Who Are You, Butler? escrita por Uchiha Bibis


Capítulo 11
A caminho da Floresta encontro o Lobo


Notas iniciais do capítulo

Hello Bros!
Quanto tempo minha gente!
Pois é. Eu sei, eu sei. Muuuuito tempo. É que eu estava de férias da fic. Passei o carnaval na praia, e antes eu não sabia disso. Fui a última a saber. Legal né? Lá não tem internet, para a minha decepção. E ainda, depois de voltar pra casa, a internet cai! Eu fiquei louca aqui em casa. E quando a minha internet volta, o Nyah resolve tirar uma onda comigo e cada vez que eu acessava o site aparecia uma pagina em branco escrito ERROR NOT FOUND!
Mas aqui estou eu. Postando num domingo. Quem é que está em casa??
Boa Leitura!



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“Quando os dias ficarem mais frios, as cartas serão jogadas na mesa. A verdade não será mais escondida, e a besta que está dentro aparecerá, quando menos esperar. O outro, cujo não sabia da verdade, se machucará. Mas isso apenas dependera dele e de sua decisão. Este indivíduo, é muito imprudente. Então provavelmente aceitará o seu destino. Se este indivíduo se aproximar, verá a escuridão. Não importa o que já foi derramado, é passado. O agora é o que realmente importa. Lembre-se bem disto.

– Farei dela a minha noiva, com toda certeza.

– Tire suas mãos imundas dela!

{...}

– Por que não me disse antes?

– E você acreditaria?

– Não!

– Pois é. Eu já nasci com isso. Apesar de tudo, não é uma coisa que eu possa evitar.

{...}

– Não, por favor não... Eu não posso ficar sem você!

{...}

E a alma, ao corpo retorna...”

Me sento na cama rapidamente após acordar. Minha respiração fica descompensada e pesada, como se eu tivesse tendo um ataque de asma. Puxo ar com força e não adianta, não me parecia o bastante. Foi um sonho. A falta de ar não era saciada. Tento me acalmar um pouco, levo a mão pro peito. Uma gota de suor escorrega do lado dos meus olhos até o queixo. Eu estava suando frio. Faço uma meditação rápida, puxando e soltando o ar bem devagar. Droga. Me sento na borda da cama e arrasto meus pés pelo chão gélido. Calço os chinelos, afasto a coberta das minhas pernas e me levanto da cama. Dou uma cambaleada pro lado meio tonta, abro a porta do meu quarto e saio. Depois de fechar a porta e examinar com cuidado o corredor, desço as escadas. Merda, tá frio. Depois de terminar de descer as escadas, paro no meio da sala e olho pro nada. Cadê todo mundo? Será que a Bianca e o Nathaniel já foram embora? Acho que sim... Olho pra janela. Tenho a visão de um retrato. Um tapete branco cobrindo a grama do jardim, assim como as árvores. Flocos de neve caem. Neve? Está nevando? Em pleno verão? Como isso?! Porra! Meio apressada e incrédula, subo as escadas e entro direto no quarto da Bianca. Abro o closet dela, e vejo que ela lembrou de mim. Procuro alguma roupa mais quente e com muito pano, não encontro nada. Tento o quarto da Iris, a porta trancada. Ah, ah, que maravilha! Vou ficar com hipotermia! ‘Tenta o quarto do Castiel, quem sabe?’ Do Castiel?... Saio de perto da porta do quarto da Iris e vou até o do Castiel. Giro a maçaneta. A porta está fechada. Parece que eu vou ter que pegar algo do quarto da Bianca mesmo... Volto pro quarto da Bianca.

Pego a única blusa de manga comprida que tem ali, que quase parece um moletom e eu dou graças a Deus por isso. Pena que não vi isso antes... Pego uma calça Jens e a coloco. Procuro nos cabides um casaco compridinho. Não acho. Vou até o outro lugar de cabides. Um casaco me chama a atenção. Na verdade não é bem um casaco... Puxo o cabide e estendo ele na minha frente. Feito de lã vermelha, comprido e provavelmente quente. Coloco ele. Pego uma bota preta, sem salto que ia até os joelhos. Deixei por debaixo da jeans. Sem perder mais tempo, saio do quarto, vou no meu, pego a minha carteira e faço o trajeto até a garagem.

Bem, ao abrir a porta da frente, uma rajada de vento vem na hora batendo no meu rosto.

– Brrr! – Digo me arrepiando. – Acho melhor eu ir de uma vez pro hospital antes que eu morra de frio.

Fecho a porta e a tranco. Dou a volta pela casa e me certifico de que a porta do jardim está trancada. Vou até a garagem, abro a porta, entro, fecho a porta bem rápido e vou dura em direção ao carro da Melani. Abro a porta do carro dela. Abro o porta luvas e vejo a chave do carro. Um flash back do que aconteceu antes me vem a cabeça. Ah claro! O carro ta todo amassado. Merda!... Quer saber? Eu pego outro carro! Né... Saio do carro da Melani. Vou até a onde eu tinha visto o Castiel aquele dia pegar as chaves do carro. Abro a gaveta que me mostra um monte de chaves. E agora? Qual eu pego? ‘Vai qualquer uma mesmo!’ Pego a primeira chave em que meus olhos caem, aperto o botão de destravar, escuto o carro apitar e as luzes acenderem.

Vou em direção ao carro prata. Ao chegar perto, a placa da BMW logo seguida pelas letras Z4 , me segam por um minuto. Ele tem esse carro. Claro. Não, eu não posso pegar outro carro agora! Não há tempo para isso, não mais. Abro a porta do carro e entro. Banco de couro. Caramba! Esse troço é confortável. Castiel gosta de carros em que ele possa correr, realmente... Ligo o carro e procuro entender como ele funciona. Me ajeito no banco, com as mãos no volante tento não pensar muito na possibilidade de Dake estar com a minha... Deixa pra lá. Olho atentamente pra frente e percebo que o túnel da garagem já estava aberto. É isso ai. Que seja o que Deus quiser. Manobro o carro e vou pro túnel. É totalmente diferente a sensação quando se está dirigindo. Começa a vir mil coisas e possibilidades na minha cabeça, piso no acelerador e saio com tudo do túnel, dobrando no final, cantando pneu na esquina em que eu saíra. Como eu adoraria pensar “que divertido dirigir esse carrão!” , mas ele é pequeno, então não é bem um carrão... Mas ainda sim é potente e... Enfim. Apesar disso, não deixa de ser um carrão. E eu estou preocupada com outras coisas. ‘Bem vinda a nova era, Elizabeth’ É. Ligo o rádio para tentar me acalmar, diminuo a velocidade para 70 Km. Toca uma música que parecia triste. Presto um pouco mais de atenção na letra, e na rua claro, e percebo que é Untitled do Simple Plan. ‘Nossa, corta os pulsos com biscoito agora.’ Do mal você. Eu gosto dessa música. ‘Enterro de quem?’ Tá bom! Mudo de rádio, uma música mais animada toca. ‘Muito melhor agora. Pisa no acelerador menina!’ Ai tá né. Para de me encher o saco. Mas piso no acelerador. A letra da música tinha me renovado. A adrenalina subiu, ficando a mil. Eu só pensava em ver a minha avó bem no hospital. E é isso o que eu vou encontrar. A letra da música, parecia que ficava repetindo trezentas vezes na minha mente. Repetindo e repetindo. E eu pensando que eu não morri, e se eu não morri a minha avó ta bem no hospital e o Dake longe dela. Hey Brother, é a música que toca, do Avicii. Sei pelo que as vozes repetem na música. Paro no sinal vermelho, outra música toca. Essa eu conheço pela o som da batida. Clocks do Cold Play. ‘Vai. Corta os pulsos de novo.’ Ah cala a boca. Essa música é legal. Respiro fundo. Essa coisa toda está me deixando louca.

Confusion that never stops

Confusão que não acaba

Closing walls and ticking clocks

Paredes fechadas e relógios tiquetaqueando – Cantei uma parte da música. O sinal abre. Olho pro relógio do carro. 17:50 da tarde. Merda. Eu dormi um pouco de mais... Acelero novamente indo para o 80 Km. Resolvo ficar por ali. Não sou a única na rua, afinal de contas. Quer dizer, não vou ser até chegar na cidade... Olho mais uma vez o relógio. O mesmo horário. Merda, eu to muito nervosa. Por que cargas da água o maldito do DAKE tem que meter a minha AVÓ NESTA PORRA? E O QUE É ESTA PORRA? EU NÃO SEI! Pronto, agora irritada acelero mais. Troco de rádio e uma outra música começa. A voz me faz lembrar do Cold Play, mas sei que não é... Olho pro rádio pra ver se não aparece o nome da música. Demons, é o que aparece. Volto meu olhar pra frente. Um vulto branco pula na frente do meu carro, tentando não atropelar, seja lá o que for, viro o volante num ato rápido, fazendo com que o carro derrape na pista meio congelada. Consigo frear antes de bater na árvore. Que porra foi aquela? Merda! Isso é... Porra! Por isso eu falei pro Castiel diminuir a velocidade! Por causa daquela coisa, quase viro pizza de Z4! Abro a porta do carro, saio e fecho a porta atrás de mim. Caminho pela neve, para ver o que eu quase atropelei. Caminho um pouco devagar quase parando, por que tá muito frio e eu não estou com roupa suficiente para isso. Olho pro chão. A neve branca manchada pelo vermelho vivo, junto com as pegadas de cachorro grande. Merda. Os pingos de sangue, são muitos. Sigo com o olhar e vejo que o sangue segue pra fora da pista. Sigo os pingos de sangue. O barulho da minha bota na neve, é a única coisa que escuto. Os flocos de neve caem congelando a minha cabeça junto com a brisa gelada. Puxo o capuz do casaco pra minha cabeça. Tomara que não tenha sido feio. Oh Céus! E então, no meio da neve branca, a uns metros de distancia de mim, vejo o animal branco que tinha pulado na minha frente antes. Ele está deitado na neve, de forma que, se não fosse pelos machucados que tem, pareceria que fazia parte da neve. O animal tinha a respiração pesada, que eu podia escutar nitidamente. Fico paralisada olhando-o na neve. Os olhos do animal quase se fechando, meu coração começa a pular. Fico nervosa e sem saber o que fazer. Meu Deus! O que eu deveria fazer? Isso é... Ah! Coração... Idoso. Com a mão no peito, resolvo me aproximar lentamente do animal. De longe ele parecia um cachorro. Me aproximei mais dele, os olhos cansados, o tronco do animal subindo e descendo lentamente. Ao ponto em que fico a uns poucos metros dele, o cachorro se levanta rápido num pulo e me fita. Congelo no lugar. Puta merda! Isso não é um cachorro! É a primeira coisa que penso. Ele estava tenso, paralisado no lugar. Suas patas tremiam pelo esforço de se manter em pé. Ele estava muito machucado, cheio de arranhões. Bom, hoje eu morro. Essa coisa deve ter uns dois metros de altura! Correr vai me ajudar? Dou um passo pra trás. Ele não se meche. Engulo em seco. Sem movimentos bruscos! Me lembro. Olho de canto para o lado direito. Floresta no meio da neve. Olho para o lado esquerdo. A mesma coisa. Volto a olhar o animal branco na minha frente. Os olhos cristais do animal, cintilaram. Escuto um barulho atrás de mim, a orelha dele se meche, e ele fica em alerta. Seu olhar não estava diretamente pra mim. Ele cheira o ar. Então ele se move. Um passo na minha direção e o meu coração sai pela boca. Ele solta um rosnado feroz e extremamente alto. Eu não gostaria desses dentes na minha pele... Nem um pouquinho! Sua orelha mexe de novo e não dando tempo pra mim pensar, ele começa a correr na minha direção. Fico desesperada e, quando ele pula, o rosnado se torna quase um rugido, eu me abaixo e ele agarra o outro animal que estava atrás de mim. Uma pantera negra abocanha o lobo branco com suas garras. E foi aí que eu vi a minha deixa pra dar o fora dali. Me levanto bem rápido e saio em disparada na direção contrária dos dois animais maiores do que eu e ferozes e extremamente perigos. A direção segura, eu diria... Escuto os rugidos e rosnados ferozes. Quase posso ter a certeza de que escuto o som de pele se rasgando. Por a pantera ser menor e mais ágil, ela tinha conseguido se agarrar nas costas dele. Merda! Uma pantera? E um lobo? Por que animais como esses tem aqui? Não! Isso não... Porra! Vejo o carro e aperto o passo. Já não escuto mais nada. Chego no carro e abro a porta me jogando dentro dele logo em seguida, o capuz do casaco cai. Fecho a porta com força e ligo o carro. Muita adrenalina cara... Piso no acelerador e vou com tudo pra direção da cidade. Eu tinha deixado o rádio ligado. A música que tocava era 500 miles do Proclaimers. Comecei a cantar junto com a música para afastar os pensamentos das formas de como eu poderia ter morrido. Obrigada senhor. É o que eu penso ao cantar. Aperto o volante, minhas mãos suando apesar do frio e sem contar que elas estavam parecendo mãos de gente morta. Ligo o ar condicionado e espero me esquentar. Aquilo foi totalmente... Inesperado? Eu não tenho palavras para descrever o que foi aquilo! Pantera... Lobo... Lobo... Pantera... PORRA! NÃO SEI! NÃO QUERO MAIS PENSAR NISSO!

Dobro a esquina e já vejo mais carros na rua. Respiro fundo para me acalmar um pouco. E pensar que o Castiel tinha dito que caçava... Não acredito! Achei que era piada mas ele estava falando sério? Tem esses bichos aqui! Eu fiquei realmente impressionada com o que acabou de acontecer. Me ajeito no banco, abro e fecho os olhos, olho pro painel do carro, depois olho a gasolina. Quase acabando... Preciso abastecer no próximo posto. Vejo uma placa escrita, posto de gasolina a uns dois metros. Sorte?... Eu não diria isso. Não hoje. Dirijo até o posto. Estaciono o carro e saio dele. Dou a volta por trás e pego uma mangueira, levo ela até a traseira do carro e coloco a mangueira ali. Puxo o capuz pra minha cabeça, querendo cobrir a minha cabeça inteira. Tiro a mangueira do carro, e levo ela de volta. Coloco ela no lugar e respiro fundo. Capa quentinha essa. Como o casaco não dá pra fechar, sem ser um mísero botão que tem no inicio dele, o ajeito. Suspiro e observo a fumaça sair da minha boca. Resolvo ir na lojinha do posto para tomar algo quente, antes que eu perca os dedos das mãos. Vou até a lojinha, abro a porta e o sino toca.

– Boa tarde, senhorita. – O balconista fala ao me ver.

– Boa. – Aceno com a cabeça pra ele e me sento numa mesinha perto da janela. O ar condicionado está ligado, junto as mãos perto da boca e as assopro. Olho pra janela e observo o carro prata. Balanço a cabeça negativamente e olho pra garçonete que vem me atender.

– O que a senhorita vai querer? – Pergunta com um bloco na mão e caneta na outra.

– Um chocolate quente, por favor. – Peço pra garçonete.

– Ok. – Ela sai.

Olho pra cima e me dou conta de que ainda estou com o capuz. Tiro ele e a garçonete volta com o meu chocolate quente. Ela coloca ele na mesa, agradeço e ela acena logo saindo. Observo o chocolate quente e observo o desenho que tem nele. Os riscos delicados em marrom e um branco meio bege, formam um coração. Bonito... Penso e beberico o chocolate quente. A TV está ligada. Uma propaganda falando de que existe uma herói em cada um de nós. Claro... Que canal é esse mesmo? Presto atenção na TV e as letras AXN estão logo ali. A voz locutora de todos o canais que eu conheço...

A aventura está chamando. Você aceita o desafio?” Fala a voz da mesma propaganda.

Quer saber? Não. Eu não aceito o desafio. Por que esse desfio, já é de mais para mim. Mas que escolha eu tenho? Eu nem posso recusar! Não tem nem um mísero botão de "DELETAR ESCOLHA!". Tomo mais do meu chocolate. É a vida. Tomo para acabar com o chocolate, e olho pra janela. Um homem está de costas, parado olhando o carro. Mas... Esse cabelo... Merda! Me abaixo, afundando no banco. Espio a janela. O que ele está fazendo aqui? Como ele me achou? Ele coloca as mãos nos bolsos da calça jeans, vejo a fumaça sair da boca dele. Ele se vira pra lojinha. Me abaixo novamente. Ele estava sorrindo? Olho pra janela novamente, ele já não está mais ali. Suspiro. Talvez ele não tenha me visto... Me levanto, coloco o capuz, pego a minha carteira na calça jeans e tiro cinco pratas. Deixo na mesa. Escuto o barulhinho do sino tocar, me viro para sair de cabeça baixa. Saio da lojinha e vou em direção ao carro. Entro nele e ligo o motor. Saio do posto e respiro pesadamente. Não sei como... Ah! Dirijo com cuidado até a cidade. Eu não vou pensar em como eu poderia ter tido um ataque do coração... O que o Dake estava fazendo ali? Caralho! Ele não me viu! Nossa... Dia de sorte eu sei que não é. Chego no hospital, meu coração bate mais rápido. Saio do carro e entro no hospital. Falo com a recepcionista e falo que vim visitar a minha vó.

– Olá Elizabeth. Chegou bem na hora. Pode passar. – Ela me entrega um crachá dizendo visitante. Saio dali e vou até o elevador. Aperto no oitavo andar.

Ela está perfeitamente bem, saudável e sem ninguém que eu não queira por perto... A porta do elevador abre. Eu não estava no andar que eu queria. A porta se fecha e o elevador torna a subir. Olho pro número do andar, e quando chega no meu eu já me ajeito para sair. A porta abre, saio do elevador apressada e procuro a porta da minha avó. Paro em frente dela e a abro sem perder tempo. Intacta e perfeitamente bem, eu a encontro.

– Graças a Deus... – Suspiro aliviada e vou pra perto dela. Ela está dormindo. Seus cabelos louros quase brancos, estão soltos. A pele já tem mais cor da ultima visita que eu fiz. A respiração boa. Ela estava se recuperando bem. Me sento na poltrona que tem ali. A porta abre.

– Elizabeth. – Lysandre aparece.

– O que você está fazendo aqui, Lysandre? – Pergunto arregalando os olhos.

– Isso não importa agora. Preciso que venha comigo. – Ele fala. Não entendo o tom de voz dele, olho pra minha vó. – O Armin e o Leigh estão aqui. Eles ficaram vigiando ela. – Aceno pra ele e me levanto. Vou com Lysandre para fora do hospital.

– Vai me falar o que está acontecendo? – Pergunto. Ele nega.

– Eu não. Mas ele vai. – Ele aponta pra frente e sigo a direção dele. Castiel. É claro. Lysandre para de andar e eu vou até o Castiel.

– Dake não apareceu aqui. – Ele fala com as mãos nos bolsos. Chego mais perto dele e semi serro os olhos. Ele tinha uns arranhões no rosto e um machucado na testa. Paro na frente dele e toco o machucado da testa dele. – Ai. – Ele reclama. – É. Eu me encontrei com ele e a gente brigou. Nada de mais.

– Nada de mais? – Pergunto incrédula. Castiel sorri de canto e me abraça do nada.

– E você está bem? – Ele pergunta e eu aceno.

– Bem, tirando o fato de que eu vi um lobo branco e uma pantera, é tá tudo bem. – Falo e ele ri alto.

– Quem mandou pegar a estrada da floresta? Poderia ter sido perigoso! – Me repreende nervoso. Eu bufo.

– Eu sei! Mas me parecia o caminho mais rápido até a cidade.

– E é ai que você se engana. E Liza. – Ele chama, me afasto um pouco do abraço e o encaro. – Você dirigiu com cuidado o meu Z4?

– Não. Eu bati ele não tá vendo? – Digo e aponto pro carro na rua.

– Vamos pra casa. – Ele fala, coloca a mão na minha cintura. – Agora, as chaves. – Ele pede.

– Não. – Falo ríspida. – Quase morri duas vezes, não quero uma terceira. – Digo.

– Elizabeht... Vamos discutir isso aqui e agora? – Pergunta. Reviro os olhos e jogo as chaves pra ele. Entro no carro e coloco o sinto.

– Vá com calma. – Peço quando ele entra no carro.

Ele me olha como que dizia: “Não enche.” , reviro os olhos e ligo o aquecedor, mas parece que o Castiel teve a mesma ideia e a minha mão tocou a dele sem querer.

– Castiel... Sua mão esta quente. – Digo. Ele não fala nada. Olho atentamente pra ele e meto a minha mão na testa dele. – Você está com febre. – Digo. – Ou vai ficar.

– Não tenho febre. E nunca fiquei com febre antes, e não vai ser agora que eu vou ficar com febre. – Responde.

– Como você é rabugento! – Bufo e cruzo os braços. – E metido. – Murmuro.

– Elizabeht, você tem noção do perigo? Além de você ter pego a estrada da floresta, você sai do carro e é quase atacada por uma pantera negra?! – Diz irritado. Como ele...

– Como você sabe que eu saí do carro? – Pergunto arqueando as sobrancelhas surpresa.

– Você contou. – Responde.

– Não contei não. – Digo.

Ele me olha. Levanto apenas uma sobrancelha o encarando.

– O que foi? – Pergunta.

– Como? – Pergunto e ele não responde. Volta a olhar a estrada.

Okay... Agora ficou realmente estranho... Como ele sabia? Eu não contei que eu quase fui atacada... Eu apenas disse que ví um lobo e uma pantera...

– Você realmente mandou os “caras” cuidarem a minha vó. – Comento pra quebrar o silencio.

– Eu disse. – Começa. – Pra você ficar em casa. Mas que bom que você não ficou. Dake teria ido pra lá. Droga. Eu não devia ter saído...

– Mas, o que o Dake quer afinal? – Pergunto.

– Dake é um cara problemático. Ele quer o que o convém. - Castiel me olha atentamente. - E você o convém. Ele quer você, Liza. - Ele volta a olhar a estrada ficando rigorosamente sério. - Mas ele não vai ter. – Ele aperta as mãos no volante. – Não enquanto eu estiver por perto.


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Notas finais do capítulo

E Castiel um amor de pessoa, como sempre.
Espero que vocês tenham gostado do capítulo, e espero ver vocês comentando!
Bjuss
Ah, e esse teria sido o capítulo final da primeira temporada!