Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 9
Capítulo 08


Notas iniciais do capítulo

Era para o capítulo ter saído na terça, mas fiquei com preguiça de passar para o pc kkkkkkkk. Bom, hoje tive coragem (nem é muito grande), e espero que gostem.

Agradeço pelos comentários mandados, e os créditos da nova capa da fic vão para a Gwen Taylor do N!C (Nyah!Conference).



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Zack

Sim, sim. Vocês estavam ansiosos para me conhecer, certo?

Sou Zack Oliver, tenho dezesseis anos e meio (aguardo pacientemente pelos dezoito) e sou... Maneiro.

Ok, Ok. Não sou um super-herói como os metidos da Aurora, Stella e Dylan, e muito menos um assassino maluco como a Clarissa Wayne – ô garota sanguinária! Deus que me livre! -, mas eu tenho as minhas virtudes.

Posso controlar os raios e trovões, além de fazer chover quando estou a fim de acabar com o final de semana do pessoal de NovaHead, MUAHAHAHA.

É, tô ligado. Eu poderia ser um super-herói, não é mesmo? Ajudar todo mundo e coisa e tal. O problema é que esse lance de salvar a pátria não é comigo.

Responsa demais para um cara como eu.

Além do mais, eu não perderia os episódios de Pokémon , nem os de The Walking Dead para ir atrás de uns ladrõezinhos. Não é para isso que existem a Mrs.Elastc, o Relâmpago e a Metallick?

Até parece que eu, Zack Oliver, vou me preocupar com esses lances problemáticos.

Enfim, hoje o dia promete. Estou apostando nisso por conta do jogo de futebol americano de NovaHead contra Settings.

Embora eu não tenha entrado no time, não sou o tipo de pessoa que guarda ressentimentos.

Nããã.

Se aqueles desgraçados, filhos da puta e um bando de merdas ambulantes não me aceitaram no time, paciência.

Ano que vem eu tento novamente.

Enquanto dou um trato no meu cabelo, não deixo de pensar nas garotas que me esperam no baile que vai ocorrer depois do jogo – claro, se NovaHead vencer.

Confiro se estou “apresentável” para as garotas que me esperam, e antes de descer, passo mais perfume.

Como meu pai sempre diz, um “garoto perfumado e sem bafo” tem mais chances do que um “garoto bombado”. Com ele não funcionou muito, já que minha mãe e ele estão em crise, mas ok.

Desço as escadas, animado. Encontro meu pai, o sr.Oliver, largado no sofá com a TV ligada e uma latinha de cerveja na mão.

Que animador.

Às vezes meu pai parece meio “deprê” por minha mãe nem dar bola para ele, e isso meio que me desanima.

Passo pelo sofá, e meu pai nem parece me ver. Deve estar bêbado.

Suspiro pesadamente, e sem dizer qualquer coisa, sai de casa girando a chave entre os dedos.

Tem horas que quase conto ao meu pai sobre meus poderes – que começaram a se manifestar do nada, diga-se de passagem -, mas na hora H, as palavras faltam que e acabo por dizer algo totalmente diferente.

“Bonitas calças, pai” ou “Nossa, como sua lata de cerveja está charmosa hoje!”.

Já me disseram que eu tenho sérios problemas mentais, entretanto, como mencionei, não sou de guardar ressentimentos.

A Stella quem tem problemas mentais, não eu!

Sinto a brisa da noite enquanto caminho pela rua praticamente deserta. Coloco as mãos nos bolsos do jeans, e continuo meu caminho tortuoso, extremamente tranquilo perante o horário tardio.

A essa hora, NovaHead e Settings deve estar se cumprimentando para em seguida saírem na porrada, em um jogo de “paz e harmonia” segunda as diretoras dos colégios.

Um barulho me trás de volta a realidade, fazendo com que eu volte meu olhar para o caminho às minhas costas.

Nada, nem uma coisa fora do lugar.

Os postes continuam iluminando a rua, e grande parte das casas estão imersas na completa penumbra.

Volto meu olhar para frente e quase tenho um infarto pelo susto. Afasto-me alguns passos, controlando minha respiração e reconhecendo a figura parada diante de mim.

– Ei, você está bem? – questiona Dylan Allen, com uma das sobrancelhas arqueadas.

– Cara, você me assustou! – É a única coisa que digo, enquanto passo a mão por meus cabelos castanho-claros.

– Eu hein – Dylan arruma a manga de seu smoking, despreocupadamente. Percebo que assim como eu, ele vestiu jeans e tênis esportivos.

– O que está fazendo aqui, afinal? – pergunto, desconfiado. Sei que Dylan não mora por aqui, e muito menos Lexi Riddle é dessas bandas.

– Ah, a Ashley pediu para eu te avisar que não vai vir te buscar porque já está cheia de ser sua babá – Dylan arruma a própria gravata. – E a Aurora disse que é para você chegar logo na escola ou as garotas que você convidou serão “sequestradas” pelo James.

– E você virou o pombo correio do pedaço? – debocho, cruzando os braços.

Dylan dá de ombros e vira as costas para mim.

– Tome cuidado com o bicho papão, Zack-Medroso – E com tal zombaria, some do meu campo de visão, na velocidade da luz, deixando apenas um rastro de vento bater em meu rosto.

Continuo meu caminho, tranquilamente, sem guardar qualquer ressentimento.

E daí se Ashley não quer me dar uma carona? Se Aurora está com medo de que James deixe de lhe seduzir, e por isso está me chamando?

Eu sou da paz, sou tranquilo.

Mal concluo esses pensamentos e um forte trovão soa aos meus ouvidos, fazendo-me sorrir brevemente. Gotas de chuva começam a cair, cada vez mais rápidas e grossas.

Posso não guardar ressentimentos, mas sou bem vingativo. Agora todo mundo terá de aguentar essa tempestade.

Percorro o restante da rua, nas mesmas passadas tranquilas de antes, quase que gargalhando da má sorte alheia.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo será cheio de emoções, sem falar que haverá o início das confusões...

Dependendo dos reviews e visualizações, tento postar até a próxima terça :)

Beijokas e fiquem com Deus *-*