iWho's That Boy? escrita por iGabriela Nocera, carolina


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Heey Guys!!!


Carol aqui...


Hey galera,to muito feliz por tudo,pelas recomendações,comentários,pelo carinho,to muito feliz de verdade,vocês são uns amores,obrigada por tudo.
Obrigada tambem à LauraDunbronch, pela recomendação. Espero continuar agrandando a vocês

Gabi aqui...


Hey babys,

É, eu sei que está tarde, mas nao deu pra posar antes. desculpe.
Quero agradecer a todos que estão lendo e comentando. Eu estou tao feliz por termos recebido mais uma recomendação. PQP... isso é incrivelmente maravilhoso.
Então... hoje o capitulo será dedicado à: LauraDunbronch. Ameeei sua recomendação, baby.

VAMOS LÁ ?



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–---- No outro dia -----

Cat havia acordado cedo, como de costume. Tomou um banho e desceu para preparar o café da manhã. Não lembrava de ter levado Maggie para o quarto, mas imaginou que Sam pudesse tê-la levado até o quarto, ja que a cachorrinha estava deitava na cama, desde que acordou. Estranhou não ver Freddie na sala, mas imaginou que ele pudesse ter acordado cedo também e estava tomando banho. Foi para a cozinha e começou a arrumar a mesa, colocar o café para fazer e pegar tudo que tinha na geladeira para preparar um ótimo café da manhã, pois estava faminta e imaginou que Sam também estaria.

Demorou cerca de 15 minutos até que tudo estivesse pronto e olhou no relogio notando que estava ficando tarde e Sam já deveria ter descido, assim como Freddie deveria ter aparecido.
Ela subiu as escadas até o quarto de Sam e bateu na porta, mas não ouviu um só ruído.
Cat: Sam? - Chamou, mas não obteve resposta. A ruiva girou a maçaneta com cuidado para não assustar a amiga e abriu a porta, surpreendendo-se ao ver Freddie dormindo ao lado da cama de Sam em um colchão. - Sam!! Ela chamou, um pouco mais alto. A loira não se mexeu, porém Freddie pareceu despertar.
Freddie: Cat?
Cat: Bom dia, Freddie.
Freddie: Bom dia... que horas são?
Cat: Não sei... mas Sam e eu temos que ir trabalhar. - Ela disse, aproximando-se da cama da loira. Ela chegou bem perto do rosto da garota e riu. - Sam... acorda!!! - Falou chacoalhando a loira com força. Freddiu riu, enquanto Sam sentava-se na cama assustada.
Sam: O que aconteceu?
Cat: Nós temos que ir logo, senão vamos nos atrasar.
Sam: Ah... não pode dizer que estou passando mal?
Cat: Porque? Você está? - Perguntou preocupada.
Sam: Não...- Murmurou, enfiando-se embaixo das cobertas novamente.
Cat: Mas... isso seria mentir. Eu não devo mentir.
Sam: Arrghh... eu odeio esse seu jeito delicado e certinho.
Cat: Desculpa. - Pediu triste.
Sam: É brincadeira... sabe que eu te amo, né?
Cat: Yaay!!! - Gritou pulando em cima da loira. Freddie observava a cena encantado e sem querer, lembrou-se de seus velhos amigos. Sentia saudades deles e por muitas vezes pensou em procurá-los.
Sam: Sem abraços!! - Falou, tentando empurrar Cat. - Sem abraços. - Falou novamente, mas a ruiva parecia não lhe ouvir. - SEM ABRAÇOS! - Gritou e Cat finalmente pareceu ouvi-la, pois soltou-se rapidamente.
Cat: Foi mal.
Sam: Ta... sem problemas. Vou tomar banho. - Anunciou, levantando-se preguiçosamente da cama. Olhou para o lado e viu Freddie acordado. - Já acordou?
Freddie: Tenho sono leve...
Sam: Ta... que seja! - Disse, dando de ombros. A loira pegou uma roupa no guarda-roupas e entrou para tomar seu banho.
Cat: Não liga pra ela... Sam é mau-humorada pela manhã. - Falou com um sorrisinho. - Vem, vamos tomar café. - Chamou-o e saiu do quarto saltitante. Em segundos o moreno levantou-se e seguiu a ruiva até o andar debaixo, mas ao inves de ir à cozinha, preferiu tomar um banho para despertar completamente.


–---- 1 semana depois -----

( Sentimentos de Sam Puckett )

Acabei de assistir a um filme com a Cat e o Freddie, era um tipo de suspense, quase terror e mesmo sendo toda delicada, Cat gosta desse tipo de filme. Pelo menos ela não reclamou, apenas assistiu e deu umas cochiladas, mas Freddie a acordou e ela acabou indo pro quarto assim que o filme acabou. A sala está realmente um gelo, na verdade esses dias tem sido bem frios, o que é estranho.
Freddie: Olha... começou a chover. - Comentou, assim que se levantou. Ah, que ótimo! Odeio quando chove... nada contra a chuva, ela é importante, mas odeio trovões e raios, me apavoram.
Sam: Ahn... êêê! - Disse agitando os braços de leve, enquanto Freddie erguia a sobrancelha. Era nítido o sarcasmo em minha voz.
Freddie: Que foi?
Sam: Nada... só estou com sono. - Falei, desligando a TV.
Freddie: Então vamos dormir. Eu estou morrendo de sono também. - Falou indo em direção as escadas. Peguei o cobertor do sofá e segui Freddie até meu quarto. Abri meu guarda-roupas e procurei um pijama confortável, Freddie pegou um short e foi até o banheiro. Troquei de roupa rapidamente, antes que ele voltasse e antes que eu pudesse pensar em me sentar na cama, Freddie saiu do banheiro sem camisa, usando apenas o short que ele havia pego. Preciso dizer que eu quase babei ao ver seus belos musculos à mostra? Juro que ainda não entendo como um mendigo pode ter um corpo tão lindo como o dele. As vezes penso que há algo muito grave por trás daquele par de olhos castanhos, uma história muito triste que ele não quer contar por medo ou sei lá. Eu tento não insistir quando começamos a conversar sobre ele, mas é quase impossível pois a curiosidade é mais forte do que eu. Talvez ele só precisa de um pouco mais de confiança não só minha, como da Cat também que está sempre sendo indiscreta com ele. É claro que ela não faz por mal, só que ela tinha que se policiar mais, porque na maioria das vezes, ele fica assustado e desse jeito ele nunca terá confiança em nós.

Enfim... entrei no banheiro o mais rapido possivel, assim que percebi que fitava o corpo de Freddie minuciosamente e isso pareceu deixá-lo desconfortável. Argh... Sam! Ele vai te achar uma pervertida isso sim. Mas que culpa tenho eu, se ele é realmente sexy? Poxa, eu não sou de ferro, né.
Abri a torneira para escovar os dentes e aproveitei para jogar água no rosto, afim de tentar espantar os pensamentos impuros de minha mente. Um barulho alto e assombroso me fez sair de meus devaneios e um frio percorreu meu corpo. Trovões.

Arrgh... porque eles existem e são tão barulhentos? Me enxuguei na pequena toalha de rosto e logo sai do banheiro, deparando-me com Freddie deitado em seu colchão com um pequeno sorriso.
Sam: Que foi?
Freddie: Nada... - Falou com um pequeno suspiro. Eu heim... que garoto doido.
Sam: Boa noite, Freddie.
Freddie: Boa noite, Sam. - Disse. Eu desliguei o abajur e ficamos em silêncio. Eu estava cansada e precisava dormir logo. De repente, um clarão invadiu o quarto e segundos depois outro barulho absurdamento alto me fez estremecer e eu tive a impressão que todo o quarto estremecia também. Merda! Tinha que chover assim justo a noite? A unica hora que eu tenho para descansar? Porque? Como eu vou poder dormir com esse barulho terríveis?
Sam: Ahn... - Grunhi, sem querer. Bati as mãos com raiva no colchão, tentando em vão me acalmar.
Freddie: Sam? Você está bem?
Sam: Estou sim. - Menti. Ele não respondeu, sinal de que acreditou. A chuva estava aumentando cada vez mais, junto com os trovões intensamente altos que abafavam o assobio agudo do vento lá fora. Me encolhi mais na cama e cobri a orelha com o cobertor, na tentativa frustada de não ouvir mais nada.
Lembranças invadiram minha mente contra minha vontade e aquelas cenas voltam se repetem varias e varias vezes, me fazendo chorar em silêncio. Argh... merda de trovões. Não poderia apenas chover sem esses barulhos infernais?
Freddie: Sam? - Chamou-me novamente. Respirei fundo, tentando controlar a minha voz para que ele não percebesse que estou chorando.
Sam: O..o que? - Perguntei com a voz tremula.
Freddie: Você está bem mesmo?
Sam: Cl...claro. - Respondi.
Freddie: Se estiver sem sono, podemos conversar. - Sugeriu, com um tom preocupado. Será que ele percebeu que estou chorando? Nao... ele teria perguntado.
Sam: Obrigada! - Respondi com a voz mais firme. Novamente aquele clarão assustador iluminou todo o quarto e logo em seguida veio aquele estrondo horrivel. - Fr...Freddie? - Chamei-o, ainda receosa. Não sabia se deveria pedir isso à ele, afinal nos conhecemos há pouco tempo. Não quero que ele pense besteiras.
Freddie: Sim?
Sam: Posso pedir uma coisa? - Perguntei, acendendo a luz do abajur.
Freddie: Claro.
Sam: Se importaria de dormir aqui comigo essa noite? - Perguntei com a voz baixa. Senti meu rosto esquentar e pude ver seus olhos saltarem, surpresos com o meu pedido.
Freddie: É... é sério?
Sam: Por favor... - Pedi, quase sussurrando. Ele não disse nada, apenas levantou-se pegando seu travesseiro e deitou-se ao meu lado. Ele ainda estava sem camisa, o que fez meu coração bater mais rápido. Freddie abriu os braços, me convidando e sem hesitar o abracei, colocando a cabeça em seu peito. Seu coração batia tão forte quanto o meu, arrancando-me um sorriso. Isso quer dizer alguma coisa, não? Seus braços fortes envolviam minha cintura com tanto carinho que por algum tempo, esqueci o porque estava tão assustada. Me sentia protegida ao seu lado.
Freddie: Então... há quanto tempo tem medo de trovões? - Perguntou de repente, assustando-me.
Sam: Eu não tenho... quer dizer, não é medo. Eu só... não gosto.
Freddie: Eu posso saber o porque? - Perguntou, acariciando meus cabelos.
Sam: Me traz lembranças ruins.
Freddie: Algum namorado antigo?
Sam: Não... de quando eu era criança. Na verdade, é mais um pesadelo, do que uma lembrança. Era uma noite fria como essa, chovia muito forte e os trovões eram pavorosos... - Comecei a falar, lembrando-me do meu pesadelo. - Meus pais estavam brigando e aí meu pai disse que ia embora... e ele foi. - Continuei, e só então percebi que algumas lágrimas cairam. - E ele nunca mais voltou. É estranho...
Freddie: Estranho porque? - Perguntou, enquanto enxugava minhas lágrimas com as pontas dos dedos.
Sam: É que... eu nunca conheci o meu pai... então esse deve ser um pesadelo que tive quando criança e que me deixa mal até hoje.
Freddie: Awn... não fique assim, Sam.
Sam: Me desculpe.. é que... parecia tão real. - Falei, enxugando as lágrimas com as costas das mãos.
Freddie: Não peça desculpas, não tem porque fazer isso. Fica tranquila, ok? - Falou, me abraçando ainda mais forte.
Sam: Ok... - Respondi. Ficamos em silêncio, apenas aproveitando a companhia do outro. Puxei o cobertor pra cima, cobrindo nós dois mesmo não estando com muito frio, já que o corpo de Freddie era bem quente. Suas mãos eram macias e uma delas acariciava minha mão, enquanto a outra envolvia meu corpo.
Aos poucos, o sono ia chegando, a chuva ainda estava forte e os trovões continuaram, mas eu não sentia mais medo e aquelas lembranças não me perturbavam tanto. O coração de Freddie batia um pouco mais calmo, assim como o meu, estranhamente eu sentia como se batessem no mesmo ritmo. Me agarrei mais ao seu corpo, deixando um suspiro baixo escapar, enquanto fechava os olhos e sentia Freddie beijar o topo da minha cabeça e em seguida me rendi ao cansaço.


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Notas finais do capítulo

Então...é isso! Esperamos que tenham gostado.