Alvorecer escrita por mbscr


Capítulo 17
Capitulo 17 – Depois da tempestade, à bonança


Notas iniciais do capítulo

Já estamos com mais de 1000 leitores, e só 31 reviews. snif, snif!!!
To muito triste, não tão gostando não!



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POV NESSIE

 

Estava em meu quarto mais uma vez apoiada em meu lobo, observando a floresta e toda sua exuberância enquanto o sol iluminava a copa das arvores dando um incrível brilho verde as paredes brancas do meu quarto, que de tão forte me fizeram fechar meus sensíveis olhos, me levando novamente ao inconsciente.

- Nessieeeee! Ouvi ao longe alguém me chamando, e senti um toque frio em minha face e estremeci abrindo meus olhos e a focalizando.

- Oi Zafrina! O que aconteceu? Perguntei.

- Temos nos arrumar nós vamos sair, esqueceu?! Ela me disse toda animada.

- Como? Perguntei, achando que tinha perdido alguma parte da conversa.

- Hora Nessie você esqueceu que seu avô vai receber um premio hoje e nós vamos à festa que será feita em homenagem a ele em Manaus!  Ela disse indignada com o meu esquecimento. Zafrina nunca tinha participado de reuniões como esta.

- Vem! Eu te ajudo! Disse já a puxando para meu banheiro para tomar banho e colocar as roupas que tia Alice havia escolhido, eu vesti um vestido preto tomara que caia e justo com um enorme lascado ao lado e em meu pescoço coloquei uma linda gargantilha de brilhantes, Zafrina colocou um vestido com estampa de onça de um tecido fino com um enorme decote nas costas que valorizava muito seu corpo.

- Será que ele vai reparar em mim hoje! Ela disse se olhando no espelho.

- Do que está falando Zafrina? Perguntei confusa.

- Hora Nessie, estou falando de Rani! Ela disse.

 Então me lembrei que desde que Nahuel e Rani vieram para cá, que eu noto uma troca de olhares entre Rani e Zafrina, mas não achei que era importante para ela e eu até podia entender a atração dela, afinal Rani era um rapaz bonito seu cabelo louro cortado baixinho, combina perfeitamente com seu lindo rosto que sempre está com a barba por fazer, seu corpo é forte e bem definido, e sua estatura mediana se encaixa perfeitamente a Zafrina, uma indígena de feições delicadas e pele um pouco escura que a dos vampiros de minha família, e corpo bem torneado.

- Claro que vai Zafrina, você está maravilhosa! Disse a incentivando.

- Obrigada Nessie! Você também está maravilhosa! Quem sabe não arranja um gatinho hoje? Disse-me ela.

- Eu heim Zafrina! Assustei-me com que ela disse. Eu arranjar um.... Oh! Deus, eu nem consigo pensar nisso.

Descemos a escada e minha família juntamente com Rani e Nahuel estavam a nossa espera. Olhar nos olhos de cada um e ver como é o amor de cada um, é incrível. Tia Alice e Tio Jasper e seu amor terno completo. Tia Rosalie e Tio Emmet e sua paixão avassaladora. Vovó Esme e Vovô Carlisle e seu amor acolhedor que de tão avassalador foi capaz de tornar nossa família maravilhosa, única e admirada em nosso mundo. Mamãe e Pai! Ah! Como falar deles! O amor puro, intenso e infinito deles me tornou viva, e hoje estou aqui me perguntando se algum dia eu sentiria algo assim tão forte ou semelhante por alguém.

Minha cabeça tá uma confusão só, não consigo entender esse sentimento, sempre fiquei grata por fazer parte da história tão linda dessa família, mas agora eu começo olhá-los e o amor que eles têm por mim, já não me preenche, é claro que eu os amo mais do que tudo na minha vida, mas falta alguma coisa, e não consigo saber o que. Deus me ajude a entender o que se passa agora comigo!

Olhei para Rani, ele estava deslumbrante em um smoking preto e vi que seus olhos dourados estavam fixos em Zafrina que flutuava um pouco mais a minha frente pelas escadas, o vi caminhando lentamente até a ponta da escada e estendendo sua mão para que ela se apoiasse. Fiquei incomodada com aquele gesto, tão protetor de Rani e me senti amarga e vazia, estreitei meus olhos e pensei: Ora o que está acontecendo comigo? Eu já presenciei essa cena tantas vezes, os homens de minha família são sempre assim gentis com suas esposas. Porque agora estou sentindo essa inquietação? Eu deveria estar feliz ao ver emanar dos olhos dele, aquele sentimento que vi nos olhos de meus familiares ainda há pouco.

- Nessie! Meu pai me chamava me tirando de meus devaneios.

- Vamos filha! Ele disse, me dando a mão e puxando mamãe junto.

Fomos ao aeroclube pegar nosso avião, e durante todo o percurso fiquei perdida em meus pensamentos: Será que estou destinada a ser só? Será que sou assim tão sem sal?....

- Filha! Meu chamou antes de nos aproximarmos do local onde o avião já estava preparado para decolar.

- Não se sinta assim, você vai ter alguém que te olhe, te proteja, te deseje e ame assim como todos nós temos! Ele disse.

- Só não chegou à hora para você ainda, querida! Mamãe concluiu mais uma vez a fala de papai.

- Papai, Mamãe, vocês me acham bonita? Perguntei e meu pai me olhou incrédulo.

- Ora, Nessie, você não se olhou no espelho hoje? Meu pai perguntou.

- Não por quê? Olhei incrédula para ele.

- Filha você está maravilhosa! Você é filha de Bella mesmo! Exclamou ele

- Assim que passarmos por um espelho eu vou lhe mostrar o quão linda você está, e eu acho bom os garotos não te olharem ou vou acabar fazendo valer meus direitos de pai e arrancar-lhes a cabeça! Disse ele me olhando orgulhoso e embarcamos.

Chegamos ao local da cerimônia, todos impecáveis, entramos devagar para não chamarmos atenção, a cerimônia estava no inicio e meu avô logo foi chamado para receber seu premio, seu discurso de agradecimento foi bem forte e curto. Logo a festa se iniciou e todos se distraíram, alguns conversando, outros comendo e outros dançando, olhei ao meu redor  vi os casais de minha família indo em direção a pista de dança, sobrando apenas eu e Nahuel.

- Você está maravilhosa! Ele me disse se aproximando de mim e eu senti minhas bochechas queimarem. Mas por quê? Pensei.

- Dança comigo? Ele me perguntou me olhando fixo nos olhos e já estendo a mão para me conduzir à pista, eu lhe dei minha mão sorrindo em sinal de consentimento, quase hipnotizada pelo seu olhar profundo.

Ele parou na pista e me olhou dos pés a cabeça, seu olhar malicioso parou ao encontrar os meus confusos e me fizeram ver a intensidade com que ele me desejavam, senti meu coração disparar e uma pequenina onda de choques passarem pelo meu corpo, aquilo me deixou extasiada, finalmente alguém olhou para mim. Então devagar ele pegou minha mão esquerda e a colocou sobre seu ombro e passou seu braço em torno de minha cintura me puxando para nos aproximar, ele deslizou sua mão que estava livre sobre meu braço direito até alcançar minha mão e a ergueu para que começássemos a deslizar pelo salão, conforme íamos rodopiando, eu pude observar os casais de minha família dançando lindamente e em seguida olhei para Zafrina toda derretida nos braços de Rani, minha amiga estava feliz, meus olhos se perderam observando o amor deles enquanto eu pensava: Porque eu não me sinto assim? E então eu pude observar que atrás dela havia um garoto humano olhando fixamente para mim, senti novamente meu rosto queimar, mas não me incomodei, pelo contrario gostei da sensação de ser desejada, acho que era isso, mais alguns rodopios e eu percebi que não era só eu que arrebatava os olhares desejosos dos homens e os invejosos das mulheres, mas sim toda minha família, e fiz uma comparação com os casais humanos que ali estavam e não consegui compreender a atração que exercíamos sobre eles, e assim dançamos várias musicas até que eu me cansei e pedi para ir me sentar, Nahuel assentiu e me conduziu até a nossa mesa, senti seus olhos sobre mim e percebi que ele ainda me olhava daquela forma devoradora. A musica parou e minha família se aproximou de onde estávamos e eu ouvi um rosnado baixo saindo da garganta de meu pai, que foi logo contido por minha mãe que lhe disse algo em seu ouvido o fazendo parar. A noite foi maravilhosa e eu descobri alguns novos sentimentos e também fiquei muito amiga de Nahuel que se mostrou um cavaleiro divertido.

- Acho que estava na hora de irmos! Meu disse a todos enquanto olhava minha cara de cansada. E eu realmente estava tanto que acabei adormecendo durante o trajeto de volta para casa e nem sei ao certo em que momento, somente deixei minha mente entrar no inconsciente.

...Eu estava em uma campina conhecida que há muito tempo não ia, senti meu coração se inflar ao sentir o cheiro que eu mais amo no mundo, suas mão quentes esconderam meus olhos e eu logo as tirei para que pudesse visualizá-lo, saltei em seus braços em um abraço bem apertado ele me soltou e caiu no chão de joelhos e me olhou com os olhos cheios de dor, me ajoelhei junto a ele e peguei em suas mãos e vi que elas sangravam. O que está acontecendo? JAKE!!!! JAKE!!!! Gritei desesperada...

- Nessie!Acorda! Me senti ser sacudida por uma mão gelada. Abri meus e vi minha mãe e meu pai ao meu lado.

- Aquilo era um sonho? Perguntei assustada.

- Se acalme filha, sim foi apenas um sonho! Meu pai dizia, enquanto eu me mexia na cama sentindo um cheiro forte de sangue podre e uma gosma na cama, meu pai me olhou cheio de duvidas com certeza sentido a mesma coisa que eu, me sentei e percebi que havia algo errado comigo então levantei o edredom e vi aquele monte de sangue. Olhei desesperada para minha mãe.

- O QUE É ISSO? Gritei e em um instante toda minha família estava em meu quarto.

- Oh! Deus! Se acalme Renesmee, você menstruou filha! Minha mãe disse enquanto eu a olhava em desespero.

- Está tudo bem querida! Vovô Carlisle tentava me acalmar

- Acho que era isso que faltava para que seu desenvolvimento fosse concluído! Carlisle explicou.

- Vem filha você precisa tomar um banho e se arrumar!  Ela disse me puxando.

- Bem vou preparar alguns exames para saber se ela passara por mais alguma transformação, mas acredito que os resultados deles, nós já sabemos, pois há seis meses Renesmee não sofre alteração nenhuma, nem na forma física nem em seu intelecto! Nahuel havia me falado que sempre acontece algo para informar que o crescimento foi concluído e no caso dele foi uma súbita febre, que fez com que sua voz infantil mudasse para a de hoje! Vovô concluiu sua explicação.

-Vamos deixar as mulheres cuidar de Renesmee! Vamos! Ele fez sinal a todos os homens da família para que saíssem.

- Sabe filha acho que isso significa que você poderá ter filhos! Ela disse e me explicou tudo sobre a menstruação e para que serve, inclusive sobre como me prevenir para não engravidar. Fiquei muito envergonhada em conversar sobre isso com elas, afinal eu nem se quer pensava em um amor, eu tinha acaba de descobrir o que era ser desejada e elas já estavam falando em filhos, credo! Porém logo percebi através de suas mentes o quanto elas estavam felizes por eu poder ter filhos, afinal somente minha mãe e Esme tinham tido essa experiência, apesar de Esme não ter tido a chance de cuidar do seu bebe como minha mãe, e minhas tias jamais poderiam passar por isso, me entristeci por elas em especial por tia Rosalie, mas depois relaxei e no final estávamos dando boas risadas sobre a situação.

- Mãe! Será que está tudo bem com Jake meu sonho foi tão ruim! Disse a ela preocupada, me lembrando do péssimo sonho que havia tido com ele.

- Vou pedir seu pai para ligar para e checar! Ela disse e saiu juntamente com minha avó e minhas tias, me deixando a vontade para terminar de me arrumar.

Demorei um pouco para descer, pois fiquei me olhando no espelho e pensando que eu realmente havia mudado bastante nestes anos em estive aqui.

- Nessie querida, venha ou seu café vai esfriar! Chamou-me vovó Esme. Sai da frente do espelho e desci.

- Bom dia, como está minha querida sobrinha mocinha? Perguntou tio Emmett em seu de ironia.

- Estou bem, tio, mas agradeceria não implicasse comigo hoje! Respondi brava.

- Bom dia, querida! Venha tomar café! Vovó Esme disse já me puxando para a cozinha para tomar café.

- Seu pai já falou com Jake e está tudo bem não precisa se preocupar! Minha mãe disse.

- Obrigada mamãe, eu amo você!Disse a ela que me deu um lindo sorriso.

Ao chegar à cozinha, vi Nahuel já estava sentado comendo.

- Bom dia, esta ainda mais linda está manhã! Ele disse.

Senti-me corar e sentei para tomar meu café, conversamos bastante e ele me convidou para darmos uma volta, vi Zafrina entrar na cozinha juntamente com Rani aos sorrisos e direcionei a mesma pergunta a eles que adoram a idéia, eu não queria ficar sozinha com ele, algo me dizia para não fazer isso.  E  então saímos para o passeio que foi incrível.

E assim mais dias se passaram, sempre passeamos pela floresta os quatro e pude perceber que Zafrina e Rani agora eram um casal feliz e completo, como os demais casais de minha família. E Nahuel aos poucos foi conquistando minha confiança.

Já estávamos no mês do Natal e eu estava feliz por ter encontrado amigos tão bacanas, mas me sentia incompleta, sentia falta de Forks, de LaPush, do meu avó Charlie, da matilha e em especial do meu irmãozão Jake.

Minhas lembranças estavam ficando vagas, e eu sempre fico em depressão nessa época, pois uma das coisas eu me lembro nitidamente de lá é da neve cobrindo o chão e o calor de Jake me aquecendo. E no natal me lembro perfeitamente de minha família toda reunida em volta de uma linda arvore decorada com muitas lâmpadas e do Jake comendo uma enorme quantidade de comida. Senti uma lagrima escorrer pela minha face, e uma mão secá-la.

- Vamos dar um passeio Nessie! Nahuel me chamou, e achei melhor ir afinal todos haviam saído para cassar ficando em casa só eu, minha avó e Nahuel, já que vovô estava na cidade com Tio Jasper e papai.

- Vó! Vou dar uma volta com Nahuel! Tudo bem?  Perguntei a ela.

- Tudo bem querida, só não demore, pois seu pai não deve demorar a voltar! Ela me explicou, e eu sai com Nahuel fomos a mesmo lugar de sempre.

Sentamos-nos em um local com sombra, e ficamos durante horas conversando.

- Nessie! A floresta está muito quieta não acha? Ele disse.

- Acho que sim! Concordei e eu fechei meus olhos para ouvir os sons da floresta ficando assim imóvel, o silencio reinava, quando de repente senti pezinhos em minhas mãos e ouvi um canto maravilhoso ecoar. Abri meus olhos e mal pude acreditar no estava vendo, um pássaro avermelhado cantando.

- “Uirapuru!“  Pensei, e imediatamente me lembrei da história que Zafrina havia me contado e me coloquei a fazer meu pedido.

- “Se tenho um pedido, eu o faria valer a pena: Quero voltar com toda minha família para Forks, e encontrar a outra metade da mesma que ficou lá, para sermos felizes e completos” Pensei com ardor, mas quando pensei na palavra COMPLETOS, me lembrei de Jake  e senti meu coração doer. O que será esse sentimento? O pássaro bateu as asas e pairou a minha frente fazendo uma referencia, como se me dissesse que o meu pedido seria atendido. Soltei um sorriso para ele e ele se foi. Fiquei muito emocionada.

- Está tudo bem Nessie? Ele me perguntou com ar de curiosidade.

- É só saudades! Expliquei e lhe dei um abraço, quando me dei conta Nahuel estava com seus lábios já prestes a tocar os meus, eu refuguei seu gesto e vi a fúria tomar seus olhos. Ele me agarrou, e me beijou a força. Comecei a me debater e ele sendo mais forte do eu, prendeu minhas mãos e continuou seu beijo, eu dei uma bela mordida nele e ele urrou, mas não me soltou, ele começou a arrancar minhas roupas e eu gritei com toda minha força e senti minha mente se expandir enquanto eu gritava por socorro e invadi as mentes mais próximas e percebi que em alguns instantes eles estariam aqui. Em um segundo de distração dele consegui me soltar de Nahuel e meu escudo surgiu a minha volta e ele não conseguiu penetrá-lo, tio Emmet atravessou a campina e agarrou Nahuel, Rani que vinha logo atrás de meu tio atingiu-o em cheio rachando sua face. Minha mãe se aproximou de mim e eu fiz meu escudo recuar para poder abraçá-la. O desespero tomou conta de mim e eu chorei incontrolavelmente, enquanto tio Emmet, Rani e tia Rosalie davam fim à vida de Nahuel na grande fogueira que Zafrina e Tia Alice prepararam.

- Se acalme minha filha, você está segura agora! Minha me disse afagando minha face.

- Nessie, querida não se preocupe! Estamos aqui e nada nem ninguém vai feri-la! Tia Rosalie disse me dando um beijinho no alto da cabeça.

Vi um vulto passar correndo pela campinha, e meu pai envolver a mim e a minha mãe em seus braços.

- Já estou aqui minha princesa! Não chore mais, olhe! Ele puxou meu rosto com todo carinho me fazendo olhar a fogueira.

 - Ele já se foi, não lhe fará mais mal algum!  Concluiu e me pegou em seu colo a fim de irmos para casa e todos nos acompanharam.

 Minha mãe e tia Rosalie, me ajudaram a me arrumar e me colocaram para dormir, mas aquela cena ficava repassando em minha mente, e eu não consegui dormir, até que o cansaço se apoderou de mim e eu dormir. E lá estava ele, o pesadelo se apoderando de mim, senti minha mente se expandir enquanto aquilo voltava acontecer. Acordei gritando.

- Filha! Meu pai disse me olhando com compaixão.

- Me perdoe, não devia ter te deixado sozinha, eu sabia dos desejos de Nahuel e sabia que você jamais deixaria ele se aproximar, mas achei que ele não fosse capaz de te machucar! Meu pai me dizia em suplica, como se ele fosse o culpado.

 - Pai, você não tem culpa de nada! Disse lhe dando um abraço.

- Só acho que vai demorar um pouquinho para apagar isso da minha cabeça! Expliquei.

- Mas você precisa apagar querida, aquele ser imundo já foi destruído, e nós não deixaremos nenhuma outra pessoa com essa índole se quer se aproximar de você, pois eu estarei sempre alerta! Para protegê-la! Ele me disse dando-me o conforto que somente um pai poderia dar.

- Querida, entendemos sua dor, mas você é forte e conseguirá apagá-la de sua mente, queremos que você seja feliz, e sabemos que você não o será aqui, e justamente por isso tomamos uma decisão... Minha mãe disse dando a mão para que papai continuasse o que ela estava falando.

Neste momento o telefone do meu pai vibrou e ele saiu do quarto rapidamente, dizendo que não demoraria. Ouvi-o falando com alguém, e ficando perplexo.

- Como? Se acalme e explique de vagar! Ele pausou.

- Então ela mostrou a você também! Ele explicava a pessoa do outro lado da linha e começou contar toda a história novamente, e pensei em invadir sua mente para saber com ele estava falando, mas desisti.

- Nós já decidimos que vamos voltar, não precisa vir! Ele gritou e eu olhei para minha mãe que continuava a minha frente.

- Papai tá nervoso mamãe! Disse espantada, mas será que eu estou ouvindo direito o ele está dizendo tinha que saber.

- Acho que sim querida!  Disse-me ela e eu aproveitei do seu silencio...

- Mãe nós vamos voltar para Forks? Perguntei.

- Sim querida! Achamos que será o melhor! Concluiu e voltei a prestar atenção na conversa de papai.

- Ok, eu vou deixar você falar com ela, mas seja breve! Ouvi-o dizendo irritado e adentrando o quarto novamente com o telefone na mão me passando.

- Alo! Disse enquanto um sentimento inexplicável se apoderava de mim, com um misto de ansiedade e medo por não saber com quem eu ia falar.

 


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Notas finais do capítulo

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