Playing With Nightmares escrita por Bunny


Capítulo 3
Capítulo 3 - Coisas nada normais


Notas iniciais do capítulo

Agora que começa o suspense meeeesmo *-* pessoas com medo dessas paradinhas sobrenaturais, não recomendo a leitura, bjs :)



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–Ai meu Deus, eu estou com medo, Gu! - Mizla estava quase gritando.

–Shhh, fica quieta! Quer acordar os mortos ou o quê? – sua irmã lhe deu um tapinha no ombro, fazendo a piada de mal gosto que ninguém pareceu se interessar.

Poxa, estava dando certo, maneiro! Mas quem garante que não era um de nossos amigos movendo o copo com o dedo? Poderia ser o Fernando… Ele tem cara de terrorista com aquela barba por fazer. Poderia muito bem ser ele querendo assustar a galera! Ei, eu que queria fazer isso! Não é justo!

–Vai Gustavo, faz outra pergunta! Rápido, antes que o espírito vá embora! - Renata insistiu.

–Ta, Ta! Eh... Qual o seu nome, espírito?

D... E... A... T... H...

Meus olhos se arregalaram. Assim que o copo parou de deslizar sobre o tabuleiro, a luz da casa acabou. Todos nos levantamos do chão e nos esprememos junto à porta. Não sei se os outros conseguiram descobrir o que o espírito havia dito. Alguma coisa estava errada.

–Pelo menos temos a vela... - disse Jéssica, se abaixando para pegar o pedaçinho de parafina que havia sobrado - Ou, pelo menos, tínhamos!

A vela se apagou e ficamos na completa escuridão. Senti uma mão agarrando meu braço esquerdo e gelei na hora. Pois é, talvez eu acredite em espíritos e fantasmas sim... Mas só um pouquinho! Demorei um tempo para perceber que era Mizla, se encolhendo contra a lateral do meu corpo, suas unhas cravadas em meu braço. Eu não conseguia ver seu rosto por causa do completo breu, mas eu conseguia imaginar qual era a expressão em seu rosto. Mizla estava apavorada. Ela chegou mais perto, com sua boca quase encostando em minha orelha:

–Por favor, não me solta... - eu senti uma ponta de desespero em sua voz.

–Eu não a soltaria, mesmo se me obrigassem! Vou proteger você, Mizla, prometo! - me virei e passei a mão, que estava livre, na parte de trás de sua cabeça, acariciando sua nuca. A puxei para mais perto de mim e beijei sua testa. Naquele momento, fiz uma promessa a mim mesmo: Nada, absolutamente nada iria tirar Mizla da proteção de meus braços...

Ta bom, talvez eu não estivesse só "afim" dela... Talvez eu estivesse realmente apaixonado por ela... Mas isso não vinha ao caso naquele momento!

–O que será que aconteceu? É só aqui em casa ou no prédio inteiro? Querem ir descobrir? - Renata disparou em perguntas. Nenhum de nós respondeu. Apenas falei:

–Vamos sair daqui.

Peguei Mizla pela mão e abri a porta. Os outros nos seguiram pelo corredor escuro. Fomos tateando a parede, que serviu como guia. Dei mais uns dois passos e minha mão não encontrou mais a parede. Parecia que havia um buraco enorme ali.

–É só a passagem para a escada - explicou Renata, como se tivesse lido meus pensamentos - Parece que não tem energia no prédio todo! Sugiro descermos por ela, se vocês não quiserem pular alguma janela ou fazer outra loucura do tipo pra chegar lá em baixo.

Minha nossa, como sou idiota! Eu estou com meu celular aqui, posso iluminar o caminho enquanto enquanto andamos! Peguei meu celular e liguei a lanterna.

–Jura? Só agora pensou nisso? - debochou Tiff furacão - Me dá isso aqui! Eu vou na frente! - ela tomou o celular da minha mão e começou a descer as escadas. O restante de nós ficou parado na entrada da escada, Jéssica procurando seu celular no bolso. No momento em que ela ligou a lanterna de seu próprio celular nós ouvimos um grito. Merda! O que foi que a pirralha fez dessa vez?

–Esse grito foi da Tiff? - Mizla estava preocupada. Ela puxou meu braço e me arrastou escada a baixo. Descemos as escadas correndo, com Renata, Jéssica e Fernando atrás de nós.

Jéssica iluminou uma plaquinha na parede que dizia que estávamos no segundo andar. A gente já ia descer o resto das escadas quando a luz passou por um canto da parede, revelando uma figura que eu não identifiquei no momento.

Antes que eu pudesse perceber, Mizla estava envolvendo os braços em torno da Tiff furacão, de uma forma protetora. Eu não estava entendendo nada, até que vi seu rosto. Ela estava completamente pálida e seus olhos expressavam um nível de medo que eu nunca havia visto antes. Sua mão, ainda erguida na altura dos ombros, apontava para o andar de baixo. Peguei o celular de Jéssica e imediatamente iluminei o andar de baixo.

Não acreditei no que meus olhos viram.


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Notas finais do capítulo

Um pouquinho de suspense pra alegrar a noite haha ;P essa historia vai ter no máximo 5 caps :/ posto a continuação dela quando receber mais comentários... ta tão parado T-T



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