Harry Potter - A nova geração escrita por Júlia França


Capítulo 1
A recompensa por ser a melhor aluna


Notas iniciais do capítulo

A maioria dos personagens não foi criada por mim. É a minha primeira história, então deixem reviews.



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_ Anda logo! Eu vou fazer a chamada! – Gui disse assim que todos estavam na plataforma.

_ Chamada? – Alvo levantou a sobrancelha.

_ É gente demais! Você tá esperando o que? Que eu decore o nome de todo mundo? – Jorge perguntou revirando os olhos.

_ Olha... eu acho que pelo menos um pouquinho de amor você podia demonstrar. – Gina disse brincando. – Como é que você chama mesmo? – Perguntou logo em seguida para Roxanne.

_ Rosana. – Roxe respondeu rindo.

_ Muito bem. A Rosana tá presente! – Gina disse brincando.

_ Ótimo. – Harry disse pegando um pedaço de pergaminho. – Não tá em ordem alfabética mas dá pro gasto. Rose! – A ruiva levantou a mão pulando e mexendo o braço, como se não pudesse ser vista pelo tio. – Ok. James! – James assobiou e levantou a mão, mas continuou mexendo no celular que a mãe tinha conjurado para ele quando o garoto fez dezesseis anos. Apensar de ser muito raro para um bruxo, todos os seus amigos tinham um. Assim que Harry terminou de fazer a chamada as regras de sempre começaram.

_ Rose, meu amor... – Rony começou.

_ Oi, pai? – Rose perguntou rindo. Seu discurso era sempre o mesmo.

_ Não diga oi pai como se o que eu vou dizer não e importante.

_ Desculpa. Você sabe que eu já tô acostumada com os seus sermões de sempre né?

_ Eu sei. Depois que você conseguiu o feito de ser monitora-chefe aos quinze anos eu não espero mais nada. Sua mãe ficou com ciúmes sabia? Ela só conseguiu isso com dezessete.

_ Na verdade a Minerva só pode dar esse cargo para alguém de dezessete. – Rose disse feliz.

_ Não vai se achando não. Por enquanto você ainda é só a minha anãzinha.

_ Só? Ela também é a garota mais desejada e a mais bonita da escola, não acha não tio? – James perguntou, equilibrando a cabeça no ombro de Rose, que tirou na hora.

_ Não acha que tá exagerando demais não garoto? Daqui a pouco eu vou pensar que vocês estão tendo um caso. – Rony disse brincando, mas visivelmente enciumado.

_ Eu hein? Tô mais interessado na amiga dela.

_ Como é que é rapaz? Ela é um ano mais nova que você! Só tem quinze anos! – Harry disse se aproximando.

_ Desculpa dizer... mas a mamãe é um ano mais nova que você. – James disse e Harry ponderou o argumento.

_ Qual das duas? – Rony perguntou.

_ A Ash claro. – Ele respondeu com um ar sonhador. – A Mary é muito nerd pro meu gosto. Me trocaria por livros.

_ Mas a Mary não é filha da Lilá? – Hermione perguntou com os olhos arregalados.

_ É, mas elas são tipo o oposto uma da outra. Precisa ver elas discutindo pelo Instagram. – Rose comentou rindo. Como se estivesse tudo combinado Mary surgiu no meio da multidão teclando furiosamente no seu celular.

_ Espera aí! Essa tal de Ashley não é uma Malfoy? – Rony perguntou confuso.

_ E? – Rose perguntou, incentivando o pai a continuar.

_ Ela tá mesmo na Grifinória? – Perguntou, levantando a sobrancelha.

_ Tá. Na verdade ela deve chegar brigando com o pai dela a qualquer momento. – Al disse assim que viu Scorpius passando pelo portal e seguindo caminho, passando por eles e de graça dando um sorrisinho debochado para Rose, como quem diz “sério?”.

_ Como eu detesto esse cara! – Rose disse mal humorada.

_ Acho que eu também não gosto muito dele. – James disse rindo.

_ Ele vive me provocando. Como se esperasse que eu fizesse alguma coisa. Como se estivesse me testando. – Rose comentou.

_ É um Malfoy afinal. – Rony disse revirando os olhos. Ash chegou pisando duro e empurrando o carrinho sem o menor cuidado.

_ Ih... acordou com a macaca hoje Ash? – Rose perguntou enquanto ela seguia em sua direção. Mary chegou no mesmo momento.

_ Oi gente. – Mary cumprimentou concentrado no que estava digitando no celular.

_ Oi! Brigando com a sua mãe pelo celular de novo?

_ Prá você ver né. – Ela respondeu dando um mínimo sorriso.

_ Como eu odeio esse cara! – Ash disse enquanto arrumava o carrinho na sua frente sem o menor cuidado.

_ Engraçado. Eu disse a mesma coisa agorinha a pouco. – Rose disse colocando um dos dedos no canto da boca e levantando um pouco a cabeça, como se estivesse pensando.

_ É... a gente tem muito em comum. – Ash disse, agora rindo. – Adorei a roupa. – Completou.

_ Valeu!

_ Ei. Quem é aquela menina do lado do seu irmão? – Al perguntou.

_ Ah! Julie Sanderson. Sinceramente eu não sei como ela é da Sonserina. – Ash disse pensativa.

_ E ela e o seu irmão tem alguma coisa? – Al perguntou e Ash deu um sorrisinho de canto.

_ Na verdade são só melhores amigos. Só não sei como. Julie é legal e o meu irmão é chato. Ela é bonita e ele é feio. Ela é boa e ele é cruel. Mas como dizem que os opostos de atraem... – Todos riram com essa.

_ Por quê? Tá a fim dela Al? – James perguntou e Harry deu um sorrisinho de canto e olhou para o filho.

_ Não! Claro que não!

_ E então Rose? Quando vai ser o casamento? – Gina perguntou divertida.

_ Que casamento? – Rose perguntou.

_ O seu e o do Scorpius ué! Ashley não acabou de dizer que os opostos se atraem? – Rony engasgou enquanto os outros riam.

_ A situação tá fugindo do controle hein? Até a sua tia já reparou! – Mary disse brincalhona.

_ Reparou no que?

_ Que vocês estão programando o casamento às escondidas. Cuidado hein! Qualquer dia você aparece grávida e não vai dar mais para esconder! – Ash brincou e todos riram ainda mais.

_ Quando eu for internada por problemas mentais pode até ser, mas por enquanto eu tô muito lúcida tá? E é melhor você calar a boca antes que eu diga de quem você gosta na frente de todo mundo viu Ashley! – Ashley parou de rir imediatamente e fez uma cara de assustada.

_ Isso é golpe baixo sabia? – Ash perguntou mal-humorada.

_ Sabia. – Rose respondeu e riu. – Vambora que o apito acabou de tocar. – Completou, abraçando os pais.

_ Vamos. Lily disse, ajeitando a roupa.

_ Amo vocês. – Gina disse, abraçando os filhos de uma vez só e depois fazendo o mesmo com os sobrinhos. – Vão ligar para a gente né?

_ Todos os dias. – Rose disse abraçando os pais agora.

_ E você! Vai ter um quarto só para você agora que é monitora-chefe! Eu ainda não disse as regras. Como eu sabia que não iria dar tempo escrevi em um pergaminho e você vai poder ler na viagem! – Rony disse entregando o papel para Rose.

_ Valeu pai. – Rose agradeceu e correu de encontro aos outros que já estavam embarcando.

_ Pronto. Agora é só esperar...- Mary disse com ar tedioso enquanto se deitava no encosto e tentava dormir.

ROSE POV.

Entrei no trem e resolvi ler a carta do meu pai.

Manter sempre o quarto arrumado e as cores predominantes da Grifinória.

Respeitar o toque de recolher da escola.

Escrever toda semana e não esquecer a família.

Fazer o dever de casa antes de qualquer coisa.

Estudar todas as tardes por no mínimo uma hora.

Apagar a lareira antes de dormir para evitar incêndios.

Cumprir bem seu dever dando detenções quando necessário, não importa para quem.

Somente mulheres podem entrar no seu quarto, com exceção dos seus primos. Homens que não são da família não podem entrar no seu quarto em hipótese alguma!

PS: Te amo muito! Sua mãe também tá mandando beijos. Lembrando que os itens 4 e 5 foram ideia dela. O item 8 é o mais importante. Se eu souber que ele não foi cumprido você vai ficar de castigo o resto do século, além de perder seu quarto, mas sem pressões.

Com amor, Rony.

Se eu bem conheço meu pai, ele foi obrigado a colocar o “sem pressões” no final da frase. Revirei os olhos. Nesse exato momento o insuportável do irmão da Ash entrou na cabine. Por incrível que pareça eu estava sozinha, então ninguém poderia mandar ele embora, e eu estava determinada a ignorá-lo pelo resto do ano. Por quê? Fácil. Pelo simples motivo de ele existir.

_ Ei! – Ele chamou e eu fingi que não estava ouvindo, de repente muito interessada na música dos fones de ouvido e na carta do meu pai. – Ei!!!

_ O que foi? – Disse tirando os fones de ouvido e tentando controlar o ódio constante que eu tinha daquela pessoa em especial.

_ A Minerva tá te chamando na cabine dos monitores. Agora. – Completou sorrindo, sabendo que eu teria que obedecer aquela ordem, mesmo não sendo dele. Fechei os olhos e contei até dez. me levantei e passei por ele sem dizer uma palavra, e por um erro, deixei a carta do meu pai em cima do banco, e não vi quando o Malfoy a pegou e colocou no bolso da calça.

_ Professora McGonagall? – Chamei, batendo na porta da cabine.

_ Srtª Weasley! Entre por favor. Precisamos conversar sobre o seu novo cargo. Sr. Malfoy pode entrar também. – Não gostei nem um pouco disso, admito, mas eu não iria brigar com a diretora. – Sentem-se. – Ela disse, e consequentemente nos sentamos lado a lado, o mais distante possível.

_ O que a senhora deseja? – Scorpius tentou perguntar de um jeito não ofensivo, mas acho que isso seria impossível.

_ Muito bem. – Ela disse, sem reparar na ironia da frase dele. – Srtª Weasley, você foi nomeada monitora-chefe com quinze anos, e isso significa que você é muito valiosa para a nossa escola. – Minerva disse sem conseguir conter o sorriso.

_ Obrigada professora. – Respondi, se entender o motivo de ela ter chamado o Malfoy junto.

_ Por esse motivo, vou te pedir um favor. O Sr. Malfoy não está tendo um comportamento exemplar. – Ela disse. Isso vai dar rolo. – Mas isso não é tão importante assim. As notas dele estão muito abaixo do que esperávamos, e caso ele não se recupere, não vai se sair bem nos N.O.M.s e não poderá exercer uma boa profissão quando se formar. Por isso estou te encarregando de dar aulas particulares para ele até que ele já esteja recuperado. – O que? Ela tá doida? Tô quase pulando no pescoço desse moleque e a gente só está no mesmo espaço à cinco minutos!

_ Professora, não tem alguém melhor para fazer isso não? Qualquer pessoa! – Scorpius estava visivelmente desesperado. E eu também.

_ Não senhor. Rose é a melhor opção para o seu caso, e ela pode ajudar com a sua postura perante seus colegas também. Por isso estou nomeando o Sr. Como ajudante dela, que como sabe, é a monitora. Sua primeira tarefa será ajudá-la a vistoriar o trem assim que os alunos saírem. Podem ir.

_ Professora, quanto tempo isso vai durar? – Perguntei na maior educação possível, mas eu percebi que a minha voz estava em um tom muito mais alto.

_ Até acabarem os N.O.M.s desse ano e talvez, se necessário, nos N.I.E.M.s do sétimo ano.

_ Dois anos? – Scorpius perguntou sem acreditar.

_ Sim. Podem ir agora. – Ela disse, fechando a porta da cabine.


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Notas finais do capítulo

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