Wrong Story escrita por Sunset
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura
Acordei bem cedo, o sol não daria as caras novamente. Passei algum tempo contemplando meu quarto e pensando em quanta sorte tive de Edward estar por perto na noite do acidente. Na poltrona ao lado da cama uma nova pilha de roupas (http://www.polyvore.com/walking/set?id=70801590 ) já me esperava. Arrumei uma mochila não muito pesada com repelente, garrafa de água, comida e um casaco. Assim que cheguei na sala, encontrei Edward próximo a porta. Droga, havia esquecido que ele me ouviria planejando e, como bom irmão mais velho, me proibiria de sair, mas o que aconteceu foi o contrário.
– Nada contra você querer passear no bosque, Chapeuzinho, mas eu não confio no lobo. Hoje nós vamos fazer uma caminhada, sim, mas em outro lugar. – Não entendi a história de lobo, mas não me preocupei.
“Sim senhor”, pensei. Rindo fomos até o carro e coloquei minha mochila no bagageiro. Fomos até uma trilha que iniciava próxima a estrada. Sozinha eu jamais a encontraria. Caminhamos muito, muito mesmo. Edward me ajudou a subir a pequena colina e pela primeira vez neste ano vi o sol.
Estávamos bem acima das nuvens. Tropecei em direção ao sol e sorri igual criança. Só Deus sabe quanto eu gosto de sol. Só lembrei que Edward estava ali quando ouvi sua risada. Fiz sinal para que ele viesse até o sol também e foi então que aconteceu.
Quando os primeiros raios de sol tocaram sua pele pálida pequenos prismas coloridos se formaram. Não pude suprimir o olhar de surpresa, mas ele logo se tornou admiração. Estendi a mão, eu precisava tocá-lo. Precisava ter certeza que era real. Edward arregaçou as mangas, fazendo com que maior parte de sua pele ficasse exposta.
– Edward, quantos anos você tem?
– 17 anos.
– Ahãm, sei. De verdade, Edie!
Então, Edward contou tudo. Ele e toda a família eram vampiros. Presos eternamente nos seus 17 anos, sem mudar, nem envelhecer. Eles não choram, não precisam respirar e podem ser muito sedutores. A dieta deles era baseada em sangue animal, mas o sangue humano podia ser atrativo. Só então entendi o porquê de Alice só me ver depois que a bolsa de sangue fora dispensada. Ele me contou sobre Bella e sobre a sua tentativa de deixa-la que quase resultou na morte dos dois.
– Bella cortou o dedo com papel e a pequena gota de sangue desencadeou um frenesi em Jasper, eu pensei estar fazendo o certo, deixá-la viver a sua vida sem a interferência do meu mundo parecia a coisa mais certa, mas só parecia. Eu fui até o Brasil, decidido a viver por lá, mas Bella tentou se matar pulando do penhasco, então eu vi que eu estava errado.
– Eu não acredito que você pode ser tão imbecil. - Disse repreendendo-o. Edward apenas soltou uma risadinha e continuou.
– Eu voltava da casa de Bella quando senti o cheiro do seu sangue e não pude me manter afastado, mas quando vi que você ainda estava viva, quando eu ouvi em seus pensamentos a vontade de sobreviver, a sua preocupação com seu pai... Eu me contive. Domei o monstro e liguei para Carlisle, só ele teria domínio suficiente para te manter viva, mas você perdia tanto sangue e Carlisle demorava tanto... Eu pensei que pudesse te perder, pequena.
Eu o abracei, não precisávamos de mais palavras. Em momento algum tive medo. Sabia que a ligação entre nós crescia conforme ele via em meus pensamentos compreensão. Edward me explicou sobre os dons dos outros e ainda me proibiu de pensar em ser transformada. Decidi que deixaria esse assunto pra mais tarde, primeiro queria curtir mais a minha família. A única em que eu não era estranha por ter dons.
Diante da confissão de Edward, achei prudente que eu contasse a ele a verdade sobre meus dons. Foi então que eu disse que podia identificar o quão forte a ligação entre as pessoas em quem eu me concentrava era. Ele disse que só conhecia mais uma pessoa com um dom assim e ela usava-o de forma errada.
Voltamos para casa, todos estavam apreensivos, mas logo os tranquilizei. Carlisle me explicou como a vida deles funcionava. Eles metiam serem adotados, toda aquela história que haviam me contado logo que cheguei. Sempre tinham que se mudar para manter as aparências. Quanto mais cedo começavam a vida em um lugar, mais tempo poderiam ficar. Já haviam frequentado a faculdade mais vezes do que podiam contar.
O sono já estava me derrubando, mas havia tanto a ser contado e eu não sabia até que ponto meu sono era Jass querendo que eu parecesse de questioná-lo sobre sua história. Lutei com todas as forças para me manter acordada, mas logo Emmett me jogou em seu ombro rindo, me levou para o quarto e me obrigou a dormir, dizendo que teríamos todo o tempo do mundo para conversar.
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Sorry, mas estou postando a história e escrevendo o final ao mesmo tempo, então as coisas estão complicadas haha Espero que vocês estejam gostando!
Xoxo