O Príncipe e a Rebelde escrita por Ami


Capítulo 3
Duvido que a Beije!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera! Fiquei muito contente de saber que estão gostando do estilo de escrita que optei. Prefiro assim, irreverente, descompromissado.
Espero que gostem!



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Legolas

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– Pai, não estou muito certo de que quero ir a essa festa. Arwen é muito chata comigo. Fica me pressionando, essas coisas que o senhor sabe.

Thranduil, o rei excêntrico, observava-me de seu trono. Rei absoluto e magnífico, diziam que ele era tão belo quanto eu. Na verdade, diziam que eu era tão belo quanto ele. Não reparo nessas coisas.

– Mostre a ela que tem uma namorada e ela o deixará em paz – foi sua resposta.

– Todo ano eu tento isso. Não funciona.

– Sem isso ela será ainda pior. Arwen não tem muita fama com os rapazes de sua idade por causa da, digamos, saliência abdominal. Mas é nascida de bom berço e é óbvio que irá tentar tascar uma boa fatia do melhor partido – lembrou o rei – Ignore-a. Precisa ter amizade com seus primos, pode precisar deles um dia.

– Eu sei, mas... Ela é chata. Ela reclama de todas as minhas namoradas, ainda mais na casa dela! Me chama de idiota, sempre que estou perto de alguem, fica dando crise para ter atenção.

– Você permitiu isso. Despermita. Não quero ouvir outro 'mas'. Arrume uma namorada hoje mesmo e a leve. Pronto, fim de assunto.

Para um rei talvez fosse fácil.

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Tauriel

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Detenção.

Andava para um lado, para o outro, pelas paredes, deitava, levantava, fazia polichinelo. E só tinham se passado dez segundos. Se o tempo continuasse desacelerando assim, daqui a pouco eu estava voltando no tempo. Estaria de volta à minha tenra e pueril infância, no orfanato. Eu e mais dez elfinhos esperando adoção, comendo lembas no almoço e no café da manhã. A vida não foi fácil para todos.

Uns tinham muito pouco, outros esbanjavam.

O rei era famoso por gastar com vinho e fazer banquetes espalhafatosos. Legolas ainda era novo, tinha apenas dezessete anos, não era nada além de um aluninho ainda. Mas Fingon... era o general do rei... Ah meu Deus, aquilo é que era elfo. Bronzeado, loiro, cabelos esvoaçantes. Olhos de fogo! Uiiiii!!

Sou apaixonada por ele desde a primeira vez que o vi. Foi ele quem me salvou do incêndio no orfanato. Vi apenas seus olhos vermelhos, seu corpo forte e destemido naquele braseiro, me tirando de lá com vida. Eu tinha ingerido muita fumaça, fiquei em observação por dias.

Ah, que homem! Ou melhor, que elfo. Ficava horas por dia imaginando nós dois juntos. Acordei do pesadelo pensando ter visto um anjo. Ele trabalhava para o rei, suado, musculoso, enfrentando orcs. E tinha o Legolinhas, o apagadinho que achava que era importante.

Depois do incêndio, o rei se responsabilizou pelos órfãos. Colocou-nos naquela escola, um colégio interno. Teríamos o que comer e um teto até termos que trabalhar por nós mesmos. Eu nunca fui uma órfã boazinha. Muitos dos meus amigos foram adotados. Ninguém nunca me quis. Meus pais eu nunca conheci. Talvez eu tenha raiva de Legolas por ele ter tudo que eu não tive. A família perfeita. Sou ingrata, eu admito. Mas não consigo controlar.

– Olhem quem está aí! Vejam se não é a toda poderosa Tauriel! - Legolas zombou, vindo até a grade para rir de mim. Veio fazendo moonwalk até parar na cela. Eu tinha pó de mico no bolso e não tinha medo de usar!

– Como você é inconveniente, viu? - deitei de costas para ele, então não o veria.

– Estou indo à festa dos Pires Cavalcante. Quer ir comigo? Ah, é verdade. A toda poderosa Tauriel está presa após colocar fogo na amiga!

Fui até a grade e lhe disse:

– Eu nem queria ir e saiba que você está ridículo com esse cabelo partido ao meio – mentira, pura mentira. Eu estava louca para ir, beber, festejar, ser feliz por uma noite! Procurar Fingon no meio dos elfos.

– E você? Não acha que sua roupa está bem folgada no busto? - ele riu.

– Ah, você acha meus seios pequenos? Como se tivesse vendo muitos ultimamente...

– Mais bonitos que o seu, com certeza.

– Também já vi calças mais volumosas.

– Olhe, Tauriel, não me tente! - ele me apontou o dedo – Não vim aqui para trocarmos farpas de novo.

– Você veio aqui fazer o quê? - como se ele tivesse algo de interessante a me dizer.

– Vim te zombar um pouquinho – ele confirmou – E oferecer um acordo.

– Acordo? E o que seria? - espera. O príncipe dos elfos querendo algo comigo? Com certeza queria que eu livrasse sua barra de algum jeito.

– Bem – ele riu sem querer – Primeiro me diga se vai aceitar.

– Primeiro diga o que quer.

– Primeiro diga se vai aceitar o que eu quero.

Olhei bem pra cara dele. Estava olhando para os meus pequenos seios!

– Mas não passa de um depravado mesmo, hein! - cobri meu busto – Por que não vai olhar a sua avozinha tomando banho? Que ousadia!

– Não é o que está pensando! - ele falou, colocando a mão no meu ombro e apalpando um broche – O que é isso?

Afastei-me dele. Aquele não era um assunto que eu gostaria de explanar por aí.

– Um broche que estava comigo no cesto quando fui deixada no orfanato – desviei o olhar. Sempre que eu falava da minha infância sem pais, as pessoas me olharam com pena.

Legolas pareceu memoroso. Não com pena, apenas intrigado com aqueles símbolos.

– É um broche bem caro – ele falou, com uma expressão de curiosidade.

– Está me chamando de ladra e mentirosa?

– Nenhum dos dois – ele riu da minha agressividade – Estou sugerindo que talvez seus pais fossem ricos.

Fiquei olhando para o broche. Tinha o formato de uma flor com uma pérola no meio. Não fazia sentido. Se meus pais eram ricos, por que me abandonariam? Eu também cheguei a pensar isso uma vez, mas talvez fosse loucura. Riram de mim no orfanato e me chamaram de ladra. Daí então, escondi e não mostrei a mais ninguém. Mas todos aqui vestiam belas roupas, como as minhas eram feias, resolvi andar sempre com meu broche, para me embelezar um pouco.

– Conte-me o que quer – ele falou.

– Simples! - agachou-se e eu me agachei também, talvez fosse um pré-requisito para algum tipo de ritual de fofoca – Minha prima Arwen está no meu pé. Quer se casar comigo de qualquer maneira.

– Casa, ué! Pode ser sua única chance de perder a virgindade!

– Deixa eu falar! Ela é ciumenta e chata e tem uma coisa que odeio nela...

– O que é? - fiquei curiosa.

– Ela fica me chamando de Lelê. Meu Deus do céu, quer me irritar? Me chame disso!

– Ta bom, Lelê! - eu cobri a boca, rindo.

– Se repetir isso, vai apodrecer aqui dentro! - ele me ameaçou, enfurecido.

– Meu castigo só dura uma noite – lembrei a ele.

– Não importa!

– E o que quer que eu faça? - fiquei séria.

– Apresente-se como minha namorada.

Cai de pernas pra cima. E rolei para o lado de tanto rir. Nem nos meus pesadelos mais escabrosos eu me imaginei de mãos dadas com um Greenleaf.

– Está bem, agora diga o que quer que eu faça.

– Já falei! - ele arreganhou os olhos.

– Era verdade aquilo mesmo?

– Sim! - ele tinha as mãos levantadas porque perguntei com tanta violência que o intimidei.

– E o que eu ganho com isso?

– Te tiro daqui em até dez minutos.

– E o que mais?

– Você irá à festa!

– Que mais? Para ficar perto de você vai ter que me oferecer muita coisa, rapazinho.

– Hum – ele falou – Uma torta de queijo? Uma torta de queijo por dia durante uma semana?

– Feito – apertamos as mãos. Pela primeira vez trabalharíamos juntos.

Saindo dali, Legolas foi conversar com os guardas da detenção. O homem ficava atrás de um balcão e o único meio de se comunicar com o lado de fora era um buraco no vidro. Só ouvia a voz de Legolas.

– Sim, sim, concordo que ela é forte como um homem. Sim, ela pode me imobilizar e me estuprar, mas meu pai está exigindo a presença dela. Imediatamente! Imediatamente! Pra que quer saber? Você não é pago para isso. Posso ser novo, mas não tenho esse bigode ridículo! Você vai fazer o que pedi, digo, o que o rei pediu? Ou devo dizê-lo que está contrariando as ordens dele? Não vamos entrar em detalhes, está bem? Vá lá, abra aquela porta e deixe que me viro com Tauriel. Eu sei que ela é selvagem. Já sei! Já sei! Estou cumprindo ordens, meu filho! Vamos! Vamos!

O homem saiu do seu gabinete com as chaves e abriu a cela. Quando saí, esbocei meu sorriso mais sincero.

– Com todo prazer irei fazer a vontade do rei – falei. Assim que saímos da prisão, dei uma pisada tão forte no pé de Legolas que quase fundi nossos pés – Que história é essa de que sou uma selvagem? Uma Maria-João?

– Ah, você é sim – ele falava resfolegando, de dor. Com certeza o pé dele estava queimando ainda.

– Que seja. É com a Maria-João que você vai para a festa – respirei o ar puro da liberdade. Estiquei meus braços, me espreguicei e fiz o movimento da garça do kung fu e continuamos andando – E agora?

– Sua fantasia está no quarto – ele foi se vestir e sumiu.

Quando olhei o que tinha em cima da minha cama, vi um touca branca com maiô. Era ridículo o suficiente. Legolas estava de parabéns.

Bateu à porta do meu quarto, para ver se eu já estava pronta. Estava vestindo um maiô masculino que cobria da barriga às coxas e os mamilos com as alças.

– Você está patético – falei, séria.

– Você está linda, também. Olha essas pernas de cachorro magro.

Olhei ele de cima a baixo. Nem respondi, ele não merecia. Fomos caminhando até a carruagem real. Pelo menos tinha algo de bom em fazer tratos com o príncipe. Eles eram tão ricos que não tinham como ficar mais bonitos e faziam festas tentando parecer gente feia. Essa era a realidade no primeiro mundo.

Durante o caminho, Legolas ficou mordendo o canto da boca e eu, roendo as unhas.

– Tem algo que quer que eu fale? - perguntei. Pera aí, torta de queijo todos os dias durante uma semana exige um serviço bem feito.

– Não! Só precisa ficar quieta. Caladinha, sem dar um piu.

– Que seja – continuamos em silêncio.

Ele até que era bonitinho. Belo rosto, loiro. Pintoso. Até dá pro gasto. Eu até daria em cima dele qualquer dia.

Sacudi a cabeça.

Não! Aquele é o Legolas! O insuportável melhor aluno da turma que responde todas as perguntinhas do professor enquanto eu tiro 0.9 chorando em introdução à história da Terra Média. Estava absorto, alheio ao mundo, olhando pela janela. O luar refletido em seus belos olhos. Estávamos sentados de frente um para o outro mas trocávamos olhares de vez em quando.

– O que houve? - perguntou ele com a voz suave – Tem algo errado no meu rosto?

Começou a apalpar-se como se tivesse sujeira na pele.

– Não, por quê? Acha que estou te olhando ou algo assim? Se enxerga!

– Você estava me olhando!

– Se manca – virei o rosto. Vi a mansão de Arwen. Era um festival de cascatas azuis, sua casa era no monte de terra flutuante, tinha várias escadas e piscinas naturais. As árvores se entrelaçavam e suas folhas caíam nas águas. Naquela noite, tinha muitos vagalumes no lago, tudo iluminado e decorado com belas flores – É lindo!

Meus olhos estavam iluminados com tamanha beleza.

– É a casa de primavera dela – Legolas juntou-se a mim na janela.

– Ela tem uma casa para o outono, inverno e verão também?

– E isso não é óbvio? - encarei-o. Eu nem tinha uma casa, ela tinha quatro. Entendem por que ele é nojento?

– Não, não é óbvio.

Percebi que estávamos muito próximos. Ele tinha um perfume de alfazema muito intenso e gostoso. Mas isso não era suficiente para eu gostar dele. Não nos afastamos.

– Qual é o seu problema? - perguntei, empurrando-o – Quer beijar minha boca, é? Babaca.

– Nem que eu comesse merda – ele falou, estirando-se no estofado.

Chegamos ao local, enquanto eu o esganiçava mentalmente.

Descemos da carruagem com todas as pompas possíveis para um casal tão mal vestido. Para a minha surpresa, todos também estavam! A maioria, de roupas coladinhas, parecia uns avatares. Todos de shorts e blusas, listrados, de bolinhas e a touquinha ridícula. Pulavam, caíam na cachoeira, tropeçavam, escorregavam. Uma menina caiu na beira da piscina e o estalo de sua pélvis parecia uma explosão. As comidas estavam à beira d'água. Havia divãs, toboáguas de pedra. Quem escorregasse ali sairia em carne viva.

Caí na gandaia. Pulei na água, dançamos tchacabum, macarena, tinha uma bandinha élfica com tambor e berimbau. Foi maravilhoso. A comida estava deliciosa. Não eram lembas! Tinha porco com leite condensado, galinha velha com tapioca, doce de pimentão, gelatina de feijão. Tudo que eu adoro. E esbaldei-me. Legolas não mergulhou, ficou sentado nas pedras me olhando. Não foi por dois segundos, foi por minutos. Sempre que eu emergia da água, lá estavam aqueles olhos azuis sobre mim. Qual será que era o problema dele? Tinha medo que eu pagasse mico? Afinal, ele iria me apresentar como sua namorada para a Arwen, eu tinha que manter a postura. Alguns parentes vieram falar com ele, então me perdeu de vista. Eu, hein.

E ali estava meu muso preferido. Fingon em roupa de banho. Era o salva-vidas. Deus do céu, por que faz essas perdições? O maior desejo do poço dos desejos estava materializado ali. Sorriso brilhante, peitoral forte. Ah, que tentação.

Como ele conseguia ser tão perfeito? Cabelos longos, sarado, bronzeado. Fortão, másculo, exuberante. Fingon era lindo demais.

– Fecha a boca – disse Legolas, dentro da piscina. Extremamente perto, diga-se de passagem.

– E tem como? Veja toda essa beleza – meus olhos tiritavam.

– O que ele tem que eu não tenho? - perguntou olhando direto para os meus olhos.

– Ah... Ah – gaguejei – Sei lá, ele tem esplendor. Peitos fortes. Você, sei lá, é só um moleque ainda, Legolas, tem muito a aprender.

Os olhos dele giraram nas órbitas.

– Talvez. Ele é o preferido do meu pai, deve ser o de todos também.

Legolas admitindo que não era o melhor para alguém? Devia estar com febre. Coloquei a mão na testa dele, estava geladinha.

– Está se sentindo bem? - indaguei, confusa.

– Claro! Por que a pergunta?

– Não sei. Você não está tão pedante.

– Eu não sou pedante – ele bufou – Não sou metade das coisas que você inventa de mim.

Fiquei observando-o. Parecia não estar complexado em não ser o melhor em alguma coisa. Era uma atitude admirável, não que eu estivesse admirando o Legolas, eu simplesmente queria compreendê-lo melhor.

– Seu pai prefere ele em vez de você? - perguntei sem minha violência usual.

– Na maior parte do tempo – ele estava chateado ao falar disso, embora tentasse não demonstrar – Talvez ele seja o filho que meu pai nunca teve.

– Ué, mas ele não teve você?

Legolas perdeu a paciência.

– Meu pai queria um filho igual a ele, consegue entender?

– O que aconteceu? - cheguei mais perto para olhar em seus olhos – Alguma coisa com certeza aconteceu, Legolas. Me fala.

– Não quero falar nada – ele se levantou e foi embora.

Fiquei ali na água. Voltei a admirar meu divo Fingon, suas pernas torneadas.

Legolas era muito aplicado, o melhor da escola, o que seu pai poderia querer dele além disso? Com certeza alguma coisa aconteceu. Ele provavelmente era do jeito que era para voltar a ter o favoritismo do pai, será? Não sei.

Pera aí! Desde quando minha atenção se desvia de Fingon e vai para Legolas assim do nada?

Se atine, Tauriel!

– Tauriel – Legolas me chamou e tive que atendê-lo. Só estava ali graças a ele, então tinha que estar ao seu dispor. Ele estava fora da água então, para fora da água eu fui – Agora é a parte principal. Sorria o tempo todo, finja que é cega e surda.

– Não pode ser tão difícil.

Legolas me puxou pelo braço e me levou até sua prima. Ela estava sentada numa concha enorme e aberta, achando que era a rainha do baile. Elfos bonitões agitavam suas folhas de mamoeiro para produzir uma brisa agradável para ela. Davam-lhe uvas na boca.

Ela era estonteantemente linda. Olhos muito azuis, cabelos negros como a noite. Linda e sabe viver, incorporando Caetano Veloso.

– Ora se não é meu priminho preferido, Lelê. Ela levantou-se da concha e foi até o primo. Pegou uma das mechas do cabelo dele e passou a mão em seu peito – Você está cada dia mais fabuloso. E com essa roupinha...

Arwen deu-lhe um apertão nos bagos que deixou-o prostrado, consternado, de joelhos, grunhindo.

– E você, querida – Arwen avaliou meus cabelos – Nessa cor parece aqueles cabelos de milho. Dentes brancos – como se eu fosse uma égua para ter os dentes avaliados – olhos de um verde acastanhado. Normal, insossa. Sem peitos, pernas finas. Mas tudo bem para uma serva.

Legolas levantou-se com dificuldade, com ódio nos olhos.

– Tauriel é minha namorada.

Arwen teve uma síncope. Uma convulsão, um desarranjo na hérnia. Não sei o que deu nela, apenas que enlouqueceu.

Aquela vadiazinha não iria me esculachar diante de mim, nem que fosse dona do mundo. Legolas segurou meu braço e pigarreou.

Fiquei olhando para a cara de Legolas. Eu estava no limite da minha raiva, se ele não fizesse algo, eu faria.

– Sua namorada? - ela caiu na risada, junto com muitos outros – E onde a encontrou? Na lata do lixo?

– Onde eu a encontrei é de interesse apenas meu.

– Ora, por favor, Lelê. Eu sou linda, maravilhosa, sei que sou insuportável, mas você já me castigou o bastante. Agora isso – apontou para mim – isso é uma humilhação! Olhe essa cara de camareira!

– Já vi, Arwen, agora aceite isso. Não sou seu! E não quero ser!

– Pois eu acredito que tudo isso não passa de uma piada! Duvido que segure as mãos dela!

Ele segurou, só para irritá-la.

– P-pois.. Duvido que a beije!

Ficamos nos entreolhando. Eu beijar aquele mauricinho? Isso não valia uma torta de queijo. Não valia mil tortas de queijo!

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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Comentem!!!!!!!!!!!!!!!
Bjos amores e amoras



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