I Always Think Of You escrita por Natalha Monte


Capítulo 24
Capítulo 24 – Pianos brancos e Dez


Notas iniciais do capítulo

Oiiieeee! Demorei né? Foi mal! Gente eu tenho uma notícia! Passei na prova da faculdade! o// Vou fazer minha matrícula amanhã!Tô tão feliz. Vou fazer o possível pra não demorar a postar.Eu amo vocês,comentem viu!



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POV Austin

Queria ter levado a Ally na escola, só nós dois, para nós podermos conversar sobre o beijo. Mas meu pai teve que nos levar. Nós fomos para a loja, e tinha muita coisa para organizar. As caixas com os novos instrumentos para repor, e chegou mais um piano. O trabalho que eu tive pra empurrar ele sozinho, meu Deus quase que morro sem fôlego. Mas ele era muito bonito, era branco! Em minha opinião tudo que é branco é mais bonito. Acho que é por isso que eu amo o tom de pele da Ally... Aqui estou eu sonhando acordado com ela, para Austin, se concentra!

Já eram oito e vinte da manhã, comuniquei ao meu pai que ia buscar o Dez, peguei o carro e fui ao aeroporto para buscá-lo. Cheguei lá e o vôo estava atrasado, novidade. Sentei na recepção e olhei para o lugar onde eu vi a Ally pela primeira vez. Instintivamente me lembrei de toda cena. Fechei os olhos para lembrar a primeira vez que eu vi seu sorriso, da primeira vez que eu me hipnotizei nos seus olhos. Nem percebi o tempo que fiquei pensando ali, hoje eu tô que tô pra sonhar acordado. Mas me despertei quando alguém gritou no meu ouvido.

–E aí cara! – era o Dez. Claro pra fazer isso só podia ser ele. Seu cabelo ruivo e suas sardas eram inconfundíveis. Ele vestia suas roupas de sempre. Malucas. Estampas coloridas e nada combinando. Calça verde listrada com branco com suspensório com estampa de oncinhas. Blusa de gola branca, com outra amarela e vermelha por cima. É o estilo dele já diz o que ele é.

–Aí Dez meus típanos, - eu disse com as mãos no ouvido. – Saudades cara! – pulei da cadeira e o abracei, fizemos nosso cumprimento. (Valeeeu)

–Também Austin, e aí vamos? – ele disse

–Vamos. – eu o ajudei com as malas e nós seguimos para o carro do meu pai.

–E aí como vão as coisas. E a piralha que você me falou? É muito chata? – ele riu

–Ah cara, você não sabe das últimas que aconteceram. - eu disse olhando para ele

–Ai, então ela deve ser pior do que eu pensava. – ele disse rindo

–Não é nada disso cara, eu acho que tô apaixonado.- falei encarando a estrada a minha frente

–PELA PIRALLHA??? - ele arregalou os olhos e eu ri.

–Ela não é piralha Dez, ela tem 17 anos. E é simplesmente incrível. - eu disse suspirando, ele fez um ‘’Awnn’’ e eu ri. – Eu sei, é o amor. – eu disse e ri.

–O quê? – ele falou sem entender – eu tava falando daquele cachorrinho fofo ali. – Vi o cachorro, olhei para ele e nós dissemos em uníssono o ‘‘Awnn’’. – mas você gosta mesmo assim dela, só tem uma semana que se conhecem Austin.

–Eu sei, eu sei, é loucura. Mas pra mim eu a conheço há anos, o sorriso dela me encanta, os olhos, o seu jeito. Tudo nela pra mim é perfeito. E ontem nós nos beijamos. – eu disse essa última parte, vergonhoso. Eu e Dez parecemos duas crianças juntas.

–Awnn. – ele disse.

–Ah qual é, eu não tô vendo nenhum cachorrinho fofo. – eu procurei olhando pela janela.

–O quê? – ele perguntando sem entender de novo. – eu tô falando do seu amor pela piralha, quer dizer pela garota incrível. Qual é o nome dela mesmo?

–O nome dela é Ally.

–Nome bonito. Com quem será, com quem será, com quem será que o Austin vai namorar? Vai depender, vai depender, vai depender se a Ally vai querer. – ele começou a cantarolar do nada, revirei os olhos com a loucura desse menino, acho que é por isso que nós somos como irmãos.

–Você é louco! – eu ri

– É isso é o que dizem. – nós rimos e chegamos ao shopping.

Estávamos na loja, e meu pai ria muito com o Dez.

–Pai o que nós vamos fazer com esse piano novo? Porque não temos espaço aqui. - eu perguntei

–Ah filho, ele vai ficar aqui em baixo, nós temos que ver onde vamos colocar o preto. – ele respondeu – filho eu vou ter que sair daqui a pouco, tenho que resolver um problema. – Assenti e continue a guardar os instrumentos, Dez me ajudava. Olhei no relógio da loja, eram já eram 11 h, a Ally devia estar saindo da escola.

–Mas pai a Ally tá saindo da escola, como vou buscá-la se o senhor vai com o carro?- eu perguntei

–Não, é aqui perto, eu vou a pé mesmo. Vá buscá-la então, a chave está aqui. – ele me deu a chave e saiu, liguei para Ally e ela ficou me esperando.

–Dez eu vou buscar a Ally, você pode ficar cuidando da loja? Eu não vou demorar muito.

–Tá, eu sei que você quer ficar sozinho com ela. - ele piscou pra mim

–Não é isso, é que se você não ficar a loja fica sozinha. Deixa de paranóia cara. – nós rimos

–Tá eu vou acreditar que é isso. – ele falou rindo, eu ainda abri a boca pra responder, mas desisti o Dez não tem jeito mesmo, não adianta discutir.

Fui buscar a Ally e ela estava com a Trish, então nós demos uma carona a ela já que ela também ia para o shopping, ri quando a Trish disse que arrumou um novo emprego, quem ainda contrata essa menina? Lembrei-me do que Dez me disse quando eu vi a Ally novamente. Eu quero ficar a sós com ela, quero conversar sobre o nosso beijo! Eu quero, eu quero... Quero beijá-la novamente. Chegamos ao shopping e Trish saiu correndo dizendo que tava atrasada e ia ser demitida antes de começar a trabalhar. Eu e Ally fomos à loja sozinhos, mas não tinha como conversar com ela naquela hora, eu vou falar com ela quando for dar aula de piano a ela.

–Nós chegamos Dez! – gritei parado na porta para ele que estava de fone de ouvido, dançando e cantando uma música nada afinada em sua voz. Ally quando o viu, caiu na gargalhada, ela riu tanto que ficou se queixando de dor na barriga. E ele ainda não tinha nos visto. Fui lá perto dele e gritei bem do seu lado. – DEZ! - ele se assustou e riu pra mim

–Ah oi cara, porque você não falou que já tinha chegado! – ele me abraçou, e Ally secava as lágrimas do rosto tentando se acalmar.

–Dez essa aqui é a Ally, Ally esse é o Dez. Entendeu agora porque eu disse que você ia achar ele louco? – ela assentiu e riu de novo.

–Prazer Ally, mas do que você tá rindo tanto? – ele colocou a mão no queixo e olhou ao redor.

–Nada Dez, nada. Prazer Ally. – ela olhou para o piano branco – que lindo! Ele vai ficar aqui? – ela me perguntou

–Vai, mas o pai disse que nós temos que arrumar outro lugar para esse preto. – eu respondi, ela olhou para a loja e seu olhar parou na sala abandonada lá em cima.

–O que tem lá? –

–Só tem caixas, e muita poeira. Ninguém a usa. – ela correu e subiu lá, eu fui atrás e Dez ficou atendendo um homem.

–Aqui é perfeito! – ela disse animada

–Perfeito? Mas pra quê? – eu perguntei confuso

–Nós podemos dar um jeito nessa sala. Já que vamos ficar aqui o dia todo precisamos de um lugar para descansar, e colocamos o piano aqui para as aulas de piano. – ele sorriu tímida - Se é que você vai querer continuar a me dar. – eu sorri

–E porque eu não iria querer? É claro que nós continuaremos com as aulas. – ela sorriu e nós fomos ver de que jeito nós íamos subir com aquele piano.


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Notas finais do capítulo

Espero tenham gostado! Comentem,estamos tendo poucos comentários.Tô triste :(Mas obrigada a todas que comentam.Beijos meus amores até o próximo!



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