Última dia de aula , tem coisa melhor ? Hoje resolvemos ir para balada, para comemorar esse dia tão esperado. Chamamos então Klaus e Damon, já que Stefan ainda estuda conosco.Nos aprontamos e fomos, encontrando os meninos já na fila da boate Killer.

– Mikaelson ! – Gritei para o Klaus, correndo em sua direção e quase caindo durante o caminho.

– Forbes! – Ele me segurou e me rodopiou no ar.

– Prontos para entrar ? – Damon apareceu com 6 ingressos da área VIP na mão, assentimos e adentramos no local.

Bebidas e mais bebidas, danças e mais danças, e muita pegação. Olhei para um lado estava Damon e Elena se beijando, eles namoravam a 2 anos, por mais impossível que fosse. Stefan estava conversando com uma loira e Katherine com um homem musculoso moreno. Me pego olhando para Klaus, e então no mesmo instante nossos olhos se cruzam. Ele da uma risada, aquela risada.... Caminhei em sua direção.

– Perdeu alguma coisa no meu rosto Carol ? – Ri sem graça para ele.

– Sim , tem uma sujeira nela toda. –Apontei para o seu rosto , tirando uma com a cara dele.

– Muito engraçada, pode admitir que me acha lindo, eu sei que você tem queda por ingleses. – Bati em seu ombro e ele fez cara de dor e riu.

– Klaus , meu querido, tantos gatos por aqui e eu perdendo meu tempo com você! – Ele se aproximou mais de mim, se era mais possível de tão perto que estávamos.

– Car... – Ele me beijou.

Me pegou de surpresa, mas como já tínhamos ingerido mais álcool que o normal, já não respondemos por nós mesmo. O beijo ficava a cada segundo mais intenso, o puxei para um quarto privado que tinha naquela boate e o empurrei na cama.

– Wow, selvagem! Nunca vi esse seu lado Forbes. – Ele falou ofegante tirando a camisa.

– Então aproveita, que não acontecerá novamente. – Pulei em cima do mesmo.

Após muitos beijos e preliminares , já sem roupa, começamos os movimentos de vai e volta, o membro dele já estava duro então demorou para que o nosso ápice chegasse. Nos deitamos e dormimos.

.....

Já se passou 2 meses e meio do acontecido e nossa relação de amizade ficou muito estranha, não tínhamos a liberdade que tínhamos, nossas conversas era de apenas “oi” e “tchau”. Passei a semana com enjôos e tonturas.As meninas estavam na minha casa , elas já sabiam do acontecido na boate.

– Caroline , já passou pela sua cabeça que você pode estar... – A interrompi da maluquice que ela iria dizer.

– Não , Elena , isso é impossível. – Deitei em minha cama para que minha cabeça parasse de doer.

– Vocês usaram camisinha ? – Kath sempre delicada.

– Claro que usa... – Bati a mão na minha cara, em uma forma de esconder meus olhos, não podia ser verdade , estávamos bêbados e não lembramos da camisinha , claro, era isso.

Me desabei a chorar , Elena me consolava , enquanto Kath ia na farmácia comprar o teste. Passaram-se 20 minutos e ela chegou com 10 testes na mão.

– Para que tanto teste Katherine ? – Olhei-a assustada.

– Para ter certeza, esses testes não são 100% confiáveis. – Ela falou de uma forma óbvia.

Corri para o banheiro fazendo xixi em todos os palitinhos. Esperamos o tempo determinado pela caixa.

– O que deu ? – Elena perguntou receosa da resposta.

– Não consigo ver! – Sentei-me na cama e comecei a roer minhas unhas, estava completamente desesperada.Kath pegou no banheiro e viu o resultado

– Eae ? – Não consegui decifrar sua expressão.

– EU VOU SER TIA ! – Ela pulou em cima de mim.

– O .. que ? – Comecei a chorar, desesperadamente.

– Katherine! – Elena a repreendeu.

– O que ? Eu quero ser tia ué , é crime agora ? Não fica assim loira, nós vamos te ajudar.

– É Car, estamos aqui do seu lado pro que der e vier. – Elas falaram numa tentativa falha de me consolar.

– O que vou falar pro Klaus ? Para os meus pais ? O que vai acontecer com minha vida?

Depois de uma semana de preparação , contei para minha mãe.No começo ela deu aquele leve sermão “ Para que serve camisinha? “, “ E as suas pílulas?” , “Quem é o pai?” . O que me restava era contar para ela, já que estava decidida a não contar para o Klaus, nossa amizade já estava por um fio, e outra, não queria atrapalhar a vida dele. Então decidimos que era melhor eu morar um tempo com meu pai , até eu estar preparada psicologicamente para contar sobre minha gravidez.