Who Are You, Butler? escrita por Uchiha Bibis


Capítulo 2
Guerra e Farinha


Notas iniciais do capítulo

Nem sei o que dizer sobre este capítulo O.O
Desculpem pelo capítulo grande... Mas é que foi necessário! E se tiver qualquer erro, desculpem também!



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Oh,Não, não, não, não! Eu não vou usar esse micro vestido que ele chama de uniforme! Pensei enquanto olhava pro vestido e olhava pro roupeiro, olhava pro vestido e olhava pro roupeiro. O uniforme, se resumia num pedaço pequeno de pano, preto e branco com “babadinhos” e uma tiara também com “babadinhos”! Isso não é um uniforme, isso é uma fantasia erótica de roupa de empregada! Peguei o pedaço de pano e o guardei de volta no armário, não trabalho hoje, e nem que eu trabalhasse iria usar essa.... essa... COISA!

Sai do quarto e fechei com força a porta atrás de mim. Olhei com um ódio mortal a porta da frente, olhei pro relógio. São exatamente 08:55 da manhã... Não posso acordá-lo ainda. Desci as escadas, e andei pela casa, passei pela sala de estar. Pela sala de jantar. Pela sala de jogos. Então fui para a cozinha. E lá encontrei Katie, fazendo o que, eu não sei.

– Oi Katie. – Ela se virou para mim e sorriu.

– Oi Elizabeth! Quer me ajudar? – Ela perguntou e se virou. Hum... Não tenho o que fazer mesmo.

– Claro! Eu adoraria. O que está fazendo Katie?

– Bolo de chocolate! Preferido do Castiel. – Parece que ele tem bom gosto pra bolos também...

– Ora veja só! Eu amo bolo de chocolate! – O que não é mentira.

– Então venha! Vamos fazer o melhor bolo de chocolate para o Castiel. – Ela falou empolgada.

– Eu adoraria. – Menos da parte de fazer pra ele, mas tudo bem.

Cheguei perto do balcão onde a Katie estava, e ela me pediu para pegar os ovos na geladeira e o leite. Assim o fiz. Depois, ela pegou a batedeira e colocou os ingredientes, depois os bateu.

– Me passe o chocolate, querida. – Ela pediu. Procurei pelo chocolate e não o encontrei no armário.

– Ah, Katie... Não tem chocolate.

– Como não? – Ela se virou para mim. – Não tem? – Ela veio e procurou, depois fez uma cara de alivio. –Oh, minha querida, você estava procurando no armário errado! - Ela abriu o armário do lado do que eu estava procurando e eu vi vários tabletes de chocolate, latas de chocolate, leite condensado e bombons.

–Uau... Eu não tinha visto, desculpa Katie... – Falei de cabeça baixa e envergonhada.

– Não foi nada querida. – Ela colocou a mão nas minhas costas, num gesto de que “ Esta tudo bem”. – Vamos colocar a mão na massa agora!

E nos realmente colocamos a mão na massa. Depois de eu me sujar com farinha, Katie me deu um avental. Assim, com um uniforme de verdade, nos terminamos de fazer o bolo e o colocamos no forno. Olhamos o relógio e já era 09:30.

– Bem, agora que o bolo está feito... – Katie começou, olhou pra mim, eu olhei pra ela, ela olhou pro saco de farinha aberto e eu pensei. ‘Não acho que ela deva estar pensando... Em fazer uma guerra de farinha, ela não iria fazer uma coisa dessas, certo?’

– Katie... ? – Ela olhou pra mim e sorriu. Oh, não!

ERRADO ISSO É TOTALMENTE ERRADO! E INSANO! Ela enfiou a mão no saco de farinha, e puxou o punho cheio de farinha.

– Faz tempo que eu não brinco disso. –Ela falou e eu arregalei os olhos.

– Não, Katie. Por favor não... –Tentei pedir por misericórdia, mas ela simplesmente sorriu e jogou a farinha em mim, dando bem na minha cara.

– Haha, a sua cara... Ta toda branca! – Ela começou a rir. Eu ri nervosa, estava de olhos fechados pra não entrar farinha no meu olho. Limpei meus olhos e lá estava Katie com a mão cheia de novo. Ela tacou mais uma vez farinha na minha cara. A Katie ta parecendo uma criança! Quantos anos essa mulher tem afinal? Meu Deus! Ela ria e ria sem parar, se divertia vendo a minha cara com farinha. Sem contar nos rastros de farinha que estava ficando no chão da cozinha...

– Katie... – Limpei a farinha dos meus olhos e a fitei. – Prepare-se. Agora é guerra!

Peguei a farinha e enchi as duas mãos. Katie arregalou os olhos e ficou mexendo a cabeça freneticamente pros lados. Ela deu um paço pra traz e eu comecei a andar na direção dela. Ela começa a correr em volta do balcão rindo feito uma criança e se esquivando. E corria atrás dela rindo também. Taquei nela mas não acertei por pouco! Ela pegou mais farinha tentando acertar em mim mas dessa vez ela não conseguiu. A cozinha já estava ficando uma baderna só. Até que ela saiu da cozinha. Fui no impulso atrás dela, com a mão cheia de farinha e a vi parada de frente pra mim, com a mão no peito. Estava cansada, mas ainda ria. Me preparei pra tocar farinha nela até que escutei:

– Hum, que cheiro bom. –Tentei para, mas já era tarde demais e toquei a farinha. Katie se abaixou e a farinha deu na cara do Sr. Rabugento. Merda. Perdi o emprego e nem comecei.

Katie olhou pra ele e colocou a mão na boca por causa do susto. E eu coloquei a mão na boca, para não rir.

– O que significa isso...? – Ele perguntou com os olhos fechados. Os limpou e lançou um olhar mortal para mim e para Katie.

– Ah! O bolo! Hum, está cheirando não é mesmo? Vou dar uma olhadinha nele, com licença. –Katie não! Não me deixa aqui com uma bomba dessas! Ótimo jeito de perder o emprego Elizabeth!

– Elizabeth? – Ele perguntou e arqueou uma sobrancelha.

– É... Bem, como pode ver, estou do mesmo jeito que você meu amigo... –Falei e ri da cara que ele fez ao finalmente perceber que eu estava toda suja de farinha.

– Você... Agora você não me escapa! – Ele foi pra cozinha, e voltou com o saco de farinha na mão. Mas o que? Ele... Vai fazer isso? Não, ele não vai. Vai?

– Senhor... ? – Perguntei já me preparando pra correr.

– Queria gastar a farinha? Pois bem, vamos gastar a farinha! – Ele falou vindo na minha direção, com aquele saco de farinha na mão dele. – Esse vai ser o nosso joguinho de hoje. Você corre, e eu te pego.

– Oi? Não! Não tenho nem como revidar?!

– Katie já separou um copo com farinha pra você. – Ele começou a andar mais rápido.

– Só um copo? – Então o desgraçado começou a correr na minha direção.

Corri até a sala. Péssimo jogo, péssimo! Pensei enquanto ia pra um lado no safa e o Castiel pra outro. Consegui sair da sala pra ir na cozinha pegar o copo. Castiel chegou na cozinha já me bombardeando de farinha. Desviei mas acertou um pouco em mim. Joguei o copo todo de farinha nele e acertei bem na cara dele enquanto ele se distraia rindo. Ele parou de rir, limpou a cara e disse “Agora você morre, serva.” E começou a correr na minha direção, eu sai pela porta que tinha da cozinha e acabei no pátio onde tinha um piscina enorme. Corri bem na beirada com o Castiel logo atrás falando “ Você vai cair e eu vou rir muito.” Eu não ia cair, por que eu não tava tanto assim na beirada. Ai eu escuto um latido alto e vejo um cachorro grande vindo na minha direção, só que como eu tava olhando pra frente, tive que olha pra direita, pois lá estava um cachorrão correndo. Com o susto me desequilibrei e acabei que cai dentro da piscina com o copo na mão, pra não quebrá-lo. Só deu pra escuta eu gritando antes de cair: “Nãããooo!” Parece até que eu gritei em câmera lenta. Subi rápido pra superfície tomando ar e jogando meus cabelos para trás. A piscina é funda e eu quase não toco os pés no chão. A água está bem no meu queixo, até com o pescoço levantado.

– Eu falei que você ia cair. – Castiel falou chegando na minha frente rindo. Babaca.

– Ai, que legal, Haha, agora que você já riu, poderia me ajudar? – Perguntei irônica.

– Como é que se pede, serva? – Ele falou debochado.

Revirei os olhos e suspirei. – O senhor teria a bondade de me ajudar a sair da piscina?... Por favor? – Fiz cara de coitada. Vamos ver quem vai rir por último.

– Assim está melhor. – Ele me estendeu a mão, eu peguei a mão dele e o puxei com tudo pra piscina. Ele caiu quase em cima de mim. Comecei a rir feito abobada, nem acreditando que ele tinha mesmo caído. Só que ele não voltou pra cima.

– Cas... Opa. Quero dizer, Sr. Butler? – Chamei-o mas nada dele aparecer. Fiquei procurando que nem uma desesperada, olhando em volta e nada. Até que o cachorro começa a latir de novo, eu olho pra ele e sinto mãos me pegarem pela cintura e me erguerem.

– Ah! – Como toda mulher, eu deixei um gritinho escapar sem querer. Até que eu vejo uma cabeça vermelha na minha frente, com a franja tapando os seus olhos.

– Você hein... – Ele fala e me levanta mais um pouco me puxando para si. – Me pegou dessa vez. – Ele tira uma mão da minha cintura e a leva para seus rosto, colocando a franja molhada pra trás, e me fita com um certo divertimento em seu olhar.

– O que você ta fazendo? Me solta, Butler! – Falei me jogando pro lado mas ele me segurou mais forte ainda me impedindo de me jogar na água.

– Eu disse – Ele falou e eu o encarei. E só agora eu percebi que nossos rostos estavam muito perto. Ohou! Isso não é nada bom! Sabe, meu coração é frágil, eu já disse isso? – Que eu iria facilitar pra você. – Terminou a frase e sorriu de canto. Ele começou a andar comigo em seu colo, subiu os degrauzinhos da piscina e continuou andando e me carregando, como se fosse algo natural, o chefe sair de uma piscina carregando a empregada no colo! E ainda por cima, carregando que nem o noivo carrega a noiva!

– Eu sei andar Butler! Me solta. – Exigi o socando em seu peito. Acho que isso nem deve estar o afetando, por que... Que troço duro, Puta que pariu! Ele simplesmente me olhou sério e me colocou no ombro dele de bunda pra cima. – Butler me solta! Chefinho querido me solta agora! – Falei jogando as pernas pra cima e pra baixo, e fazendo a mesma coisa com os braços.

– Cala a boca serva, você precisa de um banho. – Ele falou, e eu vi de canto que ele estava sorrindo. Bem, é verdade, eu preciso de um banho. Mas não preciso que ele me carregue!

– Como eu já disse, eu sei andar!

Não me dando a mínima, ele abriu a porta da cozinha, e entrou. Vi Katie segurando o risinho e quando ele passou ficando de costas pra ela, ela deu uma piscada pra mim, e sussurrou: “Good Luck.” Vou precisar? Pensei. Castiel subiu as escadas e nesse momento eu tive medo de cair e quase gritei em seu olvido, por que ele ficava pulando pra vê a minha reação.

– Para, eu vou cair desse jeito!

– Vamos ver então.

E pulando a escada, ele foi pro corredor e abriu a porta do quarto. Entrou e fechou a mesma. Ele estava indo em direção a cama de casal que tinha ali. Não! Cama não, cama não!

– Ta bom Castiel já chega, me solta.

Então ele dobrou e abriu a porta do banheiro.

– Você é mesmo pesada! – Ele falou meio brabo. - Não quer tomar um banho?

– Ah... – Ele me colocou no chão.

– Você não pode voltar ao trabalho desse jeito. – Que trabalho? Nem estou fazendo nada ainda! Mas então Castiel jogou uma toalha na minha cabeça. – Ou... Você quer que eu faça coisas indevidas com você, antes do seu banho? – Ele falou e passou com o dedo na minha blusa, que eu tinha me esquecido que era branca, na parte do meu sutiã que dava para enxergar perfeitamente. Mas que droga! Esse cara é louco! – Me mostrando essa visão provocante...

– O inferno que eu quero! – Falei e entrei no banheiro. – Idiota! – Gritei. E escutei ele rindo que nem louco. Mas que merda. Por que isso tem que acontecer comigo? Coração mole...

Tirei a roupa molhada, e entrei no chuveiro. Depois, desliguei o mesmo e peguei a toalha, secando o meu rosto. Quando eu tirei a toalha do meu rosto, olho pra frente e...

MAS QUE MERDA ELE TA FAZENDO AQUI?! POR QUE ESSE BOSTA TA PARADO ENCOSTADO NA PORTA ME OLHANDO NUA? AAAAAAH INVASÃO DE PRIVACIDADE ISSO!

– Qual o seu problema? – Gritei e peguei o chuveirinho pra molhar ele. – Você é um pervertido! – Falei jogando água nele, mas ele veio vindo. – Sai de perto de mim! – Falei meio que rindo nervosa da situação.

– Calma! Não tinha a intenção... – Ele falou e eu o interrompi empurrando ele pra fora do banheiro.

– Seu pervertido! – E o joguei pra fora do banheiro, fechando a porta com força.

Caramba... Respira, e expira... Ah. Vou fingir que esse negocio estranho nunca aconteceu. Me sequei apropriadamente e coloquei a roupa. Por um milagre de Deus, estava quase seca. Então coloquei ela assim mesmo e abri um pouco a porta, espiei pela fresta e quando vi que o Castiel não se encontrava, sai dali e desci as escadas. Fui pra cozinha e vi a Katie lavando a louça. Castiel não estava lá. Então resolvi ajudar a Katie com a louça.

– Katie! – Escutei o Sr. Rabugento chama-la. E logo ele apareceu na cozinha.

– Que foi?

– Os meninos vem mais cedo. Então, sugiro que arrume a cozinha. E Liza, de um chá de sumiço, sim. – E saiu.

– Por que eu tenho que sumir?

– Suma – Ele voltou com a cabeça na porta da cozinha. - mas não vá embora, precisarei de você mais tarde. – E saiu de novo.

– Por que eu tenho que sumir? Por que eu não posso ir embora pra sumir? Ele não quer que eu suma? – Perguntei incrédula para Katie. – Eu não entendo ele.

– Sabe o que eu acho? Acho que ele quer esconder você dos amigos dele. – Katie falou dando de ombros.

– Por que? – Alterei um pouco a voz ainda incrédula.

– Vai saber, minha querida. Ele é assim. – Bufei e sai da cozinha. – Protege o que lhe faz bem.

– Como disse? – Voltei com a metade do corpo para ver se ela tinha falado comigo.

– Ah? Eu disse que porco lhe faz bem. É gorduroso, mas é nutritivo. Acho que vou fazer porco, esses meninos precisam de nutrientes nesses corpos magricelos.

– Então tá. – Dei de ombros e sai da cozinha.

É bom que este emprego valha tudo o que estou passando... - Murmurei baixinho.

Comecei a andar pela casa, passei pela janela e vi uns garotos rindo e vindo aqui pra casa com o Castiel, então me apressei e fui para um corredor, até chegar numa porta de madeira escura toda trabalhada. Abri a porta e entrei.

Achei um paraíso de leitura e outro musical! É uma biblioteca imensa, com estantes bem maiores que eu! obviamente... Tem uma outra parte que tem estantes um pouco menores que as estantes de livros, com CDs de música, a parede é enfeitada com alguns discos de platina de prata e de ouro. E num cantinho, tem duas guitarras, um baixo, uma bateria e um microfone.

– Meus Deus... – rodei no meio da sala, seção biblioteca. – Quantos livros!

Não eu não consigo só pensar, tenho que falar o que estou sentindo, se não, não tem graça!

Cheguei perto das estantes, e li os nomes dos livros, fui passando com o dedo até parar em um.

“Album de Fotos da Familia Walker”– Li a capa do livro, que era álbum. Abri o mesmo me deparando com uma foto, do que parecia ser uma família feliz. Uma mulher muito bonita, com cabelos castanhos claro e olhos cinzas, Igualzinho aos do Castiel. Estava com um sorriso largo no rosto. Um homem estava ao seu lado, com cabelos negros e olhos dourados, sorrindo também. E no centro se encontrava um garotinho com cabelos negros e olhos cinzas, com um sorriso de orelha a orelha igual o da mãe. Nossa parece o... Castiel... ? Não, acho que não, Castiel tem cabelos vermelhos. E... Por que aqui é ‘Walker’ e ele é ‘Butler’... Pera, pensando bem, a mansão não é da família Walker? Por que ele é Butler? Céus! Depois eu pergunto pra ele. Virei a página. E tirando a conclusão de que aquele garotinho era mesmo o Castiel, vi ele e um garoto de cabelos loiros e uma garotinha também loira, só que de olhos verdes. Os três sorriam nessa foto, mas a garota parecia bem mais feliz com as bochechas levemente rosadas. Virei mais uma página e nessa estava o Castiel um pouquinho maior, com um filhotinho de cachorro e nessa foto tinha legenda.

– “Dragon” – Acho que esse deve ser um cachorro no qual vou ter que alimentar... Tipo aquele que me assustou. Parece bonitinho. - Menos assustador...

Virei outra página, e virei e virei até parar numa. E eu vi o Castiel, já maior com um menino de cabelos platinados e com pontas pretas ao seu lado. O menino tinha a mesma altura do Castiel e tinha um olho dourado e outro verde.

– Que lindo... – Murmurei. Que estranho... Parece que tem alguém respirando no meu cangote.

– Você acha?

Tomei um susto e me virei bruscamente para a pessoa que estava atrás de mim.

– Desculpe, não queria assustá-la. Mas... Uma pergunta que não quer calar. Quem é você?

Acho que esse é um dos amigos do Castiel. Tem cabelo castanho e olhos verdes... – Eu sou a Elizabeth.

– E o que faz aqui, Elizabeth? É a nova do Castiel?- Ele perguntou. Estava com as mãos no bolso e deu um passo na minha direção. E eu fui pra trás.

– N-Nova... O que? – Perguntei. Ele continuou vindo e eu continuei indo pra trás. Como assim? Para de vir na minha direção cara!

– Tsc. Castiel teve um boa escolha. Pegando uma cordeirinha que nem você...

– Opa, opa opa! Pegando quem? Cara, o Castiel é só o meu chefe. Eu sou a nova empregada dele. – Falei barrando o cara, maior que eu, numa tentativa de impedi-lo de avançar e a falar merda.

– Então não é nada do Castiel? Sério?

– Sério! – Falei descansando os braços. Mas isso foi uma péssima ideia pois ele veio mais. E eu fui pra parede e ele colocou o braço dobrado logo acima da minha cabeça. COMO ASSIM DUAS VEZES EM UM SÓ DIA? PORRA PRODUÇÃO! ISSO NÃO É UM FILME! E TAMBÉM NÃO É UM MANGA SHOUJO!

– Oh Ken, o que você achou ai de tão divertido pra não volta hein? –Escutei uma voz masculina mas não era a do Castiel.

– Uma cordeirinha indefesa Dake, uma cordeirinha empregada ainda por cima.

– Nossa! – O loiro apareceu do lado do cara que parecia ser o Ken. – Onde o Castiel achou ela? – Pior que não foi nem ele que me achou. Eu que fui direto pra armadilha.

– Pois é meu caro amigo. – Ele olhou pro loiro e o loiro olhou pra ele. – Está pensando o mesmo que eu?

– Se você está pensando no que eu estou pensando...

– E no que vocês estão pensando? – Perguntei nervosa.

– Acho que vamos brincar com o novo brinquedinho do Castiel um pouco. – Ken disse. E eu me encolhi toda respirei fundo e dei um chute bem nos ovos dele. – Filha da Puta!

Ele me soltou e eu sai correndo. O loiro riu mas me puxou pelo braço, me fazendo encará-lo.

– Sabe, você é a primeira que foge de nós.

– Aé? Bom saber! – Me preparei para chuta-lo também, mas ele pegou a minha perna antes mesmo de alcançar a dele. – AH! Me solta! – Ele puxou a minha perna fazendo com que eu perdesse o equilíbrio e caísse no chão com ele em cima de mim.

– Você não vai querer chamar a atenção do seu chefinho vai?- Ele colocou a mão na minha boca. - Por que se ele ver uma sena que não o agrade, você pode perder o seu emprego, bonitinha.

Merda, o que eu faço agora? Respirei fundo. Calma Elizabeth, pense com calma e analise um jeito de sair daqui.

Acenei pra ele. Ele devagar tirou a mão da minha boca.

– Então... Será que eu espero o Ken parar de se contorcer ou... Será que eu devo molestar você?

– Acho que... CASTIEL FILHO DA...- Gritei rápido mas ele tapou a minha boca desesperado. Mesmo se eu tivesse gritado mais, não teria como ele me ouvir, além de estarmos no fim de uma enorme sala, a sala em si fica longe de onde ele poderia estar... então resumindo, estou ferrada.

– Cala a boca! – Ele me apertou com força, senti um dor na boca e na minha barriga. O gordo estava sentado bem em cima dela.

Me remexi o máximo que eu consegui, para tentar me soltar mas ele era muito forte. Olhei pra ele desesperada e ele sorriu.

– Acho que vou molestar você então. – Ele falou e a mão dele deslizou para a minha calça jeans, ele abriu o meu botão e enfiou a mão dentro da minha calça. Péssimo dia pra tomar banho e não colocar uma calcinha... BURRA! ESSE FILHO DA PUTA PENSA QUE É ASSIM? MERDA!

Fechei os olhos sentindo uma dor terrível. Sentia o dedo dele dentro de mim, cada vez que ele colocava, doía o inferno. Senti lágrimas surgirem mas não queria parecer tão fraca e patética, como estava parecendo agora. Então a dor cessou. Abri os olhos e ele estava lambendo os dedos e sorrindo. FILHO DUMA ÉGUA SE EU NÃO ESTIVESSE SEM FORÇAS, CRETINO, VOCÊ ESTARIA MORTO!

– Safada, estava sem calcinha é? Garanto que deve ter dado muito pro Castiel.

– S-Seu... I-Idi-ota.... – Arfei sentindo uma pontada.

– Hum... Parece que você quer mais não é?

– Cara, o que você ta fazendo? Eu também quero. Sai daí, eu que achei ela. – Então o Dake saiu de cima de mim, e o Ken veio no lugar dele e tapou a minha boca antes que eu fizesse algo. – Desculpa minha querida, mas transar com as peguetes do Castiel virou um hábito muito bom sabe...

Ele abriu o zíper da calça, e eu comecei a me desesperar, me rebati com tudo o que tinha, mas não consegui resultado. Vi que Dake também estava abrindo o zíper da calça então as lágrimas caíram. Vou perder a minha virgindade sendo estuprada?

–Shh... Não chore, assim vai parecer que eu estou te estuprando. –SANTO DEUS E O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AGORA?

Ele se aproximou do meu rosto e eu fechei os olhos com força, pensando na única pessoa que era para estar ali, pra me tirar dessa.

Castiel!

FILHO DA PUTA DEIXA SUES AMIGOS POR AI E NEM SE PREOCUPA COM O QUE ELES ESTÃO FAZENDO?!

Então sinto um peso maior, abro os olhos e o Ken está em cima de mim, mas desmaiado pelo visto. Olho em volta e vejo a Katie segurando um taco de basebol . Ela tira Ken de cima de mim e me ajuda a levantar.

– Oh querida sinto muito. Sinto muito mesmo. – Ela me abraçou. Abraço é tão bom...

– Onde... está o Dake...? – Perguntei num fio de voz.

– Ele fugiu, Castiel foi atrás dele.

Agora de que adianta correr atrás dele... Se ele já me molestou.

Katie me soltou, falou para mim ficar ali, e pegou o corpo do Ken e o levou para fora da sala.

Fechei o zíper da minha calça, tentei andar, mas minhas pernas ficaram bambas e eu acabei caindo no chão.

– Elizabeth! – Escutei a voz de Castiel.

Vi ele na porta, então tudo começou a ficar embaçado e a girar, a ultima coisa que vi foi ele correndo na minha direção, antes de tudo ficar preto.


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Notas finais do capítulo

Sem palavras... E vocês? O que acham que acontece agora? Será que ela perdeu a virgindade? Humm... Acho que a coitada perdeu a virgindade com o dedo.