Humans 2 - Interativa escrita por JPA extreme


Capítulo 17
Andy Black - Simulações


Notas iniciais do capítulo

Oi ~le foge de tudo que joguem em mim.
Eu sei que eu demorei okay. Me perdoem, mas eu estava com um probleminha muito sério chamado bloqueio criativo. Já ouviram falar? Bom se não ouviram podem ir pesquisar no Google já que eu não sou paga para ensinar coisas, na verdade nem paga eu sou, mas tudo bem.
OLHA ESSA CAPA QUE FODA! Valeu a pena esperar ficou muito boa mesmo pessoal. O que acharam?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/455659/chapter/17

A sala das simulações era a parte do laboratório que Andy mais gostava.

A garota gostava de se sentar e colocar uma simulação de uma cidade antes da grande ditadura assolar o mundo. E também as imagens do mar que simulavam ao redor dela a ajudaram a superar o trauma daquilo Andy ainda tinha pesadelos com aquilo e sempre teria. Seu cérebro nunca se esqueceria da dor das injeções que enfiaram em sua pele e as imagens que viu quando o soro fez efeito. Ela abaixou sua cabeça tentando esquecer e se assustou quando viu lágrimas descendo por seu rosto. Quando ela começará a chorar? Andy ligou a sala da simulação para um dos seus ambientes preferidos. A Amazônia. Ela não sabia porque, mas sempre gostara muito das florestas que existiam no Brasil. Eram simplesmente maravilhosas. Henryck a colocará lá dentro pois sabia que ela estaria segura lá dentro tanto fisicamente quanto psicologicamente.

– Ele sempre tenta me proteger - Andy sussurra para si mesma. As vezes ser sempre protegida cansava. As vezes não. Sempre. Espera. Por que diabos ela estava ali? Por que ela não estava ajudando no ataque? Ah é porque ela tem um trauma psicológico que por algum motivo não quer desaparecer e ele é um idiota super protetor.

Dentro da campina (n:a: THG! ♥) sob o salgueiro– ela começou a cantar para si mesma - Uma cama de grama. Um macio travesseiro.

Eles ensinaram essa música para ela e para Melanie. Por algum motivo desconhecido os outros não a conheciam, mas adoravam ouvi-las nas melodiosas vozes delas. Principalmente Khaos e Henryck. Parecia que eles se acalmavam depois de ouvirem essa música. Um som muito alto atingiu os ouvidos de Andy e ela gritou quando parte do teto caiu a seu lado.

– Henryck seu idiota - ela murmurou antes de escalar os pedaços flamejantes em direção ao andar de cima. Que por acaso estava completamente em chamas - Droga.

Andy colocou a mão em seu nariz e boca para não inalar muita fumaça, mas logo o calor da sala estava a deixando tonta. Demorou para ela conseguir sair da sala, mas quando saiu um grupo de soldados do laboratório (vai entender) passou por ela. Demorou alguns minutos para Andy perceber que estava invisível então aproveitou e seguiu os soldados até a sala de vigilância do prédio. Uma das poucas que não tinha sensor de calor.

Ela entrou dentro da sala vazia e começou a observar os monitores até que duas pessoas entraram na sala. Andy iria reconhecer essas duas pessoas em toda sua vida. Irene e David.

– Irene seu trabalho será muito bem recompensado - disse David deixando Andy um pouco confusa.

– Eles nem desconfiam de mim David o plano é perfeito.

– Fui eu que criei Irene queria o que?

– Mas quando capturarmos. O que faremos com eles?

– Bom os outros devem ser castigados dolorosamente, mas minha filha deve ficar impune. Tem alguém que quer vê-la.

– Sua filha? Melanie? - pergunta Irene. Andy colocou a mão na boca para não soltar um arquejo de surpresa. David matou Jason. Se Melanie e Jason eram irmãos biológicos significa... Que David matou o próprio filho.

Andy começou a correr em direção desconhecida. Ela precisava avisar os outros que Irene era uma traidora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muito bem.
Eu quase escrevi Irina ao invés de Irene umas quatro vezes.
Adivinhem. Na minha escola a gente teve que escrever uma história de poucas páginas (oneshot) sobre uma imagem e adivinha qual foi o melhor da minha sala? O MEU! Cara a professora leu para todo mundo e eu nunca senti tanta vergonha na minha vida motivo: eu descrevi a sensação do cara tocando na pele da menina.