muito delicado com uma rosa pequena feita de Rubi. Quando coloco no dedo a rosa começa a abrir e fechar lentamente.

_ É é lindo Mal... Scorpius – digo levanto os olhos do anel e fixando nos olhos dele – Realmente maravilhoso!

_ Que bom que gostou – ele diz se aproximando de mim e acariciando meu rosto com as mãos. Nos aproximamos até nossos narizes se tocarem, e quando o relógio da a badalada da meia-noite nos beijamos. Um beijo calmo e apaixonado, diferente dos outros. Deslizo minha mão pela sua nuca enquanto as mãos dele abraçam minha cintura. Depois que nos separamos ficamos juntos com as testas coladas recuperando o fôlego até ele se separar de mim e me olhar nos olhos.

_ Estou com um grande problema – ele diz – Acho que me apaixonei por você Weasley.

_ Tudo bem – digo com o coração acelerado e com os olhos fechados – Acho que eu estou apaixonada por você também – e dou um pequeno suspiro pelo alívio que dizer aquilo me proporcionou. Então é isso, tudo isso que eu estava sentindo era por causa disso. Eu Rose Weasley me apaixonei Pelo Malfoy. – Feliz Natal Scorpius - termino abrindo meus olhos, encontrando Scorpius sorrindo para mim, não aquele sorriso sarcástico, mas um sorriso sincero, feliz. Ele se levanta, me puxa, me agarrara pela cintura e começa a me girar pela sala.

_ AAH! PARA SCORPIUS! – grito, mas começo a rir. Ele me coloca no chão e segura meu rosto entre suas mãos.

_ Feliz Natal ruivinha! – e me beija novamente.

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_ Qual o problema? – Scorpius pergunta. Eu estou deitada no seu peito no sofá da sala precisa.

_ Nada. – respondo, mas ele solta um riso seco.

_ Qual é Rose, eu já briguei tempo demais com você, posso dizer que te conheço, sei que tem um problema. – ele diz acariciando meus cabelos.

_ É que é o primeiro ano que não passo o Natal com a minha família. Todo ano eu abraço meus pais, depois o Hugo, então sou esmagada por um abraço do James e recebo um abraço consolador do Alvo. Domi diz que no próximo Natal vai me dar algo incrível e ai nossa avó chega com um pudim enorme... Eu sinto falta deles – digo deixando uma lágrima escorrer pelo meu rosto.

_ Ei! – Scorpius diz secando meu rosto – Não chore, você vai conseguir sair dessa – e volta a acariciar meu cabelo.

_ Se você continuar mexendo no meu cabelo eu vou dormir – digo sorrindo.

_ Tudo bem – ele sussurra e eu realmente acabo dormindo. Sonho de novo que estou em um baile dançando quando um garoto me segura. Nós dançamos juntos rodando pelo salão, não preciso mais olhar, sei de quem aquele perfume é, mas ainda assim levanto o rosto e meus olhos encontram os dele e fico assim a noite inteira, dançando com Scorpius.

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Eu fiz um novo vídeo sobre a nova geração, quem quiser ver :

Link: https://www.youtube.com/watch?v=CkOOK3qMibQ


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Notas finais do capítulo

Pessoal, comentem sobre o que acharam! bjos!