Mantendo O Equilíbrio - Finale escrita por Alexis terminando a história


Capítulo 117
Capítulo 116


Notas iniciais do capítulo

Nem de tudo a Milena sabe, né?
Mas ela geralmente descobre haha

Enjoy!



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Não sei se era pela data ou pelo descanso, só sei que acordei na quarta-feira com mais energia. Estava tão imprestável no dia anterior! Me sinto mais disposta, boba, consciente. Ok, avoada, mas se pensar no Vini me ajudava a driblar toda a angústia que vinha sentindo, claro e com certeza eu iria apostar em ficar com a cabeça nas nuvens.

Após tomar o café da manhã, tagarelando qualquer coisa com a Flávia – que, aliás, acordou péssima – eu revisitava algumas notas do meu caderno para a prova do dia. Meu Vini devia estar tão derrubado na noite passada que não pôde responder nem minha mensagem. Como sua temporada de provas será na semana que vem, é sua vez de fazer maratona de estudos. Não é nenhuma semana feliz pra ninguém, pelo jeito. Mas vai passar. E já posso sonhar pela nossa comemoração. Essa eu não vou deixar passar em branco!

A entrada de Anything Could Happen da Ellie Goulding se inicia e meu coração se anima ao ver certo nome na tela do celular. Dou uma escapulida para o terraço da casa de Flá e ao atender, antes que eu diga qualquer coisa, o namorado já me envolve com uma lembrança daquele dia. Não deixo de entrar na brincadeira.

— Feliz dia do “tudo relacionado a você me interessa”.

— Feliz dia do “você já tem minha atenção”.

— E sempre que possível, quero mais.

— Sempre que possível, vou tentar mais. Bom dia, namorado.

Não sou dessas pessoas melosas, mas de vez em quando sou besta assim mesmo.

Ouço um pequeno gemido de apreciação do outro lado. Ou seria de preguiça nessa bela manhã?

— Bom dia, namorada. Ainda não acredito que você ia armar uma surpresa.

Bato uma mão à testa ao lembrar, risonha.

— Ainda não acredito que deixei isso escapar! Não ando confiável mesmo.

— Fui do cara mais feliz ao cara que tem que esperar mais um pouquinho pra ser feliz. Não demos sorte com a faculdade, né?

Vini também não é nenhum meloso, mas tem dia que... exceções.

— Se tivesse alguma mínima chance de poder escapar dos primeiros horários, eu iria. Masssss... tenho que entregar alguns relatórios. E nos dois últimos é a prova. Combo de Max.

— Não é engraçado que nossas comemorações são marcadas pelas aulas matadas?

— Hey, ano passado, eu não tava matando não, tu sabe, bonitinho. Era a galera. Esse ano infelizmente não teve evento de administração pra segurar a barra das provas.

— Ainda assim, quero te ver hoje. Não só à noite. Ainda faltam umas 12h.

— Umas 12h?

— Pra completar o ciclo de um ano.

— E tu fica contando, é?

Dia de exceção!

— As horas que importam, sim. Posso ao menos te levar pra empresa hoje? Daqui umas... 4h?

— Não é contramão pra você?

— Na verdade não... Tenho que ver algumas coisas por ali. Sim, coisas do serviço.

Esse já tão bem me conhece que responde perguntas que ainda nem cogitei. Gosto desta nossa sintonia. Mal posso esperar pra celebrar de fato nosso aniversário.

— Então pode começar a contar, baby.

~;~

— Estou toda feliz e boba sim, trabalho quando puder.

Digo pra uma efusiva Iara na mesinha do café.

Eu tinha tudo pra estar na bad, mas tudo o que senti quando entrava na empresa com o Vini – sim! – foi uma felicidade inexplicável. Quando ele entrou no estacionamento para deixar o veículo, com a desculpa de que a despedida seria longa, eu logo desconfiei. Quer dizer, sonhei um pouquinho com ele visitando a empresa. Daquelas pequenas coisas que a nossa mente se engaja em imaginar a partir de um “e se” da vida. E se eu imaginar ganhar na Mega Sena, será que ganho?

Tentei comprimir o sorrisão que queria se abrir em meu rosto pra não dar na cara. Tentei e não consegui. Enquanto andávamos pelo saguão, de mãos dadas, fui saboreando cada segundinho de felicidade. Estava até com o meu vestido branco. Ainda bem que o coloquei na mala quando fui pra casa de Flávia. Não quis outro look senão esse para este dia.

De tão bestinha que eu tava, até o guardinha da entrada acenou gostando da cena. Ao alcançarmos o primeiro corredor, eu sendo guia, vi uma ruivinha apressada de prancheta passar ali perto pelo corredor que cruzava o nosso. Logo vimos também essa mesma ruivinha dando passos pra trás, chocada com a cena. Nessa hora não teve como não abrir meu sorrisão.

E o namorado todo encabulado? Por essa eu não esperava.

Estava contando a Iara sobre o aniversário quando meu chefe Thiago passou por nós avisando que não queria saber de nenhum balão de novo, ainda lembrando do incidente da Semana Iara— o dia que eu e Gui levamos balões para mimar a I numa semana de aniversário e muitas criancinhas da ala de amamentação fizeram algazarra. Levamos bronca e tudo. Daí Thiago se voltou para nós no corredor, confuso, perguntando quem era o aniversariante, pois ele tinha certeza que minha data já tinha passado. Meu chefe é o melhor!

Ao descobrir que era aniversário de namoro que Thiago olhou de fato pro Vinícius. Não é que eles nunca se viram, é que o Vini nunca veio à empresa mesmo. O filho do chefão. Surpreso, Thiago cumprimentou o Vinícius e riu para mim. Antes de se encaminhar de volta a sua sala, nos parabenizou. E desejou um bom passeio pela empresa – que só não demorasse, pois ele já tinha um servicinho a minha espera.

Sem jeito, o Vini perguntou:

— Eu perdi alguma piada?

— É que ele sabe.

— Sabe o quê?

— De quem você é filho.

— Ah. Ah, sim. Bem, falando nisso, cadê meu pai?

Dividi um momento de enternecer, suspirar e morrer de amores junto com a Iara. Vinícius na empresa, Vinícius interessado, Vinícius olhando para os lados para procurar o Filipe, Vinícius perguntando do pai... Sim, era demais para nosso coraçãozinho. Ainda não superei este segundinho mágico.

— O quê, gente? Quê que eu disse?

Pra não estragar o momento, não falamos nada. Iara também parecia emocionada. Ainda está emocionada, na verdade. Ela praticamente saltitou quando me encontrou na mesa do café. Ultimamente temos preferido nos encontrar nas horas que a área tá mais vaga pra poder conversar melhor.

— Feliz, boba e linda, você quer dizer. Não acredito que faz apenas um ano. Parece que vocês têm pelo menos uns, sei lá, três anos. Parecem séculos e, pensando bem... Como aconteceu?

Assoprando meu cafezinho, coço a testa.

— Eu nunca te contei?

— Não os pequenos grandes detalhes principais.

Deixo um sorrisinho dançar ao meu rosto ao lembrar daquele dia.

— Eu sei que nesse dia o Gui queria porque queria matar aula, daí a gente saiu à procura de algo ali por perto da faculdade mesmo. Acabei avisando o Vini, que se uniu fácil à turma. Tava também o Bruno, a Dani, a Flá.

Iara come uns biscoitinhos de água e sal que tinha ali na mesinha, toda empolgada, como se eu fosse um grande programa de entretenimento. Sua curiosidade estava uma graça total.

— Achamos um casarão com uma grande festa. Na verdade, era uma danceteria. Estavam promovendo um concurso de dança. Daí em algumas andanças, eu encontrei um velho amigo... um ex, da época de escola. O Eric. A danceteria era da mãe dele. Conversa vai, conversa vem, eu dei uma escapada com o Eric pra visitar as salas de aula, de dança, em outros andares... E acho que fiquei um tempo off da galera.

Meu Deus, ainda lembro bem a cara do Vini. E como ele parecia tão enervado, agitado, fazendo tantas perguntas, querendo saber demais. Até então eu tinha escolhido me negar a ver qualquer coisa que ele demonstrava, pois achava que o sentimento não era mútuo, e alimentar aquilo não era bom. Então ele explodiu. E eu derreti.

— Só sei que depois apareceu um Vini muito louco procurando por mim. Ele acabou assumindo que tava com ciúmes. Que gostava de mim. Que não queria nenhum ex na parada. Tu sabe que ele me enganava no começo, né. Só foi nesse dia mesmo que a gente descobriu um sobre o outro.

— Eu jurava que tinha sido antes!

— Antes? O que quer dizer?

Por um momento, I para de mastigar, e diz, um tanto envergonhada:

— Bem... Então... nesse dia... eu tava na danceteria.  

E aí me vem um clic.

— Aaaaaaaaaaah, eu lembro dessa história! A Flá te viu lá, e também algumas vezes pelo estacionamento da faculdade. Meu Deus, Iara, tu era muito stalker!

Gargalho e gargalho com gosto. Ainda bem que ainda não estava bebendo o café quente. Iara? A ruivinha vira um pimentão instantaneamente. 

— Eu não era não!

Lanço uma olhada meio séria, meio risonha, e nem ela resiste.

— Ok, eu era. Não foi dos meus melhores momentos. Meu pai e suas ideias. Nem me lembra disso, Milena, nem me lembra.

Divertida pela lembrança, tomo um pouco do meu café e seguro um pouco do riso só porque é a Iara, e é a Iara envergonhadinha. Amodoro. Ela, por outro lado, limpa as mãos já pra sair dali, afinal, sempre tem trabalho nos esperando, mas daí a outra criatura resolve aparecer. Gui passa por trás de nós pra ir até a cafeteira.

— O que vocês já estão falando de mim?

— Que tu anda muito sumido.

Hoje, quando o Vini disse que ia me buscar, o convite para a carona se estendia ao Gui também. Porém, este declinou dizendo que tinha que resolver algumas coisas com o primo. Não o vi desde que chegamos. Ele perdeu o babado do dia – Vini na empresa – assim como o Filipe. Logo hoje o chefão não estava!

Quando o Gui se vira é que podemos ver quão péssimo ele está. Ainda não tínhamos superado aquele corte de cabelo dele (eu ainda passava batido algumas vezes por não reconhecê-lo), mas, no momento, isso é a melhor coisa que ele tem, pois está de cara amassada, pra baixo, olheiras, cara péssima... até a vestimenta dele tá toda doida. Parece que dormiu por cima da roupa que vestia.

Iara fala primeiro que eu:

— O que aconteceu contigo?

Se fazendo de tapado, ele joga a bola de volta.

— Comigo?

Me meto logo na história, somando 1+1.

— Tu brigou com a Flá ontem de noite, foi? Porque ela também tá péssima. Caraca, eu deixo vocês por um tempinho e...

Meio presente, meio além-mundo, ele responde um pouco sem forças. Tava de dá dó o menino Aguinaldo. Eu não devia tá zoando ou ralhando com ele, sinto, tarde demais.

— Não, não briguei com a Flávia não. Eu... humm... Não consegui dormir bem, só isso. Tive... uns sonhos... estranhos. Com... meu pai. Quer dizer, com aquele homem.

Se num segundo a gente tava investigando ele, no outro estávamos grudadas nele. Gui apenas suspira, pesaroso. E como suspira, podemos perceber que ele está mal mesmo, pois tinha o nariz congestionado. O Gui chorando? Tem que ser sério mesmo.

— M-meninas...

Ao ouvi-lo tão quebrado daquele jeito, nos comprimimos mais a ele. Nessa hora o chefe dele passa, vê a cena, e balança a cabeça. Mais cedo ele tinha me visto com o Vini, agora com o Gui. Quer dizer, o Gui com suas garotas. Mas não há clima pra fazer graça.

I novamente toma a frente:

— Tem algo que podemos fazer?

— Não falar a respeito é um bom começo. Preciso voltar pra minha mesa. Vou... Vou ficar bem.

Dessa vez, eu pergunto, e... não sei dizer. Há algo diferente no Gui. Ele me olha, e logo em seguida desvia a olhar. Assente sem vontade. O que ele diz não condiz com o que ele demonstra, sinto.

— Tem certeza?

— Tenho.

Iara ainda o deixa sob aviso, e eu fico sem saber o que pensar. Assim que vou me distanciando, para voltar para minha mesa, que já não é mais na mesma sala da dele tem um tempo, tento entender esse sentimento que me assalta. Como no dia anterior, ele me chama de volta. Não é reticente dessa vez ao menos.

— Ah, Mi, feliz aniversário. A você e ao Vini. Vocês são ainda melhores juntos.

— Obrigada.

Com um sorrisinho sem graça, volto para o trabalho.

~;~

Quase posso bailar ao sair de sala após o provão de Max. O que Djane havia falado fez muito sentido quando a prova deitou sobre minha mesa. Eram só questões de marcar, conceituais, com situações para identificar abordagens, habilidades, tomadas de decisão, punições... Gestão de pessoas, sabe como é. Apesar de ser um provão de três páginas, os casos eram razoáveis. Dançaria os passos que Flá tinha me ensinado se minha melhor amiga ao menos estivesse no clima. Meu vestido – o famoso vestido branco! – parece que pedia para ser rodado.

Desço eu, Flá e outros alunos pela rampa, devagar, conversando sobre as questões. Aparentemente, havia mais de um tipo de prova. Não foi um bom dia para quem resolveu colar, pois as questões estavam trocadas. A minha quinta era a terceira de Flávia, que era a oitava de Marcinha, e assim por diante. Ao chegar no pavimento da lanchonete, a galera se dispersa. Havíamos saído cedo, afinal. Acho que o Gui só tá demorando mesmo porque a cabeça dele tá em fuso. E a Flávia... tá andando mais empurrada que burro empacado. A pasta que ela traz nos braços parece mais pesada que o mundo.

— Ah, Flá, o que foi que você está assim? Na real.

— Já te disse, tive muitas cólicas pela madrugada. E de manhã.

Se eu fosse desconfiar, diria que cólica é uma resposta clássica, que funciona pra todo tipo de situação, mas pelo que vejo, é bem provável mesmo o que ela conta. Às vezes a Flávia tem umas cólicas de deitar e não mais levantar pra vida. Não acontece com tanta frequência, pelo menos. Ela só fica mais sensível.

— Você tava com cara de quem ia vomitar de manhã. E não no outro sentido da palavra. Te ofereceria sorvete se não fosse essa sua carinha de “aqui nem comida entra”.

— Eu só preciso descansar mesmo.

Suspiro, sem muito o que fazer.

— Bem, ao menos o dia tá acabando, né? Mas se quiser abraço, tô aqui, viu.

Nessa hora, ainda paradas ao fim da rampa, o Sávio passa por nós, alheio à situação, e vejo que minha amiga o segue com os olhos. Parece... Argh, não sei. Será que ele ainda reforça um sentimento ruim nela?

Quando ela me olha de volta, vejo que ela tenta segurar a profusão de sentimentos que a toma pela maneira que seus olhos estão cheios. É, ela está sensível mesmo hoje. Abro os braços pra ela, meio desajeitada com meu material, e ela, então de ombros baixos, diminui os espaços entre a gente. Aceita enfim o consolo de amiga.

— Vai passar, Flá. O que quer que seja. Quer conversar?

Ela balança a cabeça em negação e em silêncio.

— Ok. Vamos tratar essa... tpm.

Minha amiga se desvencilha de mim, expirando pra chutar esse sentimento que lhe acometia. Tenta mudar de assunto. Isso, de alguma forma, parece um alerta pra mim, pois a Flá é dessas pessoas que se permite sentir o que se é pra sentir, não é de reprimir não. Aconteceu alguma coisa, sinto. Masssss... Tento silenciar o alerta que insiste em tocar em minha mente. Tenho que lhe dar esse voto de confiança, ela merece que eu faça isso por ela. Nem que seja só ficar ao seu lado.

— Não, tô bem. Já passou. Me conta como foi com o Vinícius hoje.

Não quero forçar a barra, mesmo. Porque se ela não quer contar, não posso fazer muita coisa, senão respeitar sua decisão. Muitas vezes já estive assim e ela respeitou. Enquanto tento não transparecer esse conflito, só me pergunto o que aconteceu enquanto eu dormia. Sei que tinha tido alguns sonhos com o Murilo. Já não lembro bem e pensando bem... Faz umas duas noites que venho sonhando com ele. Conversando com ele.

— Lena?

Pensar no meu mano sempre implica eu fugir da realidade, aparentemente. Sustento melhor meu material aos braços pra dispersar.

— É que... tive um lapso aqui de memória. Sonhei de novo com o Murilo.

Os olhos da Flávia parecem brilhar mais ainda de água.

Caraca, ela tá sensível mesmo!

— Mas é você quem importa agora. O Murilo... Ele voltará. Em algum tempo. Ainda vou tá derrubada no colchão do lado da tua cama por uns dias e....

É justo nessa hora que o bonitinho do Gui dá o ar de sua presença. Ele chega de mansinho, abraça a namorada de lado. Não parecem brigados. Flá reage a sua chegada quase deitando nele. Mas só pra certeza, dou uma implicada, apontando pra eles:

— Não quero ninguém brigado no dia de hoje, viu.

Cansado de todo um dia, Gui afaga a namorada enquanto diz:

— Já te disse, a gente não brig...

Selem logo isso.

Vendo que eu não iria arredar o pé sobre isso, eles enfim me dão um pequeno sorriso, que parece ser o primeiro do dia inteiro, e então se beijam. É só um selinho mesmo, com chamego, embora fique toda aquela aura de paixão e companheirismo. Se eles não tivessem com toda aquela expressão péssima, estariam muito mais fofos.

— Agora sim, assim que é pra ser. Vou deixar os pombinhos se curtirem – e se cuidarem. Vou só dar uma passada rápida na sala de Djane e podemos ir pra casa.

Flávia assente, ainda um pouco deitada no namorado, que a abraça mais. Ando pelo pátio matutando esse dia maluco, tentando não dar vazão a um sentimento esquisito, de ter algo estranho. Meu estresse dos últimos dias não me deixa em boas condições de avaliar as coisas, penso. Penso também no Vini, o que me traz um frescor ao cérebro. Meu respiro necessário. Preciso me manter positiva se quero ficar sã.

Do outro lado avisto rapidamente Dani, o que, por um segundo ou dois, revolve algo dentro de mim. Não, não vou me enveredar por aí! Balanço a cabeça mais pra corroborar essa decisão, num conflito interno. Novamente, tento me concentrar. Me concentrar que isso não é pra agora, e que isso não cabe a mim resolver. Toco e mexo o pingente do cordão que tenho ao pescoço, um presente que Vini me deu tem um tempo, pra me reafirmar alguns mantras. Pois é, aparentemente sou uma dessas pessoas agora. Porque preciso me permitir ser feliz com o que tenho. Preciso deixar as coisas irem. Preciso dar o tempo necessário para as coisas se ajeitarem.

Paro em frente à sala de Djane e inspiro.

Preciso renovar essa confiança no mundo.

Preciso, preciso, preciso.


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Notas finais do capítulo

Respira e vai, Milena!

Trecho do próximo?

"- É... um começo. Acho. Vou procurar por aí. Obrigada, Gui.
Mais animada, apesar de ainda muito surpresa, Iara parece mais segura. Fico feliz por não ter tido bala, nem nada, mas não deixo de me sentir... pasma. É um avanço e tanto do Aguinaldo. Eu realmente não esperava."

e

"Sávio me puxa a atenção de volta quando pega o papel que estivemos escrevendo e, astuto, leva para o bolso de sua calça. Gosto da maneira com que pensa.
Evidências."

Até!



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