POV Ally

Já estávamos todos na sala, já todos prontos, só esperando o Austin. Já eram 20 h e ele ainda não tinha descido.

–Ally você pode ir buscar o Austin? – O Lester perguntou.

–Claro eu já volto. - Pisquei para ele e me levantei do sofá. Bati na porta e ele me mandou entrar, mas a cena que eu vi... Ele tava bagunçando o cabelo loiro molhado, e tava só de toalha! Eu não acredito nisso! Ele era lindo, seu corpo escultural, seu peitoral bem definido, parecia àquelas cenas de filme, bem clichê sabe? Aquelas que o garoto fica fazendo pose enquanto um ventilador está esvoaçando seus cabelos. E realmente estava! O vento soprava seus cabelos e ele estava tentando tirá-los dos olhos. Ele com certeza pensou que era o Lester.

–Que foi pai? – Ele olhou para mim, e eu acho que estava boquiaberta, pois ele soltou um risinho abafado.

–N-não, s-sou eu – Tentei falar, mas eu ainda tava concentrada nele, balancei a cabeça e decidi me focar em sair daquela situação constrangedora – O Lester mandou você descer logo, tchau! – Falei rápido e bati a porta. Encostei-me nela e fechei os olhos me lembrando de cada detalhe para não esquecer de nenhum detalhe daquele corpo. Sorri comigo mesma, morta de vergonha e desci.

POV Austin

Ela tava me olhando sem consegui dizer nada. Agradeço a academia que eu fiz por um tempo em Nova Iorque, agora sim valeu a pena o meu esforço. Ela falou rápido e bateu a porta, gargalhei alto no meu quarto sozinho. Aquela situação foi constrangedora, e eu só quero ver se ela vai evitar falar disso também. Suspirei fundo e escolhi minha roupa: Uma calça jeans azul clara, Um blusão v preto que continha um dragão verde enorme nas costas, subi suas mangas até a altura dos cotovelos e coloquei um tênis de cano médio verde, da mesma cor do dragão, e não podia esquecer do meu cordão que eu nunca tiro. Sorri quando me olhei no espelho, Gostei do estilo, baguncei mais o cabelo e em dez minutos tava pronto, lembrei que eu não vi com que roupa a Ally estava. Fiquei curioso e sorri de lado. Quando estava descendo as escadas eu a vi, parei no lugar que estava dessa vez foi a minha vez de ficar de queixo caído, ela estava simplesmente incrível! Mas tentei disfarçar e disse que nós podíamos ir.

Já no carro, eu e a Ally fomos no banco de trás, aí sim eu pude ver cada detalhe de como ela estava: Ela vestia um vestido tomara-que-caia vermelho, colado no corpo, o que exibia suas formas incríveis. Eu não tinha reparado o quão bem feita ela era, o vestido até a metade das coxas, que eram lindas por sinal, Estava de sapatilha vermelha. Seu cabelo estava solto, todo cacheado, e eu me amarro naquelas mechas loiras. E ela usava um batom vermelho, o que a deixava mais sexy. Ai que vontade de beijar aquela boca! Espera Austin respira, Se acalma e para de olhar para ela, você vai acabar dando bandeira! Ela estava olhando pela janela, e o vento soprava os seus cabelos, a luz da lua refletia sobre seu olhar. Ela estava simplesmente perfeita. Peguei meu celular para ver que hora era e vi que tinha 6 chamadas não atendidas: Uma do Trent, uma do Dallas, Duas do Elliot e duas do Dez. Cara esqueci que o celular tava no silencioso. Decidi ligar primeiro para o Dez.

Ligação On ( Austin: negrito e Dez : Itálico)

–E aí cara, foi mal, o celular tava no vibra, o que houve?

–Tá beleza Cara, não eu só tô te ligando dizer que eu vou aceitar o teu convite de ficar um tempo por aí, é que os meus pais viajaram a trabalho.

–Que legal Dez, e você vem quando?

–Acho que eu chego por aí na segunda pela manhã cedo, o Tio Lester vai concordar de eu ir Austin?

–Espera – Afastei o celular da orelha-Pai o Dez quer vir passar uns dias aqui, é que os pais deles viajaram, ele pode?

–Claro filho – Meu pai disse – É sempre um prazer revê-lo.

–Dez ele disse que sim, então até segunda mano!

–Até parceiro!

Ligação Off

–Quem é Dez?- A Ally perguntou, foi a primeira vez que ela falou desde que saímos.

–É um amigo meu da faculdade, você vai achar ele maluco! – Ela riu e o carro estacionou na frente da lanchonete.

–Lester eu não acredito! Você me conhece bem! Não sabe quanto tempo eu não como uma pizza, é que na África eu não tinha muitas opções, e nenhuma que eu provei era como a desse lugar! Obrigada! – A Penny disse e abraçou o meu pai contente. Eles ficaram abraçados e eu e a Ally nos entreolhamos felizes. Depois do fim do abraço entramos na lanchonete.