Minha vida em Sweet Amoris escrita por potatochan


Capítulo 26
Resgate Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oee galerinda :3 ( trocadilho besta masok)
Preparem os corações de vocês por que o final é tenso -qq
Eu pretendia fazer tudo em um capítulo só mas eu achei cansativo para a leitura e cansativo para escrever também, então dividi em duas partes, a segunda pretendo postar antes da semana que vem pois vou viajar :/
Enfim, boa leitura ^u^



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De repente alguma coisa começa a tremer no meu pulso.

– Gente, Castiel ativou a pulseira.

– Então o que estamos esperando vamos atrás dele! - Rosalya parecia apavorada.

– Acalme-se Rosalya, isso pode ser uma armadilha. Já pensou na hipótese dos sequestradores terem apanhado a pulseira e ativado para nos capturar também?

– Gente, Lysandre tem razão. - Isabela disse

– Certo, então vamos formular um plano, vamos seguir a pulseira e depois nos separarmos para ver se... - Lysandre começou a falar, porém eu o interrompi

– Lysandre, me desculpe a grosseria mas eu já tenho um plano, só preciso que vocês me sigam e... não se apavorem.

– Apavorar? Por que? Você é uma mutante ou algo do tipo? - Armin brincou

Eu não sabia se era certo leva-los até minha casa e emprestar minhas armas, mas era um momento urgente. Castiel pode não ser flor que se cheire mas ainda tenho que ajuda-lo.

Levei todos até minha casa e pedi para aguardarem na sala enquanto eu procurava a chave do armário de armas. Eu tremia muito, e suor escorria pois eu estava muito nervosa. Talvez eles poderiam simplesmente se assustar tanto que não aceitariam mais nada vindo de mim, mas era um dos riscos que eu teria que correr até porque todas as armas tem munição de borracha, com exceção de duas: meu rifle e a sniper do meu pai.

Eu tenho a impressão que as coisas lá vão ser realmente muito sérias, então terei que usar meu rifle, eu não pretendo atirar em ninguém com esse rifle novamente.

Levei eles até o armário.

– Tá bom, um armário. Oh que aterrorizante estou apavo... - Armin estava zoando comigo, porém quando viu as armas ficou boquiaberto. - Você é uma agente do FBI Tina?

– Armin, isso é sério. São munições de borracha, vocês não vão matar ninguém com isso. Mas sinto que não estamos lidando com gangue de moleques e sim com uma gangue de verdade com ordens para matar.

– Tina isso não é perigoso? - indagou Lysandre

– Sim, é perigoso mas é um risco que temos que correr pelo Castiel certo?

Ele apenas abaixou a cabeça.

– Certo, você tem armas e precisamos ir atrás do Castiel, mesmo que eu o odeie você esta certa, agora onde arranjou todas essas armas? - questionou Nathaniel

– M-meu pai.... era militar. - Não era de tudo verdade, mas também não era mentira a maioria dessas armas consegui na escola militar como prêmios.

– Oh, certo.

– Galerinha, eu estou tão assustada com isso quanto vocês, mas estamos perdendo tempo, vão escolhendo suas armas aí eu preciso falar com a Tina. - Isabela disse, o jeito que ela falou tão calma e completamente fora do seu estilo extravagante me deu um arrepio.

– Ouça, eu sei que você foi da escola militar. - ela sussurrou

– C-como você sabe? - fiquei completamente arrepiada

– Shii, olha você esqueceu de tirar as etiquetas de parabéns que eles colocam nas armas quando vão dar como prêmio. Não se apavore eu também fui da escola militar. Aquela sniper ali é munição verdadeira certo? - apenas balancei a cabeça em um gesto de sim - Você pode me dar? Quer dizer emprestar para usar hoje. Ouça eu não vou fazer merda com aquilo em mãos, ganhei no concurso de mira com sniper do melhor atirador da escola avançada. Me empresta?

– Empresto.

– Certo está decidido.

Ela voltou e eu me perguntei se algum dia a veria tão tensa assim.

Depois de entregar para cada um a arma e um kit portátil de primeiros socorros eu peguei na sniper. Novamente fiquei nervosa pois tinha medo de ferir ou até mesmo matar alguém com aquele rifle de novo. Mas o jeito era mandar o nervosismo pra longe, pois não seria bom ficar nervosa em uma situação de vida ou morte.

– Estão todos prontos? Temos um tomate em apuros para salvar! - eu disse e fomos em direção ao local em que a pulseira foi ativada.

Era um barracão enorme, e de longe avistei dois caras armados. Realmente não estavam ali para brincadeira.

– Ouçam, eles não estão aqui para brincadeira, é algo sério. Eu não quero que ninguém aqui fique ferido. Eu e Isabela vamos nos arriscar mais, então o plano é o seguinte fiquem JUNTOS enquanto nós daremos cobertura. Se necessário atirem.Caso alguém se separe ou precise falar com a gente eu tenho uns comunicadores aqui, coloquem no ouvido mas não deixe cair pois quando um cai faz um barulho muito alto no comunicador dos outros. Se alguém encontrar o Castiel não se esqueçam de avisar por favor. É isso, e boa sorte a todos.

Pelos olhares que me lançaram, estavam todos tensos e com medo mas tentavam esconder isso da melhor forma possível. Eu não poderia escolher uma equipe melhor.

Eu e Isabela fomos nos esgueirando nos cantos torcendo para duas garotas com armas enormes não chamarem atenção. Depois de chegar na porta dos fundos que não estava vigiada entramos sorrateiramente e nos escondemos.

Eu estava começando a pensar que tudo poderia dar certo, que conseguiríamos entrar e sair sem ninguém nem perceber, porém avistei uma pessoa familiar. Era loiro e estava segurando uma pistola enquanto colocava munição.

" Nando?"

Quando ele se virou eu vi seu rosto claramente, sim era Nando.

FLASHBACK ON

"Cuidado com quem você acredita que é seu amigo, as pessoas gentis na maioria das vezes podem lhe trair e causar grandes problemas em sua vida"

– Mas hein?

FLASHBACK OFF

Aquela mensagem... Não, não faz sentido. Pelo menos não com Nando ele nunca foi gentil...

Atrás de Nando outra figura surgiu, era mais alto com cabelos negros ao contrário de loiros, rapidamente eu reconheci. Aquele era Max.

Eu me recusava a acreditar que ele simplesmente estava trabalhando para o lado negro da coisa. Depois de tanto tempo na escola militar sempre dizendo que queria ser igual ao pai. Aquilo, aquilo me decepcionou.

Acabei me perdendo demais em meus pensamentos para variar, e me perdi de Isabela. Apesar de ser arriscado decidi ir atrás de Max e perguntar se ele foi obrigado a fazer aquilo. Eu estava me arriscando demais mas mais uma vez era preciso.

Segui os dois até uma sala separada do resto do galpão, onde uma figura ruiva estava sentada em uma cadeira amarrada até os pés. De longe identifiquei que era Castiel.

– Gente, encontrei Castiel. Saiam do galpão aí é uma armadilha, venham para a sala separad... - eu avisava a todos pelo comunicador quando alguém me interrompeu.

– Tina? - Max me encarou. - O que faz aqui? - seu olhar ficou tenso e eu senti meus pelos se eriçarem

– E-eu é que te pergunto isso! Você não era o bonzinho o que faz aqui ? Eu estou decepcionada.

Ele apenas abaixou a cabeça.

Eu estava com medo é claro, mas eu precisava jogar na cara dele minha decepção, eu abri a boca para falar mais, mas Castiel moveu com muita dificuldade o olhar na minha direção e disse:

– Tina... sair.... daqui... agora.

– Por qu...

Não consegui terminar a frase, olhei para frente e vi Nando com uma arma apontada para mim e Max virado para Castiel. Olhei para baixo e então vi sangue, muito sangue escorrendo e só consegui pronunciar:

– So...corro

Depois senti minha visão ficando turva e meu corpo perdendo a consciência. A ultima coisa que me lembro é um grito agudo de Isabela.


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Notas finais do capítulo

Então, eu gostaria de dizer que as bombas só estão começando e.e preparem os