Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 46
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Boa noite pessoal!

Tudo bem com vocês? Sei que demorei, mas estive me dedicando muito ao trailer Dissa (que estou quase acabando) e acabei deixando de lado as postagens nas fics.

Agora estou de volta, encerrando o arco "S.O.S Zack e Stella" com esse capítulo. No próximo, já teremos umas lutas ferradas para deixar as coisas mais interessantes :)

Agradeço a Maria Black e a DramaQueen, que mandaram reviews no capítulo anterior õ/ E também quero agradecer aos leitores que tem favoritado e recomendado a história, e aos novos que estão dando uma oportunidade a Destroyers!

Espero que apreciem este capítulo do nosso querido Simon :3

Boa Leitura!



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Simon

Estou correndo pela rua enlameada, desejando a todo custo escapar do acidente.

— Mamãe! Mamãe!

No auge dos meus seis anos, o desespero me consome como um incêndio incontido.

— Simon! — Verônica Walker, mais jovial e bela, corre até mim saindo pela porta de nossa casa como um furacão.

Ela me abraça forte e eu não contenho o choro.

— O que aconteceu, meu bebê? — minha mãe mantém os olhos arregalados me afastando para me fitar cuidadosamente.

Engasgo com as palavras, o choro continuando sem cessar. A voz infantil finalmente soa:

— Eu matei o papai!

Dou um pulo na cadeira, despertando subitamente. A realidade deixa de fazer sentido por um instante. Vejo que estou na nave roubada da S.H.I.E.L.D, comandando o painel de controle, enquanto Aurora, Sophia e Ashley estão dentro do prédio.

— Vamos agora, Simon? — Dylan percebe meu mal-estar e inatividade em comandar o time. — O que houve?

James se aproxima repentinamente, sentando-se na cadeira ao lado da minha. Seus olhos semicerraram-se repentinamente e logo uma compreensão surge em sua face enquanto me encara. — Você se lembrou. Se lembrou do seu passado — diz, e ao mesmo tempo parece incomodado. Certamente ele viu a mesma coisa que eu.

Clarissa franze o cenho, cruzando os braços.

— Quer dizer que as sessões com você e a Ashley para abrir a mente dele e desvendar seu poder só fez efeito agora?

— Não fale como se a culpa fosse minha! — James fez uma careta de desagrado. Clarissa meramente revirou os olhos. — A mente é muito traiçoeira, até para mim. Mas de alguma forma, Simon já conseguia controlar um pouco de seu poder. Só precisava saber das próprias origens dele. Só precisava saber das próprias origens dele.

— Eu matei o meu pai... — murmuro, desviando o olhar deles. — Ele não morreu na guerra, fui eu quem o matei.

Repentinamente e surpreendentemente, Clarissa se agacha à minha frente. Parece hesitar por um segundo, antes de falar:

— Sei que vai ficar com isso na cabeça e que nenhuma palavra de consolo será útil. Eu não consolo as pessoas nem choro com elas, por isso vou apenas pedir que você se lembre da equipe que tem para liderar e saiba que quanto mais cedo detonar esses filhos da puta, mais cedo vai entender que a morte do seu pai não foi em vão.

Clarissa se levanta, afastando-se de mim e permaneço incrédulo no mesmo lugar. Então resolvo me prender às palavras dela, que raramente possuem algum tipo de profundidade: ainda tenho que liderar os Destruidores.

Viro-me para o painel da nave, e aperto um botão do telecomunicador da Sophia. Já encontraram a Stella e o Zack?

“Sim”, ela me responde um tanto ofegante. Ouço barulhos de tiros e explosões. “Estamos no quinto andar. Só que... Estamos com problemas. O Capitão está lutando contra uns agentes lá fora e os pais da Aurora apareceram... Não conseguimos libertar a Stella e o Zack”.

“Certo. Estamos indo para aí. Mantenha tudo sob controle com a Ashley o quanto puder”.

“Okay”

— James — Fito o Turner assim que finalizo a conversa com a Tompson. — Você e eu vamos entrar na sala e ajudar os outros. Dylan e Clarissa, vocês vão nos dar cobertura enquanto invadimos a sala em que o Zack e a Stella estão presos.

— Tudo bem — o Allen encara a Wayne, mas ela está ocupada demais pegando o maior número possível de munição e pistolas na nave.

Desligo o painel da nave e pego minha roupa na mochila que trouxe comigo. Hora de bancar um Destruidor.


(...)


Alcanço o interior do prédio da S.H.I.E.L.D com James, Clarissa e Dylan. Pegamos o elevador para o quinto andar, encontrando o caminho completamente deserto e silencioso.

Assim que as portas se abrem, vejo a Terceira Guerra Mundial diante de meus olhos. O Capitão América se encontra lutando bravamente contra dezenas de agentes armados, protegendo a porta blindada às suas costas.

Clarissa derruba dois agentes com perfeitos headshots, e logo Dylan entra no meio para dar cobertura à morena.

Sigo com James para a porta e em poucos instantes ele consegue abri-la

Aurora se encontra lutando contra os pais consumidos pelas chamas e fúria, enquanto Ash e Soph tentam libertar Stella e Zack por meio de um painel de controle. Aproximo-me delas agilmente.

— Simon! O painel está travado. Apenas o diretor da S.H.I.E.L.D pode liberar os dois! — exclama Ashley, em um visível desespero.

— Vamos ver — digo, começando a apertar uma série de botões. Todas as sequências possíveis de que me lembro para hackear o sistema dão em “Acesso Negado”.

Bato as mãos no painel com raiva, amassando-o. Então uma ideia vem na minha mente de relance, enquanto admiro o estrago que fiz na lataria do painel. — Ashley, leve Sophia para fora. James, ajude a Aurora com os pais dela e caiam fora daqui. Vou dar um jeito de soltar Zack e Stella.

Eles meneiam a cabeça positivamente, confiando em mim cegamente, mesmo sem terem uma certeza do que estou planejando.

Observo Ashley e Sophia saírem o mais rápido possível, e Aurora lutar com os pais habilidosamente, no entanto, sendo barrada por James quando este meramente derruba os dois oponentes com uma de suas cartas carregada de ilusões dolorosas.

Tudo acontece rápido demais: vejo pela visão periférica James arrastar Aurora para fora da sala e bater a porta, quando uma explosão de grandes proporções sacode todo o andar, quase me desequilibrando.

Resolvendo ser rápido, e salto o painel de controle, me aproximando dos vidros impenetráveis onde meus amigos estão presos. Os encaro por alguns segundos, antes de reunir toda a força em meus punhos.

— Simon — Verônica Walker me encarava com lágrimas margeando seus olhos. — Um dia você vai entender o que houve com você.

Eu chorava, soluçando sem parar. Minha mãe me abraçou, começando a cantar uma música suave, me embalando enquanto os carros de polícia soavam suas sirenes próximos de nós.

— Você nasceu para liderar, Simon. Você não é um monstro, nem nunca será.

Desfiro os golpes nos vidros, trincando-os. Reúno mais uma carga de força em meus punhos, e realizo novamente os mesmos movimentos.

Dessa vez, os vidros se rompem, e seus cacos me lançam para longe, assim como a torrente de água que escapa. Caio para trás, atordoado, porém satisfeito.

Logo, ouço as tosses, e vejo Zack se levantar primeiro, encharcado da cabeça aos pés, com a pele em um tom esverdeado e os olhos semicerrados como se estivesse exausto mesmo após ter dormido dias.

— Simon? — Ele finalmente me reconhece atordoado.

Stella cambaleia um pouco, firmando-se no painel de controle e buscando ar. Ela olha ao redor.

— Estamos na S.H.I.E.L.D?

Mais uma explosão do lado de fora sacode o perímetro. Encaro Zack e Stella, e os abraço assim que me aproximo o suficiente deles.

— Precisamos ir — digo, sorrindo de orelha a orelha. — Temos uma treta para vencer antes das explicações.


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Notas finais do capítulo

No próximo, James narrando õ/

Por enquanto não terão banners, mas assim que a SMD reabrir a categoria vou encomendá-los ;)

Obrigada a todos por lerem! Um excelente domingo!

Beijokas!