Beautiful Love! escrita por Lunna, Alice


Capítulo 38
Parques, parques e umas velhinhas.


Notas iniciais do capítulo

Hello! Gente! Não morri!! E nem vou (fui pro médico hoje, estou muitíssimo saudável, obrigada ^^) Enfim, desculpem a demora anterior e a demorinha desse. Mas nas notas finais tem uma surpresinha o/



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Pov. Kath

Hoje não teve aulas. O que foi maravilhoso. Dormiria até tarde, comeria muita besteira, dormiria mais, comeria mais porcaria, dormiria mais e... Já entenderam né? Mas, minha mãe extremamente doce me obrigou a ajudá-la a fazer uma faxina geral em casa. Meu pai tinha ido resolver os problemas no trabalho. Então, virei escrava. Oba.

Uma manhã trabalhosa, preferia ter ido a escola, mas não. Por que a diretora me odeia tanto?

Enfim, essa foi minha manhã. Incrivelmente trabalhosa, pesada e escravizada. Que maravilha.

A hora do almoço - e minha liberdade - demoraram, mas chegaram. Minha mãe me mandou subir porque segundo ela "eu estava imunda". Por que será? Será que era por que eu estava tendo limpar a casa INTEIRA? Mas é claro que não, né?
Tomei um banho rápido e vesti um vestido básico e desci, a mesa já estava posta e meu pai já estava lá, acho que tinha acabado de chegar.

– Loirinha! - ele falou alegre me abraçando. Gargalhei retribuindo. Pude ver minha mãe rolar os olhos.

– Olha a melação, o marido é meu! - minha mãe chegou, separando o abraço.

Meu pai riu abraçando nós duas. Depois disso, fomos almoçar. A manhã, apesar de eu ter virado uma escrava por... Deixe-me contar...Umas cinco horas? Talvez. Foi muito boa.
Ficamos assistindo TV por um bom tempo, na maior calma até...

"– Hoje, abre um dos melhores parques de diversões do mundo! O Extreme Park! Você gosta de diversão? Gosta de coisas radicais? Então venha! Hoje é metade do preço."

Tararã! Depois desse toquezinho (que eu sinceramente adorei), eu pirei.

– Pai, mãe! Amo vocês, me levem! - pedi, depois que pulei do sofá empolgada. Sou viciada em parques de diversões. É divertido e NÃO é de criança!

– Ah não! Pede pro Josh, ou pra Cynthia te levarem. Estamos cansados! - minha mãe reclamou enquanto estava deitada no sofá. Fiz bico cruzando os braços.

– Tá! Vou ligra pro Josh! Pelo menos ele me ama! - dramatizei subindo as escadas.

– Seu celular está aqui! - minha mãe avisou. Sabe o que é descer de volta uns quinze degraus, provavelmente? Para alguém como eu. É difícil.

– Pode trazê-lo?

– Não!

Bufei descendo todas aquelas escadas. Peguei o celular que estava confortavelmente jogado num lugar aí. Voltei pro meu quarto me jogando na cama. Procurei o número do Josh na lista.

– Josh... Josh... Aqui! Josh!

Disquei e ele atendeu no terceiro toque.

– Kath?! Você viu?

– Se eu vi? Claro que sim!

– Quer ir?

– Óbvio! Vem aqui?

– Tudo bem, chego aí em meia hora.

– Ok! Beijos.

Desligou. Eu e Josh temos um gosto incomum por parques de diversões... Bem, isso não é muito relevante na nossa relação. Corri até o banheiro tomando um banho rápido e voltando pro quarto em seguida. Me troquei colocando uma roupa mais esportiva, aliás. Iriamos a um parque!

Estava terminando de arrumar meu cabelo quando minha mãe grita algo. Não entendi tudo só sei que ela falou "Josh". Desci correndo as escadas, sim tinha riscos de eu correr demais, cair e me quebrar todinha e ainda rolar escada a baixo. Mas quem liga?

– Tchau mãe, tchau pai. Amo vocês, volto assim que brincar em tudo. Tchau! - me despedi como um foguete. Sim, eu amo parques de diversões. Fazer o quê? É minha triste realidade.

– Cuidado por lá... - foi tudo o que ouvi dos meus pais.

– Apressada nada você, não é? - ele perguntou rindo. Rolei os olhos pegando o capacete.

– Nem sou, demorei um tempão pra deixar isso no lugar. - apontei para meu cabelo, ele estava tão arrumado que dava dó bagunçá-lo.

– Não sei por que se arrumou tanto. É o Extreme Park não um parque normal. - explicou sua lógica totalmente com sentindo.

– Caramba! Good bye cabelo arrumado. - me despedi rindo, e colocando o capacete.

Isso seria demais!

(***)


Chegamos rápido no parque, e uau! Ele era um máximo. Josh estacionou e nós pulamos pra fora da moto. Tinha uma fila pequena, o que era bom. Tudo bem, tomamos o lugar de uma criança, mas isso não é algo tão grave. Para nós. Pelo menos era até a pirralhinha começar a chorar e a mãe chegar.
Foi assustador. Mas tudo bem. Chegou nossa vez, pagamos nossos bilhetes e entramos.

– Você viu? Pensei que aquela garotinha iria explodir de tão vermelha que estava. - Josh explodiu em gargalhadas enquanto falava.

– É, e eu pensei que a mãe dela fosse nos jogar de uma montanha russa de tanto que gritou. - acrescentei rindo mais, indo para a fila de um brinquedo.

– Ah cara isso vai ser demais! - ele comemorou animado. Concordei e ele me abraçou de lado, ficamos lá, esperando nossa vez. Meu Deus, não chegava e... Ah chegou!

Nós entramos dentro do carrinho com a animação estampada nas nossas caras. Aquilo seria demais! O brinquedo começou a andar, tudo o que eu ouvia eram gritos de animação e uns de medo. Tinha até xingamentos no meio.

O brinquedo parou e nós saímos. Meu cabelo estava uma coisa que... Nossa. Nem tenho palavras pra descrever.

Ficamos saltando de brinquedo em brinquedo. Não houve um em que não fomos, tudo bem, os infantis não nos deixaram ir. Mesmo com protesto da minha parte, aquele ser cruel e malévolo do Upy Upy não me deixou ir. Minha depressão. Irei xingá-lo assim que chegar em casa.
E assim passamos o dia...

(***)

– Nossa já vai anoitecer? Que rápido. - Josh falou olhando o céu.

– Ai não quero voltar tão cedo. - resmunguei manhosa me segurando nele. Ele gargalhou me levantando. - Josh! - reclamei rindo.

– O que foi? - perguntou fingindo-se de inocente.

– Você é muito bobo sabia? - perguntei rolando os olhos.

– Isso é culpa sua! - falou, antes de eu sequer conseguir rebater, ele me beijou.

Sorri retribuindo, senti ele me pressionar contra uma parede, provavelmente, e ir aprofundando o beijo cada vez mais. Mas, quando estamos na melhor parte...

– Ei, mocinhos. - uma velhinha começou a nos cutucar, nos forçando a parar o beijo.

– O-o que foi? - perguntei sem ar e muito irritada.

– Vocês formam um casal bonito. - ela falou e saiu. Esperei a velha ficar longe o bastante para não me ouvir xingá-la. Velhinhas são mais briguentas que parecem.

– Velha intrometida! - bufei irritada. Como ela ousa atrapalhar meu momento com o Josh?
– Relaxa, por mim, não tem problema em continuar de onde paramos. - ele falou baixo, e eu sorri segurando sua nuca e o beijando.

Tudo estava na mais perfeita paz quando meu pesadelo, depois de velhinhas intrometidas, aparece: Crianças. Um bando delas! Passaram no meio, entre nós, tipo com meio mundo para elas correrem, ela vieram em cima de nós. Aposto que foi a mando daquela velha!

– Tudo bem, fazemos isso mais tarde. - Josh deu-se por vencido, rindo e me puxando dali antes que alguma criança perdesse a cabecinha.

Ficamos andando pelo parque conversando besteira, quando sinto uma mão segurar meu pulso. Estava prestes a gritar, mas era um velhinha. Poderia ser uma velhinha assassina. A vontade de gritar voltou.

– Vocês formam um lindo casal. - ela falou doce. Saiba que sua carinha de maracujá de gaveta não ficará impune da justiça!

– Ah obrigada. - sorri meiga, escondendo os pensamentos que tinha.

– Não há o que agradecer. Mas cuidado, algo feio pode destruir a linda relação que tens. - por que só eu pensei em "Meredith" quando ela disse "algo feio"? Hm, força do hábito.

– Ah, tudo bem, obrigado senhora. - Josh respondeu meio assustado. Admito, eu também estava.

– Querem algodão doce? - ela perguntou sorrindo, e eu pulei.

– Algodão doce? Eu quero! Tem daqueles coloridos? - perguntei animada e a velhinha que não é uma assassina apontou para um a barraquinha cheia daquelas delicias fofinhas, corri pra lá.

– Ela é uma boa garota não a perca. - ouvi de relance a velhota do algodão doce dizer.

– Eu sei, não vou. - Josh respondeu e parecia que ele sorria. Sorri pegando dois algodões.

– Ei! Toma o seu é o... Rosa! - brinquei lhe dando o cor-de-rosa.

– Não, eu quero o azul! - ele rebateu tentando pegar o azul, corri com o azul rindo. Vi que ele vinha atrás de mim.

– Não! O azul é mais gostoso.

– É tudo igual, só muda a cor! Kath!

Ficamos assim até eu ceder e lhe dar o azul. Coisa de garoto, quem entende? O último brinquedo que fomos foi a Roda Gigante. Era lindo, dava pra ver a cidade toda. Mágico.

– Queria ficar aqui pra sempre. - ele sussurrou me abraçando de lado, apoiei minha cabeça no seu ombro. A noite era linda dali de cima.

– Eu também. Sabe, é legal estarmos no topo e... Ah qual é? Estragou minha frase! - resmunguei sentindo o brinquedo rodar. E Good bye momento love!

Tudo o que ele fez foi gargalhar, nos esperamos ela parar e saímos. Ele me levou pra casa.

(**)

– Tchau tchau Kath. - ele se despediu.

– Eu te amo! Tchau. - falei involuntariamente.

– Eu também, mas por que tá falando tanto isso ultimamente? - ele questionou rindo.

– Tenho medo que se esqueça. - falei baixo.

– Não esqueço, já disse. Boa noite.

– Boa noite.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Espero que sim, deu um trabalhão escrever! Meu loves, sabem o que eu fiz um FanArt da Kath e do Josh! Sim, num joguinho Online *-* Vejam, e me digam o que acharam.

http://tinypic.com/r/122dxcl/8

Ta aí o link, só 13/14 capítulos, meu coração. Ah gente recebemos tão poucos comentários no capítulo passado, mas tudo bem. Fomos irresponsáveis. Belas irresponsáveis. Merecemos T^T

Não posso falar mais, infelizmente. But, I love yours ♥
Até o próximo!!

Beijinhos da Lunna ♥♥