O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 22
A volta dos pesadelos


Notas iniciais do capítulo

VOCÊS ESTÃO QUERENDO ME MATAR??? 3 RECOMENDAÇÕES EM UM DIA!!!! OBRIGADO AMIA MELLARK EVERDEEN, LUANA IBERNON E CARRIE PELAS RECOMENDAÇÕES VOCÊS SÃO INCRIVEIS
que bom que vocês estão gostando, eu me emocionando enquanto eu lia as palavras, maravilhosa, perfeita, criativa, e as frases, a melhor fic que eu já li, poderia ser a continuação oficial da trilogia, uma coisa que a Suzzane teria feito se tivesse continuado, que vocês colocaram nas recomendações, vocês são os melhores leitores do mundo inteiro, eu amo vocês, você não sabem quanto só um Amei, nos comentarios já me faz muito feliz, e fiquei muito feliz em perceber que os meus leitores fantasmas estão aparecendo.
e vocês são mt anciosos, tenho uma leitora mt inteligente que já descobriu o que a Kat tem, mas todos vão descobrir hoje o que ela tem! e façam own no final!
espero que gostem.



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P.O.V. Peeta

Nem me lembro a ultima noite que eu dormi tão bem! Nenhum pesadelo, nenhuma imagem, nada, aquela foi uma típica noite bem dormida, não sei o que causou a noite, o cansaço por ter carregado fogões pesados e geladeiras mais ainda para cima e para baixo, ou estar abraçado com Katniss, dessa vez acordei antes dela, não me mexi, ela estava dormindo profundamente, na mesma posição em que havíamos pegado no sono, ela dormindo em cima do meu braço, virada para o outro lado.

Antes de dormir eu fiquei um tempo pensando, que talvez eu devesse ter dito Sempre, eu não disse por que eu achei que seria forçar demais, o Sempre para nós é uma palavra importante não só mais uma, eu achei que ela fosse dizer que não conseguiria dormir sem mim, mas ela não disse, e por isso a chama do meu peito que se acendeu em uma esperança se apagou, e eu não pude dizer, mas eu devia ter dito, ela ainda não sabe que eu me apaixonei de volta por ela, porque a Katniss é assim, ela não percebe as coisas em suas mínimas pistas, como trazer a escova de dente, ou ocupar uma gaveta no armário do banheiro, ela não percebe em os grandes sinais, como dormir no mesmo quarto, ou fazê-la rir para aliviar a tensão dos momentos constrangedores. Ela não percebe isso e é por isso que ela não sabe, aquela seria uma boa hora para mostrar, ter dito Sempre naquela hora a teria feito ver que eu gosto dela de verdade, mas eu não disse.

Levo minha mão livre ao seu cabelo e sussurro em seu ouvido.

— Sempre! Sempre! Sempre! — dizer varias vezes não vai me fazer me sentir menos estúpido por não ter dito no dia anterior, mas eu gosto de falar, e eu gostaria que ela estivesse ouvindo, talvez uma parte do seu cérebro guarde isso e mostre a ela em outro momento.

Por alguns momentos eu fico mexendo em seus cabelos, e ouvindo sua respiração, de repente a respiração dela acelera, paro de mexer em seus cabelos, sinto seu coração se acelerar junto com a respiração.

— Katniss? — me levanto um pouco para olhar seu rosto, seus olhos estão abertos, e apavorados, ela olha fixamente para um ponto no chão, eu olho para lá, não tem nada. — Katniss! Olha para mim. — ela tira os olhos do ponto por um segundo e me olha — Não é real seja o que for que você está vendo não tem nada lá. — eu me levanto devagar e ela segura minha mão.

— Não pisa no chão! Elas vão te picar! — ela está verdadeiramente apavorada!

— Quem? O que você está vendo?

— Teleguiadas Peeta! Elas já te fizeram mal suficiente! Não põem o pé no chão!

— Ta tudo bem, não tem nada ali! — ele me levanto ignorando os pedidos e suplicas dela para que eu não fizesse isso, e piso no lugar onde ela estava olhando fixamente. — Viu! Não tem nada! — ela olha para mim, e depois para o chão e volta seu olhar para mim então esconde o rosto nas mãos apoiados nos joelhos.

— Eu estou ficando maluca! — eu vou até ela, não gosto de vê-la desse jeito, eu queria pegar tudo isso que está acontecendo com ela e passar para mim se isso a fizesse parar de sofrer desse jeito.

— Ei ta tudo bem! — eu tio o mão dela do rosto e o levanto com o polegar no queixo dela. — Nós vamos falar com o doutor hoje, ele vai falar o que a gente tem que fazer para isso parar! — as lagrimas de seus olhos estão ficando mais cheias, e eu impeço que uma delas cai limpo antes de chegarem na maça de seu rosto. — você vai ver vai ficar tudo bem!

— E se eu ficar assim para sempre? Eu vou acabar prejudicando você! Como aconteceu ontem, a quanto tempo você não tinha uma crise daquelas? Foi culpa minha!

— Não foi culpa sua! Você nem sabia que eu estava ali.

— você sempre está! Sempre! — sempre. — Sempre que eu preciso. Você está sempre aqui! — será que ela sabe o quanto peso essa palavra tem sobre mim? Não importa eu não vou cometer a burrada de volta.

— E sempre vou estar! Como eu já disse ser sua baba é meu trabalho— ela sorri, e isso me faz ganhar o dia. — Anda vamos comer alguma coisa e esperar o doutor ligar. — eu a puxo da cama, ela hesita em colocar o pé no chão, mas coloca, então se levanta, ela ainda está com o roupão, tentei não pensar muito que ela não tem nada em baixo do roupão.

— Eu vou, por uma roupa! — ela diz, e vai para o armário, ela não pisa onde ela tinha dito que viu as teleguiadas.

— Cuidado com os curativos! — eu digo e saio do quarto para ela poder se trocar acho que hoje foi o dia em que acordamos mais cedo. Ainda são 9:07, ponho água na chaleira para fazer o café, e pego as coisas para comermos, o doutor vai ligar em 3 horas e preciso distraí-la até lá. Depois que ela desce e se senta, tento manter uma conversa saudável, depois do café nos sentamos para trabalhar no livro, enquanto eu estou desenhando vejo que Katniss olha fixamente para o sofá a nossa frente, ela até sorri um pouco, ela deve estar vendo alguma coisa boa, pelo menos uma vantagem nisso até agora, volto a desenhar e sou interrompido minutos depois quando Katniss protege o rosto com os braço e se esconde no meu braço. Droga, esquece o que eu disse, eu a abraço, e olho no relógio, 11:32, vinte e oito minutos, só mais vinte e oito minutos.

— O que você viu agora? — eu pergunto enquanto a abraço, ela está tão frágil agora que o outro lado se quer se arrisca a aparecer, ela parece uma criança desesperada no meio de um prédio em chamas!

— Eu via a Prim, e a Rue, brincando no sofá! — era por isso que ela estava sorrindo. — então uma paraquedas preso a lança que matou Rue apareceu e explodiu, e elas se foram de novo. — eu só a abracei, estava me sentindo um inútil ali sem poder fazer nada!

Pelos próximos vinte e oito minutos Katniss fica no sofá sentada segurando os joelhos e enfiando o rosto neles quando via algo, ela não gritava, porque sabia que poderia me machucar, mas só de ver aquilo já me machucava, vê-la sofrer e não poder fazer nada. Quando dá meio dia eu fica passeando na frente do telefone de um lado para o outro, por que ele não está tocando.

O telefone não toca, dá uma hora, e nada, levo Katniss até a cozinha para poder ficar de olho nela enquanto faço o almoço, nós comemos e nada acontece, uma trégua, por menor que tenha sido.

Duas horas, ninguém liga. Como não passamos na casa de ninguém acho que as pessoas devem ter estranhado, alguns minutos depois das duas, alguém bate na porta, Katniss olha para ela e depois para mim, acho que ela não sabe mais o que é real ou não. eu abro a porta e um Haymitch parcialmente sobreo entra.

— Ta tudo bem, é só o Haymitch! — eu digo, cumprimento Haymitch e ele vai para a cozinha onde Katniss estava com o telefone na mão esperando a ligação, e a cada tic-tac do relógio ela ficava mais nervosa. Haymitch se se senta à mesa.

— Já que o meu café não foi até mim, eu tive que vir até o café — ele começa a comer as coisas que havia deixado em cima da mesa, misturando café da manha com almoço. — O que houve com ela? — ele aponta o pão com o molho da carne para Katniss, olho para ela e ela nega com a cabeça.

— Nada só não está se sentindo bem!

— Paylor ligou para vocês?

— Ligou! — diz Katniss enquanto olhava fixamente para o telefone.

— Vocês aceitaram?

— Não!

— Nem eu! Apesar do uísque do trem ser bem melhor, não estou com saco para mais uma turnê da vitoria.

— Acho que só Johanna aceitou! — eu digo.

— Ela e o Beetee são os únicos estão em situações melhores de todos nós.

— Parece que o Beetee também não aceitou!

— Ele tem esposa e filhos, acho que depois de tudo isso ele quer passar um tempo com eles... Katniss você está bem? — olho para ela e vejo que ela está exasperada, e tem suor em sua testa.

— To! Eu só estou com calor, acho que vou tomar um banho! — eu olho para ela, da ultima vez que ela tomou banho tudo isso aconteceu, ela percebe meu alarde. — Ta tudo bem! — então ela sobe.

— Ela está estranha, será que está doente ou algo assim?

— Eu não sei! — eu digo, enquanto a vejo subir as escadas segurando firme no corrimão. Minha vontade era de ficar esperando na porta, ou melhor, na toalha do banheiro, mas com Haymitch aqui não dá.

— você dorme com ela todo o dia e não sabe? — eu olho para ele, não contamos a ninguém que eu estava dormindo aqui. Nem Greasy sabe, ela tem vindo menos, desde que Katniss melhorou.

— Como você sabe?

— Eu sou bêbado não idiota garoto! Bom agora que eu já comi, vou voltar para a minha mesa/cama! Ele vai embora, e eu subo as escadas correndo.

— Katniss?

— Ainda estou bem! — ótimo, desço as escadas, três horas e nada do doutor, porque ele estava demorando tanto? Eu podia ligar para ele, mas nunca tive a curiosidade de pegar o numero, até me irritava o tanto que ele ligava, por que eu iria ter o numero dele? Enfio a mão no bolso da calça, a mãe da Katniss era medica talvez ela soubesse... Katniss iria me matar, eu não posso fazer isso, ouço um barulho no andar de cima e um grunhido, eu não aguentava mais, peguei o telefone e comecei a discar o numero, primeiro toque, Katniss aparece na cozinha. — O que você está fazendo?

— Ligando para uma medica! — eu digo, ela me Olah raciocinando, espero que demore mais até que ela entenda, que de tempo de pelo menos eu falar o que ela tem, mas não dá.

— você não... — ele vem para cima de mim e arranca o telefone da minha mão. — você não pode fazer isso, eu não quero que ela saiba de nada que esta acontecendo comigo, ela não quis estar aqui, ela não quis saber de mim, e vai continuar assim, ela não iria poder ajudar. Eu não tenho uma ferida ou uma doença, eu simplesmente fiquei maluca! Só isso! — ela põe o telefone no lugar de volta com força e raiva, ele não está mais frágil, está agressiva, e raivosa outra vez, a outra parte a vê como uma ameaça mais uma vez, viro de costas e seguro com força as costas da primeira cadeira que eu encontro. — Peeta? — ela vem atrás de mim, e põem a mão em meu ombro.

— Se afasta Katniss! — eu digo a ela, as imagens começam a vir em minha mente.

— Não, me desculpa! Eu sei que você quer me ajudar Peeta!

— Katniss eu estou falando serio se afasta! — mas ela não faz isso, ela enrola os braços em minha cintura, e eu sinto de tão próximo que ela está as batidas rápidas de seu coração! Concentro-me nelas, Tum Tum, Tum Tum. Sinto todo o seu corpo, e sua respiração, sinto a fragilidade nela de volta. — Eu estou bem! — ela demora a me soltar.

Tento distraí-la o máximo possível, nós trabalhamos no livro, fazemos biscoitos, eu tento fazê-la rir, e durante tudo isso algumas coisas acontecem. Quando está perto das 18 horas o telefone toca, eu corro e atendo.

— Já não era sem tempo! — Eu digo assim que atendo.

— Tudo isso é saudade de mim? — o doutor ri.

— Katniss é ele! — ela se se senta à mesa da cozinha e eu me sento junto colocando o telefone no vivo a voz. — Doutor nós estamos com problemas, o que aconteceu? Você não ligou.

— Eu achei que vocês estavam bem, então resolvi dar uma folga, mas ai quando Paylor me exigiu o relatório e eu disse que não tinha ligado hoje ela me deu uma bronca e me fez ligar!

— Ainda bem, estamos com sérios problemas aqui!

— O que houve?

— Katniss. Ela tem... Visto coisas!

— Como assim visto coisas?

— Ela viu Cato, Snow, e os gaios tagarelas no banheiro, e acabou quebrando o banheiro todo e a si mesma também, ela viu os macacos bestantes, ela viu teleguiadas no chão! Ela tem visto tudo o que a atormentava nos pesadelos, até a morte da irmã ela viu. — Katniss está em silencio absoluto até agora.

— Eu estou ficando maluca doutor! É tudo tão nítido, tão realista, eu os sinto me tocar, eu os ouço, eu sinto dor quando eles me machucam! — dessa eu não sabia! Eu olho para ela, porque ela não me contou? — O que está havendo comigo doutor?

— Vocês disseram que com a terapia de trocar o dia pela noite não estão mais tendo pesadelos?

— Sim! — eu digo.

— E você disse que está vendo tudo o que te atormenta em seus pesadelos?

— Sim! — ela diz.

— Katniss, você está tendo pesadelos acordada! Sua mente sente a necessidade de demonstrar o medo de tudo isso, e ela fazia isso em seus pesadelos, mas agora que você não os tem mais ela arrumou outro jeito de demonstrar esse medo.

— Então você quer dizer que eu não posso não ter pesadelos, ou eu os tenho dormindo, ou eu os tenho acordada?

— É o que me parece!

— Isso não é nada justo!

— Eu sei, e sinto muito, isso foi só uma hipótese, mas é o que me parece ser, faça um teste, passe um dia sem a terapia noturna, e me diga se as alucinações vão aparecer no dia seguinte! Desculpem eu ligo amanha de manha, vou dizer a Paylor que vocês estão bem na medida do possível.

— Naõ minta doutor! Eu não estou nada bem! — Katniss sai e ouço a porta do quarto dela bater.

— Não tem nenhum jeito de ajudá-la doutor?

— Peeta eu já havia riscado o nome da Katniss da minha lista de pacientes que precisam de ajuda?! Parece que vou ter que colocá-la de volta.

— Doutor, quando se trata de nós, você não deve tirar o nosso nome quando ver uma melhora aparente porque tudo pode piorar no dia seguinte.

— Eu sinto muito, mas isso vai te afetar com certeza, você estava se dando bem com a terapia noturna, eu acho que você deve continuar.

— Mas ai, eu ia ter que deixar a Katniss sozinha!

— Vocês tem que fazer o que é melhor um para o outro.

— Não doutor, nós temos que fazer o que é melhor para nós dois!

— você quem sabe, eu ligo amanha! Desculpem por hoje! —ele desliga. E eu também.

Subo as escadas e quando abro a porta do quarto Katniss está sentada na cama e as minhas coisas, minha toalha, escova de dente, as roupas que estavam na gaveta, estão dobrados em cima da cama.

— Obrigado por ter dormido comigo ontem! Você não tinha que ter feito aquilo!

— Não me agradeça, eu só me lembro de ter dormido bem daquele jeito...

— No trem! — nós falamos em coro. Eu olho para as coisas em cima da cama.

— O que é isso?

— A terapia estava dando certo com você, continua com ela!

— Katniss as minhas visões são mais importantes do que os pesadelos, e a terapia que tem ajudado com isso é estar com você. Eu posso lidar com os pesadelos, porque quando eu acordar eles terão ido embora, não vão ter te causado mal. Já as visões não, as visões vão continuar aqui, dormindo ou acordado, e elas podem te machucar, e eu prefiro ter pesadelos todas as noites, a te machucar. Eu não vou te deixar sozinha!

Ela se levanta e me abraça, e nós ficamos assim por alguns minutos.

— Peeta, eu acho que os biscoitos ainda estão no forno! — eu olho para ela, então nós rimos e descemos, comemos todos os biscoitos da forma, e deixamos alguns para as crianças de Greasy.

Na hora de dormir eu me deito na cama com ela de novo, e então nós apagamos, eu tenho um pesadelo, o pesadelo que eu mais costumava ter, e o pesadelo que mais me assustava, perder Katniss, mas quando eu acordei no meio da noite ela estava lá, então eu me acalmava, ela estava aqui nos meus braços, quem se importa com um pesadelo quando a realidade é muito melhor, ela também tem pesadelos, quando ela acorda gritando eu a abraço, ela se acalma e me abraça, e é assim que nós passamos o resto da noite, eu a abraçando e ela me abraçando, e eu nunca fiquei tão feliz por ter um pesadelo.


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Notas finais do capítulo

fizeram own no final ????????
eu sei que dentro da mente de vocês, vocês fizeram.
vocês são muito apressados! um monte de gente me perguntando do primeiro beijo! se acalmem você vão saber quando acontecer! e sera em breve!!!!!
comentem!
meu amor por você é maior que o céu! ( own pra mim)