Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey, hey! Estão todos bem?

Antes de mais nada, capítulo dedicado especialmente a Leticia Chase, que mandou a segunda recomendação para a fic... Muito obrigada flor :D Não sabe como fiquei feliz!!!

É isso aí, época de Carnaval e como estou em casa, aproveito para escrever na Destroyers ;) Já tenho mais dois caps prontos, portanto, dependendo dos reviews as postagens serão ainda nessa semana.

Obrigada a todos os leitores maravilhosos que vem deixando comentários realmente incríveis na história! Vou tentar responder alguns deles agorinha ;)

Até as Notas Finais...

PS: Esse e os próximos capítulos (pelo menos mais dois) serão sem banners, porque o N!C se encontra indisponível por alguns dias... Mas fiquem tranquilos, que quando ele voltar, pretendo preencher essa lacuna e encomendar os BC's que estiverem faltando ;)

Boa Leitura!



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James

Minhas suspeitas se mostraram certas.

Viro o beco a passos rápidos, torcendo para que ela esteja em casa. O.K, esse lugar não pode ser chamado assim, já que a garota não mora e sim, se esconde.

Ajeito meu terno importado, iniciando passos lentos para não chamar tanta atenção – pelo menos, não mais do que o necessário -, e felizmente isso dá certo.

Os criminosos que aqui residem não me dão importância, e os que me encaram não ousam encostar em mim.

Subo as escadas de ferro que levam ao apartamento mais alto desse beco, como se eu viesse aqui todos os dias.

Giro a maçaneta sem bater e escancaro e a porta. Entro no hall, e o que recebo como “boas vindas” é um revólver apontado para minha nuca. Ouço a porta se fechar, enquanto a luz é acesa.

Permaneço tranquilo, pois já estou acostumado com suas recepções nada gentis e calorosas. Pelo menos dessa vez, ela não acertou uma faca no meu braço.

– Vire-se. – ordena, com sua voz naturalmente fria.

Solto um suspiro e obedeço. Encaro-a quase que entediado.

– Os anos passam e você não muda nada – digo, enquanto ela me revista. – Clarissa.

Ela me fita novamente, já de pé. Guarda seu revólver no cinto de ferramentas de seu jeans, e dá as costas para mim, se encaminhando para a sala de estar.

Sempre tão gentil...

– O que você quer? – questiona, sem rodeios.

– Por que não apareceu no baile? – devolvo com outra pergunta, algo que sei que a irrita.

– Não te interessa! Por que veio aqui? – Clarissa me encara, cruzando os braços. Mesmo com seu olhar assassino, continuo tranquilo porque sei que ela não me mataria.

Pelos velhos tempos, ela não faria isso.

– Você não sabe o que perdeu Clar – começo a analisar a decoração do apartamento.

A sala de estar é tão simplória que chega a ser irônico o fato da herdeira dos Wayne morar aqui. Uma estante, um sofá vermelho, um tapete cinza e uma TV preenchem o cômodo. O chão possui um piso de madeira muito bem polido.

Nada muito chique para a filha de Bruce Wayne.

– O baile foi incrível – completo, fingindo desinteresse. Já disse que sou um excelente ator?

Clarissa larga-se no sofá, me encarando com a sobrancelha arqueada.

– Então por que está aqui? - questiona tão desinteressada quanto eu.

– Boa tentativa – elogio, arrumando meu terno. – Mas não vou embora sem antes debochar de você por ter perdido uma festa tão boa.

Clarissa revira os olhos, mas não me interrompe. Resolvo prosseguir com o joguinho.

– Sabe, NovaHead deu uma surra no Settings e os alunos ficaram bem animados... Estava tocando Beatles, Codplay e até umas musiquinhas chatas da Selena Gomez e da Taylor Swift. – Faço uma careta. – A Aurora estava extremamente gata no vestido que estava usando... E os amiguinhos dela pareciam bem felizes também. Mesmo não tendo um Cassino por lá, eu me diverti também. – Pego uma latinha de energético em cima da mesinha de centro e a abro. – Até o Coringa apareceu por lá. – Tomo um gole da bebida, esperando pela explosão.

Vejo quando Clarissa empalidece e seu olhar se torna distante. Então, sem pré-aviso, ela lança uma face em minha direção, e eu apenas desvio com um manejar de cabeça.

A garota salta até mim, empurrando-me para a parede e colocando seu braço em meu pescoço.

– O que você disse? – pergunta, entre dentes.

E dessa forma senhoras e senhores, que sou injustiçado. Quando decido fazer uma boa ação, é assim que sou agradecido.

– Você está amassando meu terno, Clar – digo, calmamente.

Ela me solta e se afasta, passando as mãos em seus cabelos ruivos.

– Coringa e seus palhaços invadiram o colégio – informo, depositando a latinha de energético em seu lugar e colocando as mãos nos bolsos da calça logo em seguida. – Descobri que ele tem outro vilão como aliado, mas não tenho certeza que seja quem penso que é.

– Quem você acha que é? – Clarissa me encara, ainda com uma das mãos nos cabelos cacheados.

Digo a ela a identidade do suposto inimigo, e um sorriso sarcástico percorre seus lábios.

– Ele está morto.

Sorri da mesma forma que ela.

– Era para o Coringa também estar – lembro-lhe, e Clarissa parece perturbada.

Primeiramente, eu conheço Clarissa desde os meus dez anos – sete para ela – e fui eu quem a ajudei a sair de Gothan City.

É uma longa história, mas acredite; Clarissa deve se lembrar disso todos os dias, pois se até hoje estou vivo, é um sinal de que ela se sente grata pela ajuda que lhe prestei no passado.

– Basta saber – começo, como quem não quer nada. – O que a Lady Assassina fará a respeito.

Clarissa gargalha uma risada irônica e gélida, como se minhas palavras fossem a maior piada do século. Aguardo pacientemente pelo cessar de suas risadas, encarando-a com uma sobrancelha arqueada.

– Você me lembra um babaca agora – Clarissa cruza os braços sem esconder os vestígios de riso que perpassam seu semblante. – Mas... Ah é, você é um babaca.

– Muito engraçado, Wayne – ironizo. – Mas será que você vai rir quando Coringa e os palhaços dele pegarem você?

Clarissa dá de ombros, fingindo desinteresse.

– Se eles vierem atrás de mim, estarei pronta. – declara, de forma convincente e confiante.

– E enquanto isso, NovaHead é destruída – falo, largando-me em uma das poltronas da sala de estar.

– Imagino que está colocando a culpa em mim... – Clarissa arqueia uma das sobrancelhas, perspicaz em relação aos meus pensamentos.

– É você acertou – concordo, com um aceno de cabeça. – Estou culpando você neste exato momento, Clarissa.

– Não se faça de santo, Turner – a Wayne ri, zombeteira. – Você também não é nenhum herói. Só está preocupado com NovaHead porque seu alvo está lá certo? A tal da Aurora...

– Você tem um talento natural para virar o jogo. – Balanço a cabeça em negativa. Levanto-me da poltrona, me dirigindo até a porta do apartamento. – Só pense que está perdendo a chance de dar um chute na bunda do inimigo de seu pai.

E saio agilmente, no instante que o estampido ocorre e a bala do revólver passa pela porta, por pouco errando meu lindo pescocinho.

(...)

A paz reina em Nova Head!

Essa frase, muito bem escrita em uma faixa de seda, só ironiza com a cara dos alunos que tentam desesperadamente sair do prédio.

Logo que adentro o inferno (NovaHead, no caso), trato de iniciar minha busca por Aurora.

É eu sei.

Clarissa estava certa em dizer que só estou me metendo nessa confusão por me preocupar com a Aurora, mas é inevitável.

Primeiro, porque a mente dela me atrai.

Segundo, porque ela me atrai.

E terceiro, porque estou a meses sem ter nenhuma vítima fixa, e essa garota é a melhor opção no momento.

Portanto, bons motivos para eu me preocupar com Aurora.

Corro pelos corredores destruídos, vendo alguns alunos feridos ou garotas histéricas.

– Parado, moleque – um dos palhaços se coloca em meu caminho, mas sem esforço algum, chuto sua metralhadora, apanhando-a no ar e batendo com ela na cabeça do cara, fazendo o cair inconsciente no chão.

Ouço uma explosão no andar de cima, e parte de teto desaba as minhas costas. Lanço-me para frente, desviando dos pedaços de concreto que ameaçam me transformar em panqueca.

Corro até as escadas, sentindo cheiro de fumaça cada vez mais perto. Logo, chego ao andar da explosão.

Visualizo dois corpos em meio ao concreto, enquanto as chamas se alastram pelo corredor e parte do teto continua a desabar, tal como parte do piso.

Corro até os dois, reconhecendo-os de imediato; Mrs. Elastic e Relâmpago (ou Aurora e Dylan).

Coloco a garota sob um de meus ombros, arrastando Dylan pelo piso empoeirado.

Quando chego a um lugar mais seguro, deposito Aurora sobre o piso, colocando Dylan ao seu lado.

Fico de pé, fechando os olhos por um momento, tentando rastrear as mentes das pessoas que ainda estão em NovaHead.

Cinquenta palhaços... Duzentos alunos... Coringa está no último andar e...

Abro os olhos de imediato, vendo a janela no fim do corredor explodir.

Puta. Que. A. Pariu.

A moto derrapa pelo piso, com as rodas girando. Ela lança um olhar de “só dessa vez te ouvi”, enquanto guia sua moto em alta velocidade por um dos corredores interligado a este.

Esboço um sorriso de canto.

Pelo menos Clarissa Wayne veio para nos ajudar (não que ela pense assim, claro).


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Notas finais do capítulo

E então, mereço reviews/recomendações/favoritos?

Aos leitores fantasmas que lêem a fic e não comentam, pensem na história antes de ignorarem o campo de reviews. Afinal, e se a fic parar (Deus que me livre!) por falta de reviews?

Pense nisso...

Amo ler e responder os comentários de vocês :3 Sério, eles são muito motivadores! Embora eu demore nas respostas, um dia ela chega, hahahahahahaha.

Bom Carvanal à todos! Como disse, dependendo da aceitação de vocês com esse cap, tento postar até quarta-feira ;)

O Capítulo 13 será dedicado a nossa diva, sádica e perfeita Clarissa Wayne õ/

Até lá!

Beijos nos corações de vocês!

— Livia Dias.



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