3124-A Guerra - Interativa escrita por dark dame


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu queria dizer algumas coisas que esqueci de colocar no outro cap, por que eu estava realmente com muita preguiça. 1º) talvez o outro cap tenha ficado confuso, mas é porque ele foi narrado pelo Honkyu que estava no Olho, ou seja ele só pôde descrever o que os agentes em campo falavam e ouviam e 2º) eu sei que o ultimo cap ficou ridiculamente curto, mas eu estava com preguiça e me redimi do melhor jeito possível, fazendo um capítulo que, na minha opinião, está perfeito.
Espero que gostem.
~D~
P.S. Eu vou passar a assinar assim porque é muito legal, mesmo que eu não seja muito fã de pll! e o D é de Dark Dame
P.S.S. Eu mudei o lugar do Olho para a Polônia porque percebi que a França é muito longe de Berlim



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_ Calem a boca!_ Aimi gritou para os dois prisioneiros que não paravam de conversar_ Vocês sabem que eu estou nos controle aqui né? Vocês são meus prisioneiros! Vocês sabem disso?

Os dois a olharam perplexos, eles deviam ser, no mínimo, cinco anos mais velhos do que ela e ela tinha uma arma na mão, mesmo que não tivesse a mira muito boa, os prisioneiros não precisavam saber disso.

Ela tivera que tirá-los de lá de surpresa, assim que foi determinado que estavam sendo invadido, os prisioneiros eram de suma importância e tinham que ser transferidos para o QG em Frankfurt, que é bem longe e agora ela iria ter que fazer isso sozinha, pois a explosão naquele prédio complicou um pouco as coisas e toda a comunicação entre QGs está comprometida já que não sabem como os brasileiros conseguiram rastrear-los.

_ Okay, _ a de cabelo azul que aparentemente se chamava Robin começou calmamente_ você está com a arma e nós estamos presos com algemas, não vai dar muito certo se a gente tentar fugir, nós sabemos que somos prisioneiros então não precisa se estressar, vamos ficar calados.

Aimi colocou a arma no painel de controle do pequeno veículo em forma de esfera, de forma que ela conseguisse pegar facilmente caso alguma coisa aconteça, deitou os bancos da frente, se encostou na janela escura, que ela programara para não mostrar o lado de fora e pensou; pensou em como sair dessa, Frankfurt estava demasiadamente longe e ela duvidava que fosse chegar lá sem mais nenhum problema, os brasileiros provavelmente estavam na cola desse VLA, ela já havia desligado o GPS do veículo, impedindo que ele seja rastreado e conectado o VLA para usar o GPS do celular de Robin que ela vinha mexendo desde que Robin tinha sido capturada.

De repente uma lâmpada se acendeu em sua mente.

_Foi o celular?_ ela perguntou encarando Robin no banco de trás.

Robin a encarava em silêncio, por um segundo seu olhar confirmou suas suspeitas, depois ela olhou Aimi confusa, como se perguntando do que ela estava falando.

Foi então que Aimi começou a trabalhar, desconectando o celular e o descartando e então, teve que religar o GPS, mas tomando cuidado para não deixar o veículo ser rastreável.

Havia sido o celular, quando ela conectou o celular a internet ele conectou-se automaticamente à central brasileira e assim eles conseguiram rastrear a localização.

Agora ela estava despreocupada, mesmo sabendo que ainda seria perigoso contatar o QG em Frankfurt. Ela abriu a janela e atirou o celular na estrada, fechou a janela e se encostou na porta cantarolando baixinho uma música qualquer enquanto tamborilava os dedos no mesmo ritmo. Estava muito mais aliviada, a partir de agora seria somente uma viagem tranquila até Frankfurt.

***

Como isso deu tão errado? Lara se perguntava.

A missão fora o maior fracasso possível, eles estavam lá, ninguém conseguia ver um palmo a sua frente, Robin e Dmitri passaram ao seu lado e ela não conseguiu alcançá-lo.

Perderam o VLA, mas não o rastro do veículo, tiveram que ser rápidos, roubaram um carro, a tecnologia é bem ultrapassada, mas muitas pessoas ainda tem um, eles estavam em total desvantagem, o VLA era movido à energia solar e tinha ficado carregando o dia todo carregando, de modo que poderiam usar a noite toda e em cerca de meia hora o sol iria nascer e mais energia poderia ser abastecida, enquanto o carro, movido à gasolina, iria ter que parar alguma hora para abastecer e a agente inimiga ainda tinha os dois prisioneiros que eles tinham vindo resgatar.

Lara estava sentada na parte de trás do carro, uma picape preta muito antiga e bem conservada, ao lado de Edward e de Audrey, olhando a vista da cidade, Evy dirigia, ela não tinha idade, mas sabia dirigir e tinha uma carteira falsa, Arya também estava na frente, elas tentavam seguir o VLA de perto, pois realmente não se importavam de serem vistas.

Agora eles eles estavam passando por uma parte abandonada da cidade, muitas cidades grandes não tinham, pois foi para elas que as pessoas migraram depois do começo da guerra, muitas cidades pequenas não existiam mais por causa disso, são somente cidades fantasma, as vezes tem alguns moradores que inteligentemente perceberam que não á motivo para atacar uma cidade totalmente abandonada. Lara deve ter visto uma ou duas janelas levemente iluminadas pela luz de uma vela, já que a energia não era mais enviada a essa parte da cidade.

O que será que eles buscam em lugares tão isolados? Lara refletia. Será que estão simplesmente lutando pela vida, mas que vida é essa? Isolado de tudo e de todos, e se essa guerra ficar mais radical, com bombardeios muito mais frequentes, essas pessoas provavelmente serão as únicas sobreviventes, mas as cidades estarão destruídas, assim como qualquer vestígio de civilização, a humanidade irá regredir, serão de novo homens das cavernas. Então o objetivo é sempre sobreviver?

Seu pensamento foi interrompido quando o carro parou de repente. Ela pulou da traseira da picape enquanto Arya também saia, chutando o carro e xingando tudo e todos.

_O que aconteceu?_ perguntou Edward que já estava ao seu lado novamente.

_A gasolina acabou?_ perguntou Audrey, ainda em cima da picape.

_Não, _ disse Evy que vinha na direção deles _ a bateria.

_O que faremos?_ Lara perguntou friamente.

_Não dá pra fazer uma chupeta_ Audrey deu de ombros se encostando na picape.

_Eu vi uma luz acesa em uma casa não muito longe daqui_ Evy apontou para trás da picape.

_Claro! _ Lara começou num tom sarcástico_ Todo Alemão em sã consciência vai, com todo o prazer, aceitar cinco soldados brasileiros em casa.

_Quem disse que eles estão em sã consciência?_ perguntou Arya _ Além do mais, eles estão fugindo da guerra, aposto que se dissermos que estamos aqui com o mesmo motivo, eles nos acolheriam, nós só precisamos dizer que estamos procurando um lugar mais distante da cidade, mais no interior.

_Isso realmente pode funcionar_ Audrey diz já tirando as escutas e o colete a prova de balas.

_Ei! _ Edward a repreende _ É uma boa ideia, mas o que você está fazendo? E se eles estiverem armados?

_ Aposto com você que eles vão estar. E se estivermos com coletes e escutas é óbvio que não vão acreditar na nossa história. Que tipo de louco que se preparou para uma guerra mundial é equipado com colete a prova de balas?

_Okay._ Edward retira a escutas e o colete, assim como todos os outros._ Se eu ganhar, você ajuda na cozinha uma vez quando for minha vez.

_ Se eu ganhar eu ganho um beijo_ disse Audrey apertando a mão de Edward.

_Se os pombinhas já acabaram, _ disse Arya passando entre os dois e os separando_ temos que falar com alguns doidos.

O sol já nascia e o céu ganhava um brilho laranja avermelhado que Lara adorava, a manhã estava incrivelmente fria, o ar de sua respiração saído esbranquiçado. Todos tremiam, mesmo com roupas de inverno. Evy ia à frente indicando o caminho.

Depois de alguns minutos Evy parou na frente de uma casa olhando para ela, como se para ter certeza de que era essa.

_É essa._ disse ela seguindo para a casa.

Arya e Edward pegaram suas armas, eles seguiram na frente e bateram na porta.

A cortina se mexeu e um vulto os observou por alguns segundos, eles ouviram alguém destrancar a porta e um senhor que provavelmente já passara dos cinquenta abriu a porta com uma espingarda apontada para o pequeno grupo.

Lara ouviu uma risadinha abafada vindo do seu lado, onde estava Audrey, depois a menina avançou um passo, puxou Edward, que deixou sua arma cair no chão, e o deu um beijo de tirar o fôlego.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eu amei, principalmente o beijo no final( eu sei que sou um pouco suspeita pra falar), então continuem comentando.
Bjs
~D~