Green Eyes escrita por Kriss Black


Capítulo 1
Cotidiano e a surpresa


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, espero que gostem dessa minha nova estória, dessa vez ela será 100% original e foi uma gostosura escrever cada capitulo.
Leiam e me digam o que acham.



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Setembro de 2005

A gota d’água foi com essa expressão que Julia acordou aquela manhã, ela já estava tão cansada de tudo aquilo, do modo como as pessoas a viam ou como esperavam que ela fosse, sempre a certinha, a mocinha da casa e aquela que sempre acharia uma solução para tudo e que sempre estaria ali por todos, como estava saturada daquela gente.

Julia Neves tinha 17 anos, era uma garota um pouco fora do comum, não ligava pra festas, shoppings ou interagir mais que o necessário com seres humanos, mas apesar dessa ultima característica Julia tinha uma gama imensa de amigos e de pessoas ao seu redor, pois parecia que o fato dela não gostar muito de ficar perto dos outros, não era relevante aos outros e todos amavam sua companhia, ela era aquele tipo de pessoa que tem o carisma natural que ao sorrir conquista a mais carrancuda e mal humorada das pessoas, sua avó dizia que ela herdara isso do avô e que ela nasceu para ser amada, mesmo que ela não gostasse disso. Mas voltemos à expressão “a gota d’água” tudo começou com aquela temida frase “Preciso conversar com você, filha!” sempre que ouvi essa frase pare e pense se você quer realmente ouvir o que a pessoa quer lhe dizer, porque quase sempre é bomba, depois dessas palavras vindas de seu pai Julia percebeu que as coisas iriam sair dos eixos mais uma vez e assim foi. Na noite anterior seu pai lhe disse que estava apaixonado por outra mulher, como se a filha fosse fazer alguma coisa com aquela informação ou parabenizá-lo, Julia só pode sorrir sem humor diante dele, afinal não sabia o que fazer ou como agir, não entendia como ele podia envolvê-la nisso, Como? Vendo o total desconforto da filha Arthur disse que achava certo ela saber o porquê das coisas estarem um caos dentro de casa e garantiu que aquela nova situação não mudaria em nada a família deles e que juntos passariam por essa fase. Logo após o choque inicial e muitas horas em claro Julia decidiu que tudo seria diferente, que ela não se importaria tanto com as pessoas, pois era evidente que as pessoas não se importavam com ela, então onde estava a lógica dela ser tão passiva aos problemas alheios? Agora que cada um lidasse com sua cruz, porque ela estava cansada de ser o “ombro amigo” e nunca ter ninguém pra ajudá-la quando era preciso... Claro que havia radicalismo demais naquela decisão, porem na vida de Julia era assim ela tentava o maximo pra alcançar ao menos o mínimo, sabia que seria difícil mudar tanto, mas esperava que ao menos conseguiria melhorar um pouco e foi com esse pensamento que ela substituiu a expressão que estava em sua mente, ela tentaria com afinco mudar.

- A partir de hoje, você. – apontou pra sua imagem refletida no espelho. – Vai pensar primeiro em si e depois no outro, porque você é a pessoa mais importante da sua vida! – Julia sorriu pra sua imagem e virou-se pra sair do quarto e encarar a família, sabia que teria que fingir que não sabia de nada sobre a paixonite de seu pai pela nova estagiaria, pois se sua mãe soubesse que ela estava interada do assunto seria um inferno na terra.

- Bom dia. – murmurou assim que entrou na cozinha e viu que sua mãe chorava sobre a xícara de café, porem tentou não se abater pela imagem, pois Julia sabia muito bem que a mãe já havia pegado o pai com outras mulheres e não seria ela a colocar mais uma nessa lista, uma vez que no fim eles iriam reatar. Julia não via o porquê de desgastar com mais essa aventura.

- Bom dia filha, seu irmão ainda não desceu. Vá chamá-lo! – pediu Ruth, mãe de Julia.

Julia voltou ao segundo andar e chamou por Samuel, seu irmão mais novo, Sam como todos chamavam, era quatro anos mais novo e o xodó de Julia e sabia que aquele lance de pensar nela primeiro não valia para as situações que envolvesse seu irmão, ele sempre viria em primeiro lugar.

- Por que estás me olhando assim? – perguntou Sam quando viu a irmã parada na batente da porta.

- Nada demais, só pensando umas coisas. Anda rápido que já estamos atrasados! – falou enquanto desciam as escadas.

- Sempre estamos atrasados no seu mundo Ju. – resmungou.

Tomaram café as pressas e foram direto para aula, Sam estudava numa escola a três quarteirões do cursinho de Julia e isso facilitava as coisas caso o irmão tivesse alguma emergência, sorriu diante daquele argumento, ele sempre viria em primeiro lugar. Despediram-se e correu para o cursinho pré-vestibular, Julia sempre fora uma criança adiantada nas séries do primário e isso fez com que terminasse o ensino médio cedo, porem não tinha conseguido passar no vestibular na primeira vez e por tanto esse ano ela se dedicava exclusivamente para conseguir uma vaga e estava bem confiante que a conseguiria, pois tinha detectado todos os erros da vez passada e mudado completamente o modo de estudar as matérias, Julia estava otimista quanto à prova e não via a hora de ouvir seu nome na rádio, uma vez que em Belém já era tradição que a lista de aprovados no vestibular fosse narrado nas rádios e não tinha emoção maior que ouvir o locutor gritar seu nome pra todos ouvirem. Ela, Julia Neves, em breve estaria cursando a faculdade de jornalismo e se dedicaria ao maximo para ser a melhor em sua área, era seu sonho desde a infância, ficava fascinada com as matérias que via na TV e quando começou a crescer e viu como o mundo do jornalismo era ainda mais instigante do que imaginava ficou ainda mais fascinada, sabia que era aquela a profissão que ela queria pra sua vida.

Julia tinha dois amigos de longa data e que faziam o mesmo cursinho que ela, eram Mariah e Joaquim, eles estudaram juntos desde o jardim de infância e por ironia do destino nenhum deles foram aprovados no vestibular e resolveram se ajudar. Mariah era o oposto de Julia, elétrica, tagarela, amava moda e sempre que podia tentava mudar algo na amiga, ficaram amigas no mesmo instante que se viram, sua mãe dizia que ela e Mariah eram almas irmãs, já Joaquim ou Kim como ele preveria ser chamado era uma doce de pessoa, atencioso, inteligente e dedicado, ele era de uma família italiana que á muitos anos moravam no Brasil e por isso ele se destacava na escola por seus cabelos negros, olhos azuis e o rosto cheio de sardas, foi por isso que Julia se aproximou dele, pois quando viu uma pessoa com a mesma quantidade de sardas no rosto que ela possuía, ficou fascinada e assim nasceu a amizade deles, desde então não se desgrudaram mais.

- Ei Ju. – cumprimentou Kim beijando o rosto dela. – Não teremos os dois primeiros horários o professor pegou aquela virose que está dando por ai e a Mah não vem hoje pelo mesmo motivo. – falou enquanto pegava os livros dela pra carregar.

- A Mah me ligou ontem e disse que estava mal. – disse Julia entrando no prédio do curso. – Se eu soubesse que não teria aula, ficaria dormindo um pouco mais, estou morta! – reclamou.

- Pensa pelo lado positivo, já que você está aqui pode desfrutar da minha adorável companhia. – brincou Kim piscando pra ela.

Desde o inicio desse ano as coisas haviam mudado entre eles dois, pois do nada Kim percebeu que estava apaixonado por Julia e começou a investir nela como um cachorro no cio, mas pra ela nada havia mudado entre os dois, ou seja, eles não partilhavam da mesma apaixonite e isso era bem constrangedor às vezes, pois Kim sempre tentava algo e por mais que ela dissesse que não rolaria nada mais ele insistia.

- Acho que vou ler um pouco isso sim. – falou Julia tirando os livros dos braços dele e foi andando pra área que ficava atrás do prédio e seu lugar preferido. – Te vejo depois. – saiu antes que o amigo protestasse.

Logo que começará a estudar ali, Julia fez um reconhecimento de área e encontrou um local nos fundos do prédio em que tinha três grandes jambeiros que faziam a área ficar mais fria, pois eles bloqueavam o sol maçante que fazia todos os dias em Belém, sentou debaixo de uma das árvores e pegou seu livro que era uma das leituras obrigatórias para a prova, já estava lendo pela terceira vez porque esse tinha sido seu livro preferido de todos os indicados, “cinco minutos” de José de Alencar era uma estória bem boba, mas que despertou um lado romântico que nem ela sabia que tinha. Julia ria com uma das cenas quando sentiu o cheiro forte de fumaça e tentou ignorar, mas quando o vento bateu outra vez trouxe o odor com mais força e ela começou a tossir, começou a olhar ao redor a procura do causador de seu acesso de tosse e logo viu um homem parado atrás de uma das árvores, não pensou duas vezes em ir até o individuo.

- Com licença, mas se você quer morrer poderia fazer isso em outro local. Estou tentando ler e essa fumaça podre não me deixa! – reclamou Julia olhando pras costas do estranho.

- Nossa que a mocinha está estressadinha. – debochou o estranho.

Julia viu o estranho se virar e ficar de frente, ele era bem mais alto que ela, tinha cabelos castanhos e levemente ondulados, o corpo bem definido, rosto quadrado emoldurado por uma barba por fazer, lindo, mas o que deixou Julia petrificada foi à cor dos olhos dele, que eram de um verde tão vivo que pareciam as folhas da árvore que fazia sombra pra eles, ele tinha um sorriso torto nos lábios e deu uma ultima tragada no cigarro antes de jogá-lo no chão e pisar, soltou a fumaça pra cima, mas ele não calculou o momento certo de fazer isso e o vento a trouxe de volta ao rosto de Julia que começou a tossir sem parar ficando vermelha, ela caiu de joelhos no chão pela falta de ar.

- Merda, você é asmática?! – perguntou o estranho se abaixando na frente dela. – Tenta respirar devagar, feche os olhos. – pediu e Julia só conseguia olhar pra ele com raiva e tossir. – Anda fecha os olhos! – ordenou e ela o fez. – Agora tenta respirar devagar, sinta o ar entrando e saindo por seus pulmões, a fumaça já foi embora, é só seu corpo tentando se proteger... Isso respira... Boa menina! – Julia odiava que a chamassem de menina ou de modo diminutivo e estava prestes a mandar esse cara pro quinto dos infernos.

- Seu idiota! – conseguiu falar depois de um tempo e mais irada ainda por sentia as lagrimas escorrendo por sua bochecha. – Quase me matou, precisava jogar a porra da fumaça na minha cara? Imbecil. – esbravejou Julia se levantando rápido demais e acabou cambaleando devido ao tempo que ficou com pouco ar nos pulmões, o estranho a segurou pela cintura.

- Não joguei na sua cara, foi o vento e te ajudei a voltar a respirar, pelo menos agradeça! – reclamou tirando as mãos da cintura dela como se tivesse levado um choque e por pouco Julia não caiu pela ação abrupta.

- Agradecer? – perguntou incrédula limpando as lagrimas. – Você é louco, só pode. Merda de fumantes, além de tentarem suicídio ainda querem ser homicidas...

O estranho levantou as mãos em sinal de rendição e deu dois passos pra trás. Julia andou até sua árvore e começou a remexer na bolsa a procura da maldita bombinha de asma, ela só usava aquilo em casos extremos e com todo certeza inalar aquela quantidade de fumaça era algo extremo, assim que encontrou a bombinha quase chorou de alivio, pois seu peito parecia arder em brasa devido à falta de oxigênio em circulação, deu três borrifadas na boca e sentou pra esperar o remédio fazer efeito, aos poucos o ar começou a percorrer livremente por seu peito e a ardência diminuía, ela estava tão aborrecida que nem percebeu que continuava sendo observada e ao abrir os olhos assustou-se com o par de olhos verdes que a observava.

- Ainda estás ai? – perguntou o óbvio.

- Queria saber se ia ficar tudo bem, olha desculpa, realmente não era minha intenção soprar a fumaça no seu rosto. – o estranho parecia sinceramente arrependido. – Sou um idiota mesmo!

- Pelo menos é consciente da tua idiotia! – resmungou Julia.

- Ei já pedi desculpas. – reclamou o estranho. – Eu sou Eduardo Lopes. – falou estendendo a mão pra ela.

Julia olhou pra mão estendida dele e depois de um tempo ela a apertou com firmeza, ainda estava chateada com o cara, mas não seria mal educada.

- Julia Neves. – murmurou, olhou naqueles olhos verdes e algo ali a fez se sentir bem, talvez fosse a cor que transmitia tranquilidade ou o fato de o contato entre as mãos deles está produzindo pequenas correntes elétricas, ela não sabia muito bem, mas tinha certeza que era diferente.

- Ju, ai está você! – falou Kim chegando ofegante. – Estão chamando todos no auditório, parece que teremos um encontro com alguns universitários, vamos! Ei o que tens? Estás pálida. – quis saber quando a olhou direito e se agachou ao lado dela tocando seu rosto.

- Não foi nada, só um idiota que estava fumando perto de mim. – disse Julia olhando pra Eduardo que abaixou a cabeça e sorriu.

- Merda, você está bem? Já usou a bombinha? Quer ir pra casa? – agitou-se Kim.

- Calma Kim. Já estou melhor! Vamos ao auditório. – falou Julia levantando-se e catando suas coisas.

- Ei cara nem te vi ai! – cumprimentou Kim ao notar o outro homem.

- Você está bem mesmo? – perguntou Eduardo com ar preocupado.

- Estou, não foi dessa vez que cometeste um homicídio! – instigou. – Adeus.

- Adeus, dramática! – implicou.

- Quem era o cara? – quis saber Kim quando entraram no prédio.

- Só um fumante que quase me mata.

- Era ele o babaca do cigarro? Vou voltar lá e dá uns socos nesse sem noção! – esbravejou Kim dando meia volta.

- Ei, calma ai Hulk! – falou Julia o segurando pelo braço, o amigo era forte, mas seria partido ao meio por aquele cara. – Já cuidei dele. Mesmo assim é fofo você querer me defender. – brincou beijando a bochecha dele.

- Na próxima vez já sabe quem chamar. – sorriu Kim.

O auditório já estava cheio de alunos e as únicas cadeiras eram as da frente do palco, então eles caminharam até lá, os dois odiavam sentar na frente de um palestrante porque sempre tinha um cara que cuspia enquanto falava e os da primeira fileira sempre sofriam com isso. Pouco depois o diretor do curso falou que ele tinha recrutado alguns dos alunos da UFPA (universidade federal do Pará) pra contar a eles como é a experiência acadêmica e o que eles devem esperar dos cursos. Começou com uma garota do curso de odontologia que estava tão nervosa que nem o microfone era o bastante pra ela ser ouvida, depois veio um cara de engenharia e Kim se mexeu ao lado de Julia pra se acomodar melhor e ouvir com atenção a explanação do seu colega de curso, logo veio os representantes de diversos cursos, quando o de jornalismo falou Julia teve vontade de fazer varias perguntas, mas se reprimiu quando percebeu que ninguém havia perguntado nada a nenhum deles, as duas profissões mais concorridas ficaram por ultimo, quando a aluna do curso de Direito falou Julia desejou que Mah estivesse com eles pra ver como ela estava super bem encaixada naquela profissão, logo o diretor chamou o último aluno que representaria o curso de Medicina e Julia quase caiu da cadeira ao ver o idiota do cigarro subir no palco com aquele sorriso debochado no rosto, ele a olhou e acenou com a cabeça, ela se encolheu na cadeira, mas teve que admitir que o cara falava bem e defendeu muito bem seu curso, com toda certeza se ainda fosse possível muitos ali mudariam pra medicina depois do que ele disse. A palestra acabou e Kim pediu licença e foi fazer algumas perguntas ao estudante de engenharia, Julia iria fazer o mesmo quando Eduardo fechou sua passagem.

- Surpresa ao ver minha desenvoltura com o público? – perguntou sorrindo.

- Não, estou surpresa por um estudante de medicina ter um vicio em nicotina, uma vez que deva ser claro no curso de vocês o estrago que essa substancia trás aos usuários e as pessoas ao redor! – falou Julia com o sorriso debochado no rosto.

- Garota, você sabe como acabar com um cara. – falou Eduardo fingindo uma dor no coração. – Aposto que vai fazer o curso de Direito!

- Errou feio. – disse Julia procurando o estudante de jornalismo entre as varias cabeças a sua frente.

- Sério? Deverias rever suas escolhas, porque com toda essa marra seria um excelente advogada! – dizendo isso saiu da frente dela e começou a dar atenção às varias garotas que tentavam falar com ele.

Julia o viu ser rodeado pelas meninas e bem sabia que muitas ali nem passariam perto do curso de medicina estavam apenas interessadas no belo palestrante e ele parecia adorar toda aquela atenção, Julia bufou e voltou a procurar o representante do curso que ela escolhera.

O resto do dia passou vagarosamente e devido ao incidente da manhã ela sentia-se mais cansada e sonolenta, fazia alguns meses que não precisava recorrer as bombinhas e esse ataque de asma desestruturou o metabolismo de Julia, ela sofria de asma desde que nascera e durante anos sofreu por não conseguir controlar as crises, mas desde os 15 anos tudo tinha se acalmado e as crises foram menos frequentes e menores, mas a daquela manhã tinha sido como as da infância e tudo aquilo mexeu com Julia a deixando-a nervosa, ela poderia estar ficando gripada ou algo do tipo, só pode ser isso, aquele idiota! Pensou com raiva. Saiu mais cedo do curso, pois precisava descansar e dispensou a ajuda de Kim com a desculpa de que ele precisaria anotar as aulas que ela faltaria e o amigo aceitou o pedido, quando ela saiu do prédio viu que chuviscava um pouco, mas como a casa de sua avó ficava ali próxima achou melhor ir até lá e descansar. Correu o trajeto e ao chegar à porta já estava sem fôlego, catou a chave na bolsa e entrou rapidamente, a avó de Julia estava no interior desde junho e talvez nem retornasse e com isso ela que cuidava das coisas da casa e ia ali sempre que precisava de paz para estudar, a casa ficava em uma vila militar e talvez por esse motivo ainda estava intacta, pois uma casa vazia na cidade grande é um petisco para ladrões, mas Julia duvidava que algum ladrão ousaria entrar naquela vila. Foi até seu quarto e deitou na cama tentando dormir um pouco, antes mandou um SMS pra sua mãe avisando que passaria a noite ali, seus pais não gostavam muito da ideia, mas sabiam que a filha precisava de sossego pra estudar começaram a aceitar essas dormidas fora de casa, desde que não virasse rotina, na verdade Julia só não queria que eles vissem como ela estava abatida e cansada ou não a deixariam ir à aula no dia seguinte, Julia fechou os olhos e deixou-se adormecer.


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Notas finais do capítulo

E ai mereço um comentário?
Me digam o que vocês acham!!
Ansiosa aqui!
Bjinhos



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