As Princesas do Reino de Adarca - Interativa escrita por Escritora de Romance


Capítulo 4
Capitulo 4 - Taberna


Notas iniciais do capítulo

Tive até várias resposta sobre o fato de continuar ou não a história, isso me animou. Esse capitulo (assim como os anteriores) não estão ainda da forma que eu quero. Acredito que a partir do capitulo seis (6), que será o baile, a história realmente vai começar acontecer. Talvez até posso colocar o baile no próximo capitulo.
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Depois do capítulo do baile as pessoas donas das princesas vão ter que escolher seu par romântico e me mandar por MP! Se você já tem um preferido, pode mandar já, não precisa esperar, até porque vai que alguém escolha o mesmo que você, mas mande antes? :3



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Calyssa abriu os olhos assim que a claridade bateu em seu rosto. Havia ido dormir cedo na noite anterior, ela pretendia conversar com pai logo na manhã. Levantou-se no mesmo momento em que uma empregada abria a porta de seu quarto e colocava um vestido azul-bebê na mesinha para ela, os sapatos foram posto ao lado. Outra empregada entrou no quarto e foi até o banheiro do quarto da menina, logo saiu: já havia esquentado a aguá para a princesa tomar banho.

Era assim toda manhã, desde que se entendera por gente, pelo menos. Ela mal acordava e empregados já deixavam tudo pronto para ela, não precisava se preocupar com absolutamente nada. Doce vida de Princesa.

Levantou-se e tomou o seu banho quente, assim que terminou observou o vestido. Era óbvio que as costureiras do palácio estavam trabalhando em novos modelos para as princesas, era ordem direta de seu pai. Elas teriam que vestir roupas novas todos os dias, roupas de verdadeiras rainhas. Vestiu o vestido azul, colocou um colar da mesma cor e prendeu os cabelos. Em seguida colocou a coroa que quando completara dezesseis anos, começara a ser obrigatório usa-la.

Nunca sai pelas ruas ou castelo sem antes colocar alguma joia, sua mãe lhe ensinara isso e ela seguia com atenção. A joia era fundamental para uma princesa e por isso tinha um prateleira cheia delas, assim como suas irmãs.

Desceu as escadas e sentou-se a e na mesa, sem antes dar um beijo na testa do pai. Eram os únicos ali no momento, suas irmãs deveriam estar aprontando-se.

– Quando iremos ser apresentadas a todos os príncipes? – Perguntou assim que se serviu do suco de maça.

– Hoje à noite, teremos um baile especialmente para isso. As costureiras já estão preparando as vestes de todas vocês. – Ele respondeu educadamente como sempre. Seu pai sempre fora um ótimo homem com elas, nunca puderam reclamar disso. Apesar de ser um rei e ser alguém muito ocupado, tentava ao máximo ter tempo para elas.

– Hm. – Ela murmurou distraída. – Gostaria de usar um de seus cavalos hoje pai.

– Porque exatamente? – Ele perguntou.

– Quero visitar uma amiga, na fazenda de café. – Explicou e o pai apenas assentiu aquilo era basicamente um “Sim, você pode usar meus cavalos.”.

É claro que ela tinha um cavalo especialmente para ela, assim como suas irmãs, mas nenhum dos cavalos era tão rápido como a coleção do Rei. A Fazenda de Café ficava um tanto longe do Palácio, por isso nem esperou suas irmãs descerem, logo que terminou o café da manhã já estava na “estrada”. Lá vivia o fazendeiro mais rico do país, ele fornecia café para o Rei e negociava com os países vizinhos, como França e Eldunéria. Ele recebia muito bem pelas mercadorias e tinha dois filhos, Lana e Eduardo. Ambos eram melhores amigos de Calyssa. Desde criança os conhecia, brincavam junto e às vezes eles a distraiam.

Seu pai é claro sabia disso, no entanto não gostava. Apesar da riqueza do fazendeiro sempre temeu que a princesa chegasse nele algum dia e dissesse que iria se casar com Eduardo. Seu pai e o fazendeiro se odiavam além do mais, Lana e Eduardo não frequentavam nenhuma escola e nem tinha professores particulares, apenas sabiam ler e com certa dificuldade, escrever. Eduardo não era o tipo certo de cara que um povo iria querer como Rei.

Assim que chegou à fazenda deixou o cavalo nas mãos de um criado e entrou na grande casa. Como sempre era muito bem recebida por Ariane, a mãe de seus melhores amigos.

– Princesa, que honra uma nova visita. – Começou. – Lana está no quarto guardando alguns presentes, pode subir.

O aniversário de Lana fora há alguns dias, a garota tinha ganhado uma viajem para Eldunéria, uma cortesia de um dos fregueses do pai. Ela subiu as escadas e parou diante da porta do quarto da amiga, bateu e quando recebeu permissão, entrou.

– Calyssa, entre vamos. Preciso te contar tanta coisa, você não tem ideia de como Eldunéria é fantástica. – Começou a despejar a faladeira Lana. – Nunca me divertir tanto, encontrei tantas pessoas legais lá. Eles vendem chocolate nas ruas, sabia? Ah meu Deus, eu queria que seu pai tivesse dado permissão para você poder ir comigo, você iria amar.

Calyssa não podia pisar em Eldunéria, na verdade nem ela e nem suas irmãs, muito menos seu pai. O Rei governava os países vizinhos de Eldunéria: Adarca, Zardren e Luniandes. Para poderem visitar Eldunéria só com tratos de paz, mas isso não era tão simples. Até porque ambos os reis eram ambiciosos e queria um à terra do outro.

– Me conte tudo, detalhadamente. – Disse Calyssa que era louca para saber como era Eldunéria. Ela se ajeitou na cama da amiga enquanto escutava loucamente cada palavra.

Alexander Zorn Whitecastell

O palácio era realmente muito diferente de onde ele vinha, havia com certeza mais de cem pessoas trabalhando ali. Cuidando para que tudo estivesse limpo e preparado, o baile que iria acontecer à noite parecia ter deixa os criados com cafeína no sangue, todos estavam eufóricos e ao mesmo tempo tomavam o cuidado de não atrapalhar o rei e nem seus convidados.

Ele continuou a caminhar até que finalmente chegou à saída do palácio, a carruagem já o esperava. Na verdade seu fiel amigo Gerard o esperava para leva-lo a uma costureira. O rei oferecera costureiros para todos os jovens, e isso cairá como uma luva para Alexander, pois não tinha vestes tão dignas que nem os outros.

– Hoje você vai experimentar algumas vestes para o baile, vestes que já deixou preparada. Suas medidas e as dos restantes dos participantes foram pedidas assim que chegaram. – Explicou Gerard.

– Isso é ótimo. Ouvi dizer que alguns jovens já conheceram ou conheciam algumas princesas, isso é uma desvantagem.

– Ou talvez não. Você tem que pensar positivo e confiar em você Alexandre, lembrem-se de que a partir de agora você não pode demonstrar falta de confiança diante delas e do rei, ele precisa ter certeza de que você será alguém que vai dar confiança ao povo dele. – Explicou Gerard. – Alem do mais andei pesquisando sobre os outros participantes, todos de famílias ricas e bem sucedidas. Tem um que é parente de um rei.

Alexandre não disse mais nada. Assim que chegaram a casa da costureira experimentou várias vestes, a mulher já havia deixado preparado algumas roupas para ele usar durante a semana e pelo que ele percebera aconteceria outros eventos importantes além do baile. Assim que terminaram Gerard o levou até uma taberna, sempre se ouvia falar que as tabernas de Adarca tinham os melhores vinhos.

Para a surpresa dele, não era o único presente no local. Na verdade um dos trinta participantes também estava ali, ele se apresentava com Arthur, filho de um conde em Zardren. Era alto, de cabelos e olhos escuros e vestia veste caras. Alexandre o havia conhecido no banquete. Ao lado dele além de seus amigos, havia algumas mulheres. Assim que Alexandre entrou Arthur levantou os olhos e deu um sorriso vencedor.

Antes mesmo de sentarem, Alexandre e Gerard puderam presenciar a presença de Arthur.

– Você é Alexandre certo? Lembro-me de tê-lo visto no banquete, não disse muito sobre sua vida, mas sei que deve ser alguém muito importante. Então lhe convido para se sentar conosco. – Disse Arthur. Alexandre sabia muito bem que aquilo não era convite por educação, devia então recusar. Mas se fizesse isso poderiam ficar com raiva dele.

– Espero não ser desagradável Arthur, com certeza Alexandre iria gostar de sentar-se na mesma mesa que você, mas temos alguns assuntos importantes a tratar e não temos tempo para jogar conversa fora. – Responder Gerard de forma educada e fria. Arthur assentiu a cabeça, como se já estivesse acostumado com falas parecidas.

– É claro, eu entendo. Mas que fique avisado que devo uma rodada de vinho, Alexandre. – Dito isso ele saiu voltando a mesa.

– Não é bom que seja mal educado com os outros, o poupei dessa vez, mas saiba que vai precisar sentar-se com eles e tomar vinho várias vezes nas próximas semanas. – Afirmou Gerard.

– Eu sei, mas não agora. Não estou preparado para isso no momento, preferi conhecer as princesas primeiro e depois, conversar com alguns jovens. Além do mais Arthur apesar de ser filho de um conde, não convenceu o rei no banquete. Se eu tiver que criar laços de amizades que seja com vencedores e não perdedores.

– Bem falado! – Disse Gerard enquanto se servia de vinho.


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Notas finais do capítulo

Eu espero que tenham gostado, não é lá grande coisa. Arthur, Lana e Eduardo são personagens que vão aparecer no decorrer da história e podem até causar um certo problemas, no entanto são personagens criados por mim. Esse gif da Calyssa foi apenas o começo da apresentação de todos os personagens, todo capítulo vai ter um gif de um personagem, para vocês conhecerem melhor. :D