Pov Elena

No dia seguinte, Jeremy me ligou. Ele me ligou bem tarde, já eram dez horas e trinta. O bom é que não tinha tarefa de casa, por que nem hoje teve e nem amanhã terá aula.

– Jeremy, como está o papai, a mamãe, a Margaret e você?

– Elena, não tenho boas noticias para dar.

– O que aconteceu Jeremy?

– Bem... A situação do papai e da mamãe, não é muito boa. Não sei direito o que aconteceu, mas parece que os dois bateram a cabeça e a batida foi grave. Mas eu to bem e a Margaret também.

– Mano, olha, agora eu tenho que ir para ver como Meredith está. Ela tá doente.

– Ok, ainda mais que eu tenho que ir ver se ela está melhor, mas ela tá bem, só quebrou o braço.

– Então tá, tchau.

Depois que desliguei, fui direto para o carro, estava atrasada para ver Meredith.

Enquanto estava dirigindo, fiquei pensando toda hora sobre os meus pais. Quando percebi, meus olhos já estavam lagrimando. Limpei as lagrimas e respirei fundo. Não ia chorar. Pois se eu começasse, não ia parar.

Quando cheguei perto da casa dela, vi que a casa estava toda fechada. Fui até a porta, achando estranho ela está daquele jeito. Quando vi um bilhete colado na porta.

‘’Querida Elena, me desculpe por fazer você vim até a minha casa, e que eu tive que sair com meus pais até o médico, pois piorei. E os créditos de meu celular acabaram.

De sua melhor amiga, Meredith ’’.

Fiquei um pouco frustrada, pois tinha dirigido muito. Mas, pelo menos ela me avisou.

Voltei a meu carro e dirigi ate o Grill. Lá, achei Stefan. Ele estava com Lexi, que era sua melhor amiga.

Quando ia me aproximando, para dar um ‘’oi’’, alguém jogou café em Stefan. Foi Tyler Lockwood. Ele sempre zombava de Stefan, o chamava de nerd e tudo mais.

– E ai nerd? Me desculpa pelo café. Foi sem querer.

– Tyler, como você é idiota. -Disse Lexi, morrendo de raiva – Por que você faz isso? Você não é melhor do que ninguém.

– Cala a boca Lexi. Você não sabe de nada.

Pelo que eu vi, Lexi já estava indo para cima de Tyler. Parei a briga na hora, porque eu sei que o Tyler tem coragem de bater que qualquer um, até em uma garota.

– Ei, ei. Vamos parar gente, por favor.

Tyler ficou me olhando e para ela. Depois foi embora. Sabia que ele atender meu pedido. Nos conhecíamos desde de pequenos, e ele nunca me contrariou.

– Tá tudo bem, Stefan?

– Eu acho. O café não estava quente.

– E você Lexi, ele bateu em você?

– Não, você apartou a briga antes.

– Esse Tyler, mudou tanto. Ele era tão amoroso quando era criança.

– As pessoas mudam, e muito. Disse ela, olhando para o seu desafiador, com cara feia.

– Bom, que bom que está tudo bem, eu tenho que ir.

Pov Stefan

Elena estava indo embora, quando Lexi sussurrou:

– Stefan, ela tá indo embora, não deixa. Chama ela para sair. Sei lá.

Não sei o que deu em mim, mas incrivelmente chamei ela para sair.

– Elena.

– Oi!

– Hã... Você quer sair comigo amanhã? As sete?

– Claro. Então até amanhã. Disse saindo.

Fiquei com olhos arregalados, e Lexi disse:

– Eu disse que ninguém resiste a seu encanto. Até amanhã.

Ainda fiquei em choque, quando acabei tropeçando no pé de alguém, e quase cai.

– Cuidado nerd. Disse Tyler rindo.

Fui embora logo, antes que ele começasse a fazer mais gracinhas. Fui até meu carro e dirigi até minha casa.

Estava dirigindo, já eram umas meia-noite, quando meu carro ficou no prego. Quando vi em qual casa estava próximo, para pedir ajuda, levei um susto.

Era a casa da Elena.

Sem ter para onde ir, e se ter meu celular por perto, tive que pedir ajuda dela. Fui a tá a porta e bati, torcendo para Jenna abrir, mas quem abriu mesmo foi Elena.

– Oi Stefan tá tudo bem? O que aconteceu?

– Meu carro prego, e to sem meu celular. Pode me ajudar? Incrivelmente, de novo, falei sem gaguejar.

– Entra, eu posso ligar para os seus pais.

Entrei e fiquei em pé, esperando ela ligar.

– Stefan, a sua mãe atendeu, e disse que eles saíram, e vão demorar. E ela disse que como o transito tá horrível para a sua casa, então, ela disse para você ficar por aqui, até eles chegarem.

Quando ouvi isso, fiquei paralisado. Eu ficar um tempo na casa dela?

– T-tá. Disse gaguejando.

– Fica a vontade. Disse ela subindo as escadas.

Ainda estava paralisado. Isso que aconteceu comigo, só acontece em uma em um milhão.

Pov Klaus

Fiquei esperando Hayley, quando ela chegou, e já foi me beijando e abraçando.

– Oi Klaus. Disse em beijando.

– Oi. Disse retribuindo ao beijo.

– Olha, a gente tem que conversar.

– Eu sei. Senta.

Sentamos e ela começou a falar.

– Klaus, olha eu sei que a sua família está passando por momento ruins, seu pai está desempregado, e o Elijah também, e tudo, e você está ajudando eles, mas... Eu to cansada de você está aqui e quero que a gente volte para a Bulgária.

– Como é?

– Klaus, você aqui não tem tempo nem para mim, sempre trabalhando e ainda tem esses seus irmãos que ficam me passando trote e seus pais que não me suportam. Eu odeio você aqui.

– Hayley, eu não vou.

– Mas Klaus, por favor, vamos ser mais felizes e...

– Eu não vou.

– Então tá Klaus – Ela se levantou - Se você não vai, o nosso namoro tá terminado. E ai? Qual a decisão?

Fiquei calado por alguns minutos. Hayley já estava sorrindo. Achava que ia ganhar. Como sempre acontecia.

– Não vou.

Hayley ficou com a cara surpresa.

– Então, tá.

Ela saiu da minha casa, batendo a porta com tudo. Mas antes de sair, tirou a pulseira que dei para ela e jogou no chão.

Peguei a pulseira e guardei no meu quarto. Depois não sai mais de lá. Me senti horrível. Eu amava Hayley. Ela sabia do que eu gostava, e adorava as mesmas coisas que eu gostava. Acho que não acharia ninguém igual a ela.

Pov Caroline

Hoje como não teve aula e peguei uma gripe, fiquei em casa, assistindo todos os filmes atrasados. Assisti acho que de dez horas da manhã até meia noite tinha assistido a mais de 12.

Até pensei em ir para a casa de Matt, mas acabei pegando uma gripe, e não queria passar ela para ninguém.

Estou com muita vontade para saber o que ele vai fazer, to com muita vontade. Eu não quero terminar, mas eu não sei se ele quer ou não.

Chorei muito hoje e ontem, e acho que se eu continuasse a assistir Titanic, ia chorar muito mais do que já tinha chorado.

Pov Matt

Estava agradecendo aos céus que hoje não teve aula. Fiquei o dia todo pensando o que vou fazer com o meu relacionamento com Caroline.

E é claro que pedi um conselho a Vicki.

– Vicki, o que eu faço com a Caroline?

– Problemas de novo, Matt? Olha, eu não tenho mais conselhos. Minha caixinha de conselhos esvaziou - Disse ela com tom divertido – Mas, olha eu ainda tenho um. Siga o seu coração. Ele sabe o que é melhor mano. Você já o ouviu?

– Bom...

– Não, né? Bom isso é a resposta.

Fiquei pensando muito, mais mito mesmo.

E cheguei a uma conclusão. Sei que Caroline está ansiosa para saber a minha resposta, e, quando ela melhorar da gripe que pegou, a primeira coisa que vou fazer é falar com Caroline.

Pov Stefan

Na casa de Elena, parecia um zumbi. Fiquei colado no sofá, vendo tv, esperando meus pais. Já tinha uma hora que estava lá.

Quando começou uma série bem legal, Elena me chamou:

– STEFAN, VEM AQUI POR FAVOR?

Fui correndo até o quarto de Elena.

– O que aconteceu?

– Olha, eu preciso conversar com alguém que entende minha situação. E eu acho que você entende bem.

– Qual a situação?

– Bom, meus pais sofreram um acidente na França. E o estado de saúde deles não é bom - Elena olha para baixo – E você passou por uma coisa igual com seus pais. Então, como você faz para não se desesperar.

– Sinto muito pelo seus pais – Disse e Elena sorriu fraco - E, é bom você se sentar. A história de superação não é pequena.

Conversarmos por um grande tempo. Vi que Elena estava horrível. Quase que na conversa toda chorou.

– Então, eu sei que é difícil, mas é mantendo a calma e paciência que tudo se ajeita. Disse finalizando.

– Obrigada. Disse Elena. De repente, ela me abraçou.

Fiquei surpreendido.

Depois que ela me soltou, me deu um beijo no meu rosto. O que me deixou ainda mais surpreso.

Depois ficamos nos encarando, chegando cada vez mais perto.

– O que significa isso?

Quando olhei para trás, vi o que eu não queria.

Minha mãe, e ainda assustada.