Verdadeiro Merle Dixon escrita por roosivandro


Capítulo 1
O agressor


Notas iniciais do capítulo

Meu irmão Phil está a caminho, mas escolheu uma péssima hora para chegar. Minha mãe está completamente machucada, perdeu muito sangue e terá complicações no parto.



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De repente acordo e me levanto num solavanco, escutando gritos, não só de uma pessoa, mas de duas, vejo que é minha mãe e meu pai brigando mais uma vez.

Ignoro e volto a me deitar, pensando que seria apenas mais uma briga normal deles, afinal, ela estava com os hormônios a flor da pele devido a gravides e meu pai bêbado como sempre.

Penso na gravidez de risco de minha mãe, será que ela passará por isso ilesa, será que as complicações irão se tornar tão sérias a ponto de meu irmão não conseguir vir ao mundo. Minha mãe sofre muito pensando em todos os problemas, pensando que não conseguirá dar a luz ao seu filho, pensando que não irá sobreviver.

Percebo que os palavrões ficam mais agressivos, não são aqueles que costumamos falar, e então ouço um estalar alto de mãos e barulho de vidro e o que parecia ser madeira quebrando, coisas caindo, um barulho estrondoso e no final o som de alguma coisa dura bate o chão.

Saio correndo em direção ao local da briga e vejo meu pai olhando para o minha mãe jogada no chão, ela está caída sobre pedaços de madeira, que imagino ser a mesa que não era tão forte, e também vejo pratos quebrados e talheres espalhados.

Sangue escorre dos braços de minha mãe por causa dos cacos de vidro que a cortaram, sua perna está sangrando muito, um garfo perfurou uma das palmas da mão dela e sua cabeça tem uma protuberância muito grande.

"Me ajuda a sair daqui. Socorro! Alguém me ajuda." Ela diz.Corro e tento ajuda-la a se levantar, mas na hora que a coloco em pé, quando é forçada a enrijecer sua perna para permanecer na posição, ela grita como urso e cai novamente, vejo penetrado em sua coxa vários pedaços de vidro e logo abaixo na panturrilha um copo tão profundo que imagino que tenha chegado ao osso, percebo que não poderei forçar sua perna e nem carrega-la no colo.

"Me ajude, ela está sangrando muito" grito por ajuda ao meu pai que continua a olhando perplexo, mas ele não se mexe.

Não me passa uma ideia na cabeça de como ajuda-la, o que farei? Como a levarei para o hospital sem poder coloca-lá em pé e sem faze-la sentir dor?

Uma ideia vem à minha cabeça, mas precisarei de ajuda de outra pessoa e só há uma pessoa ali que pode me ajudar.

Deixo ela deitado no chão e corro em direção ao meu pai, dou uns tapas na cara dele. "Me ajude! Se mexa. Faça alguma coisa. Não conseguirei carrega-la sozinho" Grito, mas ele nem sequer fixa o olhar em mim.

Vou até a pia, encho um copo com água e jogo no seu rosto, ele volta ao normal, então corro para a garagem e pego uma martelo, subo para meu quarto e começo a bater nas dobradiças da porta para poder arranca-la, finalmente consigo, pego a porta e levo até o local do acidente e a uso como maca.

Na hora de botar minha mãe sobre a porta, vejo que um liquido incolor escorre entre as pernas dela e me vem logo a cabeça que meu irmão estava a caminho em um momento inoportuno.


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Notas finais do capítulo

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