Reflexo escrita por SavannahW


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

SÓ QUERIA DIZER COMO FIQUEI FELIZ COM OS COMENTÁRIOS!!!!!
hahahaha brincadeira, queria agradecer demais a Wendy por ter me recomendado na fic dela (Madness, leiam, vale a pena! http://fanfiction.com.br/historia/455314/Madness) e agradecer os votos de melhoras.
Antes do capitulo queria esclarecer duas coisinhas:
1) Estou na praia, aproveitei que estava chovendo e fiz esse capítulo rapidinho, sei que ainda está pequeno, mas pretendo aumentar o tamanho dos capítulos a partir do próximo, ok?
2) Não escrevo hots. Não gosto muito. Quer safadeza, vai fazer sexo de verdade (lema de vida! hahaha brincadeira) Então só deixo a entender, ok? Imaginação existe pra isso!

Continuem comentando, quanto mais comentário mais rápido sai a continuação!



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Estacionei na frente da escolinha da minha filha já eram 20h. Sai do carro com pressa e avistei Mariah, sozinha, por trás dos portões de metal. Joshua, o porteiro, me deu passagem assim que alcancei a porta de entrada.

– Boa noite, senhora Elena! – Joshua me cumprimentou cordial.

– Boa noite, Joshua. A Madre deve estar louca comigo, não é? – sorri e o porteiro concordou com uma risada abafada.

– Senhora Elena Donovan, faça o favor de me acompanhar. – a Madre Superiora Grace surgiu do nada me chamando.

Acompanhei a Madre que deveria ter cerca de setenta anos. Apesar de idosa, a Madre impunha respeito tanto entre alunos quanto entre pais. Segui sua ordem rigorosamente. Agradeci por estar com uma roupa recatada, afinal diversas vezes já ouvi seus sermões de como eu deveria usar roupas para “pessoas da minha idade”.

Entramos em sua sala e ela me apontou a cadeira, insinuando que eu me sentasse. O fiz e ela repetiu o gesto.

– Senhora Donovan, há tempos venho para ter essa conversa com a senhora. – assenti, permitindo que ela continuasse – Venho percebendo que Mariah tem sido uma das últimas a ir embora com certa frequência. Sei que a senhora e o senhor seu marido tem seus afazeres, mas Mariah não pode ser um empecilho em suas vidas.

– Ela não é Madre, só que moramos em Miami, a senhora sabe como pode existir trânsito em horários de pico! – interrompi me explicando.

– Não é desculpa para seu descuido. – disse serena.

– Ei! - exclamei me sentindo ofendida.

– Senhora Donovan, não vim apontar dedos para a senhora, só Deus pode julgar suas ações. Vim oferecer ajuda. Conheço um serviço de transporte escolar que pode se encarregar do que a senhora não consegue, buscar sua filha no horário correto.

– Ah... – ignorei as alfinetadas e me foquei na “ajuda” – Não seria de má ideia, ando tão ocupada e Matt também...

– Ótimo, passarei o endereço para o motorista e amanhã quando ele for buscar Mariah a senhora poderá assinar o contrato e efetuar o pagamento. Combinado?

– Ok, obrigada Madre.

Foi uma decisão tomada muito rapidamente, mas acredito que foi pra melhor. Segui caminho e chamei Mariah. Nos despedimos de Joshua e entramos no carro. Antes de dar partida devia desculpas a uma certa mocinha.

– Filha, eu me atrasei no trabalho, você desculpa a mamãe? – falei olhando em seus olhos.

– Tudo bem mãe... – falou chateada.

– Mas isso nunca mais vai acontecer, meu anjo, a partir de amanhã um tio super legal vai te buscar na escola e você vai pra casa assim que sair da aula!

– Tá bem mãe, vamos comer agora?

Em silêncio dirigi até o shopping. Mariah estava emburrada, mas eu não a culpava. Estava sendo uma mãe descuidada.

Após alimentar minha filha com milk-shake e batata frita fomos andar pelo shopping para ver se Mariah se distraia e esquecia do meu esquecimento.

– Mamãe, posso olhar aquela loja? – apontou pra uma loja de brinquedos.

– Claro, vamos lá.

Mariah ficou meia hora rondando entre as prateleiras enormes recheadas de bonecas, carrinhos, animais de pelúcia e jogos. Vez ou outra se encantava mais com algo e parava para olhar mais atentamente.

Até que encontrou um urso de pelúcia gigante, do seu tamanho, e então ficou observando-o.

– Mamãe, é gigante! – balbuciou.

– É sim, amor.

– Eu posso levar pra casa mãe? Por favor!

Decidi fazer algo que prometi a mim mesma nunca fazer, decidi comprar o amor da minha filha com um presente. Uma vez só não faria mal...

– Claro, bebê. A mamãe compra pra você.

– Sério? – seus olhos se iluminaram e eu agachei para ficar da sua altura.

– Só não conta pro papai!

Minha filha riu descontraída. Finalmente consegui tirar aquela carranca de seu rosto. Paguei o urso e fomos para casa. Mariah dormiu o caminho todo, decidi não acorda-la. Levei minha filha no colo até nosso apartamento e a pus na cama, voltei então para o carro buscar o urso. Coloquei ao lado de sua cama, para que fosse a primeira coisa que visse quando acordasse.

Com tanta coisa na cabeça acabei esquecendo de Damon pela noite. Adormeci antes que me permitisse pensar sobre o que acontecera entre ele e eu, novamente.

*

Eu estava no elevador me preparando para reencontrar Damon Salvatore. Eu precisava decidir o que fazer. Contava que era casada e tinha uma filha? Ou mantia em segredo até quando desse? Decidi por não decidir agora. Iria levando... Talvez ele nem quisesse mais saber de mim, talvez tivesse perdido o encanto do mistério agora que já me conhecia.

Quando o elevador se abriu segui diretamente para minha sala, não cumprimentei ninguém nem peguei meu café diário para evitar mais acidentes. Assim que entrei na minha sala, fechei a porta e decidi somente sair no fim do expediente. Sim, eu estava tentando ignorar Damon enquanto não me decidisse.

Trabalhei sem me dar o luxo de distrações, tinha tarefas acumuladas e percebi que a melhor maneira de não pensar em algo é ocupando sua mente com outros assuntos.

Perto das cinco da tarde meu telefone tocou.

– Senhorita Gilbert, ligação para você no ramal 3. – Zoe anunciou.

– Obrigada Zoe. – atendi a ligação – Elena Gilbert falando.

– Elena Gilbert, como vai a senhorita nessa tarde? – uma voz sedutora perguntou.

– Bem, Damon, e você? – claro que ele não me deixaria em paz.

– Bem. – Damon ficou quieto. Qual seria o objetivo daquela ligação?

– Damon, posso te ajudar com alguma coisa? – perguntei suspirando – Tenho trabalho pra fazer.

– Pode sim, a senhorita poderia abrir sua persiana, permitindo que eu recebesse inspiração para seguir trabalhando.

– Eu devo levar isso como elogio ou ofensa? Que inspiração o senhor precisa para trabalhar num caso de pedofilia? – abafei minha risada.

– Bom... Elogio. – ele se silenciou – Desculpe, essa conversa tinha um rumo diferente na minha cabeça! – admitiu.

– Agora o senhor fantasia conversar comigo ao invés de trabalhar? – abri a persiana e o flagrei fitando minha janela.

– Eu fantasio muitas coisas além de conversas incluindo a senhorita. – Vi seu sorriso safado por trás dos vidros que nos separavam. Enrubesci e me virei para que ele não notasse.

– O senhor diz coisas muito inapropriadas, senhor Salvatore. Não deveria estar trabalhando?

– Sim, mas me distrai lembrando que me deve um encontro. Vim cobrar. – sentei em minha mesa, ainda o observando pela parede de vidro de nossos escritórios. – Podemos jantar hoje após o expediente?

– Hm... – analisei os prós e contras. Não precisava buscar Mariah e ela estaria sob os cuidados de Mandy até eu chegar, Matt trabalharia até as 00h como de costume. Não havia por que não apreciar um bom jantar com um cara gostoso, além do fato de eu não dever fazer nada disso! – Combinado. Onde vamos?

Damon ficou de pensar e me confirmar no fim do dia. Aproveitei a pausa no trabalho para ligar para Mandy e avisar que teria um jantar de negócios e só chegaria tarde.

O resto do dia passou como se num piscar de olhos. Quando dei por mim estava entrando num restaurante japonês com Damon. Fizemos nossos pedidos e só me concentrei no que estava acontecendo quando ele chamou meu nome?

– Elena?

– Desculpe, o que dizia?

– Perguntei sobre você, de onde é... – sorriu galanteador.

– Sou de uma cidadezinha da Geórgia chamada Kingsland, e você?

– São Francisco, Califórnia. Já visitou?

– Não, mas tenho vontade de ir! – confessei.

– Quem sabe um dia eu não te levo lá?

– Quem sabe, Damon... – ri.

Nossas bebidas chegaram, dei um gole na minha coca-cola e sorri para Damon que me olhava.

– E por onde andou Elena Gilbert desde aquela viagem pro Caribe?

Casei, tive uma filha, me formei e me mudei pra cá.

– Terminei a faculdade em Atlanta, me mudei para cá e desde então trabalho no mesmo lugar.

– Só isso aconteceu nesses anos todos?

– De importante sim – menti –, e o que de tão interessante aconteceu com o senhor Salvatore?

– Ah, eu trabalhei e me mudei pra cá.

– Só? – perguntei desconfiada.

– De importante sim. – sorriu e percebi que ele estava me imitando – E reencontrei uma moça linda.

Minhas bochechas ferveram, provavelmente eu estava vermelha. Mudei o rumo da conversa. Falamos sobre trabalho e outras viagens que fizemos. Damon contou que viajou para o Caribe após se formar com outros dois amigos e que me procurou durante uma semana, até que foi embora. Expliquei que estava doente e fui embora no dia seguinte, ele pareceu se conformar com a explicação.

Ao fim do jantar Damon insitiu em pagar a conta.

– Eu convidei, eu pago. – disse entregando o cartão ao garçom.

– Em que século você vive? Hoje em dia os casais dividem a conta, sabia? – me toquei que me referi a nós como um casal e me envergonhei, Damon não pareceu perceber.

– Problema dos outros homens que não são românticos, eu insisto em pagar. Você me deu a honra da sua presença, o mínimo que posso fazer para retribuir é pagar.

Resmunguei, mas cedi. Damon pagou e saímos. Estávamos sem carro, pois o restaurante era a poucas esquinas do prédio em que se localizava a Mikaelson’s e Co. e preferimos deixa-los estacionados. Fomos andando e dizendo bobeiras sem importância até chegar ao saguão do prédio. Estava a ponto de me despedir quando Damon interviu.

– Preciso pegar minha maleta na minha sala, a senhorita me acompanha?

– Ahm, claro. – por essa eu não esperava.

– É rapidinho, porque preciso terminar umas pesquisas em casa. E cada segundo a mais que fico com você, Elena, é lucro para mim. – sorriu e eu me derreti.

Durante toda a noite Damon fez questão de dizer coisas doces, a cada frase nova eu me arrepiava. Me sentia uma adolescente indo ao seu primeiro encontro. Cada toque, um arrepio. Cada vez que dizia meu nome, borboletas se agitavam no meu estômago. E eu estava me deixando levar por tudo aquilo, esquecendo que podia, a qualquer segundo, desmoronar.

Chegamos a sua sala, encostei no batente da porta enquanto ele procurava sua maleta em meio a tantos papéis e provas do caso. Estava calor, então prendi meu cabelo em um rabo de cavalo.

– Achei! – anunciou virando-se para mim.

Damon me olhou com segundas intenções e chegou próximo de mim. Posicionou sua boca perto do meu pescoço e depositou ali um beijo delicado.

– Cabelos presos sempre foram meu ponto fraco, Elena... – sussurrou no meu ouvido.

Paralisada, não respondi ou me mexi. Damon passou os dedos pelo meu braço nu, causando um arrepio involuntário. Suspirei.

– Você me enlouquece, Elena Gilbert. – disse devorando meu colo descoberto com os olhos – Você me enlouquece, sabia disso?

– Não... – gemi em resposta. Damon pôs a mão em minha nuca e me puxou para perto.

– Então fique sabendo desse seu efeito sobre mim. – sussurrou com os lábios a centímetros dos meus.

Tomei a iniciativa de beijá-lo. O envolvi com meus braços e puxei para o meu escritório. Damon trancou a porta e me prensou contra a madeira fria. Passou firmemente a mão pela minha coxa, forçando minha saia a se levantar.

– A persiana... – sussurrei entre o beijo.

Habilidoso, Damon fechou a persiana sem interromper o beijo. Nos guiei, ainda grudados, até a mesa. Damon jogou no chão tudo o que se encontrava antes em cima da minha mesa e me ergueu, me fazendo sentar. Enlacei minha pernas em sua cintura e o puxei para mais perto. Sem pensar em mais nada, tirei suas roupas.


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Notas finais do capítulo

Comentem se tão gostando, se ta muito rápido, se querem mais aparições do Matt, da Mariah…..



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