Awkward escrita por Mellynnaa


Capítulo 26
Namoro ou liberdade?


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaaa! Certo, a fic agora tem mais uns dois capítulos até o final. Obrigada por tudo, gente ;) E sinceramente, gostei muito desse capítulo. Está pequeno, mas está bem legal ;)
Boa leitura ;)



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Admito: é completamente estranha a maneira como as coisas mudam. Nada faz sentido no começo, e estou realmente tentando me habituar a essa descoberta. Will e eu nos conhecemos no Natal, ficamos pela primeira vez quando ele estava indo embora, descobri que ele estava namorando e agora a namorada havia dado um belo pé na bunda dele e estávamos um tanto resolvidos agora. Como não se surpreender com isso, afinal de contas?

Não sei ao certo o que estamos fazendo. Na verdade, não sei onde estamos indo. Decidimos apenas nos afastar de todos que conhecíamos e ter um momento só nosso. Will pegou na minha mão e agora andávamos pela cidade as escuras, de mãos dadas, com passos curtos e despreocupados.

– Gostaria que existisse alguma praia por aqui – disse ele, segurando minha mão levemente. – Praias costumam ser cenários muito românticos.

– É, acho que não conheço isso de perto – admito, e dessa vez, ele me envolve em um abraço enquanto caminhamos. Penso que ele vai me soltar, mas é assim que ficamos. Gosto disso. – Posso fazer uma pergunta?

– Claro – e ele beija minha bochecha.

Paramos de andar e ficamos um de frente para o outro, nos encarando.

– É que... Eu sempre fui tão fora de linha, e você sempre foi tão certinho. Isso é diferente, e estranho, e tudo mais.

– Aonde quer chegar?

– Eu... – suspiro de leve. – O que você viu em mim de verdade?

Ele parou por um momento e me olhou dos pés a cabeça. E depois sorriu.

– Você sempre foi diferente, e eu sempre soube disso. Foi tudo repentino, claro que foi, mas gostei de tudo o que aconteceu. Conhecer você foi uma das coisas mais loucas que já aconteceram comigo. Você me fez esquecer Chloe por um momento, e me fez perceber que eu estava preso em algo que nunca daria certo.

– Então porque...

– Porque eu queria me aventurar em algo diferente – ele me interrompeu no meio da frase. – Eu queria descobrir algo novo quando, na verdade, o novo estava bem na minha frente há algum tempo.

Sorri para ele, com o sorriso mais verdadeiro de todos. Fiquei na ponta dos pés para beijá-lo. Meus braços envolveram seu pescoço, e suas mãos envolveram minha cintura. E então, tudo estava como deveria estar. A única coisa que ainda permanecia era aquele típico frio na barriga que eu sentia quando estava com ele, mas sei que isso é normal, então apenas sorri. Ele sorriu também, mesmo estando no meio de um beijo.

– Acho que deveríamos parar um pouco com isso – disse ele.

– Não acho isso. Vou embora em poucos dias. Acho que precisamos aproveitar o máximo qualquer coisa.

Ele me encarou, dessa vez com os olhos um pouco tristes.

– Está chegando, não está? – perguntou ele. – Vai ser meio que um namoro a distância?

– Namoro? – perguntei, sorrindo ao pensar na possibilidade. – Você ainda não me pediu em namoro.

– Preciso mesmo pedir? Acho que já está muito na cara – ele sorriu, dando-me um selinho.

– Olha, daremos um jeito. Você vai fazer faculdade, eu vou terminar o colegial e veremos o que fazer. Mas acho que existem coisas mais importantes agora.

– Claro – respondeu ele, beijando-me novamente. – Mas primeiro preciso perguntar – ele aproximou os lábios do meu ouvido. – Quer dar-me a honra de ser minha namorada por um longo tempo antes de ficarmos noivos, nos casarmos e termos filho gêmeos?

Ri de sua brincadeira formal.

– Gêmeos? – perguntei. – Não pensei nessa possibilidade...

– Três também é um bom número – disse ele, sorrindo.

– Quatro, quem sabe – falei, sem nem ao menos pensar no que eu estava dizendo.

– Vamos continuar apenas com dois, está bem? Isso está se tornando um exagero! – disse ele, fazendo-me rir.

– Certo, certo.

Ele me beijou novamente, mas interrompeu o beijo e disse:

– Ei, o que me diz sobre minha proposta? – perguntou, hesitante.

Fingi pensar para deixá-lo curioso, mesmo nós dois já sabendo a resposta.

– Bem, talvez...

– Um talvez bom ou ruim? – ele perguntou.

– O melhor talvez do mundo – respondi para ele, dando inicio a mais um de nossos longos beijos.


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Notas finais do capítulo

Reviews? ;)



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