As Crônicas dos Semideuses: The Lost Mermaid escrita por Black Angel


Capítulo 9
Capítulo IX -- Dor, pets e pântano


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu cupcakes, como estão? Um capítulo quentinho.
Se encontrarem algum erro, me avisem por favor.
Espero que curtam...



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??? – ???

Jean PoV's

Senti meu sangue escorrer quente enquanto eu levava mais um tapa no rosto. As garras rasparam a pele onde elas bateram.

– Fale

A voz gutural ribombou em meus ouvidos, num grito de raiva. Fiquei em silêncio. Um rosnado se fez ouvir na sala. Eu estava amarrado em uma cadeira, minha blusa se encontrava em farrapos e minha calça foi cortada a um palmo a baixo do joelho, porque segundo eles, a calça protegia demais minha canela dos chutes; cortes e feridas maiores se alastravam pelo meu corpo. Eu estava naquele estado a bastante tempo, na verdade, nem sei quanto tempo mais se passou desde que eu cheguei nesse lugar. É difícil pensar claramente quando seu corpo está prestes a ceder. Tem alguns intervalos de tempo toda vez que eu apago pela dor, e eu sempre acordo na mesma prisão, mas eles parecem ficar menores a cada dia e as sessões, maiores. Tem também um pequeno momento que me levam para me refazer fisicamente, não completamente, mas o suficiente para me manter vivo para a próxima tortura. Eles sempre perguntam a mesma coisa: “Onde a sereia está”. E sempre que eu me recuso a responder eles me torturam até eu perder a consciência.

– Muito bem, você pediu por isso.

A criatura levantou uma vareta de ferro quente na altura de meus olhos. Vi seus olhos reluzirem com um brilho amedrontador enquanto ela abaixava o objeto. Que entrou em contato com meu pescoço logo em seguida, queimando a carne e me fazendo gritar com todas as forças. Era quase insuportável sentir aquela dor. Ela escorregou o ferro até a minha clavicula e desencostou ele. Puxei o ar com força, o calor tanto do objeto quanto do meu corpo queimavam minhas narinas toda vez que eu respirava.

Bufei e trinquei os dentes, tentando segurar a dor. Olhei com ódio para a criatura vil que se recusava a sair das sombras.

– Vai falar agora?

Forcei minha voz para fora da garganta.

– Acha que eu tenho medo de você? – tentei pegar mais fôlego – Você é inexperiente com isso não? Sou seu primeiro é? Que adorável – minha voz falhou no meio da frase, minha garganta implorava por um pouco de água, mas eu não ia dar esse prazer pra quem quer que fosse – Você nem ao menos se mostra, o que foi? Tem medo do que eu possa fazer?

E então ela veio para a luz. Eu reconheci a criatura de imediato, era uma súcubo.

Ela me encarou.

– Satisfeito? Porque isso não vai mudar nada em sua situação.

Ela sorriu mostrando seus dentes pontiagudos. Pegou um chicote, com pontas afiadas ao seu longo. Ela estalou ele a primeira vez no chão, que ficou arranhado. Na segunda vez acertou meu peito e se fincou ali. Segurei um grito na garganta e fechei os olhos, fazendo força pra suportar. Estava suando, e logo o suor começou a arder os ferimentos. Mordi a parte de dentro da boca com força pra não falar nada. Ela puxou o chicote de volta, deixando furos no lugar onde ele estava, e se aproximou de mim.

– Podemos fazer isso por mais tempo até você desmaiar de dor, ou você pode me dizer a localização. O que você quer?

Sorri sarcasticamente, apesar de ainda sentir o gosto metálico na boca.

– Eu quero que você vá se ferrar.

===============================Quebra de tempo============================

Acordei, estava jogado no chão, era difícil me mexer devido a dor, mas eu me pus sentado e me encostei na parede mais próxima. Eu estava em um estado deplorável, mas era preciso. Uma hora ou outra eles vão descobrir onde é o lugar, mas eu posso atrasa-los e dar tempo para os outros chegarem lá a tempo.

Ouvi um barulho na porta e levantei a cabeça para ver o que era, mas não vi nada. Porém, graças ao movimento brusco, senti meu pescoço arder. Tentei ver o meu estado, mas não foi muito eficaz, uma vez que eu quase não conseguia me mexer. Esperei algum tempo, talvez mais que alguns minutos, antes de tentar levantar a primeira vez, sem sucesso. Suspirei com força, eu tinha que conseguir, não ia dar o gostinho de mostrar fraqueza pra eles, tomei impulso e tentei de novo. Apoiei minha mãos na parede e fui me levantando devagar. Minhas pernas tremeram pelo esforço, mas eu continuei até me estabilizar de pé, ainda apoiado na parede. Sorri vitorioso olhando pra porta de metal, não ia ser tão fácil me fazer falar. Senti uma fisgada em minha perna, que me fez perder o equilíbrio e quase cair, eu realmente não estava em condições de provocá-los, não agora.

Sentei-me novamente e comecei a ver os estragos que tinham acontecido dessa vez: Meu pescoço ardia, provavelmente queimado, por causa do ferro quente; minhas costas não estavam em um estado tão ruim mas em compensação, meus braços e toda a parte da frente, da cintura até a clavícula. Além das marcas roxas espalhadas pelas pernas. As marcas mais velhas já estavam passando de verde para amarelo, o que significava que logo elas iriam sumir, mas eu não podia dizer o mesmo dos machucados mais profundos, como os feitos pelo maldito chicote. Ainda havia sangue seco em volta deles.

Meus ouvidos se atentaram aos passos que surgiram no corredor. A cada minuto que passava, eu recuperava um pouco mais os meus sentidos, infelizmente não era algo 100%, mas era o suficiente para me atentar aquilo.

A porta abriu com um estrondo, eu estranhei, eles sempre vinham me buscar depois de mais tempo. Mas dessa vez eles não vieram me buscar, e sim jogar uma garota desmaiada pra dentro da sala. Ela caiu no chão completamente inconsciente, de bruços.

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Monte Tamalpais – 6:12

Maria PoV's On

Decidimos sentar e esperar, literalmente. Eram muitas harpias contra só 3 de nós. Quando clareasse, elas iriam embora e nós teríamos o espaço livre para nós. Já começava a clarear a essa hora. Olhei para o céu e não vi nenhuma harpia. Fiz um sinal para que eles viessem olhar também.

– Elas já foram – disse depois passar os olhos pelas árvores. – Acho que é uma boa hora para voltarmos a procurar, não? – eles assentiram – Mas vamos continuar com cuidado e observando as coisas. Só porque não as vemos, não significa que elas realmente tenham ido embora.

Começamos a andar debaixo da cobertura das árvores, Adriano ia nos guiando na direção certa e eu me preocupava com a retaguarda, enquanto Kimberly olhando para os canto, ambas com arco e flecha. Adriano parou bruscamente.

– O que foi? Ach-

– Shhh – espera, ele fez o que pra mim? Kimberly tentou perguntar pra ele – Shhh! – me adiantei para puxar seu ombro, controlando minha vontade de dar uns socos bem dados.

– O que você pensa que t-

– Shhhhhh! – ele fez mais exasperado, olhei pra ele sem entender – Olha nas árvores.

Olhei, dois olhos grandes e amarelos nos encaravam. Apontei meu arco em sua direção e Kimberly, assim que a viu, fez o mesmo. Mas era curioso, ela parecia mais assustada do que nós. Abaixei meu arco, ainda olhando para ela.

– Se mostre! – gritei para a criatura que pareceu se encolher.

Soltei meu arco devagar no chão e mantive meus olhos na criatura que se escondia. Ela pareceu em dúvida, parecia só agir por instinto. Desceu vagarosamente pela árvore, ela era extremamente parecida com uma harpia, tirando o fato de que ela parecia mais bonita, mais jovem, que as harpias. Tinha rosto e fisionomia de uma mulher, mas era coberta de penas nas pernas e nos braços, na cabeça se encontravam cabelos curtos e castanhos, ela possuía grandes asas marrons, seus dedos – das mãos, pois os pés eram mais patas do que realmente pés ­– cobertos com penas menores, acabavam e grandes garras que poderiam me dilacerar em um instante. Estava em posição de ataque, inclinada no chão.

Me aproximei devagar e a criatura pareceu recuar. Não me deixei ter medo, apesar de com certeza estar, continuei me aproximando e ela acabou encurralada na árvore. Estendi minha mão para tocá-la, mas ela me mostrou seus dentes afiados e rosnou. Recuei um pouco a mão, a olhei, tentando lhe dizer que não iria machucá-la e voltei a estender a mão. Ela me mostrou suas presas de novo, mas dessa vez eu não parei, mas quando cheguei bem perto dela, parei, quase como se pedisse permissão. Que na verdade, era exatamente o que eu estava fazendo. Ela chegou perto com seu nariz e, curiosamente, começou a cheirar a minha mão. Ela era completamente movida pelo instinto, atacando quem quer que parecesse machucá-la, mas como eu estava desarmada, não oferecia perigo algum. Pelo menos, era o que ela achava.

Ela parou de cheirar minha mão e ficou me encarando, estendi um pouco mais a mão e encostei em sua testa. Ela pareceu não ter problemas com isso. Afaguei um pouco seu cabelo, sentindo a textura, parecia uma espécie de pelo de animal. A criatura se aproximou um pouco mais de mim.

Adriano pareceu interessado e tentou chegar perto para vê-la melhor, mas ela se pôs novamente em posição de ataque e mostrou suas presas pra ele, ameaçando atacar. Me coloquei na frente dele.

– Calma, ele não vai fazer mal, está bem? – eu sabia que não adiantava falar, pois ela não entenderia, mas isso era mais para o Adriano que para a criatura.

Estendi minha mão e voltei a afagar sua cabeça, isso pareceu fazer ela relaxar, por isso, peguei a mão de Adriano e a coloquei ao lado da minha na cabeça dela. Ela pareceu estranhar o novo contato, mas ignorou enquanto eu mexia meus dedos em seu cabelo (?). Olhei para trás e vi que Kimberly estava apreensiva.

– Quer vir aqui? – ela negou – O que foi?

– É só que... Ela é uma harpia, não podemos simplesmente... Domesticar uma.

Pensei um pouco. Ela era muito parecida, muito mesmo, com uma harpia. Mas eu sabia que não era uma. Eu tinha lido em algum sobre uma espécie muito parecida, uma espécie de "prima" das harpias.

– Ela não é uma harpia. – a loira me olhou com cuidado – Mas você está certa, precisamos ter mais cuidado. Vamos.

Continuamos andando, com a intenção de deixar a criatura para trás, mas ela pareceu não concordar e nos seguiu.

Quando olhamos para cima, o sol já havia nascido. Saímos debaixo das árvores e continuamos andando normalmente, logo estávamos no final da floresta, e ela atrás de nós.

– Estamos quase chegando. Só mais um pouco naquela direção.

Ouvimos um guincho atrás de nós e eu vi que ela, que estava nos seguindo, havia tentado passar para fora da sombra. Corri até ela e peguei mão (?) para analisar o que aconteceu. Uma pequena bolha de queimadura se encontrava.

– Ela se queima no sol. Sabe disso, mas tentou nos seguiu mesmo assim... – comentei olhando para a criatura a nossa frente. – Se continuarmos ela vai tentar nos seguir e, provavelmente, vai morrer.

– Então o que agora? Não podemos esperar escurecer, vai demorar muito, e nós ainda teremos um problema se aquelas harpias voltarem.

Parei para pensar em algo, ela, na sombra, não se machucava. Olhei para Adriano, ele podia ser magro, mas ainda assim era alto e podia fazer uma bela sombra... Só que não era o suficiente para algo que andava em quatro patas.

– Já sei! – Kimberly exclamou dando um susto em nós – Se vamos fazer essa loucura de levar isso com a gente, vamos fazer direito. Se nós três nos mantermos assim – ela ajeitou cada um em um lugar, quase que uma fileira – , nos fazemos uma sombra grande o suficiente para ela nos acompanhar. Mas temos que voltar antes que o sol nasça completamente, porque aí a sombra será muito pequena pra ela. – olhamos surpresos pra ela – O que foi? De sol e sombras eu entendo.

Fizemos exatamente do jeito que ela falou e realmente funcionou.

– Sabe – começou Adriano –, se vamos mesmo continuar com ela. Ela precisa de um nome, não?

Pensei bem e olhei para ela. Seus olhos eram grandes como o de um falcão.

– É isso! – eles me olharam em dúvida – Hawkeyes. Foi assim que encontramos ela, e parece o nome perfeito pra ela. Concordam?

Adriano riu.

– O pet é seu. Você decide.

Eu o encarei.

– Ela não é um pet.

– Eu concordo – Kimberly também estava com uma carranca.

Ele levantou as mãos em rendição.

– Muito bem, desculpem. – andamos um pouco mais, até que ele parou. – É aqui.

– Aqui? – olhamos ao redor, além de nós e grama, não havia nada – Mas aqui não tem nada.

Ele coçou a nuca.

– Você está olhando pro lugar errado.

Ele apontou para baixo... Teríamos que cavar.

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Flórida – 9:07am

Safira PoV's On

Chegamos, após mais algum tempo dentro do submarino, ao pântano. Passamos mais alguns minutos arrumando as coisas lá dentro pra quando voltássemos. Pegamos uma bolsa com uma garrafa de água e umas frutas, a busca poderia demorar e, considerando que estamos em um pântano, não teríamos nada para comer se ficássemos com fome. Peguei minha foice, agora limpa, e encaixei nas minhas costas.

Davi fez o mesmo com sua espada e logo estávamos saindo.

– A chave não pode estar muito longe. Sra. M falou comigo sobre isso. Ela disse algo como "essa é a raiz do grande problema".

Ela não espera que nós... Ah, não.

– Eu não vou fazer isso. – ele me olhou espantado – Nem pensar, eu estou com a perna dolorida; já vou entrar em um lugar cheio de cobras, panteras, jacarés, onde a água vai até a coxa e sabe-se lá o que tem lá dentro; vou passar por ervas venenosas e aranhas tão grandes quanto a minha mão; mas eu me recuso a enfiar a mão na raiz de uma árvore que pode estar coberta dessas plantas, ser ninho de algum besouro, aranha ou coisa pior.

Ele riu do meu desespero.

– Não se preocupe, temos antidoto aqui – dei um sorriso claramente forçado mostrando meu descontentamento. – Pode ficar calma, eu pego a chave, assim que a acharmos, está bem? Eu tenho uma ideia de onde ela pode estar.

Assenti e, ainda meio receosa, abri a porta do submarino, dando de cara com uma paisagem que seria linda se eu não soubesse o que me espera lá fora. Deixei Davi descer primeiro, ele segurava uma espécie de cajado, ele me entregou um antes de irmos. "É pra não sermos surpreendidos por nenhuma raiz no meio do caminho". Entrei e percebi que estávamos em um pedaço sem água, era só lama. Davi me disse que devíamos entrar na água, se quiséssemos chegar aonde ele achava que era.

– Você acha que era aqui que a Hidra vinha? – perguntei e ele fez que sim com a cabeça. – Ótimo, uma coisa a menos para nos livrarmos.

A água, que antes estava nos tornozelos, foi discretamente subindo conforme andávamos. Quando percebi, estávamos andando com uma certa dificuldade e água se encontrava em meus joelhos.

Ficamos em completo silêncio, ouvindo atentamente tudo o que nos cercava, eu podia ouvir nossos pés se movimentando em baixo da água, barulhos de animais: pios, estalos e afins; e nossas respirações baixas e concentradas. De vez em quando, parávamos para que Davi pudesse olhar para qual direção deveríamos tomar a seguir. Ouvi um barulho diferente do normal e parei no lugar, Davi parecia ter ouvido o mesmo, pois também parou. Virei minha cabeça para o lado, procurando a origem do barulho. Vi um pequeno jacaré nos encarando e percebi pelo tamanho que era um filhote, me acalmei um pouco. O que passou logo depois. Só havia um pequeno, eu estava cercada de água até os joelhos e não conseguia ver nada dali pra baixo, e, só pra ressaltar, só havia UM ali. Procurei me manter calma, só porque ele estava sozinho, não significava que seus pais ou irmãos estavam dentro da água, se preparando para arrancar uma de nossas pernas. Ok, talvez eu estivesse exagerando um pouco, mas agradeci internamente por ter posto minha bota grande de novo. Entenda, eu não estou com medo, mas eu não gostaria de morrer em um pântano onde

Davi pode ter percebido meu pequeno olhar de pânico. Ele botou uma mão no meu ombro e me encarou.

– Fique calma, eles são só animais silvestres, já enfrentamos coisas piores só hoje. Não vamos mexer com eles, nem eles com a gente. Vamos andando, já iremos chegar, está bem? – mexi a cabeça em concordância, mas ele não pareceu acreditar. Sorriu e me puxou para o lado dele pelos ombros. – Vamos, se essa paisagem ao seu redor não é o suficiente para te relaxar, então eu não sei o que pode.

Olhei, mas tudo o que eu vi foram grandes árvores, cujo a copa cobria o céu a nossas cabeças, cobertas de plantas que não podiam ser tocadas; insetos estranhos; jacarés; e água com uma camada de musgo. Espera, aquilo era uma cobra na árvore? Fiz uma careta ao constatar que era mesmo. Ouvi Davi suspirar.

– Ta bom, o plano de olhar ao redor não deu certo com você. – ele manteve seu braço no meu ombro, com o cajado na outra, me puxando pelo lugar enquanto falava – Então que tal outra abordagem? Estamos muito silenciosos hoje, não?

Ele passou a falar para me distrair, sorri e lembrei de Kimberly, ela faria a mesma coisa. Praticamente ele começou um tour, apontando as espécies de plantas que existiam em ambientes, ele tentou evitar falar dos animais dali, mas pude ver o brilho em seus olhos quando falou sobre as panteras. Olhei pra ele tagarelando, agora sobre outras coisas também e senti uma vontade imensa de rir. Com tudo que passamos desde ontem até agora, ele ainda estava tentando tirar o foco de que estávamos em um pântano cheio de coisas estranhas. E eu realmente ri, uma das coisas que eu raramente faço, mas isso fez ele se acalmar um pouco e rir comigo.

– Viu? Não falei que estava certo? Não está tão mal agora né? – balancei a cabeça concordando com ele. – E olha só, já estamos chegando no lugar. Vamos com mais cuidado para não tropeçar agora, está bem? Aqui é cheio de raízes espalhadas pelo chão e vai ser um problema se um de nós prendermos os pés aqui.

Ele soltou meus ombros e segurou o cajado com mais firmeza, fiz o mesmo com o meu. Voltamos a andar, dessa vez, com um pouco menos de silêncio. Ainda havia momentos em que parávamos para escutar, mas dessa vez, Davi evitava manter ele por muito tempo e eu acabei por esquecer o porque de estar tão aflita. Quando eu percebi, estávamos em frente a uma grande árvore, com raízes sobressalentes. Ele arregaçou as mangas e fez uma careta.

– Hora da diversão.


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Notas finais do capítulo

Enfim, espero que tenham gostado desse capítulo, fiz com bastante amor.
Se quiserem deixar alguma sugestão, elogiar, criticar (construtivamente) e afins, recomendo que deixem um comentário.
Kissus kissus
Até o próximo cap.



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