Abrindo os Olhos de Mário Calderón escrita por Wanda Filocreao


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Ola pessoal estou postando mais um capítulo da fanfic. Espero que gostem e se possível comentem.



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Armando pega nas mãos de sua amada Betty e lhe conta o que achou da visita de Tito e de suas suspeitas.

–Meu amor, então você acha... – Betty começa Betty a falar, sendo então interrompida por Armando.

–Bem meu amor, eu ainda tenho dúvidas – começa ele - não posso ter certeza ainda, mas ao que tudo indica o tal de Tito queria informações sobre o Mario Calderón. Isto eu pude notar claramente em vista das perguntas que ele me fez sobre o nosso amigo.

Betty fica sem entender nada.

–Mas o que será que ele queria saber? Você lhe contou da briga que tiveram? –Pergunta a jovem interessada.

–Não, meu amor. –responde Armando - Desde que eu e o Calderón nos reconciliamos, e me tornei seu amigo novamente, entendi que jamais seria indiscreto a ponto de contar a um estranho suas falcatruas e os seus podres. - fala-lhe Armando.

Betty cala-se e tenta a todo custo decifrar o enigma que agora se apresenta, fica pensativa.

“Então as cartas que Mariana leu tinham mesmo um fundo de verdade! Aquela energia ruim, que ela mencionou, aquela premonição de que ele queria alguma coisa e que essa alguma coisa era algo que poderia prejudicar a empresa ou alguém que lá estivesse. E esse alguém com certeza é o Mario Calderón... Mas por quê? Por quê meu Deus! Será que era alguma vingança?” – continua refletindo a presidenta da Ecomoda.

Armando olha para sua namorada e percebe o quanto ela está preocupada e calada.

Seu coração se enternece mais uma vez, por esta mulher incrível que tem diante de si.

“Minha Betty! Como não amar uma mulher assim tão especial? Que apesar de ter sofrido humilhações e desprezo por parte do Mario Calderón ainda se preocupa com ele?”- reflete segurando com carinho as mãos de sua amada.

–Meu amor, - diz ele olhando-a bem no fundo dos seus olhos – Vamos deixar um pouco este problema de lado, pois quero lhe falar de outro assunto muito importante.

Betty se surpreende ao sentir uma repentina mudança no timbre de voz de Armando. Pode sentir um quê de emoção, uma mudança repentina que não lhe passou despercebida. Conhecendo-o muito bem, sabe que virá algo importante, uma declaração que com certeza mudará a vida de ambos.

Tentando parecer o mais serena possível, se endireita na cadeira e olha bem no fundo dos olhos dele. Observa um brilho tão intenso que quase ofusca os seus olhos e que lhe toca fundo em seu coração de mulher apaixonada.

Neste exato momento o garçom vem com uma bandeja com os aperitivos que haviam pedido.

Para Armando uma dose de seu uísque preferido e para a Betty o seu suco de sempre, o suco de amora que tanto gostava.

Os dois agradecem ao funcionário e assim que ele os deixa às sós, Armando toma um gole da sua bebida, Betty faz o mesmo com a sua.

Sentindo o gosto do uísque na garganta, Armando se sente mais encorajado, pega nas mãos de sua namorada e começa a falar:

–Betty, meu amor, você sabe que eu te amo, não sabe?

A jovem sente que seu rosto enrubesce e olha novamente bem fundo em seus olhos.

–Sei sim meu amor – responde ela confiante, depois das inúmeras provas de amor que ultimamente ele lhe tem dado. Agora eu sei que você me ama de verdade. - fala finalmente.

–Pois bem - continua Armando segurando em suas mãos com mais firmeza - Eu percebi o quanto você é importante em minha vida, quero tê-la comigo a todo instante, a todo momento e não durante o dia na empresa ou quando saímos à noite. Isto já não basta para mim. Quero que seja a mulher que vai estar ao meu lado durante todos os dias da minha vida. Betty, meu amor, você quer se casar comigo?

Ao escutar esta linda declaração e ao pedido de casamento, o coração de Betty fica aos pulos, parece que vai saltar de peito.

Lágrimas de felicidade começam a brotar de seus olhos, Armando percebe e delicadamente tenta enxugá-las com os dedos.

Betty então olhando em seus olhos, sorri para o seu eleito e lhe diz com a voz embargada pela emoção:

–Eu quero sim, meu amor. Eu também quero estar sempre com você. Eu aceito ser a sua mulher para toda a vida.

Armando sem se conter a beija ali mesmo. Num daqueles beijos cinematográficos que a fazem ficar como sempre sem fôlego.

Uma luz de amor e magia envolve o casal apaixonado.

–Olha lá! O carro do seu Mario! – grita Felipe todo entusiasmado.

–É mesmo! – concorda Fabio, vendo o veículo azul cobalto estacionar em frente à casa de dona Edite.

Os dois garotos correm para a porta e falam felizes e ao mesmo para Nanda:

–Ele chegou! Ele chegou!

Nanda fica sem ação. Seu coração parece até que vai sair do peito!

–A gente pode ir lá fora encontrar com ele? – pergunta Felipe já colocando a mão na maçaneta da porta da sala.

–Podem sim. – fala Nanda tentando a todo custo disfarçar a voz emocionada.

Fabio segue logo atrás do irmão.

Assim que Mario abre a porta do carro, já se depara com os dois garotinhos.

–Boa noite meninos! – fala todo feliz.

–Boa noite seu Mario! – respondem os dois ao mesmo tempo.

Mario sorri ao vê-los. Gosta muito daqueles dois garotos! Desde a primeira vez que os viu ali na pracinha do bairro, algo em seu coração o fez ter uma ternura especial pelos gêmeos.

Abraça os dois ao mesmo tempo. Sentindo o calor daqueles corpinhos. Era tão bom ter amiguinhos como eles. Tão carinhosos, educados e ao mesmo tempo tão espertos!

–Vocês me ajudam a carregar estes presentes? – lhes pergunta tentando disfarçar a emoção que sentia.

Os dois espicham os olhinhos para o banco de traz do carro, tentando ver o que o amigo trazia no veiculo.

–Olha essas flores são para a dona Edite e estas para a Nanda – fala entregando a cada um, um ramalhete de flores.

Cada menino segura um buque com o máximo cuidado e delicadeza.

–E esta caixa? – pergunta Felipe todo curioso olhando a enorme caixa embrulhada em um papel colorido. – O que tem aí?

Fabio tentando dar uma de professor corrige ao irmão:

–Não seja bis-bi-lho-tei-ro Felipe. A Nanda disse que é feio ser xereta.

Mas no fundo o danadinho estava morrendo de curiosidade também.

–Essa caixa é um presente para vocês garotos. – diz Mario achando muita graça de como Fabio soletrou a palavra bisbilhoteiro, bem devagar e com muita atenção.

“Deve ter aprendido esta palavra à pouco tempo e soube usá-la direitinho. Que esperto esse meu amiguinho!” – pensa olhando para ele com carinho.

–E esse outro pacote aí? – agora é a vez de Fabio perguntar.

–Olha que bisbilhoteiro também. – repreende-o Felipe.

Mario sorri achando muita graça dos dois jovenzinhos.

–Este é um presente para o seu Alfredo. – fala pacientemente ao garoto.

Os dois ficam alegres ao ver que o amigo não havia se esquecido de ninguém naquela casa. Para eles seu Mario era mesmo um herói, um herói que sempre trazia alegria a todos.

Assim que entram na sala Mario saúda a todos com um boa noite bem animado. Todos respondem satisfeitos e alegres. Felipe vai logo falando:

–Nanda o seu Mario lhe trouxe flores. E elas são lindas. - diz entregando-as a jovem.

Nanda estende as mãos e toca nas lindas flores tentando adivinhar quais seriam, instintivamente as cheira e fica alegre ao notar que são delicadas orquídeas.

–Obrigada seu... quer dizer Mario. – fala a jovem meio sem jeito.

Calderón imediatamente se dirige a jovem e pega em sua mão e a beija com delicadeza.

“Como ela está linda! A minha princesa!” – observa o jovem com orgulho.

–De nada. - fala procurando se concentrar, pois sua vontade era de pegá-la em seus braços e beijá-la ardentemente. Mas tinha que se controlar, pois lá estavam seu Alfredo, dona Edite e os meninos.

– Foi um imenso prazer te dar esse mimo. – termina a frase, mas continuando a segurar nas mãos de sua amada.

–E este aqui é para a senhora. – fala Fabio entregando o outro ramalhete para dona Edite.

A boa senhora estende os braços gordinhos e fica toda emocionada ao ver que também foi lembrada. Há muito tempo não recebia flores e esta ocasião muito especial a deixa comovida.

–Obrigada seu Mario - fala toda enternecida - O senhor é mesmo um cavalheiro.

Mario estende a mão e cumprimenta a boa senhora.

–De nada, foi um prazer dona Edite.

Mario vira-se para seu Alfredo e lhe entrega a garrafa de vinho.

–Seu Alfredo este é para o senhor. - diz com amabilidade.

O velho pega o embrulho e lhe agradece.

–Muito obrigado seu Mario, não precisava. – e enquanto fala vai logo desembrulhando o pacote e vê com satisfação que era uma garrafa de vinho importado.

Felipe e Fabio logo se adiantam e ficam com olhos curiosos olhando para enorme caixa com papel colorido que Mario havia depositado na mesa da sala.

Calderón olha para os garotos e acha muito bonita a educação deles, esperando pacientemente chegar sua vez de serem presenteados.

–E esta caixa é para vocês meninos – fala entregando aos dois, que abrindo os bracinhos, quase não conseguem segurar a pesada caixa.

–A gente pode abrir? – pergunta Felipe a Nanda.

–Claro que sim. – fala a irmã feliz em perceber a alegria de seus pequenos irmãos.

Os dois garotos então ao mesmo tempo, colocam a enorme caixa no sofá e rasgam sem dó e sem piedade o lindo e colorido papel que envolvia o presente.

Assim que conseguem ver, gritam de alegria:

–Nossa quantos chocolates! – diz Felipe.

–Oba! Eu adoro destes aqui!- complementa Fabio.

Dona Edite sente a boca ficar cheia d’água ao ver aquelas maravilhas, pois como toda gordinha, adorava doces.

Seu Alfredo também fica feliz ao ver a reação dos garotos.

Nanda tentando colocar um pouco de ordem na bagunça instalada pelos irmãos fala a eles:

–Vocês não vão agradecer ao seu Mario?

Felipe e Fabio correm até o amigo e lhe abraçando carinhosamente falam ao mesmo tempo:

–Obrigado seu Mario!- fala Felipe.

–Obrigado seu Mario!- Fabio imita o irmão.

Mario fica novamente todo enternecido com a demonstração de carinho por parte de todos.

Se sente no céu.

“E pensar que há pouco tempo atrás, neste horário eu já estaria enchendo a cara em algum bar da cidade e procurando alguma aventura que preenchesse o vazio que sentia, mas agora tudo mudou...” – reflete também emocionado.

–Bem crianças, -fala Nanda aos pequenos - Agora nós vamos preparar a mesa para o jantar e vocês já sabem que doces, só depois do jantar, não sabem?

Felipe e Fabio concordam resignados. Ficavam intrigados.

Ainda não entendiam o porquê desta ordem, porque deviam comer primeiro o salgado e depois o doce?

Mas enfim, os adultos deviam saber das coisas!

E por fim se alegraram ao lembrar que de salgado iam ter aquela lasanha maravilhosa que a dona Edite havia preparado com tanto carinho.

O jantar transcorreu na mais perfeita harmonia.

Dona Edite pode comprovar o quanto o seu Mario estava apaixonado por sua menina, pois só tinha olhos para ela. Sentou-se do seu lado durante o jantar e a todo o momento lhe dirigia a palavra com muita atenção e carinho.

Nanda então, não se cabia de tanta alegria. Estava muito feliz com o carinho e as atenções do seu amado Mario Calderón.

Quando estavam terminando a sobremesa são interrompidos pela vozinha de Felipe que parecendo ter acordado de repente fala de supetão:

–Seu Mario o senhor não vai pedir ao seu Alfredo e a dona Edite para namorar com a Nanda.

–É mesmo! – fala Fabio se lembrando daquele detalhe tão importante. – O senhor não se esqueceu não é?

Mario e Fernanda ficam constrangidos e é o seu Alfredo que vem em seu socorro:

–Seu Mario da minha parte pode fazer o pedido que já está aceito. - fala o velho com bom humor.

–E da minha também. – complementa a boa dona Edite.

Mario e Nanda ficam então mais tranqüilos. E todos riem do embaraço que os meninos inconscientemente haviam provocado. Por fim tudo ficou mais simples e natural, graças àqueles meninos adoráveis.

Calderón se levanta e pegando nas mãos de Nanda faz o pedido:

–Nanda você já viu que seus amigos me aceitaram como seu namorado, e você me aceita como tal?

Nanda sorri e lhe diz com a voz embargada pela emoção:

–Eu aceito sim.

Todos batem palmas e gritam: Viva! Viva! Parabéns!

Mario olhando para Nanda sorri e pensa que foi um pedido realmente diferente de tudo o que havia planejado. Mas está feliz, feliz como jamais esteve em sua vida toda!

– Agora vamos brindar com o suco de maracujá, para acalmar os ânimos! - fala dona Edite e todos riem novamente. Como uma família unida e feliz.

Neste momento no Almirante Padilha, Tito e Mariana haviam acabado de comer a sobremesa escolhida por ele: “Bavaroise de baunilha com frutas vermelhas”. Um tipo de manjar com cobertura de geléia e adornado com frutas vermelhas, o qual Mariana havia gostado muitíssimo como Tito pode comprovar.

Após pagar a conta os dois se dirigem onde o carro estava estacionado.

Tito segura na mão da moça com certa firmeza, pois tem medo que ela se aparte dele.

No fundo de seu coração sente que ela deixou uma boa impressão.

“Seu jeito simples, humilde e ao mesmo tempo carinhoso, me encantaram.” – segue pensando o jovem empresário.

Assim que entram no veículo Tito pergunta à jovem:

–Ainda é cedo você gostaria de passear comigo pela cidade?

Mariana olha para aqueles lindos olhos verdes esmeralda e vê que algo mudou neles.

“Parece que ele está mais simples, menos orgulhoso - pensa a recepcionista - Sinto que de alguma maneira consegui penetrar em seu íntimo. Será? – continua a jovem refletindo - Será que estou certa? Ou será que tudo isso é um jogo? Um jogo para que eu lhe revele algo ou alguma coisa importante sobre a Ecomoda. Será que devo confiar nele?”

–Tito - fala tentando ser o mais sincera possível – acho melhor você me levar para a minha casa, pois estou cansada. Outro dia quem sabe, se quiser passearemos.

O manequim ambulante concorda com pesar, pois sua intenção era ter aquela linda morena em seus braços à noite toda. Mas enfim, sabia que ela era uma moça simples e recatada e que devia ir com calma e cuidado.

Mariana lhe indica o caminho da pensão que ainda morava, a mesma que o orfanato lhe recomendara quando saíra de lá, há uns oito anos atrás.

Ficava num bairro bem afastado do centro, onde Tito nunca tinha ido. Tudo ali era novidade para ele.

Em meia hora chegam ao local.

Assim que estaciona em frente à pensão, Tito observa com atenção o velho casarão bege, com muitas janelas e uma enorme porta de madeira. Parecendo um colégio interno.

Simples e modesto assim como a sua jovem acompanhante.

O lugar era um pouco escuro e isolado.

À frente havia uma praça deserta naquele horário.

Enquanto se despediam, não notaram a presença de um homem, que tentava se esconder atrás de um poste, a poucos metros, na mesma calçada da pensão.

–Mariana - gostei muito de conhecê-la – fala Tito segurando carinhosamente nas mãos da bela recepcionista – Gostaria de poder vê-la em outro dia, quem sabe jantarmos e fazer aquele passeio pela cidade.

Mariana fica feliz, pois de alguma maneira já simpatizava com o lindo moreno de olhos verdes esmeralda. Aliás, como não simpatizar com um rapaz tão cavalheiro e educado?

–Sim Tito. – responde-lhe a jovem- gostaria também de voltar a vê-lo.

Satisfeito Tito beija as mãos de Mariana.

Desce do carro e como todo bom cavalheiro dá a volta pelo veículo e chega até a porta de passageiro e a abre para que a jovem desça.

Estavam tão entretidos um como o outro que nem se deram conta quando o homem que os observava a pouco se aproxima cautelosamente e anuncia o assalto:

–Fiquem quietos e passem para mim tudo o que vocês têm de valor, carteiras, celulares, relógios e jóias.

Tito e Mariana ficam assustados, paralisados e sem ação.

–Rápido, rápido! – fala impaciente o ladrão mostrando-lhes um revólver que antes trazia escondido sob a camisa.

Tito obedece ao meliante e lhe estende a carteira que tira rapidamente do bolso do paletó e o relógio.

Mariana fica parada e instintivamente segura o coração que traz pendurado ao pescoço.

O homem a observa atentamente e fala com rispidez:

–Me dê esse cordão com essa joia!

Mariana não consegue se mover e segura com mais força a única lembrança que tivera em toda sua vida dos tempos de orfanato.

–Eu já lhe disse que quero está joia! – fala o ladrão se aproximando da jovem denotando já raiva e cada vez mais impaciência.

Tito instintivamente se coloca a frente de Mariana, como um escudo protetor e fala ao homem:

–Esta não é uma joia é apenas uma bijuteria, não tem valor comercial, mas é algo que é muito importante para ela.

–Não quero saber! – grita o ladrão com cara de poucos amigos.

Tito não se mexe, se interpõe entre Mariana e o bandido não deixando que este arranque o cordão com o coração que Mariana tanto amava.

Com raiva, não querendo ser contrariado, sem pensar duas vezes o bandido atira, atingindo em cheio o peito de Tito.

Mariana grita.

Com o grito o bandido se assusta e se dá conta da besteira que fizera e distraído corre deixando para traz o furto de seu roubo, a carteira e o relógio do empresário que ali ficam caídos no chão.

Como se fosse uma câmera lenta, Mariana vê Tito caindo, caindo, caindo com uma das mãos segurando o peito ferido.

Com horror ela nota a camisa dele se tingindo de vermelho e um grande volume de sangue escorrendo por entre os dedos do moreno de lindos olhos verdes esmeralda.


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Notas finais do capítulo

Aguardem os próximos capítulos.



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