Inquebrável - Fremione HIATUS escrita por kaah weasley


Capítulo 15
Preciso Protegê-la


Notas iniciais do capítulo

Heyy!! Me desculpem pela demora, tive uns problemas pra postar na minha outra fic e acabei me atrasando nessa aqui também.

Booa leitura!!



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Hermione olhava com apreensão os presentes naquela sala. Seu coração palpitava mais rápido a cada acusação que Umbridge fazia.

Aquela sapa rosa não tinha o direito de os acusar daquela forma, eles só queriam ter força o suficiente para enfrentar Voldemort quando ele viesse, sem falar naquele sonho sem pé nem cabeça que Harry tivera, e se Sirius realmente estivesse em perigo?

A porta da sala se abriu e o professor Snape estrou por ela, balançando sua longa capa.

– Me chamou, Inquisitora? - perguntou Snape se virando para Umbridge

– Sim, professor - ela respondeu, com sua tradicional voz aguda - Gostaria que o senhor buscasse um pouco de Veritasserum para esses alunos.

– Sinto lhe informar, mas a última dose foi usada pela senhora na senhorita Chang.

Então quer dizer que foi assim que ela descobriu? Pensou Hermione. Isso explicava muita coisa. Por isso a Sapa Rosa estava conseguindo descobrir tudo em Hogwarts.

– Se era só isso que a senhora queria - continuou Snape - vou voltar para a minha...

– Professor - Harry o impediu - Ele pegou o Almofadinhas! Ele pegou o Almofadinhas no seu esconderijo!

Umbridge olhava de um para o outro, tentando decifrar as palavras do menino. Sem sucesso, foi obrigada a perguntar.

– Professor, do que ele está falando?

– Eu não faço ideia - respondeu Snape, olhando fixamente para Harry

Sabia perfeitamente do que ele estava falando, precisava sair imediatamente daquela sala, para falar com Dumbledore, podia não gostar de Sirius, mas ele ainda fazia parte da Ordem, e era seu dever ajudá-lo.

– Tudo bem, professor - disse Umbridge, insatisfeita por não ter descoberto sobre o que eles falavam - Pode ir.

Umbridge esperou até que Snape se retirasse e continuou seu interrogatório aos alunos.

– Você vai falar, Potter? - perguntou

– Não - respondeu Harry firmemente

– Então você não me dá outra alternativa se não usar a Maldição Cruciatus.

– O quê? - Hermione perguntou com os pensamentos a mil - Você não pode fazer isso, é ilegal!

– O que Fudge não vê, Fudge não sente - respondeu enquanto virava o porto retrato sorridente do Ministro de cabeça para baixo, preparou a varinha - Cruc...

O tempo pareceu desacelerar, mas a mente de Hermione estava a mil. Tentava pensar em alguma coisa para impedir aquela mulher de machucar seu amigo. Se pegou pensando no que Fred faria naquela hora e se repreendeu. Seu namorado, se é que ele ainda era, não mandava notícias havia vários dias e não parecia estar incomodado por não receber novidades da escola.

Balançou a cabeça lentamente no intuito de tirar os pensamentos sobre Fred e se lembrou de um guidão de bicicleta com sininho.

– Conta, Harry! - gritou Hermione, fazendo todos pularem e olharem para ela

– Contar o quê? - perguntou Umbridge, encarando a menina com uma máscara de raiva sobre o rosto alegre com a "vitória"

– Se você não contar - ela disse em direção a Harry, que a observava sem entender sobre o que a menina falava - eu conto.

– Contar o quê? - perguntou Dolores visivelmente irritada

– A arma secreta de Dumbledore - respondeu Hermione, observando a face vitoriosa da Alta Inquisitora

– Me leve até lá, então.

[...]

– Quanto são as Bombas de Bosta? - perguntou um dos meninos que estava próximo ao balcão, onde Fred divagava

– O quê...? Ah, sim... Éh... Elas são vinte sicles - respondeu Fred, ainda meio distraido e sem ter certeza do que estava falando

– Obrigado! - o menino saiu sorridente para pedir dinheiro para a mãe

Fred não estava com a cabeça na loja ou em qualquer coisa que tentava fazer, sua mente estava sempre focada em Hermione. Sua vida parecia ter parado de fazer sentido sem ela.

Pesadelos tomavam sua mente todas as noites, cenas de Hermione sendo torturada, com o rosto sujo de sangue, gritando por socorro.

Se sentia cada vez mais tentado a parar com o ciúme bobo, mas não queria dar o braço a torcer, seu orgulho, apesar de não parecer era grande de mais. Iria esperar ela responder, nem que para isso acabasse no St. Mungus.

Resolveu ir até o andar de cima para tentar descansar um pouco. Se continuasse na loja daquele jeito acabaria espantando os clientes.

Se levantou e imediatamente teve que se sentar de novo. Sua cabeça rodou e sua visão ficou completamente turva. Uma tontura terrível o invadira.

Talvez fosse a falta de alimento. Fred havia dormido na noite anterior e não tomou café manhã, pois Jorge resolveu fazer uma café a la Hogwarts que só o fazia lembrar de Hermione. Sua barriga estava completamente vazia, era compreensível ele estar passando mal.

Respirou fundo e tentou se levantar de novo, só que dessa vez mais devagar. Conseguiu por um milagre aguentar ficar de pé e foi andando lentamente até a escada.

Passou por Jorge e avisou que iria subir porque não estava se sentindo bem. Jorge pareceu meio preocupado com o irmão, mas não pôde falar nada, já que estava atendendo uma senhora.

Subiu as escadas segurando firme no corrimão, tanto que os nós dos dedos ficaram brancos. Seu medo de cair era enorme.

Chegou até o segundo andar com gotas de suor no seu rosto pelo esforço, foi para o quarto e deitou na cama pensando em Hermione, afinal isso era a única coisa que conseguia fazer em semanas. "Se continuar desse jeito, eu vou acabar no St. Mungus mais rápido do que eu imaginava" pensou.

Fred deitou na cama e fechou os olhos, na esperança de conseguir dormir. Sabia que precisava comer antes, mas seu cansaço o impedia de dar qualquer outro passo.

De repente, uma luz azulada entrou no quarto e tomou a forma de um belo e imponente falcão. A voz do senhor Weasley se fez ouvir e tirou Fred dos seus pensamentos.

– Harry acha que Você-Sabe-Quem pegou Sirius. Ele está indo para o Ministério, nos encontre lá.

Com essas palavras, o patrono se desfez, mas mesmo depois dele ter deixado o quarto, Fred não conseguiu desviar os olhos do lugar onde ele estivera.

Se Harry ia para o Ministério, Hermione iria com ele e Comensais da Morte estariam por todo o lado e ela estaria em perigo.

Qualquer orgulho ou ciúmes bobos não o impediriam de salvá-la. Fred não a perderia, nunca.

Se levantou rápido, sem se importar com enjôo ou dor de cabeça, pegou a varinha e desceu as escadas correndo.

Colocou a varinha junto ao pescoço e teve sua voz magicamente amplificada, para que todos na loja o ouvissem.

– Atenção! Peço desculpas, mas vocês terão que ir embora, por motivos pessoais vamos fechar a loja agora. Mais uma vez, me desculpem.

Muitos compradores saíram reclamando da falta de organização de dois adolescentes. Jorge foi correndo até a escada, sem entender a atitude do irmão.

– Por que você expulsou os clientes, Fred?

– Você-Sabe-Quem atraiu Harry até o Ministério, nós temos que salvá-lo!

– Salvar o Harry ou a Hermione? - perguntou Jorge irônico

– Nossos irmãos também vão estar lá, temos que ajudá-los. Eu...preciso protegê-la. Ela é tudo pra mim.

– Tudo bem, vamos - os dois deram as mãos e desaparataram em direção ao Ministério


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Notas finais do capítulo

Reviews?? Beijos!! =3