The Thief of Memories. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 6
"O que é verdadeiro volta? Não. O que é verdadeiro não vai. O que é verdadeiro, permanece." Querido John.


Notas iniciais do capítulo

Oiee to enrolada aqui com o Senai que ta uma titica, pq os professores são uma bosta, só o professor de metrologia que eh nice e ando sem cabeça nem para jogar, desculpem a demora! Irei postando os caps assim pela semana, okay? Não esqueci do meu presente atrasado e um dia ele chega, ele parou na Alfandega, sorry! kkkkkkkk
Boooa leitura e até mais!!



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“Sua segurança particular?” Renata sussurrou em meu ouvido e mordeu o lóbulo de minha orelha, mas foi sem piedade e eu reclamei de dor, toda vez que eu fazia isso era uma vitoria para ela, mas o pior era quando ela me levava para a igreja e transava comigo, eu não sentia prazer e sim muita dor, como se eu estivesse pressionado em algum lugar, a dor era insuportável e depois que ela descobriu isso, sempre fora dentro da igreja, onde ela me controlava e uma raiva que eu nunca tive brilhou em como fogo no palheiro.

“Sai de perto de mim.” Eu falei com raiva, minha visão ficou avermelhada por um segundo e voltou ao normal, eu nunca havia reagido na presença de Renata e isso foi um choque e tanto quando vi sua cara de raiva.

“Nossa, brinquedinho, de onde saiu essa ferocidade toda?” Ela falou surpresa e eu a empurrei, eu não a considerava como um ser humano, eu a considerava como um bicho.

“Eu não a considero como igual para mim você é um animal desprezível. Vamos para a cidade para comermos algo, a comida daqui é nojenta.” Eu falei e percebi que os pensamentos e falas não eram meus, eu estava sendo controlado e isso não ficaria bom para mim no fim das contas, não mesmo, por que Renata levantou suas mãos ensanguentadas para cima, se rendendo e isso me deixou surpreso, mas a raiva brilhava em seus olhos.

Olhei para Jessica e vi que ela estava muito imóvel e tive certeza de que ela estava me controlando, mas como eu não sabia e teríamos uma séria conversa, ela não podia sair me controlando, ela não sabe o que Renata fará a mim depois.

Quando passei por Renata ela segurou meu braço e fincou suas unhas, sussurrando em meu ouvido.

“Isso não ficará assim, Mason Ozera, vamos ver o quanto demônio você é, e pode ter certeza de que será muito em breve.” Ela disse e eu respondi sacárstico.

“Não vejo a hora de termos esse encontro, puta.” Essas palavras não eram mesmo minhas e isso inflou ainda mais a raiva de Renata e fui para o lado de Jessica que saiu de mim e me puxou pelo braço até nos estarmos no meu antigo quarto e me empurrou para dentro antes que algo acontecesse.

Eu estava respirando pesado, minhas costas estavam latejando e eu estando quase um ano em coma, minhas costas não haviam se curado por inteiro por que os arranhões eram muito fundos, e não deu para fazer pontos, fora o que Jessica me dissera quando eu acordei por alguns minutos no meio do ano e voltei a hibernar.

“O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA? SABE O QUE ELA PODE FAZER COMIGO DEPOIS DISSO!?” Berrei para Jessica, com medo do que eu sofreria de Renata, isso martelava em minha cabeça como um sino de igreja quando alguém morre.

“EU QUE PERGUNTO, SEU IMBECIL! VOCÊ É UM DEMONIO, NÃO É COMANDADO POR NINGUEM MAS DEIXA UMA PUTA DAQUELA LEVAR VOCÊ PARA DENTRO DE SOLO SAGREDO E AINDA FAZ SEXO COM ELA?” Jessica berrou indignada e eu berrei em resposta.

“ELA ME TORTURA DESDE QUANDO EU TINHA DEZ ANOS! EU TENHO PAVOR DAQUELA MULHER! ELA ME LEVA TODA VEZ PARA A PORRA DA IGREJA E ME OBRIGA A COMER ELA, VOCÊ QUER QUE EU FAÇA O QUE? VOCÊ CONSEGUE COMBATER SEUS PIORES MEDOS?” isso fez Jessica hesitar por um instante e me deu um tapa na cara, e não foi fraco, foi muito forte para quem estava fraca.

O tapa ardeu em meu rosto e ela falou nervosa.

“EU TIVE QUE COMBATER MEU PAI QUE ME COMIA E ME TORTURAVA TODA NOITE QUANDO EU ERA PEQUENA, EU TINHA QUE OLHAR NA CARA DELE E SORRIR NA MANHÃ SEGUINTE, FALAVA QUE AMAVA ELE TUDO MAIS! ATÉ QUE EU O MATEI POR QUE EU NÃO SOU NORMAL! EU FIZ UM PACTO COM O DEMONIO! VOCÊ ACHA QUE EU NÃO ENFRENTEI MEUS MEDOS!?” ela berrou e me encarou brava enquanto eu me encolhi, ela havia me pego de surpresa e ela assentiu quando viu isso, e me prensou contra a parede e bateu o dedo indicador no meu peito enquanto falava.

“Agora você vai calar a sua boca e me obedecer. Amanhã começara seu treinamento e para constar eu vou dormir junto com você, então você não vai conseguir escapar, agora vamos para a enfermaria cuidar dessa bosta ai, aquela vadia arruinou tudo, mas primeiro vá trocar de roupas.” Ela falou e se virou, encarando a porta enquanto eu fui em direção ao meu armário e peguei uma boxer, uma calça jeans e uma blusa laranja do Camp Half Blood, era a minha favorita que tinha o Blackjack na estampa, eu era feliz pelo menos no mundo dos livros, mas não coloquei a camisa, pois minhas costas sangravam um pouco em dois pontos que formavam um V de ponta cabeça, ali era a única parte que não havia cicatrizado e parecia que algo sairia de dentro, isso me deu muito medo.

Eu a acompanhei de cabeça baixa, eu fiquei pensando se era por causa do pacto que ela estava me assegurando, pois o qual humano sã vai proteger um demônio? Pois é, temos a mesma resposta em mente, NENHUM.

O convento ou Asilo feminino estava calmo demais e silencioso demais também, sim entendo que estávamos no meio da noite, mas estava muito silencioso, principalmente quando rejeitei Renata, eu não sei o que irá me aguardar, pois eu nunca fizera isso.

Percebi uma coisa brilhante com um azul meio fantasmagórico no cinto de Jessica, eu percebi que ela estava pronta para o combate, com luvas de couro, uma adaga, e as luvas de couro soltavam algumas faíscas e tive a certeza de que era luva elétrica, eram aquelas meias luvas, que deixam os dedos para fora e que fica super demais, só que a dela era muito perigosa e tive a malévola ideia de pegar a luva e brincar do aperto de mão elétrico, eu iria me rolar de rir, mas ela não deixaria.

Uma dor infernal tomou conta de minhas costas, como se aquela coisa que eu falei que sairia das minhas costas estivessem saindo agora e eu arfei pesarosamente, e Jessica nem se deu ao trabalho, pois estava inerte em pensamentos.

A caminhada até o meu quarto da enfermaria foi uma tortura, pois as emoções desestabilizadas de Jessica me invadiam e flashes de seu passado me atormentavam, enquanto minha carne das costas ia se rasgando lentamente e o sangue fazendo uma trilha pelo chão.

Lagrimas escorriam pelo meu rosto quando chegamos à enfermaria, eu já não suportava mais a dor em minhas costas, e eu não conseguia desmaiar e nem nada do gênero, eu estava sentindo a pior dor do mundo, era como se eu estivesse tocando no crucifixo gigante da igreja, só que mil vezes pior.

Jessica só se deu conta de que eu existia quando eu fui abrir a porta da enfermaria e encostei a testa na porta, soluçando de dor.

A minha pele não só estava se rasgando lentamente, mas algo de dentro dela saia como um acido deteriorando minha pele, acido gelado, que chegava a queimar.

Ela praguejou em russo e me empurrou para dentro do quarto sutilmente enquanto eu começava a gritar de dor.

“Cacete, suas asas estão saindo.” Jessica sussurrou para mim, mas eu estava entorpecido que nem liguei para o comentário e ela continuou. “Eu sei que você não entendeu e vou te ajudar ok? Se ajoelhe e encoste a cabeça no chão.”

Fiz o que ela mandou e esmurrei o chão de dor, que abriu uma rachadura e ela se alastrava a medida que eu socava, eu gritava de dor e as lagrimas corriam por meus olhos, nenhum pontinho preto embaçou minha visão, até que uma lamina rasgou minha pele ainda mais e eu tentei levantar, mas Jessica estava com os pés em minhas costas, me impedindo de levantar, e passou a lamina no outro lado das minhas costas também.

Ela tirou alguns pedaços das minhas costas e jogou no chão, e penas começaram a cair, não eram penas pequenas e sim umas que eram do tamanho do meu braço e ai a verdadeira dor começou.

Senti as unhas de Jessica fincar em alguma parte das minhas costas e depois ela puxou violentamente, ai eu gritei mais ainda e ela me dava comandos em russo, coisa que eu não estava entendendo porra nenhuma.

Depois de alguns minutos tortuosos de dor insuportável, a dor parou como se algo que fosse mais no meu corpo saiu e Jessica caiu deitada, suas mãos estavam cheias com um sangue negro, e ela sussurrou algo em inglês que não entendi.

Uma onda de alivio tomou meu corpo e eu me sentia mais forte, e eu fiquei confuso, pois onde estava a maldita dor que eu estava sentindo? Jessica fez macumba em minhas costas para parar de doer? Bem, onde ela havia enfiado o pé ainda estava doendo muito e duvidei que ela estivesse de salto alto, pois latejava.

“O que... Aconteceu?” eu sabia agora onde estava a maldita dor, em todos os músculos do meu corpo, eu nem aguentava falar e o mais foda era que nenhuma tontura tomou conta de mim.

Parecia que eu tinha mais dois braços nas costas, era bizarro.

Penas negras estavam ao meu redor, só que não eram penas normais e sim penas pretas gigantes, que eram bizarras, pedaços de pele das minhas costas estavam no chão e uma poça de sangue, eu estava encharcado de sangue e Jessica estava também.

Quando me levantei uma tontura tomou conta de mim e pontos negros gigantes dançaram em minha visão, me fazendo ajoelhar de novo e respirar pesado, minhas costas estavam com o peso do mundo, e isso estava me esmagando.

Sussurrei baixinho várias vezes o nome de Jessica em meio a dor e a tontura, isso a deixou em estado de alarme.

Tudo o que ela falava era substituído por uma risada maligna que envolvia minha mente e quando a risada ficou em tom normal, fui tomado pelas sombras que estavam ao meu redor.


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Notas finais do capítulo

Eeee aê? Reviews???



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