When the Sun goes down escrita por Alexandria Mccurdy Kress


Capítulo 4
Magic or illusion?


Notas iniciais do capítulo

Eu queria mandar todos os beijos, abraços e obrigados do MUNDO para a minha leitora : Princesa Benson por ter recomendado minha fic, tipo eu TO SUPER FELIZ serio mesmo, você não tem ideia de como me deixou! Eu estou histerica! kkkk Beijos e aproveitem a leitura! E obrigada de novo minha linda!!



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As duas foram em direção a parte mais escura do jardim, mais especificamente na varanda de mármore, que era abraçada por videiras e flores. Lá era um lugar lindo, a parte mais afastada da festa. As rosas e as violetas estavam abraçadas pela escuridão da noite, soltando um leve brilho refletido pela lua e pelas estrelas. O olhar de Sam estava perdido no horizonte. Sua mente parecia navegar em outra dimensão. Ainda sentia as lembranças frescas do encontro com o mago. Por que ela ainda sentia, ou se lembrava daquilo? Ódio talvez.

– Então, Sam, eu queria te falar isso em um lugar o mais longe possível de todos.

– E então resolveu escolher uma festa onde os maiores fofoqueiros de reinos diferentes espalhados pelos quatro cantos do mundo estão, para confessar algo impróprio? Nossa, que discreta você e. – Sam falou irônica recebendo de resposta uma careta desajeitada.

– Eu estou falando serio. Ninguém pode saber disso. – A morena disse vendo a amiga assentir para que continuasse.

– Quase metade dos magos da Flythburg estão se instalando aqui na floresta. Os outros estão por aldeias aqui perto, mas não sei especificamente onde, só se sabe que quem for pego com um mago, ou tiver qualquer contato ou souber de qualquer coisa, mesmo que seja sobre a aparência ou roupas, será condenado a morte por traição e bruxaria. – Ela falou vagarosamente. Sam a encarou. Aquilo com certeza não era bom. Se souberem que Sam chegou perto de um mago, ou da casa de um, a matariam e matariam ele.

– Posso saber por que falam de meu povo? – Freddie apareceu encostado tranquilamente na macieira, jogando no ar a bela fruta vermelha. Estava quase invisível ali na sombra da arvore, mas deu para se perceber que usava uma capa grossa e marrom, com um capuz. Carly foi para trás, assustada tampou a boca e abafou o que seria um grito, e acabara derrubando a taça com vinho em um pedaço da barra de seu vestido.

– O que faz aqui? – Sam estreitou os olhos, que se encontravam perdidos no horizonte há agora pouco.

– Seja educada e responda primeiro. Vou repetir a pergunta caso não tenha ouvido: Posso saber por que falam de meu povo? – Ele mordeu a maçã. Carly ainda se encontrava assustada e encolhida no canto, observando a coragem da amiga ao enfrentar o mago.

– Para ser mais especifica, Carly e que falava de seu povo e não eu, mas como ela não esta em condições de responder eu faço por ela. Estávamos comentando que seu povo esta se instalando pelas redondezas e que isso pode nos causar um problema. – Sam ignorou os sussurros irritantes da amiga que rezava firmemente “eu não vou ser morta, eu não vou ser morta” de olhos fechados.

– Sou tão assustador para sua amiga ficar assim? Sou só um ser humano... com alguns atributos a mais. – Falou ele se fingindo de ofendido. Carly não dera ouvidos e continuava a todo fervor sua reza.

– Fique quieto. Agora que já respondi sua pergunta, o que faz aqui?

– Acabou de me mandar ficar quieto.

– O que não funcionou já que não se cala.

– Não vou responder suas perguntas.

– Eu respondi as suas e não faz nenhum mau, já que somos iguais, já que somos seres humanos, não e? – Sam lançou-lhe um olhar vitorioso.

– Estou aqui, por que quero acabar com um jovem rapaz que esta ai dentro. – Ele jogou a cabeça para o lado para que pudesse ver melhor o grande baile que ocorria dentro do salão, mas fora em vão. De onde estavam só se podia ver ao longe uma fraca luz que vinha lá de dentro.

– Então vai esperá-lo sair... – Ela empurrou o seu ombro fazendo ele ir pra trás, mas quando ele iria responder sua mãe aparece eufórica gritando seu nome.

– Samantha minha filha! Venha! – Pam chegou ofegante. Antes dela distinguir qualquer silhueta ou forma, Freddie puxou o capuz junto de sua cabeça e em dois pulos pulou a varanda, desaparecendo no ar e reaparecendo com mais uma pessoa encapuzada já perto da floresta. Ela quase caiu pra trás quando o viu fazer aquilo, mas Pam estava atrás dela a tateando para ter certeza de que era a filha.

– Venha Samantha! Aqui esta muito escuro, venha minha filha. – Ela agarrou sua mão e a puxou com força, avançando cada vez mais para o clarão da festa.

– Mãe a Carly! E eu não quero ir... – Insistia e fazia força para se soltar mais era impossível.

– Chamamos ela agorinha, então venha logo! – Pam puxou a filha até o salão. Logo depois quando Carly chegou seu coração se acalmou novamente.

– Venha filha, agora comporte-se que vai acontecer algo. Seja o que for, fale sim. – Sussurrou para Sam. Seu corpo começou a fervilhar e um milhão de coisas se passaram em sua cabeça naquele momento. A mãe tinha um sorriso enorme no rosto e parecia alegre. A música parou.

– Sua atenção por favor... – Aquela voz... Ela reconhecia aquela voz. Lord Cornelius.

– Eu gostaria de anunciar algo. – Ele veio na direção dela que havia estampado na cara o sorriso mais falso do mundo. Se fosse o que ela estava achando que fosse...

– Samantha, você aceita se casar comigo? – Ele se ajoelhou e mostrou um anel de brilhantes quase que tão perfeito quantos os olhos de Sam.

– Eu... – Ela estava com medo. Muito medo. Mas não fora isso que impedira sua fala, fora o barulho das pesadas portas de madeira se abrindo e da respiração de um guarda gordinho e ofegante que entrara no salão.

– Parem o baile! – Ele gritou rouco. Ouviram-se suspiros frustrados de todos.

– O que houve? – O rei se levantou e assumiu uma posição seria.

– Magos! Dois magos foram encontrados perto da floresta! – Ele se apoiou na parede, fazendo com que todos os duques e duquesas lançassem um discreto olhar de “não suje as paredes com suas mãos”. Sam revirou os olhos. Todos começaram a se desesperar.

– Acalmem-se todos! – Bradou o rei. O sangue já lhe subia a face de tão nervoso que ficara com a noticia.

– Tragam-nos. – Ele ordenou se sentando novamente. Os guardas trouxeram dois homens encapuzados. O rosto de Sam e Carly empalideceram. Era Freddie e um outro homem que estava com ele. Mas quando tiraram o capuz, eis a surpresa. Eram somente dois guardas do palácio. O rei riu.

– São dois guardas. Do que essa brincadeira se trata? – O rei apontou para um homem magrelo de face chupada, que aparentava ter uns 34 anos, e para o outro do lado que era um pouco mais baixo, de estatura media e aparentava ter a mesma idade do outro.

– Bem, aparência de mago eles tem não e mesmo? – Alguém sussurrou fazendo todos rirem dos homens. Sam sentiu pena deles. Estavam sendo humilhados na frente de um monte de pessoas sem que nem eles mesmos soubessem a causa daquilo, ou como foram parar ali. Um guarda alto chegara perto de Sam e pegou o braço dela. Ela olhara assustada, mas logo reconheceu os olhos cor de chocolate do mago através do capacete de prata.

– Pode vir comigo senhorita?


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Notas finais do capítulo

HUMMMM.... GOSTARAM?? ENTÃO COMENTEM!!! kkkk E mais uma vez obrigada a Princesa Benson!! Beijos e ate o proximo