When the Sun goes down escrita por Alexandria Mccurdy Kress


Capítulo 3
Lost in my mind


Notas iniciais do capítulo

POR FAVOR COMENTEMMMMMMM!!!! Hoje eu postei dois caps portanto mereço coments em dobro hahahahahha :) kkkkk serio comentem!!!!!!



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A morena ficara mais pálida do que já era. Sua boca se abriu em uma perfeito “O”.

– Você o que? – Carly não queria acreditar que a amiga fora tão ousada dessa vez.

– Eu conheci um mago. Eles não são como descrevem, quer dizer, são muito ignorantes, ousados, orgulhosos, exibidos...

– Você o que? – A morena ainda não havia saído do estado catatônico, e suas falas se resumiam a: “Você o que?”.

– Não irei repetir. Você não esta surda ainda Carly. Ah quer saber? Que vá para o inferno com esse assunto. Vou simplesmente esquecer de minha ida a floresta. – Sam se revoltou. Carly voltou a cor normal.

– Sam! Não sabe o quão foi arriscado esse encontro? Ele poderia ter te raptado, te matad...

– Carly, esquece. Por favor. Eu não quero alardes sobre isso. Então encerramos aqui. Me ajuda com esse colar? – Sam apontou para um colar lindo feito de ouro branco e safiras.

– Tudo bem... – A morena parecia não entender bem o que acabara de acontecer mas se levantou e ajudou a amiga a colocar o colar. Sam estava linda! O vestido que sua mãe as custas conseguiu convencê-la a vestir era azul celeste, com bordados e rendas. As mangas que lhe apertava até o ante braço, soltava uma enorme calda de renda. Lindas florzinhas azuis e roxas se perdiam no mar de cachos dourados. O colar de safiras e os brincos realçavam seus olhos de uma maneira esplêndida, e por onde passava uma trilha de perfume de jasmim era deixado.

– Esta linda. – Carly sorriu para a visão a sua frente. Sam retribuiu o gesto. Em cima do salto, Sam e Carly desceram na maior graciosidade os dois enormes lances de escada da casa de Sam.

– Nos encontramos no baile. – Carly despediu-se de Sam com um sorriso e partiu em direção a sua carruagem onde se encontrava seu irmão Spencer impaciente a espera dela.

– Vamos querida. Espero que se comporte, pois o Lord Cornelius estará nesse baile e...

– Mãe! Eu já disse que não quero! Me casar com ele!

– Mas filha, ele tão charmoso, educado, gentil, elegante, bonito...

– Charmoso e elegante não são a mesma coisa? E alias, educação e o mínimo que ele pode ter comigo. E fundamental para um ser humano...

– Então por que não usa a sua? Ter você tem, mas teima em não praticá-la. Ora Samantha! Já e uma mulher. Tem de se casar e formar sua própria família. – A mãe falou encarando a filha com amor e ternura.

– Mas que eu saiba, para se construir uma família precisa-se de amor, e de ambas as partes. E eu não o amo quanto menos ele a mim. – Sam insistiu, mas sabia que quando Pam decidia somente uma pessoa poderia fazê-la mudar. Seu pai. Mas ele também estava de acordo com o casamento, então, o que Sam podia fazer?

– Meninas venham! – O pai de Sam chamou as duas que ainda conversavam. Sem trocar nenhuma palavra com a mãe, Sam marchou para a carruagem e entrou. Boca fechada e mente aberta. Não falou nada durante o caminho. Os pensamentos e as descobertas eram tantas para processar que até ela, que era tão determinada e tão cheia de si, agora estava confusa e assustada sobre seus sentimentos. “ Os mais sábios são os mais poderosos...” Essa era a frase que ecoava na cabeça de Sam. Fazia de tudo para tentar se distrair, mas nada conseguia tirar aquelas palavras de sua cabeça. Seria um feitiço? Ou seria apenas sua consciência acordando para a realidade? As vezes ficava tão distraída com seu diário que se esquecia de voltar a vida real, e quando voltava acabava caindo em um abismo enorme que era a sua vida. Casamentos, vestidos, jóias, casas, castelos, viagens, ouro, diamantes... Nada disso fazia sentido para ela. Ela não sabia, o quão importante era ter tudo isso, se um dia seria de outra pessoa. Já as palavras, sempre seriam dela, e de mais ninguém. Sempre seria ela que as escreveria e as reescreveria mil vezes se quisesse. Seria as palavras seu legado, seu vestígio no mundo. Sua ações também não ficavam para trás. “Algo maior e mais extraordinário iria acontecer, te deixando somente como a menina que desafiou os magos...” Ela não queria ser reconhecida assim. Queria que no futuro, quando dissessem seu nome, se lembrassem de uma jovem corajosa que desfiou os princípios e as regras para ser quem era . E não somente ser reconhecida como a menina que foi tola o bastante para acreditar em velhos pervertidos enfurnados na floresta caçando por virgens. Queria mudar a historia, e queria mudar os conceitos de seu povo. Reescrever a historia deles. Queria que acreditassem no amor espontâneo e que não era preciso dinheiro ou riquezas para mostrar quem era, apenas um pouco de coragem.Que não precisariam que castelos para mostrar quem foram, pois castelos são corroídos pelo tempo e esquecidos pelas pessoas. E que principalmente, eram livres para desvendar quantas florestas quisessem, para amar qualquer um, ou se apaixonar por mil flores ou por mil pássaros, mesmo que isso soe ridículo ou impossível. Esta ai... “impossível”. Uma palavra que naquele momento, não existia em seu vocabulário.

– Chegamos. – Anunciou seu pai a fazendo acordar do transe. Seu pai ajudou sua mãe e logo em seguida ela a descer da carruagem. Seus sapatos estavam a matando, e ela com um enorme sorriso na cara, amaldiçoava mentalmente a pessoa que inventou o maldito calçado. O castelo estava bonito. Iluminado pelo enorme lustre, com homens vestidos elegantemente correndo com taças de cristais de um lado para o outro, carregando um vinho escuro. O salão estava lotado de reis, rainhas, duques, duquesas, príncipes, princesas... Somente de pensar naqueles nomes Sam já ficava enojada. Também havia os melhores comerciantes ali. Somente os ricos ficavam ali. E Sam, infelizmente estava entre um deles. A sorte, e que Carly também contava nessa lista. Ela caçou a morena até achá-la com uma taça de vinho no canto, sentada em um sofá de veludo cor de creme.

– Carly. – Ela tentava esconder a felicidade para não se exaltar na frente de tanta gente.

– Sam. – Carly fizera o mesmo. Sam agarrou uma taça de vinho no mesmo instante e tomou um gole.

– Poderia me acompanhar? – Sam falou.

– Claro. Podemos ir ao jardim. Tenho assuntos sérios a tratar com sua pessoa. – Carly se fingiu de seria e a amiga loira abafou a risada. As duas se dirigiram ao jardim, mal sabendo, que alguém as seguia.


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Notas finais do capítulo

Só vão saber o resto se tiver muitas REVIEWS!!! HAHAHAHA! briks! eu não tenho esse poder todo não kkkkkkk mas comentem....



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