–---- Alguns Dias Depois -----

( Ponto De vista da Carly )

Cheguei em casa depois de horas de aulas na faculdade. Para quem pensa que cursar moda é fácil, está muito enganado. É muito mais dificil do que imaginam, principalmente quando se tem revelações bombásticas que simplesmente não lhe saem do pensamento. Eu estou tão assustada com tudo isso, preciso falar com o Spencer... sei que ele é doido e as vezes meio infantil, mas ele sabe ser compreensível e responsável quando necessario e com certeza vai ajudar no que for preciso. Ainda bem que ele voltava hoje da casa de praia do amigo dele, o Meião. Espero que já tenha chegado.
Carly: Spencer? Cadê você? Preciso conversar com você. - Perguntei chegando a sala.
Spencer: Já vou maninha, to descendo. - Disse meu irmão, descendo as escadas. Spencer chegou na sala e sentou-se ao meu lado. - Diga pequena maruja. - Disse ele sorrindo
Carly: Nem sei como te dizer isso, eu de início fiquei apavorada, fiquei com medo, mas aos poucos acreditei. - Disse calmamente para não assusta-lo
Spencer: Carly você está me assustando que aconteceu? - Perguntou, com os olhos arregalados. Ele me encarou por um momento e colocou a mão na boca, parecendo apavorado. - Não diga que... Meu Deus... não diga que você está gravida... Eu vou matar o Gibby. - Falou meu irmão nervoso.
Carly: Calma Spencer... credo, não é isso não. Quero ser mãe, mas não agora e você não vai matar ninguem - Falei, tentando acalmá-lo, porém acho que estou mais nervosa que ele. - É que na verdade alguém que estava morto, apareceu e está vivo. - Disse calma, respirando fundo.
Spencer: Meu Deus do céu, como assim? Quem apareceu pra você? É um espirito? - Perguntou ele com as mãos na boca. Revirei os olhos, não muito surpresa com sua atitude.
Carly: Deixa de ser besta Spencer, ninguém morreu e não apareceu como espirito pra mim. - Ralhei, dando um leve tava em seu braço. - É uma pessoa que a gente conhece que foi dado como morto, não estava morto e apareceu pra mim.
Spencer: Ai Jesus, quem reapareceu? Ninguém que a gente conhece foi dado como morto... quer dizer... o Freddie morreu, mas... - Tagarelou ele, porém quando mencionou o Freddie, ele olhou pra mim e eu acenei com a cabeça. - Oh meu Deus o Freddie não está morto?- Ele disse apavorado se levantando.
Carly: É... Pois é, é isso mesmo, senta, por favor, que eu vou ter que te explicar tudo e vou precisar da sua ajuda. - Falei, estendendo a mão para ele. Spencer se sentou e eu expliquei tudo à ele. Em alguns momentos ficou aterrorizado, mas também, quem é que não ficaria, né? Aos poucos ele foi se tranquilizando. - Bom é isso... e agora vou precisa da sua ajuda como advogado sei que você não é nem formado, mas vou precisar da sua ajuda, pode ser?
Spencer: Bom... faz tempos que eu não pego algum caso, ainda mais sem formado, mas é claro que ajudarei ao Freddie sim, no que for preciso. - Disse com um sorriso. - Traga ele aqui em casa, para que ele possa me explicar tudo e começaremos essa investigação. - Falou meu irmão.
Carly: Obrigada Spencie, vou ligar pra ele e verei se ele pode vir hoje mesmo, pode ser?
Spencer: Claro que sim, liga para ele e veja, vou subir, mas qualquer coisa pode me chamar. - Disse me dando um beijo na testa. - To aqui pra tudo maruja.
Carly: Ok, pode deixar. - Falei, pegando o meu celular e indo até o quarto pegar o papel com o numero que Freddie deixou para contato.
Liguei para Freddie e ele me disse que vinha à noite. Que bom que poderei ajudar junto com meu irmão, o meu amigo.

–---- À noite -----

( Ponto de Vista Geral )

Carly chegou da faculdade e para seu alívio, o irmão havia voltado para casa, depois de quase uma semana fora. Ela lhe contou tudo que estava acontecendo e este lhe ofereceu ajuda no mesmo momento. A morena então ligou para Freddie e pediu que ele fosse à sua casa para conversar com o irmão, para que pudessem começar as investigações o mais rápido possivel.
Carly encontrava-se na sala, andando de um lado a outro bastante nervosa. Ver seu amigo que ela jurava estar morto ainda era bastante estranho e lhe assustava.
Carly: Spencer!!! - Gritou. - Freddie me ligou dizendo que daqui a pouco estará aqui. - Avisou a morena aos berros para seu irmão ouvir, já que ele estava no andar de cima.
Spencer: Ok, já vou descer. - Respondeu no mesmo tom. Carly foi preparar uns petiscos para comerem enquanto conversavam.
Alguns minutos depois a campainha toca, Spencer desce as escadas e Carly vai atender a porta, deparando-se com o amigo sozinho.
Carly: Ei Freddie, seja bem vindo, fique à vontade. - Diz a morena dando um abraço no amigo.
Freddie: Obrigada Carly. - Diz o moreno, entrando.
Spencer: Meu Deus... é o Freddinho mesmo... quanto tempo, como você cresceu e está diferente. - Falou o moreno mais velho abismado.
Freddie: Pois é né, o tempo passou voando. - Disse o moreno sorrindo sem graça.
Spencer: Da um abraço aqui nesse velho amigo.- Pediu ele abraçando o garoto. Logo, todos sentaram-se e começaram a conversar. - Bom... pelo que a Carly estava me contando, você e seus pais estavam na estrada, voltando da fazenda dos seus avós, aí por conta de uma vaca na estrada seu pai perdeu o controle do carro e o acidente aconteceu. - Disse o homem, calmamente. Freddie assentiu e ele resolveu prosseguir. - Aí seus pais morreram e seu tio forjou a sua morte, te colocando em um cativeiro por um tempo, até que você fugiu.
Freddie: Sim, vou te contar os outros detalhes. - Disse ajeitando-se no sofá. Freddie contou com detalhes tudo que lhe aconteceu nesses anos que ficou nas ruas.
Spencer: Bom... por tudo que você me contou e como seu tio forjou sua morte pra tomar conta da empresa, lhe ameaçando e ameaçando seus amigos, precisamos de provas pra por ele na prisão, que aí com as provas podemos abrir um processo contra ele, ir a policia e lá eles farão um mandato de prisão. - Explicou o moreno mais velho. - Tem alguma maneira de você conseguir essas provas?
Freddie: Tem sim... a Sam, a minha amiga que me acolheu na casa dela, trabalha de babá junto com uma amiga para o meu tio, ela pode conseguir de algum modo alguma prova, só não sei como. - Disse o moreno esperançoso.
Spencer: Bom... ela pode entrar escondida nos quartos ou até mesmo no escritório dele e ver se tem alguma papelada ou algo do tipo, para provarmos os crimes, peça a essa sua amiga o quanto antes para fazer isso e quando ela estiver com as papeladas nas mãos iremos abrir um processo e ir a policia. - Explicou com um pequeno sorriso.
Freddie: Ok... pode deixar, obrigado Spencer. - Disse o moreno sorrindo agradecido.
Spencer: Imagina pequeno marujo, só de poder te ajudar já fico feliz. - Respondeu. Os dois se abraçaram. Carly olhava a cena com um largo sorriso, estava muito feliz por ter seu melhor amigo de volta.
Freddie: Obrigado Carly, você esta sendo uma grande amiga.
Carly: Awwn... Freddie, somos melhores amigos, estamos aí pra tudo. - Falou. Os dois também se abraçaram e o moreno resolveu se despedir.
Freddie: Bom... eu dou noticias, até mais. - Disse ele acenando. Carly levantou-se e o acompanhou até a porta.
Spencer e Carly: Até Freddie. - Disseram unissonos. O moreno sorriu e foi embora bastante esperançoso.

–---- 1 hora depois -----

Freddie finalmente chegou em casa, após a conversa que teve com Spencer e por sorte Sam e Cat estavam em casa, pois tinham saído mais cedo da faculdade.
Freddie: Ei meninas, boa noite. - Disse o moreno abrindo a porta e encontrando as duas vendo filme.
Sam e Cat: Ei Freddie. - Disseram, desviando a atenção para o garoto.
Sam: E ai, como foi a conversa com o Spencer? Carly também estava lá?- Disse a loira curiosa, mas com um pouco de ciúmes do encontro. Cat riu.
Freddie: Estava sim... - Disse dando uma risadinha. - O encontro foi excelente, ele me instruiu a recolher provas contra meu tio e por isso vou precisar de uma ajuda de vocês. - Falou, sentando-se na poltrona.
Sam e Cat: Diga.
Freddie: Bom... pelo que Spencer me disse, ele deve ter a papelada de tudo com ele e como ele é empresário deve guardar tudo isso - Disse calmamente. As meninas assentiram, para que ele continuasse. - Então eu peço que vocês arrumem um jeito de entrar no quarto dele ou no escritório e caçar esses papeis comprovando que ele forjou minha morte ou pelo menos algo ligado ao meu caso. Explicou. - Vocês fariam isso por mim? - Perguntou o moreno sorrindo.
Cat: Claro Freddie... faremos o que for pra ajudar você. - Disse sorrindo - Não é mesmo, Sam? -Perguntou a ruiva sorrindo.
Sam: Lógico, faço o que for pra ajudar. - Concordou com um sorriso. Sam e Freddie trocaram olhares carinhosos por alguns instantes, mas logo sorriram envergonhados e a loira desviou sua atenção à TV novamente.
Freddie: Bom.... obrigado meninas! - Agradeceu. - Se puderem fazer isso o mais rápido que for, eu agradeço, como não posso entrar naquela casa, não poderei ajudar muito, mas as papeladas mais importantes ele deve guardar ou em um cofre ou algo assim. - Falou, tentando imaginar onde as garotas poderiam procurar. - Vou dar uma mini câmera pra vocês e se precisarem e só me darem um toque no celular que eu ajudo, indicando o local.- Disse ele explicando.
Sam: Ok... eu entro no local enquanto a Cat ficando vigiando, aí você me da a mini câmera e se precisar eu faço o que você pediu.
Freddie: Certo, vou pegar a mini câmera pra vocês. - Disse subindo as escadas.Depois de alguns minutos o moreno volta com a mini câmera nas mãos. - Aqui está. - Falou, sentando-se ao lado delas.
Sam: Nossa... é minúscula. Onde você conseguiu?
Freddie: Numa loja no centro da cidade. Peguei aquele dinheiro que ganhei no concurso de dança e comprei. Foi bem mais barato do que eu imaginei. - Falou sorrindo.
Sam: Ah ta... agora, explique como essa coisa funciona. - Disse, impaciente.
Freddie: Bom... é só você apertar esse botãozinho aqui e pra desligar é só apertar esse. – Explicou calmamente, como se ensinasse a uma criança.
Sam: Ok, é bem simples.
Cat: Eba, vamos ser detetives. - Gritou a ruiva sorrindo e levantando os braços. Eles riram. Ficaram conversando por mais alguns minutos e logo Freddie resolveu se deitar.
Freddie: Vou dormir meninas, obrigado e até amanhã.
Cat e Sam: De nada. - Responderam, observando o moreno subir as escadas. Depois de algum tempo as meninas foram dormir também.