Never Try to Give Up escrita por Luíza AD


Capítulo 6
Sexto


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi pessoa que está lendo



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Alexy era o tipo de garoto bonito e lindo que até era bom demais para ser de verdade. Lynn ainda não sabia o verdadeiro motivo dele, estar falando com ela, sendo que ele era tão legal que a loira ficava assustada toda vez que ele falava uma palavra.

– Aqui está, entregue. – o garoto alto, de cabelos azuis disse. – Nos vemos depois, Lynn.

– Tudo bem – ela respondeu, batendo na porta.

Não houve resposta, mas quando ia bater de novo, a porta se abriu de supetão.

– Já disse, Shermansky, e é a última vez. – a moça de cabelos rosa que abriu a porta disse rispidamente. – Lynn não é, e nunca vai ser adequada para essa escola. A tire daqui o mais rápido possível.

A mulher de cabelos rosas e com uma roupa comportada olhou para Lynn e passou direto por ela, sem cumprimentá-la.

– Desculpa por ter ouvido isso, Lynn. – Shermasnky disse, colocando a mão em sua têmpora. – Mas as mães das outras meninas estão furiosas. Nem sei o que fazer mais.

– Mas elas não ficariam com raiva se fosse outra menina? – Lynn sentou-se na cadeira, observando ingênua.

– Você não entendeu. – Lynn percebeu que a diretora estava tentando ser a mais gentil possível. – Elas estão com raiva porque você passou. Se fosse qualquer outra, elas não se importariam.

– Quer dizer que... – a loira sentiu seu corpo enrijecer. – Só porque eu sou pobre, elas estão com raiva.

– Sim. – Shermansky olhou para baixo, com vergonha. – A mulher que estava aqui agora era uma das melhores amigas da rainha. Ela ficou tão envergonhada por sua filha não passar.

– Por que eu passei, então? – Lynn olhou para suas mãos. – Foi porque eu salvei seu cachorro, pois bem.

– Não, Lynn. – a diretora sorriu para ela.

– Foi por quê? – Lynn a olhou determinada. – Porque Nathaniel disse coisas boas de mim?

– Lynn, quando chegar a hora, você vai entender. – Shermansky proferiu, arrumando seu cabelo que estava perfeitamente preso em um coque. – Por que veio aqui?

– Queria falar sobre aqueles estágios. – ela falou, respirando fundo. – Ainda preciso do dinheiro, não posso deixar minha mãe fazer tudo.

– Estágios são uma forma de ganhar dinheiro enquanto estuda na escola. – falou Shermansky. – Temos vários, um exemplo é o estágio da aula de botânica. Temos também no de patinação.

– Qual é o esquema do de patinação?- adiantou-se.

– Esse é assim: durante as aulas, você tem que ajudar o professor. Isso é, tem que ajudar as meninas que estão participando.

– E o de botânica? – Lynn se sentiu particularmente inconfortável.

– Botânica? – Shermansky disse. – Tem que regar as plantas quando chegar na escola, e quando for sair.

– Não tem mais nenhum? – proferiu Lynn, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

– Não, só temos vagas para esses. – exprimiu a diretora, suspirando. – O dinheiro é o mesmo que você recebia no seu antigo emprego. Mas temos alguns problemas no de patinação. Hoje em dia, todas as garotas querem patinar, principalmente as filhas de mulheres de alta classe, mas nenhuma consegue se equilibrar nos patins. Temos participado a cada ano de uma competição de patinação no gelo, mas nunca vencemos nenhum campeonato, diferente de basquete.

– E o que você quer que eu faça? – Lynn arqueou uma sobrancelha.

– Ouvir falar que você sabe patinar, e que é quase uma profissional.

– Isso é exagero. – Lynn articulou. – Só participei de alguns torneios.

– Quantos? – Shermansky passou um papel e anotou algo.

– Participei de sete torneios.

– E venceu quais? – a diretora a olhou por cima dos óculos, aguardando uma resposta.

– Todos. – Lynn revirou os olhos. – Mas não patino faz tempo. Por que você acha que eu participaria disso?

– Porque se não participar, perde nota. – Shermansky riu ao ver Lynn fazer uma careta de rendição. – Olha, não estou te obrigando. Sei que é seu primeiro ano, então não se preocupe, mas se você participar, eu lhe prometo, ganhara pontos, muitos pontos.

– Sim. – Lynn suspirou. – Aqui tem pista de patinação?

– Claro. – a diretora riu. – Ninguém a utiliza faz tanto tempo. Agora vá, se me lembro bem, sua aula agora é de patinação mesmo. Lembrando, se quiser ajudar o professor, fale com ele.

– Tchau. – Lynn se despediu e foi andar pela escola.

– LYNN! – escutou alguém gritar seu nome, e olhou para os lados, procurando a origem do som.

Logo achou. Era Rosalya, Ísis, Kim, Ambre e suas amigas. Elas estavam em frente a um local aberto que dava em uma porta. Todas estavam calçando patins de patinação artística. Lynn sentiu seu pouco ego sumir, pois todas estavam lindas.

Chegou perto, evitando olhar para Ambre, que fulminava observando-a.

– Que bom que escolheu essa atividade! – Rosalya pegou o braço de Lynn, arrastando-a com as meninas Ísis e Kim para o banheiro. – Anda, troca de roupa e vamos, o professor só estava te esperando.

– Me desculpa pela demora. – Lynn disse, entrando em um dos banheiros, abrindo a mochila e trocando de roupa. Vestiu a calça, colocou a blusa e as luvas.

– Não tem problema. – Ísis indagou. – A maioria das garotas faltaram. E a turma só vai ser com quem está aqui agora, o Boris disse. Então, vamos ser só nós mesmo. Eu, você, a Rosa, Ambre, Li e Charlotte.

“Li deve ser a japonesa. Charlotte a outra” Lynn saiu do banheiro, caçando os patins que todas estavam usando. Rosalya sorriu e entregou um par. O dela era o único... Normal, por assim dizer. Todas as outras estavam usando coloridos. Os patins estavam com uma espécie de proteção nas lâminas, para não escorregar e não fazer nenhum estrago no chão.

– Você já patinou antes? – Lynn perguntou para Ísis.

– Não. – a ruiva riu, olhando para Rosalya. – Lembra, Rosa? Da gente tentando patinar naquela pista de inverno?

As duas riram.

– Foi um desastre. – Rosalya fez uma careta.

– Ei, meninas. – uma morena de cabelos curtos, a mesma da sala com o sorriso sedutor entrou no banheiro, rindo. Os olhos verdes dela deixavam Lynn sem palavras. – O professor ta chamando a gente.

Todas estavam indo em direção a pista, e Lynn observou a pista. Era gigante. “Como não tem ninguém que sabe patinar profissionalmente nessa escola?” Arqueou uma sobrancelha. “Incentivo é o que não falta”

– Como todas já sabem, estamos aqui para praticar a arte da patinação. – Boris sorriu ao ver Lynn. – Novata, você sabe por que se chama patinação?

– Na verdade... – Ambre a olhou com raiva, fazendo-a calar-se. – Não sei, professor. Desculpa.

– Então ta. – Ele se mostrou decepcionado. – Antigamente, eram competições de quem fazia o melhor desenho no gelo, mas se cansaram e fizeram competições de quem conseguia fazer as melhores piruetas e coisas assim.

– Professor. – Kim levantou a mão. – Você sabe patinar?

– Sei sim. – Boris sorriu, apontando para si mesmo. – Sou profissional, mas infelizmente nessa escola nenhuma garota quis se especializar nisto. Espero que esse ano seja diferente.

– Vai ser. – Ambre sorriu, totalmente iludida, usando patins cor Pink.

– Que bom. – Boris nos olhou de cima para baixo. – Alguém aqui sabe patinar, ou já teve alguma experiência.

Quando Lynn ia levantar a mão, recebeu outro olhar de Ambre. Suspirou e abaixou a mão, olhando para Boris, que levantou uma sobrancelha. Ele olhou cada uma delas, rindo da postura de Charlotte, uma garota de cabelos castanhos, presos em um rabo de cavalo, que logo se ajeitou.

– Já sei, novata. – Boris a chamou. – Entre na pista e tente patinar.

– Mas por que eu? – Lynn reclamou. – Por que eu?

– Porque você é a novata.

Lynn respirou fundo, tirando a proteção dos patins e chegando perto da pista. Quando colocou os pés para dentro da pista, desequilibrou-se e caiu de cara no chão, fazendo todas que estavam lá rir. Rosalya a ajudou a levantar.

– Boris, para de brincar e ensina a gente. – Rosalya puxou Lynn para fora da pista. – Não é judiando da Lynn que você vai fazer a gente aprender.

– Eu sei, Rosalya. – ele riu. – Mas é sempre engraçado ver alguém cair. Principalmente alguém que mente tanto.

Lynn estava tão fragilizada que sentiu seus olhos encherem-se de lágrimas. Havia batido a testa no gelo, e aquilo doía muito. E Boris a humilhando não ajudava muito. Observou enquanto a aula, dando falta de Violette. Suspirou. “Ela deve ter escolhido outra atividade.”

Boris deixou Lynn no canto enquanto ajudava as outras meninas dentro da pista, e a loira não estava gostando nada daquilo. Se era para ser humilhada, ficasse em casa, sua mãe deitada no sofá já fazia aquilo sem dizer nada. Mas não, agora era humilhada na escola.

– Lynn, você está bem? – gritou Ísis, do outro lado da pista, se desequilibrando a cada passo que dava. – Vem para cá!

Ela disse um ‘não’ bem baixinho, mas que Ísis entendeu. “Não quero ser humilhada. Não com a Ambre aqui. Ela não vai deixar barato se eu chamar alguma atenção.”

Ambre era um exemplo de menina do centro. Loira, alta, olhar superior, roupas de marca, mas se tinah algo que ela fazia terrivelmente ruim, era patinar. Lynn riu baixinho, observando-a.

– Lynn, venha aqui. – Boris chamou-a, do lado da pista.

Quando Lynn chegou lá, sentiu-se extremamente na defensiva. Boris sorriu calmamente e colocou uma mão no ombro dela.

– Não se preocupe, eu estava brincando. – ele disse e fez a expressão de Lynn relaxar. – É normal cair, mas tem que se levantar e tentar de novo.

– Não posso patinar perto de Ambre – contou Lynn. – Ela não me quer chamando atenção.

– Igual à Violette? – ele riu. – Todas as novatas são alvos dela, não se preocupe, ela daqui a pouco perde o interesse em você. Mas se você não quer que ela te veja, tudo bem. Eu posso abrir essa pista mais cedo para você, considerando que você, Lynn, é profissional.

– Tudo bem, obrigada. – Lynn sorriu. – Eu posso ir embora agora?

– Para que? – Boris levantou uma sobrancelha perdendo o sorriso.

– Preciso regar umas plantas do estágio. – Lynn se explicou. – Poderia dizer para a diretora que escolhi botânica, invés de patinação? Não me vejo ensinando alguém a patinar.

– Boa sorte. – Boris disse, observando Lynn sair de cena.

Lynn pegou-se pensando no seu antigo namorado enquanto regava as flores do grande jardim da escola. “Onde será que ele está?” ela se perguntou, lembrando de como eram felizes juntos. Nunca mais sentira aquela sensação de liberdade quando estava com ele, era só trabalho, mas talvez pudesse arranjar um namorado.

“Por que eu estou pensando em garotos?” ela bateu na própria testa. “Tenho coisa melhor para fazer do que namorar, ou ficar correndo atrás de garotos.” Escutou um pequeno barulho debaixo de uma mesa, e quando se abaixou era um garoto.

“Por acaso eu atraio os garotos?” ela se perguntou, balançando-o, pois o mesmo estava dormindo.

– Ei, acorda. – Lynn o balançou até acordá-lo.

– Hã? – ele perguntou, desorientado. – Quem é você?

– Eu que deveria perguntar. – Lynn rebateu mal humorada. – Quem é você e por que estava dormindo no jardim?

– Sou Armin. – o garoto de cabelos pretos saiu debaixo da mesa e espreguiçou-se. – Quantas horas são?

– Não respondeu minha pergunta.

– Eu estava jogando. – ele apontou para o pequeno console em sua mão. – E dormi. Pronto, ou quer me revistar também?

– Não, desculpa. – ela riu. – Estamos no penúltimo horário.

– JÁ? – ele gritou, passando as mãos no cabelo. – Perdi a hora.

– Não se preocupa, você recupera. – Lynn sorriu para ele, fazendo-o reparar mais na garota.

– Quem é você? – Armin perguntou, nunca havia visto uma loira de olhos verdes antes, tirando nos jogos que jogara. – E o que você está fazendo aqui?

– Sou Lynn. – ela mostrou a mão, esperando ser apertada. - Prazer em te conhecer.

– Lynn? – ele levantou uma sobrancelha. – Nunca te vi por aqui.

– Claro, eu sou a novata. – ela sorriu, abaixando a mão.

– A novata? – Armin não sabia quem era ela? – Ah, sim, a novata...

– Lynn. – ela repetiu, respondendo a pergunta não proferida.

– Isso, Lynn. – ele sorriu e pegou a mão dela, apertando-a. – Prazer.

– Então ta... – os dois ficaram sem graça, olhando um para o outro. – Te vejo depois?

– Claro! – ele respondeu. – Prometa que vai falar comigo, então!

– Por que eu não falaria? – Lynn franziu o cenho. – Eu sou a novata, não você.

– É que as garotas não falam muito comigo. – ele desviou o olhar e desfez seu sorriso. – Elas falam que eu sou grosso e não presto atenção na conversa.

– Me desculpa dizer isso, mas... – Lynn revirou os olhos. – Por que elas dizem isso? Você está bem atento agora.

– Por causa do jogo. – ele apontou para seu console de novo.

– Então vamos fazer o seguinte. – Lynn declarou. – Eu falo com você, não te chamo de grosso, contanto que quando você me ver, vai vir falar comigo, pode ser?

– Justo. – Armin sorriu, olhando para a porta do local. – Eu já vou...

– Lynn. – ela riu de novo. – Lynn Ângela, não se esqueça de mim.

– Não vou.

E Armin saiu, deixando-a regando as flores sozinha. “Ele é legal” ela pensou, sorrindo. “Divertido, um pouco fora de órbita, mas legal” Quando acabou, sorriu por ter trabalhado tão rápido. Ainda tinha algum tempo antes de ir para casa, então resolveu ir patinar, pois com certeza o local estaria vazio, e Lynn poderia ter paz.

Trocou de roupa novamente, dessa vez mais rápida. Estava animada, com seu estômago revirando. Calçou os patins e andou até a pista, tirando as proteções antes. Colocou os pés no gelo, sentindo-se deslizar.

“Eu não patino para impressionar ninguém” Lynn pensou, divagando, lembrando dos primeiros conselhos de seu pai. “Primeiro tente andar, um pé de cada vez”. Segurou-se na borda da pista só por precaução.

Foi andando, até lembrar-se de como se patinava. “Por que eu parei de patinar mesmo? Ah, tinha que trabalhar”

Por incrível que pareça, os concursos de que Lynn participara eram todos de alta concorrência. Não era fácil. Seu pai treinava com ela, ensinando-a como patinar, como fazer piruetas e saltos, mas nada demais.

Tentava lembrar-se de todos os conselhos de seu pai enquanto patinava, mas deixava-se levar. Não pensava no próximo passo quando patinava, apenas nela mesma. Ela não pensava em ‘qual o próximo passo?’.

Ela patinava como as pessoas de quando criaram. Ela patinava para fazer desenhos no gelo, mas todos pensavam na coreografia, que era uma das coisas mais importantes para passar em um concurso. Então apenas fazia uma coreografia, e tentava fazer desenhos no gelo.

Patinou para trás, levantou os dois braços e impulsionou-se para cima, pulando. Era o famoso Toe Loop, e Lynn conseguiu a aterrissagem perfeita. Era melhor com alguma música. Suspirou.

Continuou patinando, dessa vez sem saltos. “Eles me deixam inquieta.” Tinha medo de cair ou quebrar alguma parte de seu corpo. Tentou levantar sua perna na altura de suas costas para segurar a lâmina, mas nada deu certo.

Descontrolou-se e no último momento conseguiu se controlar, quase batendo na barra. Suspirou. “Preciso treinar mais.” Não era fácil patinar, ela sabia. Toe Loop era a coisa que ela conseguia fazer com extrema perfeição, mas ainda sim estava errado.

“O salto é lindo, mas o jeito que eu salto é errado, e só eu percebo isso. Preciso de mais técnica.” Seu salto machucava seu calcanhar, deixando uma pequena marca roxa, e se fosse treinar todo dia esse salto, poderia machucar-se mais ainda. Já tentou fazer do jeito certo, mas sempre caía.”

Não percebeu que estava pensando no meio de uma pista de patinação, com os braços cruzados e nem percebeu Rosalya, Ísis, Castiel, Lysandre, Armin e um garota cuja Lynn não sabia o nome. Foi tentar fazer o salto.

Precisava utilizar a serrilha do pé esquerdo para ser certo. Pegou velocidade, fechando os olhos e concentrando-se. Pulou, fazendo do jeito certo, caindo no gelo como uma manga madura.

– Lynn! – Rosalya correu para dentro da pista de patinação, com salto alto e escorregando até Lynn. – Você está bem? Ai meu Deus, por que eu não gritei seu nome? Lynn, Lynn?

Os garotos também entraram na pista, preocupados. A garota que Lynn não sabia o nome a olhava com raiva, segurando um animal de pelúcia.

– Você está bem? – Lysandre perguntou, agachando-se e olhando a menina sentada no gelo.

– Ei, Lynn, cabeçuda? – Rosalya bateu em Castiel. – A culpa não é minha se ela pensa que pode saltar desse jeito. Sabia que você ia acabar desse jeito, caída no chão.

– Cala a boca, Castiel. – Quando Castiel ia brigar com Rosalya, percebeu que quem havia dito aquilo era Lynn. – Você não me conhece, idiota. Se eu tentei saltar, é porque eu sei que posso fazer isso. Se não deu certo, eu tento de novo. Não desisto.

Lynn levantou-se com a ajuda de Rosalya, com o queixo erguido e orgulho ferido. Patinou até a saída.

– Seu idiota! – Rosalya gritou. – Vai pedir desculpas!

– Rosa, não peça tanto dele assim. – Lysandre tentou acalmá-la. – Lynn não gostaria que alguém brigasse por ela. Vamos esperar ela, não se incomode.

– Só porque eu namoro o seu irmão, Lys-fofo. – ela sorriu, olhando feio para Castiel, que estava com um rosto não lá muito bom. – Que foi? Uma garota nunca falou assim com você desse jeito?

– Na verdade... – ele se levantou. – Não. Nem minha mãe.

– Lynn não é apaixonante? – Ela correu, escorregando com o salto na pista. – Se eu fosse vocês pegava ela de jeito!

Os garotos não se olharam, então não viram como os três estavam corados, com o coração acelerado, e o mesmo pensamento. “Posso tentar.”


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Notas finais do capítulo

E aí? Percebemos que Lynn já tem alguns pretendentes por enquanto.. 3, somente por enquanto ;D
Por favor, eu sei que tem mais gente lendo minha história, anda, por favor, comenta, eu amo responder reviews



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