Saint Seiya - Lilium Desire escrita por Casty Maat


Capítulo 1
Prólogo - A revolta com o destino


Notas iniciais do capítulo

Os capítulos nem sempre correram em ordem cronológica. Seguiram conforme seja necessário para entender tudo o que houve e haverá. Não é necessario ler Kali-Yuga, mas aconselharia se quiser descobrir algumas coisas e conhecer alguns personagens, assim como poderá ter spoilers para com a linha central da história (Kali-Yuga, Egipcian e Belona).

Boa leitura e feliz ano novo!



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Prólogo - A revolta com o destino

O cavaleiro dourado ainda não entendia por que sua deusa insistira em ir aquele lugar. Ora, o cosmo que sentiram não parecia nada demais num Santuário onde todos treinam. Se bem que era desconhecido, mais um motivo para Atena não ir aquele local.

Mas ela havia colocado aquilo na cabeça, que deveria ir lá. Então ela escolhera o cavaleiro de Áries e lá estavam os dois numa passagem do Santuário, todo cheio de rochas.

Haviam por fim feito dois meses da nova derrota de Hades, e por milagre a deusa e alguns dourados, que costumavam ser cair estavam vivos, inclusive o ferreiro Áries.

E o que viram no meio das rochas era uma armadura despedaçada e morta. O dourado reconheceu aquela armadura.

-Lírio... - murmurou o guerreiro. - Então o Lírio sobreviveu? Mas por que ele não retornou?

Atena continuava a olhar o horizonte. Então viram o garoto de cabelos negros arrepiados e profundos olhos azuis. O cavaleiro de Áries se surpreendeu ao ver o garoto dono daquela armadura com ares de "nem aí".

Lírio desceu do alto do rochedo e vir de encontro, ao que Áries se pos a frente.

-Pensava em desertar? Me diga, cavaleiro de prata!

O prateado apenas sorriu irônico, fazendo troça.

-Eu não sirvo e nem nunca servi à Atena, não é mesmo? - ele disse se voltando para a deusa, que o encarava com uma expressão inexpressível.

O dourado estava elevando o cosmo, mas a mulher tocou em seu ombro, sinalizando que era para não iniciar um combate.

-Você ainda não desistiu? Novamente você fracassou em sua obsessão, "homem que contém a tempestade"?

O dourado não entendera o que aquilo queria dizer. Que conversa de louco era aquela?

-Cansei de permanecer na estratégia de estar em seu exército. Faz séculos que o faço e não consigo salvá-la. - respondeu o rapaz. - Mas você sempre saberá quem sou.

Lírio apontou para seus olhos. Sim, reencarnação após reencarnação, aqueles olhos azuis profundos eram a prova de que ele era o lendário cavaleiro de Lírio, um dos 3 que alcançaram o nono sentido e tornaram-se deus.

-Qual irá adotar?

-A de um simples humano comum. Meu cosmo será selado, mas sempre atrairá ou "ela" ou "ele". Tentarei persuadir de alguma forma. Ao menos não precisarei passar todos os dias lembrando como é sufocar quando os pulmões param de funcionar. Aliás, Atena... Como consegue aguentar morrer repetidas vezes?

As palavras eram tão duras e frias.

-Aliás, não precisam se dar ao trabalho de consertar minha armadura. Fui eu quem a destruí. Não pretendo mais vestir uma, irei proteger e mudar o destino deles. Preciso mesmo acreditar que alcancei esse maldito sentido dos deuses por algo e não para sofrer.

Dito isso ele deu as costas e saiu andando. Áries não queria deixar barato e não ouvindo Atena, partiu para atacá-lo. Sua Extinção Estrelar foi engolida pelo tremendo cosmo do garoto.

-Yuri! - berrou o dourado ainda não desistindo.

Com um olhar, Yuri o repeliu, mas sem matá-lo.

-Yuri é o nome com a qual nasci neste tempo. E eu o odeio. - resmungou o moreno. - Eu me chamo Theodore.

Dessa vez, o dourado estava impossibilitado de revidar. Atena apenas assentiu que o outro deus partisse, se pondo a frente do dourado que a acompanhava. Juntos, deusa e cavaleiro, olharam o ex-cavaleiro de Lírio desaparecer no horizonte.

-Meu caro... - disse Atena. - Não posso deixar que essa armadura pereça assim...

-Mas ele mesmo...

-Ele não imagina. Mas num futuro irá precisar dela. Essa estratégia não irá durar muito. - Atena suspirou. - Irei dar meu sangue, já que o ikhor dele não despertou por culpa dessa obsessão. Ele controla suas encarnações e até detalhes físicos, mas não consegue fazer seus corpos produzirem ikhor como eu.

A deusa sorriu.

-Mas nesse tempo, você não estará aqui mais. - era um sorriso triste. Mesmo que ele se considerasse um estrangeiro pela sua condição, Atena considerava Theodore seu cavaleiro e queria seu bem.

-Sim, minha senhora.

O dourado usou sua telecinese para invocar cada migalha daquela armadura de prata e junto de Atena, regressou para o Santuário.


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