O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 46
O grande dia - parte 1


Notas iniciais do capítulo

titulo em letras maiusculas para enfatizar que FINALMENTE, DEPOIS DE 46 CAPITULOS, 6 ANOS E 4 MESES DEPOIS DA REVOLUÇÃO O CASAL FAVORITO DE TODA A PANEM E DO MUNDO VAI FINALMENTE JUNTAR OS TRAPOS.

vocês não sabem como foi bom escrever esse capitulo, cada palavra, cada emoção e sentimento, foi como se eu estivesse me casando e não eles, eu espero que gostem, é um capitulo especial assim como o do primeiro beijo POV Peeta e Katniss.
eu me bati procurando uma foto de um vestido que se parecesse pelo menos um pouco com o vestido que eu imaginei para a Katniss mas não achei nenhum, então vocês vão ter que usar a imaginação fertil que eu sei que vocês tem.
Não vou mais tomar o tempo de vocês, se divirtam, e espero mesmo que vocês gostem!
O CASAMENTO PEETNISS PARA VOCÊS



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Eu não consigo respirar. Não importa o quanto eu tente, o ar se recusa a entrar em meus pulmões, eu sei o que você está pensando, é só o nervosismo por causa do casamento que é daqui a algumas horas, mas não é. Eu literalmente não consigo respirar. Vênia apertou de mais os cordões do espartilho do meu vestido. Quando eu o vi no caderno de Cinna eu tive certeza de que era ele, é lindo, tem o Cinna em cada detalhe, ele havia sido desenhado para mim, quando eu o vesti minha certeza aumentou, até que Venia, Flavius, Octavia, entram pela porta e me vêem com o vestido e depois de uma onde de chora, Venia diz que tem alguma coisa faltando vem até mim e aperto o espartilho.

— Venia eu não consigo respirar! — eu digo quando ela solta os cordões

— Não foi feito para você respirar! E sim para ficar bonita. E não ouse desapertar nem um milímetro que seja desse espartilho se não eu vou apertar o dobro! — ela diz com aquela voz fina da capital, ela pode ter diminuído a quantidade de maquiagem, e o brilho nas roupas, mas se tem uma coisa que nunca vai mudar é o seu sotaque.

— Tudo bem! Flavius por favor você faz aquela maquiagem que a gente combinou? — eu pergunto a ele. Ele enxugar as lagrimas e vem até mim abrindo o seu estojo. Pedi a ele que só mexesse em meus olhos e que o resto eu cuidaria sozinha. Ele me senta na cama, e desenha a linha nos meus olhos.

— Ficou tão simples! — ele diz analisando logo quando termina. — Esse momento tão grande mereceria uma maquiagem muito maior, eu tenho uma em mente se você...

— Não, tudo bem, essa está ótimo, ficou lindo, obrigado! — eu digo analisando as linhas e os contornos que ele fez em meus olhos. Eu mesma poderia ter feito se soubesse como. — Podem me deixar sozinha para eu terminar de me arrumar?

— você tem certeza de que não quer que fiquemos para ajudar? — Octavia pergunta, em quando alisa a cauda do meu vestido.

— Não tudo bem, vocês já me ajudaram o bastante!

— Então nós vamos ver se a Effie não quer alguma ajuda, e depois voltamos para te buscar. — eu afirmo e eles saem. E não ouse mexer nesse espartilho! — Venia Grita da escada.

Nem que eu quisesse conseguiria, ela apertou de um jeito que eu não consigo alcançar. Então resolvo deixar assim, e sofrer as consequencias de se estar casando. Eles me fizeram me arrumar cedo de mais, ainda são 14:50 e o casamento é as 18:00. Venia diz que essa historia de a noiva chegar atrasada é clichê demais para mim e me fez me vestir de uma vez. Mas uma coisa eu tenho que agradecer, eles não interferiram em nada, quando disseram que iriam me ajudar a me arrumar eu achei que eles iriam fazer uma super produção em mim, como eles fizeram antes de me entregar a Cinna pela primeira vez. Mas eles apenas me fizeram tomar um banho com sais, e me depilaram, e eu disse como iria querer a maquiagem e eles fizeram, só com algumas reclamações e comentários de como estava tudo muito simples, mas ninguém tentou fazer algo que eu não quisesse.

Sento-me em um banco de frente para o espelho em meu quarto, fico imaginando o que Peeta está fazendo agora. Deve estar tendo um ataque de ansiedade, eu achei que eu iria ter um surto quando acordei de manha, mas até agora estou me sentindo muito calma, claro que estou um pouco nervosa e ansiosa, mas estou calma, até de mais.

Olho para os meus cabelos agora já secos, sei exatamente o que fazer com eles, eu quero que pelo menos ter uma representação de minha irmã comigo durante esse dia. Pedi a Octavia que fosse até o quintal e pegasse as menos flores de Prímulas com alguns caules, faço a minha trança, deixando o pedaço do cabelo que não prende na trança caído no rosto e coloco os caules no meio do cabelo deixando as pequenas flores amarelas aparecendo na trança. Espalho algumas flores que sobraram pelo cabelo prendendo com grampos, essa é uma pequena homenagem a minha irmã.

Levanto-me e me olho no espelho, acho que essa é a primeira vez que me sinto bonita de fato. A trança cai sob meu ombro e para exatamente onde o vestido começa. A manga de renda começa na altura dos seios e vai até pouco acima dos punhos, e a renda continua por cima do espartilho na frente, atrás a renda acaba na parte de cima deixando os cordões do espartilho a mostra, da cintura para baixo ele é reto até o chão, mas não ´pe colado no corpo, e é confortável para me mexer, o tecido da renda da parte de cima cobre o tecido branco da parte de baixo, cheio de desenhos muito bem trabalhados, detalhes feitos a mão, sinto o Cinna em cada fio de tecido. Ele vai até o chão cobrindo meus pés e fazendo uma pequena cauda atrás e escondem meus pés, o que vai me ser muito útil quando eu jogos meus sapatos longe quando eles começarem a incomodar. Sinto que está faltando alguma coisa, levanto a meu vestido para não arrastar no chão e vou até a minha gaveta, pego a coisa que esteve comigo durante todos os momentos da minha vida, tanto os ruins quanto os bons e eu quero que esteja nesse momento também, um dos mais importantes, prendo o broche do tordo em cima do bojo do espartilho do lado esquerdo bem no canto, e me olho de volta no espelho, agora sim estou completa.

P.O.V. Peeta

Tamborilo os dedos no balcão. Fui para a padaria porque simplesmente não aguentava mais ficar na prefeitura com Effie gritando com as pessoas para prestarem a tenção no que ela diz e colocarem as coisas nos lugares certos.

— É melhor você se acalmar. Deve estar mais nervoso do que a noiva!— Agenor diz, ele está cuidando da Padaria até as 17 horas, Delly estava cuidando até agora pouco mas saiu para começar a se arrumar, disse que a madrinha tem que chegar com estilo no MEU CASAMENTO. Eu não estou acreditando, eu vou m casar, de verdade com Katniss Everdeen.

— Eu não duvido nada! — para de tamborilar apenas para que meus pés comecem, acho que não consigo ficar parado. — Eu não devia ter terminado o bufe ontem a noite. Agora pelo menos eu teria alguma coisa para fazer! — eu olho no relógio, 15:20. Daqui a 3 horas e quarenta minutos eu serei um homem casado. Nós escolhemos essa hora por dois motivos, o primeiro por causa do jantar que Effie cismou que tinha que ter depois da cerimônia, e o segundo porque é a hora que o sol está se pondo, o mesmo sol de quando eu a pedi em casamento e ela disse sim. Olho no relógio de novo, ainda são 15: 20, porque o tempo não está passando?

— Olhar o relógio a cada segunda não vai fazer o tempo passar mais rápido. Relaxa ela não vai desistir durante as próximas 3 horas pode ficar tranquilo.

— Eu espero que você esteja certo. — o telefone toca e eu me levanto, mas Agenor me impediu.

— Deixa que eu vou, tenho que fazer algo melhor do que ficar olhando você roer seus dedos. — ele vai até o telefone depois revira os olhos. — Sim ele está aqui! — e leva o entrega o telefone para mim, — Para a sua felicidade! — ele diz.

— Alo?

— Eu não consigo respirar! — ela não precisa nem se apresentar, eu reconheceria essa voz sem mesmo sem ela dizer nada.

— Ei vai com calma! Eu sei, eu também estou nervoso...

— Não, não, eu literalmente não consigo respirar! Venia apertou de mais o vestido e eu não alcanço para desapertar, e mesmo que eu alcançasse, ela me mataria se eu apertasse.

— você já está pronta? Eu achei que eu que tivesse ansioso.

— Ela me fez me arrumar logo, ela disse que essa historia de noiva chegar atrasada é passado.

— Eu acho bom você não chegar atrasada porque eu vou pensar que você desistiu e vou morrer no altar!

— Eu não vou desistir! A menos que eu morra por não conseguir respirar antes mesmo de chegar no altar! Acho que era isso que meus sonhos queriam dizer, que eu não vou chegar no altar porque vou morrer sufocada antes disso.

—Nem brinca com isso Katniss!

— Eu sei, desculpe! Eu liguei para a prefeitura, e Effie disse depois de gritar com alguém dizendo que as flores amarelas ficavam na direita e as vermelhas na esquerda e não as amarelas na esquerda e as vermelhas na direita, que você tinha ido para padaria.

— E o que a minha futura Sra. Mellark deseja?

— Everdeen Mellark! — ela me corrige. — e eu estou no tédio aqui, carregando a cauda do vestido pela casa.

— O trem com o pessoal vai chegar daqui a pouco, ele está passando por todos os distritos, para pegar todo mundo. Johanna está nele, e tenho certeza de que ela não vai conseguir ficar parada na prefeitura até a cerimônia começar.

— você quer dizer que ela vai vir para cá?

— Ou para cá. Vai saber. Johanna é imprevisível. — eu olho no relógio 15:30. — Terminou seus votos?

— Terminei, mas com toda a certeza não vão chegar nem aos pés do seu.

— Eu não me importo com o que você diga, desde que você esteja lá.

— Se eu conseguir respirar o suficiente para falar alguma coisa! — ouço alguns grunhidos.

— O que você está fazendo?

— Tentando alcançar os cordões do vestido!

— Bom pelo menos eu já sei que o vestido tem cordões, antes eu não sabia nada, já é um lucro! Se eu estivesse ai eu te ajudaria com isso! — eu digo sorrindo então ouço um silencio na linha e percebo que talvez a frase tenha saído com duplo sentido. — Quer dizer.... com desapertar.... os ... cordões! — ela ri.

— Eu entendi Peeta.

— Que bom. É melhor eu ir, tenho que ver se está tudo certo antes de me arrumar.

— Te vejo no altar!

— Eu vou estar te esperando! — eu desligo sorrindo.

— Mais calmo agora? — Agenor me pergunta.

— Nem um pouco.

P.O.V. Katniss.

16:30, eu passei os a ultima hora tentando controlar a respiração para poder andar e falar ao mesmo tempo usando esse vestido do jeito que está. Daqui a duas horas e meia eu vou ter que fazer muito isso. Daqui a duas horas e meia! Eu não estava tão nervosa e ansiosa antes, mas isso foi até agora. Eu vou me casar, casar. Uma coisa que eu nunca pensei que fosse acontecer que eu nunca planejei na minha vida, eu vou me casar, vou me prender a um homem pelo resto da minha vida, ajuda muito o fato de que esse homem é a pessoa que eu amo, mas não mu8da o fato de que eu estou me casando. Eu não pretendia fazer. Nunca pretendi! Porque eu estava tão calma antes? Isso é terrível eu estou prestes a me casar, na frente de um monte de gente, ajuda o fato de não ser tanta gente quanto seria se eu tivesse me casado no massacre e ajuda também o fato de serem todos meus amigos, mas, ainda assim é aterrorizante. E se eu cair? É muito fácil tropeçar em um vestido longo como esse, principalmente se eu não estiver respirando direito como eu sei que não vou estar não estou nem agora, eu estou hiper ventilando, o que está sendo uma coisa muito difícil nesse momento. Começo a andar de um lado para o outro pelo corredor, então vejo a jaqueta de meu pai pendurada na cadeira e a coloca nos ombros, mesmo estando calor, mesmo seu cheiro já tendo saído de dela, só o fato de eu saber que ele esteve com ele me ajuda, eu para de hiper ventilar, vai dar tudo certo. Ou não, meu estomago está embrulhado, eu acho que eu vou vomitar! Largo a jaqueta e saio correndo para o banheiro o mais rápido que o vestido permite, mas não vomito nada, é só coisa da minha cabeça, só isso. Se acalme, você estava tão calma minutos atrás. Acho que é porque eu ainda não tinha me dado conta. Eu. Estou. Me. Casando.

A companhia toca e eu desço as escadas, quando estou pronta para abrir a porta penso que pode ser Peeta, e de que ele não pode me ver assim.

— Quem é? — eu pergunto.

— Alguém que vai quebrar a porta se você não abrir eu preciso usar o banheiro! — Johanna claro! Eu abro a porta e ela se quer liga para mim ela passa por mim reto sem nem me olhar e sobe as escadas.

— Oi para você também! — Minutos depois ela desce estou sentada na Salam e me levanto quando ela chega. Ela me examina.

— Eu achei que seria lago bem maior, e com mais detalhes!

— Esse foi feito para mim, e não para o publico!

— É do Cinna? — eu afirmo. — Dá para ver! Bom dá para o gasto! — é o jeito dela de dizer que eu estou bonita. — Mas eu não me casaria com ele.

— E você se casaria?

— Nunca! — ela diz se jogando no sofá. — E então ansiosa para o “grande momento da sua vida” ? — ela ri com desdém, como se não fosse nada.

— Um pouco!

— A eu sei de uma coisa que você está muito ansiosa! — ela põem a mão na boca e sussurra. — A lua de mel! — eu reviro os olhos, mas tenho certeza de que fiquei corada, tenho tentado não pensar muito nesse assunto. Ela ri. — E então para onde você vão?

— Eu não sei!

— A claro, o Peeta está fazendo surpresa.

— Eu não sei também! A gente simplesmente não falou muito sobre isso?— eu me sento no braço do sofá.

— Claro né! Vai ser só mais uma vez. A única diferença é que vocês vão estar casados!

— Na verdade....— eu não queria falar sobre esse assunto, principalmente com Johanna, não devia ter falado nada.

— O que? Está brincando? Vocês passaram os últimos cinco anos namorando, dormindo juntos e não rolou absolutamente nada? Quer dizer nada de nenhum tipo?

— Ai Johanna por favor! Peeta é muito ligado a tradições e eu tenho certeza de que ele prefere esperar, não é nada de mais!

— Diz isso porque você nunca fez!

— Johanna!

— Eu estou falando serio! Mas em fim o que você preparou para essa noite tão esperada?

— Nada!

— O que?

— Eu não sei nem para onde a gente vai!

— você já fez a sua mala pelo menos? — eu afirmo com a cabeça, eu sabia que a gente iria sair do distrito, foi a única cosia que Peeta me disse, que nós iríamos sair do distrito por uns dias! — A essa eu quero ver! — ela se levanta e sobe as escadas.

— Ei Johanna, você não pode chegar na minha casa e fuçar a minha mala!— subo as escadas mas quando chego ela já está revirando a minha mala.

— É isso que você vai levar? — ela pergunta jogando as roupas em cima da cama! — A por favor eu tenho certeza de que você tem coisa melhor no armário! — e nós passamos as próximas meia hora discutindo sobre o que colocar na minha mala, e nós chegamos a um acordo, que deixou as duas parcialmente felizes, ela colocou algumas ligeri que ela mesma tinha trazido dizendo que sabia que eu ia precisar, mas apenas as que eu aprovei, ela tinha cada coisa terrível. E eu terei algumas das minhas roupas que ela catalogou como pano chão!

— você não vai se arrumar? — eu pergunto a ela, ela olha para o relógio da de ombros e vai para o banheiro com a mala dela.

Enquanto isso campainha toca de volta, eu fecho minha mala e desço as escadas.

— Quem é?— não posso correr o risco de Peeta me ver assim.

— Somos nós! — Diz Venia eu abro a porta e na mesma hora os três começam a chorar.

— Ai meu Deus Katniss você está linda! — eles me abraçam primeira Venia, depois os outros se juntam ao abraço. — Está quase na hora, como você se sente?

— Nervosa, apavorada, ansiosa, medrosa, desesperada e enjoada,me definem perfeitamente. — eles entram e Octavia começa a arrumar alguns fios soltos do meu cabelo mas para quando eu lhe lanço um olhar e desaprovação.

— Peeta já está lá. Dando de um lado para o outro desesperado, ele disse que você ainda tem 50 minutos para desistir!

— Eu não desistir!

—É bom que não desista mesmo, porque eu não passei horas e horas com Beetee no meu ouvido falando sobre a revolução dos trens, para ouvir você dizer um não! — Diz Johanna descendo as escadas.

— Johanna querida, você está fabulosa! — Diz Flavius, eu nem sabia que eles eram amigos, ele pega a mão dela e beija.

— Obrigado! Pelo menos alguém aqui é educado! — ela está com um vestido de cetim azul com um sinto preto e prendeu o cabelo em um ralo de cavalo com uma maquiagem bem escura.

— Katniss? — Venia me chama eu me viro para ela e ela me entrega os sapatos brancos. — Está na hora! — ela sorri, eu pego os sapatos, e por cinco segundo eu tenho uma crise dentro de mim mesma, mas então eu penso, eu estou indo me casar com a pessoa que eu escolhi para ficar ao meu lado para o resto da minha vida, não tem porque ter medo. Eu sorrio.

— Então ta! Vamos, eu tenho um homem desesperado me esperando.

Eu poderia ter ido a pé se não fosse o fato de que andar de branco por um distrito e ainda com esses sapatos não é nada legal. Effie veio em um carro da estação até aqui e me emprestou, eles escreveram “recém casados” no vidro do fundo, o que me faz acreditar, que vamos usar esse carro para ir seja lá onde for depois do casamento.

Quando chegamos a prefeitura as portas estão fechadas e tem um pedaço de um tapete vermelho saindo por elas, Alicia está na porta arrumando as crianças, ela está com um vestido rosa, as crianças, Mariliza está segurando uma cesta com pétalas de Prímulas. Ela está usando um vestido branco com detalhes amarelos e o cabelo está solta em cachos. Cody e Corry estão segurando uma almofada com as alianças. Delly e Haymitch, que são os padrinhos estão esperando. Não me deixam sair do carro assim que chegamos só Johanna sai e antes de sair ela me deseja boa saorte para não cair, e eu sei que vou precisar.

— Porque eu não posso sair agora?

— Porque o Peeta acabou de entrar com a Effie, e não pode correr o risco de ele te ver.

— As portas estão fechadas.

— É, mas nós ainda estamos aqui fora, nós temos que entrar o Haymitch vai vir te pegar, tchau Katniss te vemos lá dentro, arrase como eu sei que você vai arrasar! — Diz Venia, porque os outros não conseguem parar de chorar! Eles saem do carro e entram, e um minuto depois alguém bate na janela, Haymitch, acho que a única vez que eu o vi tão arrumado foi para as entrevistas depois que ganhamos os jogos vorazes.

— Olha só, até que você está bonitinha! — ele diz quando abre a porta do carro e me oferece a mão.

— você também não está nada mal. — ele está com um terno azul, com uma blusa branca, e o cabelo está penteado. Ele me leva até a porta, todas estão olhando para mim, quando algo loiro entra na mi9nha frente me abraçando, Delly, claro.

— Ai meu Deus, você está linda!O Peeta vai chorar quando te vir, literalmente ele já estava quase chorando achando que você não ira vir.— ela está com um vestido verde e fez cachos no cabelo que caem pelos ombros.

— Obrigado, eu disse a ele que viria!

— Acho que nem se um anjo descesse e dissesse que você viria ele iria se acalmar. — ela vai até alicia falar alguma coisa com ela e eu fico parada na porta, pego o pulso de Haymitch e vejo as horas, faltam cinco minutos, olho para trás o sol está começando a se por, quando as portas se abrire, vai dar direta visão para nós enquanto estamos trocando as alianças, vai ser tudo como a gente combinou.

— Quem diria! Eu estando presente no casamento oficial dos amantes desafortunados do distrito 12. — Zomba Haymitch.

— Haymitch, venha nós vamos entrar agora! — como os dois são padrinhos eles entram juntos, pelo o que Effie me falou de manha, Delly não parece nada feliz.

— Boa sorte docinho! Que você seja feliz como merece ser! — ele vai e Alicia me puxa para longe da porta, acho que essa foi a coisa mais bonita e com sentido sem nenhuma piada que ele já me disse. Haymitch se vira e sorri para mim. — A e o casamento é como os jogos vorazes então. Fique viva! — eu sorrio, claro, não seria o Haymitch se não tivesse uma gracinha, mas eu acho que ele tem razão. Uma musica está trocando mas meus ouvidos estão tapados, eu não consigo ouvir nada, eu vou me casar, é isso que vai acontecer. Volto a vida quando Alicia me empurra para a porta que agora está fechada.

— Eu vou cair! — fala Mariliza para mim. Eu me abaixo e sorrio.

— Então você vai se levantar e vai continuar como se nada tivesse acontecido. — ela não parece convencida. — Com certeza é isso que eu vou fazer! — ela sorri e se posiciona na frente de Alicia que eu tenho certeza que falou milhares de vezes o que era para ela fazer. Alicia me entrega um buque de Prímulas e corre para o seu lugar. Eu seguro o buque como se minha vida dependesse de que ele estivesse o mais preso possível em minhas mãos.

As portas se abrem, todo mundo que está lá dentro olha para trás, eu não consigo ver muito tento enxergar Peeta mas não consigo então olho em volta, os tecidos que antes estavam só jogados no teto agora fazem anéis pelo salão acima das cabeças, tem um tapete vermelho estendido até um pequeno altar que construíram, não consigo tomar coragem de olhar para lá. Tem uma lareira perto do altar, com uma mesa mas não consigo distinguir o que tem na mesa, de um lado do tapete tem varias mesas espalhadas, e do outro também, os convidados se espalharam por elas e agora estão todos olhando para a porta, uma musica começa a tocar. Mariliza entra jogando as flores, Alicia entra com um pequeno buque, Cody e Corry segurando as alianças, era para eles entrarem depois, mas eles não queriam entrar sozinhos então eu falei para eles entrarem agora.

Então a porta se fecha de volta, e eu me posiciono bem entre uma e outra, respiro uma vez, duas. É agora. As portas se abrem, eu olho para os meus pés que não aprecem, seguro mais firme o buque, então uma nova musica começa, a musica que eu e Peeta escolhemos porque nos definia. (N/A: We Reain, eu sempre imaginei a Katniss entrando com essa musica, não sei por que), eu tomo coragem e olho para cima, agora consigo ver Peeta, ele e todos os outros no altar, inclusive a minha mãe parada muito desconfortável no final do altar, mas ela está ali,passo os olhos por todos eles e volto a olhar para Peeta, ele sorri mais do que e nunca o havia visto sorrir, ele faz um sinal quase imperceptível, se eu não tivesse prestando tanta atenção eu não teria visto, ele me chama, eu olho para o lado, lembrando da promessa de meu pai, e eu sei que se ele puder, ele estará ali comigo, mesmo que eu não o vejo, ele estará ali cumprindo a sua promessa, me entregando para o homem que vai me ter para o resto da vida. Então minha deixa, a parte da musica em que eu entro começa e eu forço meus pés a se mexerem, eu estou com tanto medo de cair, então eu olho para Peeta, apenas para Peeta, não tem mais nada em volta só nós, só eu caminhando para me tornar dele.

então me queime com fogo, me afogue com chuva

Vou acordar gritando seu nome

Sim sou uma pecadora, sou uma santa

O que quer que aconteça aqui

O que quer que aconteça aqui

NÓS VAMOS SOBREVIVER”

Escolhemos essa musica porque elas nos define, depois de tudo o que passamos, do fogo, da água, dos pecados, depois de tudo o que eu aconteceu conosco nós sobrevivemos o bastante para estar aqui, nos casando!

Finalmente chego ao altar, e Peeta vem ao meu encontro e segura sua mão, vejo que tem uma lagrima em seu rosto ele sorri para mim e desenha com os lábios a palavra “linda”, eu olho para ele, ele também está lindo, com seu terno preto com sua blusa branca e uma gravata verde, a minha cor favorita, nós subimos juntos para o altar e olhamos para trás quando um dos últimos raios de sol do dia toca nossos rostos, e como se esse raio fosse mais alguém entrando para o casamento, todos olham para trás,e o por do sol se encaixa perfeitamente no momento.


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Notas finais do capítulo

eu sei que foi um momento inapropriado para parar mas eu achei que ficaria legal terminar com essa imagem deles no altar com o por do sol refletindo atrás deles.
espero mesmo que tenham gostado,
PS: uma correção, no capitulo passado eu falei que o presente era do Beetee e da Wiress, sempre que eu penso no Beetee eu automaticamente penso na Wiress e eu acabei escrevendo isso e não vi, então corrigindo, o presente é só do Beetee pq a Wiress infelizmente se foi como sabemos.
então comentem, eu quero muitos comentarios nesses capitulos do casamento, se puder de todos vcs que estão acompanhando que não são poucos graças aos deuses. então bjs até segunda com o resto da cerimonia.