O Yorozuya estava na frente de um fundo completamente branco, usando roupas sociais. Por incrível que pareça isso não era mais um dos anúncios falsos de final.

“Olá pessoal. A Autora dessa história nos pediu para dar um aviso. Graças a motivos de força maior, a política de “cada capitulo não tem influência nos outros” foi cancelada.” Shinpachi explicou.

“Oy, oy, o que deu nessa maluca? Ela imagina em que problemão está nos metendo? E o trabalho que vamos ter para organizar tudo? Além de jogar coisas na minha cabeça o tempo todo essa ai acha que só porque digita umas palavras na frente de um computador pode mudar as leis da lógica que ela mesma criou desse jeito.” Disse o inútil protagonista. “E ela acabou de me insultar não foi?”

“Gin-chan, você não tem nem porque reclamar, eu que estou ferrada. Agora, sabe quantas vezes eu já beijei aquele sádico? A linda e fofa heroína está pagando por essa autora ser uma fangirl maluca?”

“Vocês dois deviam falar mesmo com a autora?”

“E o que ela pode fazer para....” Antes que Kagura terminasse, um assistente de palco colocou uma enorme placa na frente do Yorozuya.

O Yorozuya não aparecerá no capítulo de hoje. Seguimos com nossa programação normal.”

Numa manhã tranquila, duas ninjas andavam pelo Distrito Kabuki. Elas haviam combinado ir a uma doceria naquele dia, mas certa stalker tinha esquecido o telefone nos dutos de ar do Yorozuya, então as duas foram obrigadas a passar lá. E foi nesse momento que deram de cara com uma bela mulher gritando na frente do prédio.

“BAKA GIN-CHAAAN! MEGANE-CHAAAAN! KAGURAAAA-CHAN!”

“Eh, eu não acho que eles estejam em casa.” Tsukuyo falou educadamente.

“Na verdade, o Yorozuya está na floresta, numa competição de acampamento com o Kondo, o viciado em maionese e aquele sadicozinho que está sempre brigando com a Kagura-chan.” Disse Sa-chan, passando as páginas de um bloco de anotações.

“COMO VOCÊ SABE DISSO SARUTOBI?”

“Eu conheço tudo sobre a vida do meu Gin-san Tsukky. E afinal de contas, quem é você? Não está tentando fazer o Gin-san se apaixonar por você, está?”

“Aquele idiota? Não, não, eu sou apenas uma amiga da Kagura-chan, ela é praticamente minha irmãzinha mais nova. E também sou tia desse garoto que você falou, o que vive brigando com ela. Ah que droga, justo no dia que venho contar para todo mundo que estou me mudando de vez pra Edo, isso acontece. O que vou fazer o resto do dia?” Fuyumi falou.

“Eh... Nós estávamos indo para uma doceria, se quiser pode vir junto.”

“SÉRIO MESMO?” A Yato segurou as mãos das duas ninjas, com os olhos brilhando.

“Claro. Nós somos amigas do pessoal do Yorozuya. Eu sou Tsukuyo e essa é a Sarutobi Ayame.”

“Eu sou Fuyumi. E Ayame-chan, não precisa se preocupar, eu não tenho o mínimo interesse no seu namorado. Só queria entender como o Baka Gin-chan conseguiu uma namorada assim, ele é realmente bem sortudo.”

“Namorado? AHHH FUYUMI-CHAN VOCÊ É A MELHOR AMIGA DO MUNDO!” Sarutobi gritou, segurando o braço da garota e seguindo o caminho de volta para o centro da cidade.

“A Fuyumi realmente falou a coisa certa... A Sarutobi até esqueceu de pegar o celular...”

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“Ahh, esse bolo está muito gostoso! Agora eu entendo um dos motivos da Kagura-chan gostar tanto da Terra.” Fuyumi falou, pegando mais uma colherada de uma torta colorida.

“Pode pegar mais se quiser Fuyumi-san.” Tsukuyo, ofereceu, lembrando-se do apetite gigantesco da outra Yato que conhecia.

“PRA QUE ESSE –SAN TSUKKY-CHAN? NÓS SOMOS AMIGAS, CERTO? Além do mais, dois pedaços já são o suficiente, estou completamente cheia.”

“Sério? Sempre pensei que os Yatos comessem bastante... A Kagura-chan é um bom exemplo disso...”

“Não Ayame-chan, não são todos os Yatos. Claro que depois de uma batalha intensa, precisamos repor as energias, mas num dia normal comer exageradamente não é necessário. A Kagura-chan é apenas gulosa. Sabe o que seria perfeito agora? Uma bebida. Tem algum bar por aqui?”

“Eu concordo com você. Vamos procurar!” Tsukuyo e Fuyumi saíram da doceria quase correndo, com Sa-chan atrás delas.

“De uma hora pra outra, eu entendo como o Shinpachi-kun se sente.... Ah, mas eu já uso óculos, tenho propensão a ser uma tsukkomi da vida, é melhor não me deixar levar! EI VOCÊS DUAS ME ESPEREEEM! EU DEFINITIVAMENTE VOU BEBER MAIS QUE TODO MUNDO!”

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Seis pessoas completamente exaustas e cobertas de lama, segurando barracas e outros utensílios destruídos andavam pela cidade, trocando insultos.

“Na boa cara... Foi por isso que fomos perdoados pelo que dissemos antes? E eu que estava pensando “Ah, aquela autora realmente pode ser uma pessoa boa, ela vai nos deixar aparecer no capitulo.”, mas na verdade ela só queria que aparecêssemos machucados?” O ingrato protagonista reclamou.

“Gin-chan, o que importa é que vencemos a competição de acampamento!”

“Nos seus sonhos china. Nossa fogueira definitivamente ficou melhor.”

“ISSO PORQUE VOCE TOCOU FOGO EM MIM, SEU PIRRALHO!” Um Hijikata coberto de cinzas reclamou. Antes que a briga continuasse, um barulho foi ouvido ali perto, e a poucos metros de distância do Yorozuya e do Shinsengumi, apareceram 3 mulheres completamente bêbadas. Logo que viram quem era uma delas, Kagura e Okita começaram a construir escudos improvisados com os restos das barracas.

“Okita-san, Kagura-chan, o que vocês estão fazendo? Eu sei que a Tsukuyo-san fica meio violenta quando bebe, mas provavelmente ela só vai tentar matar o Gin-san.” Shinpachi falou.

“Nós não estamos nos protegendo da loira.”

“Se vocês acham a Tsukky assustadora quando está bêbada, A Nee-chan é praticamente o Rei demônio.”

“BA-KA GIN-CHAAAAN!” A própria Fuyumi apareceu atrás de Gintoki, passando um braço em volta do pescoço do samurai.

“AI AI, FUYUMI-SAMA NÃO QUE ISSO SEJA RUDE NEM NADA, MAS VOCÊ ESTÁ ARRANCANDO MEU PESCOÇO!”

“Ei, eu ouvi dizer que você não tem dado muita atenção a minha adorável Ayame-chan ali. Podemos resolver esse probleminha?” Disse a Yato, apertando ainda mais o chefe do Yorozuya.

“EHH... OLHA LÁ, SÃO SEUS AMADOS SOU-CHAN E KAGURA-CHAN!” Gin-san conseguiu se livrar da extremamente forte mulher, que se dirigiu aos dois rivais.

“Sou-chan! Que tal nós brincarmos como antigamente? Vamos colocar vestidos de princesa e kimonos delicados, você costumava ficar tão lindinho!”

“N-N-N-Nee-san, eu nunca gostei dessa brincadeira, mas o Hijikata-san ali tem vocação pra ser okama.”

“NÃO SEJA ASSIM COM SUA TIA SOU-CHAAAAAN! PODEMOS LEVAR A KAGURA-CHAN TAMBÉM! AGORA OBEDEÇAM E VAMOS!” A Yato falou com um sorriso assustador o suficiente para criar uma cena inesperada. Afinal, não era todo dia que se via o policial mais sádico de Edo e a chinesa Yato do Yorozuya correndo desesperadamente.

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“Ah minha cabeça...” Fuyumi reclamou, enquanto se levantava do futon e dava de cara com Sougo e Kagura. “Dessa vez eu prometo, nunca mais bebo na minha vida.”

“Você sempre diz isso...” Os adolescentes pensaram.

“Afinal, o que está fazendo em Edo, Nee-san?”

“Ah, eu me mudei pra cá.”

“SÉRIO?? NEE-CHAN ISSO É MARAVILHOSO! ONDE É SEU APARTAMENTO? TEM COMIDA LÁ?”

“Na verdade, eu já me mudei 3 vezes desde que cheguei. No primeiro apartamento dei uma surra no sindico sem querer. No segundo, meu guarda-chuva disparou “acidentalmente” no cachorro irritante da vizinha. E o que eu estou agora é péssimo, então estou pensando em mudar de novo.”

“É... Há quanto tempo está em Edo Fuyumi-nee-san?”

“Umas oito horas. Ah, é melhor ligar pra Tsukky e pra Ayame-chan, ver se elas querem me ajudar a escolher um apartamento novo. Vocês dois esperem ai, e se quiserem fazer algo indecente fechem a porta.”

“Na verdade eu já estava voltando para o Yorozuya...”

“Eu tenho que matar o Hijikata-san...”

“EU. DISSE. PRA. FICAREM.” Fuyumi falou com um sorriso extremamente meigo, deixando claro quem mandava agora que ela estava em Edo.