Um amor perfeitamente maroto escrita por GirlInLondon


Capítulo 1
nas arquibancadas...


Notas iniciais do capítulo

Eu sou completamente apaixonada por Jily genteeee ♥ e eu não gosto das traduções dos nomes por isso uso os originais ♥ kkkkk
espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/454360/chapter/1

E lá estava eu de novo, sentado nas arquibancadas do campo de quadribol me escondendo de meus amigos, eles não podem nem sonhar que eu estava ali. Todo dia era a mesma coisa, chegava perto do horário eu dava um jeito de arrumar uma desculpa, gazeava uma aula, não importava como, eu sempre dava a um jeito de estar ali. E mais uma vez eu estava ali, olhando no relógio, era exatamente 15h57. Em exatos três minutos, estaria ali o motivo de toda essa confusão. Foi então que eu viajei, olhando para o relógio quase que hipnotizado, simplesmente flutuei em meus próprios pensamentos... Nesses últimos meses tudo o que eu tinha feito havia sido em função disso. Já havia notado que os meninos começaram há ficar um pouco estranhos, mas tinha quase certeza de que não desconfiavam de nada. Nesse exato momento estavam cada um em um canto do castelo, mais tarde eles iriam se encontrar no salão comunal, eles iriam conversar, planejar o próximo ataque e se eles perguntassem algo, qualquer desculpa era válida, desde que eles não desconfiassem onde eu realmente vinha estava nos últimos três meses. Havia voado tanto em meus pensamentos que quando me dei conta já haviam se passado os três minutos, e eu nem tinha percebido.

Foi então que olhei fixamente no relógio, ele apontava exatamente 16h. Olhar em direção ao outro lado da arquibancada foi instintivo. E lá estava. Pontualmente como sempre, lá vinha ela. Os cabelos escuros soltos, abraçada aos seus livros como se eles fizessem parte de seu ser. Ela se sentou ali na arquibancada mesmo, e espalhou os livros em sua volta, formando um meio circulo. Ela vinha ali todos os dias, eu não sabia bem o motivo, mas imaginava que devia ser pelo silêncio, nesse horário era a troca de aulas, os corredores e os salões viravam um tumulto e um empurra-empurra que nem mesmo eu aguentava. Mas independente do motivo de escolha daquele lugar, era ali. Todos os dias exatamente às 16h ela chegava com seus livros, sentava, espalhava eles em sua volta, abria um a sua frente, prendia o cabelo, e começa a ler, fazer feitiços e passava cerca de duas horas ali, e eu ficava ali, o tempo inteiro, do outro lado da arquibancada, escondido na parte de baixo para que ela não me visse.

Às vezes eu tinha impressão que ela estava cantarolando baixinho, ela soltava e começava a enrolar os cabelos, começava a mexer os ombros como se estivesse dançando, e normalmente nesses momentos é que eu podia ver um leve sorriso de canto em seu rosto, tão suave, tão meigo e tão delicado, era como se qualquer vento que passasse um pouco mais forte pudesse leva-lo junto de si. Essa era uma situação estranha para mim, me esconder, mentir para meus amigos, amigos que eram como irmãos, sentir isso que nem eu sei o que é, que não sei explicar. Na verdade a única coisa que sei dizer é que eu estava ali, machucava um pouco e eu me sentia estranho o tempo todo, ficava procurando ela onde quer que eu estivesse. E essa alegria que eu sentia, só de vê-la estudando, mesmo que ela não soubesse de nada disso, eu sorria sozinho, escondido em baixo da arquibancada e pensando. Pensando nela, Lily. Como podia uma menina ser tão perfeita assim? Não faz sentido pra mim. Sempre fui acostumado a ignorar as meninas, ou tirar sarro, mas eu não costumava nota-las, muito menos com tanta intensidade e detalhes. E muito menos Lily. Nós quase nos matávamos antigamente, nos primeiros anos. E então por um minuto minha mente inteira esvaziou. Apenas fiquei ali,olhando para Lily enquanto ela estudava, cantarolava e sorria, me deixando cada vez mais com mais cara de bobo. Eu me lembro perfeitamente do dia em que a vi pela primeira vez no castelo. Já tinha percebido a presença dela de leve no Expresso Hogwarts em nosso primeiro ano, mas não havia dado muita atenção. Não, até ser a vez dela no chapéu seletor, eu já estava ao lado de Sirius, Remo e Pedro na mesa da grifinória, junto a todos os veteranos e meus novos colegas. Quando vi ela se sentar e ouvi o chapéu mais uma vez gritar, “Grifinória”. Eu vibrei, fiquei muito feliz, nem sabia ao certo por que, mas estava feliz. Ela sentou se ao meu lado, nós dois estávamos em um verdadeiro paraíso, afinal era, em ambos os casos, nosso primeiro ano em Hogwarts, o sonho de todo bruxo. Só depois eu fui saber que a felicidade dela estava mais relacionada a descobrir os detalhes desse mundo, do que realmente um sonho de infância, afinal por mais incrível e inacreditável que possa parecer Lily é sim, filha de trouxas. Hoje eu nem lembro mais desse detalhe, ela é a bruxa mais fantástica que já conheci independente de qualquer coisa. A única coisa que eu não entendo ao certo é sua ligação com o esquisito do Severo, eles vivem de papinho pelo corredor e ela sempre sorri quando esta com ele. Sei que ela gosta de estar com comigo e meus amigos mesmo a gente infernizando sua vida, ou junto de suas amigas, mas o que é que o Severo tem? Será ela apaixonada pelo esquisitão? Afinal ela é toda generosinha e bondosa... Ou será que existe no fundo algo que eu realmente não entendo e compreendo? Isso na verdade não me importa muito, pra mim esta claro apenas uma coisa, eu estou apaixonado. Exatamente isso, eu, James Potter, estou completamente apaixonado, pela dona do mais lindo sorriso de todos. E ela nem sonha com isso.

E então eu a vi se levantando, recolhendo os livros, arrumando o cabelo, olhei imediatamente para o relógio, e vi que realmente estava na hora de sempre. 18h em ponto! Esperei ela sair completamente do campo e não estar mais avista para então sair de trás da arquibancada. Dei a volta e parei por dois segundos para pensar em tudo que eu havia descoberto. Levantei. Estava completamente confuso e atrapalhado.

Seguia o caminho até o salão comunal da Grifinória. Não estava nem na metade quando ouvi uma voz suave, doce e delicada invadir meus pensamentos “Potter!”- Exclamou ela – “Você vem ou não?” Eu não entendi nada, simplesmente parei e fiquei encarando Lily esperando a informação que faltava em minha mente – “Potter o jogo!!! Começa em alguns minutos, achei que tínhamos combinado de ver todos juntos?” – Eu havia esquecido completamente do jogo, EU JAMAIS me esquecia de quadribol, de tarefas e compromissos sim, mas não de quadribol – “ahh claro o jogo – respondi meio atrapalhado- ... é... vamos então?” – Lily riu – “Vamos! Está tudo bem James? Está meio avoado hoje!” – eu fiquei com medo por um instante dela ter me visto ou percebido qualquer coisa e então simplesmente acenei a cabeça negando, ela sorriu e balançou os ombros – “Ótimo! Então faça o favor de se animar, só por que não jogamos não quer dizer que não podemos torcer muito! Você adora torcer contra Sonserina, o que está esperando?” – Eu travei, ela me conhecia melhor do que eu imaginava, mas eu estava completamente hipnotizado pelos seus olhos não conseguia pensar em nada, simplesmente tinha me esquecido como falar, foi quando eu percebi que estávamos apenas nós dois no corredor, todos já estavam no campo esperando o jogo começar e meus amigos também estavam lá, guardando nossos lugares. Foi então que a coisa mudou, eu não pensava em nada, só nela, e como ela era linda.

Foi quando eu notei que ela não estava mais com seus livros, e que seu cabelo estava preso por uma pequena presilha. Eu delicadamente coloquei minha mão em seus cabelos, e sem falar uma única palavra, os soltei ao vento. Lily ficou vermelha. Então levantei levemente o rosto dela pelo queixo apoiado em minhas mãos. Eu não sabia o que estava fazendo, mas a encarei nos olhos e simplesmente disse uma simples verdade– “você fica linda com os cabelos soltos” – Era impossível ficar mais vermelha, mais corada e mais envergonhada do que Lily naquele momento, então ela simplesmente sorriu. Eu, involuntariamente, retribui ao sorriso com uma grande risada. Então eu parecia o James novamente, e com o meu “sorriso maroto”, como Lily costuma descrevê-lo, falei – “Bem, acho que estamos atrasados para um jogo não é mesmo?” – Ela riu e confirmou com a cabeça, eu me abaixei um pouco, já que ela é mais baixa que eu, o que deixou Lily confusa, quando de repente a coloquei em minhas costas e a sai correndo, carregando ela por todo o trajeto do corredor até a entrada do campo. Eu fui rindo e gargalhando o caminho inteiro, escutando ela me xingar, rir, gargalhar, levei alguns tapas no ombro, alguns bem doloridos admito, mas era claro que ela estava se divertindo. Quando chegamos à porta do campo a coloquei no chão ainda gargalhando, ela sorria como uma criança que acabará de descobrir seu novo passatempo favorito, então ela me deu um empurrão, e sorriu com o cantinho da boca, eu passei a mão nos cabelos totalmente perdido e envergonhado. Quando então, foi a vez dela me surpreender, ela fechou os olhos e se aproximou de mim, rapidamente me beijou, no rosto. Eu paralisou novamente, já estava até se acostumando com isso de paralisar, arregalei os olhos e com certeza vermelhei. Quando me dei por si, ela já estava lá na frente entrando no campo. Eu fui atrás, mais feliz do que nunca simplesmente irradiando felicidade, não sabia o que ela sentia por mim, mas com certeza ela sempre seria a melhor amiga que eu poderia sonhar em ter.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... por favor comentem e blá blá blá... preciso saber oq vcs acham!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um amor perfeitamente maroto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.