Battle Cry - Interativa escrita por Mizuhina, Hinamori Mizuki


Capítulo 2
O plano.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Desde que Daymon deu um golpe de estado na própria família, para tomar o controle de tudo, o príncipe Fernando tornou-se um foragido, treinando fora para poder um dia lutar contra o poderoso e odiado parente. O príncipe em sua idade atual já tinha 25 anos e lembrava-se do horror ao qual era submetido, e a população, repleta de medo, de fato não poderia ajuda-lo naquele momento.

Ele vagou sozinho após retornar ao seu mundo, vez ou outra visitava a terra para saber de sua irmã mais nova, quando retornava tentava encontrar algum modo de cumprir o seu trabalho. O tão esperado dia estava se aproximando, mas antes, muitas coisas deveriam ser resolvidas, antes que a verdadeira batalha começasse.

Fernando vagava pela floresta das alucinações, artimanha sabiamente usada para enganar seus inimigos, uma vez que seu corpo era imune a qualquer tipo de magia e o efeito da floresta sobre si era praticamente nulo. Ele se dirigia até as cavernas das lamentações, onde um de seus fieis seguidores lhe aguardava. Montado em seu cavalo, seus cabelos negros balançavam ao vendo e seus olhos verdes contemplavam fixamente o objetivo. Quando chegou na entrada da caverna, encontrou seu velho amigo Olaf.

– Jovem príncipe, jovem príncipe. – O mago aproximou-se empolgado para abraça-lo. – Que surpresa a sua visita.

– Olaf, você não mora aqui, e marcamos de nos encontrar. – Fernando respondeu confuso e meio preocupado.

– Ah, é verdade. – O mago concordou. – O que viemos fazer aqui mesmo?

Fernando ficou desconcertado e logo viu, na caverna surgir a presença de uma outra pessoa. Era uma garota de dezesseis anos, pele clara, seu cabelos eram castanhos escuros e encaracolados, mas estavam presos numa trança. – Oh, essa é minha aprendiz, Gretel Freljord.- Olaf disse orgulhoso enquanto passava a mão na longa barba branca.

– Meu mestre me contou sobre os seus planos, majestade. – Gretel respondeu de forma educada, seus olhos azuis tinham um brilho terno e seu rosto expressava seriedade, embora seu sorriso passasse confiança. – Ele está apenas brincando com você.

– Não há problema, já estou acostumado com as armações desse velho caduco. – Fernando disse encarando o mago, que tentava sair de fininho enquanto assoviava.

– Bem, Gretel querida, abra um portal para o mundo humano neste exato momento. – O mago disse de forma divertida, levando em seguida uma bronca da aprendiz.

– Você não me ensinou a fazer isso! – Ela o encarou incrédula e cruzou os braços. – Além disso, o senhor sabe muito bem que meus poderes estão meio fracos devido ao alinhamento.

– Crianças! Você da amor, carinho, põe comida na mesa e elas se recusam a abrir um portal para o mundo humano. – Olaf disse arregaçando as mangas e balançando seu cajado. – Está feito!

– Não vejo portal algum. – Fernando disse meio receoso, ele realmente esperava que não tivesse acontecido o que achava que aconteceu.

– Demora assim para abrir um portal, certo? – Gretel disse preocupada, enquanto notava o nervosismo escancarado do mestre.

– Eu confundi o feitiço de abrir portais com o teletransporte, e bem, nossos convidados vão acabar desviando um pouco da rota.

Naquele momento um pulf foi ouvido da caverna, todos correram para entrada e Fernando pode observar que ele vinha do meio da floresta negra. Aquilo era terrível, Olaf tinha mandado sua irmã e os novos Sancts para a floresta mais perigosa da região.

A floresta negra ficava ao lado da floresta das alucinações e ambos eram extremamente perigosos, pois a energia do lugar era totalmente negativa e entrava em conflito com a natureza, sem contar, que era um dos lugares com as criaturas mais perigosas que poderiam existir.

Fernando suspirou, pois sabia que as pessoas que estavam ali não permaneceriam no mesmo local ao mesmo tempo e sua amada irmã provavelmente estaria correndo um grande perigo. – Gretel, você sabe fazer feitiços de localização?

– E eu? – Olaf perguntou.

– Calado. – Fernando disse ríspido e voltou-se para a aprendiz do mago. – bem, você me ajudará a localizar os Sancts Milites e você Olaf, entrará em contato com o príncipe de Atlântida imediatamente. Diga que nossos planos já começaram.

O mago concordou e preparou-se para se teletransportar para Atlântida, enquanto Gretel seguiu o príncipe até a entrada da caverna. Ela esforçou-se e se concentrou, fechou os olhos por um momento e juntou as mãos, em seguida de seus dedos saíu uma pequena esfera de luz branca que parecia uma estrela. – Ela irá lhe guiar até encontra-los, eu tentarei mantê-la viva daqui. Durante o dia pode não ser tão eficaz, mas durante a noite seu poder aumentará bastante.

– Obrigado. – O príncipe agradeceu com um sorriso e logo seus olhos verdes voltaram-se com determinação para a floresta, ele subiu em seu cavalo negro e partiu a galope em direção a floresta negra.

As pessoas que Olaf tinha trago para o local eram os tão aguardados Sanct Milites da nova geração, estes seriam os unicos capazes de controlar os poderes da natureza e combater Lord Daymon e seus dez cavaleiros secretos, caso contrário, o futuro de todos estaria perdido.


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Notas finais do capítulo

Sanct Milites significa cavaleiros sagrados em Latim.
E bem o Olaf é um mago muito atrapalhado. Os próximos personagens, pelo menos os sanct, eu pretendo apresentar no próximo capitulo, quando a aventura realmente começa. ^^



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