Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 34
A lenda da vida.




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O sol estava realmente quente lá fora. Frota precisava se refrescar, mas não queria sair a rua, até para dar uma ajudinha ao autor que não gosta de descrever muito as ruas dessa ficção até porque elas hipoteticamente não são reais e ruas são apenas ruas, não há graça em descrevê-las. Mas, apesar de tudo, Frota foi à rua e decidiu pegar de quebra algum café da manhã para agradar o seu chefe. O que o homem de óculos escuros não esperava era que seria despedido assim que chegasse ao escritório de seu chefe. Xupa Cabrinha alegou que não precisaria mais do trabalho de Frota e de seus colegas.

Frota decidiu alegar que a batalha estava próxima e Xupa precisava se proteger. Mas o homem de terno branco deu certeza de que a batalha não iria ocorrer, e, se ocorresse, não haveria a necessidade de que tivesse qualquer ajuda. Parecia bastante confiante, pensou Frota. Não quis encher muito o saco de Xupa e por isso decidiu pegar o café da manhã todo para si mesmo, iria comer na lanchonete que havia comprado. Quando comprou a refeição havia um belo rapaz comendo um empadão na bancada do local e Frota estava bastante interessado nesse rapaz, mas sabia que quando chegasse ele provavelmente já teria saído e isso fez com que sentisse que seu dia estava ficando cada vez mais sem graça.

Não tinha muito que fazer agora que não era mais um contratado. Robin estava fora e, como grandes amigos, era Robin que colocava Frota em qualquer furada. Frota decidiu que comeria seu lanche e visitaria Falcão para avisá-lo que ele também havia sido demitido. Não seria uma notícia tão chata quanto fora para Frota, até porque Falcão decerto tinha alguns compromissos em sua vida. Mas e Frota? O que faria depois disso?

Apesar de ser um rapaz muito descontraído e muito extrovertido, o jovem de franja não gostava de pensar que tinha que viver seu dia apenas para que chegasse seu próximo. Queria que vivesse com algum objetivo – exatamente o que lhe faltava nesse mesmo momento.

Havia algumas mesas que se localizavam no fundo do estabelecimento, bastante distante da bancada. Frota sentou-se e abriu sua sacola. Um copo de café e um dois pastéis de queijo. Pensava em dividir os pastéis com Xupa, mas como haviam cortado relações não havia mais por que.

Frota de fato nunca havia ido muito com a cara do Imperador Solar, mas se era seu patrão não tinha muito o que contestar. Pensava que Robin também não ia com a cara de Xupa apesar de nunca terem trocado nenhuma ideia em relação a isso. Mas toda a linha de pensamento que o jovem traçava naquele momento, que na realidade era uma retrospectiva de quão sem sentido haviam sido os últimos dias já que não tinha mais objetivo para se seguir, quando um rapaz sentou-se em frente a Frota.

Era um rapaz incrivelmente esbelto, usava um crachá de “Clark”. Mario não era de puxar assunto ainda mais em situações tão abençoadas como o almoço, mas fora Clark que decidiu começar a falar.

Vestia uma jaqueta jeans e sobre ela estava o crachá, por baixo usava uma camisa vermelha e suas calças eram igualmente jeans só que um pouco mais escuras. Não parecia ser o tipo de cara que usava brilho para surpreender as garotas de sua idade, mas seus lábios eram incrivelmente doces, diga-se de passagem, ou era essa a impressão que se passava. Seu olhar era vago como um cardume de peixes em meio ao oceano. Frota não estava, mas sentia que se encarasse um pouco mais aqueles belos olhos verdes estaria apaixonado.

– Olá. – Frota decidiu começar uma conversa.

Clark não se surpreendeu, desembrulhou seu hambúrguer e disse Oi.

– O que te traz aqui? – Frota tentava ser persuasivo. Sempre funcionava.

– Um estômago vazio.

Clark abocanhou seu hambúrguer.

– Veio ao lugar certo. A comida daqui é uma maravilha – mentiu, nunca havia feito uma refeição nessa lanchonete antes.

– Não que eu esteja acostumado a comer muitos hambúrgueres, mas o sabor daqui é muito comum. Não acho que eu tinha feito uma escolha tão boa quanto eu deveria. Eu poderia ter escolhido a lanchonete da outra esquina, talvez o sabor de lá seja um pouco melhor.

– Eu não sei, mas se você estivesse lá nesse momento eu tenho certeza que não estaríamos conversando nesse momento – Frota sorriu, e igualmente Clark. – Eu sou Frota, prazer.

– Clark, como você pode ler no crachá.

– Trabalha por aqui Clark? – perguntou Frota, tentando não ser um intrometido.

– Não, apenas estou de passagem... Estou viajando.

– E qual o seu destino?

– Eu ando por aí...

– Entendo.

– E qual o seu destino? – perguntou Clark.

Essa foi uma pergunta bastante estranha. Nenhum estranho pergunta qual o seu destino sem que você alegue estar viajando ou algo assim, como fez Clark. Essa pergunta havia tocado o coração de Frota e, de certa forma, não sabia como responder.

– Eu vou por aí, também – respondeu o jovem de franja.

– Entendo, então somos iguais de certa forma – concluiu Clark.

– Eu não sei. – Frota sentiu-se pressionado com essa conclusão precipitada de Clark.

– E qual o seu próximo passo?

– Sei lá... – era uma conversa um tanto estranha para um estranho que acabara de conhecer. – E o seu? – Frota decidiu entrar no ritmo.

– Eu tenho que voltar. O que eu tinha que fazer por aqui já acabou.

Clark terminou rapidamente o seu hambúrguer, despediu-se educadamente de Frota e levantou-se.

Você deve estar se perguntando. Por que Clark deu o cartãozinho pro Mario e disse que ele era uma boa pessoa e não fez o mesmo com o Frota? Primeiramente porque ele não é obrigado a despedir-se de todos da mesma forma, e muito menos querer manter contato com todos os estranhos que encontra nas lanchonetes da vida. Mas Clark até que gostaria disso, Frota mostrou ser um rapaz carismático. Frota ouviu o que Clark tinha que dizer, por mais fútil e vago que tivesse sido essa conversa Clark havia a apreciado. Frota nem tanto, mas não se sentiu incomodado pela conversa.

Clark julgou Frota um jovem carismático, mas Clark sabia que não deveria manter contato com Frota. Clark sabia quem o jovem de óculos escuros era, e manter contato – de qualquer maneira – com ele poderia acarretar problemas para ele e para seus ideais. Clark não podia ficar tão próximo a Molly assim. O jovem de olhos claros sabia que Frota e Molly haviam sido amigos próximos em um passado não muito distante e não queria que Molly o rastreasse. Por quê? Porque Clark tinha uma coisa que Molly queria, que Molly precisava para fazer a tal da justiça que tanto prezava. Mas Clark não podia devolver a partícula Vril para Molly.

Muitas coisas ainda tinham que acontecer para que Molly e Hian, ou Clark – como era conhecido no mundo material – se reencontrassem. Mas ele calculou isso errado. O ladrão de partículas de energia superatômica não sabia da ligação que Molly tinha com Mario, viajante do tempo que Clark havia se encontrado alguns dias atrás. De certo Mario já estava em Fantasy e Molly já havia o rastreado a julgar pelo passar do tempo. O que Clark não sabia era que era questão de tempo para que Molly o encontrasse.

– Hei, Clark, não é? – disse Frota.

– Sim – Clark virou, uma vez que já se dirigia à saída do estabelecimento.

– Podíamos manter contato – disse Frota, tacando um guardanapo local com o seu e-mail.

Clark segurou o papel e disse com um sorriso no rosto que Sim, nós podemos. Mas amassou o papel assim que virou.

Hian simplesmente não podia correr esse risco. Sussurrou para si mesmo que dessa vez não meu amiguinho Frota. Dessa vez não, meu trabalho contigo será mais tarde.

Assim como sabia quem Frota era, sabia o que Frota tinha. Atrás daquele visual homossexual de franja e de óculos escuros, Clark tinha certeza que ele obtinha uma relíquia que uma vez mudara o curso de uma guerra. A Okami Kenon estava com Frota, e Clark teria que pegá-la, mas apenas no momento correto. Tudo tinha seu momento e a avó de Clark sabia disso, por isso que era na voz dela que essa frase se repetia em sua mente.

Por mais que Clark tivesse uma personalidade carismática e séria, como aquele cara que sempre parece ser completamente normal e apenas um figurante na história, Clark tinha um pequeno probleminha com a sua avó. Sua avó materna Cletiude era uma figura marcante em sua vida. Clark provavelmente não seria o mesmo e não teria os mesmos conceitos de vida que tem atualmente se não fossem os conselhos de sua avó enquanto pequeno. Sempre fora uma criança bastante sagaz e como sua mãe estava sempre fora de casa, quem cuidava de Hian era a sua avó e ela gostava de dar algumas palmadas. Ele chorava e ela de certa forma se arrependia no fundo, mas estava tão acostumada a dar palmadas em crianças – fora babá na juventude – que dizia ao menininho: Isso tudo é para o seu bem, Clark, você sabe disso. E depois dessas palavras vinha algum conselho relacionado à trapalhada que o garoto havia feito para que a velha tivesse batido nele com sua mão enrugada e pesada.

Era uma época bastante marcada na vida de Clark porque ele não conseguia sentar na cadeirinha para papar sem que sua bunda ardesse de tanta queimadura. A velha realmente sabia bater, e bater realmente forte para um garoto tão jovem assim. Ela pegava pesado e sabia disso, mas a mãe nunca saberia. A mulher nem sequer olhava para o filho quando chegava à casa cansada do trabalho. Tinha muitas tarefas a fazer. Logo Cletiude que mostrara a figura materna para o resto da vida de Hian. Era uma boa mulher, a velha, mas mesmo assim Clark só se lembrava das palmadas na bunda e dos conselhos conservadores.

Agora o que o rapaz de belos olhos claros ia fazer era continuar sua jornada. Iria retornar, com a partícula Vril e os outros fariam o que quisessem fazer com aquilo. Havia feito sua parte e receberia seu pagamento mais tarde, por enquanto apenas continuaria o protocolo e então partiria para a próxima missão – que por enquanto não tinha a mínima ideia do que seria. Mas tinha uma coisa nessa próxima missão que Clark sabia. Ela seria cumprida, de uma forma ou de outra.

Hian trabalhava fazendo esses trabalhos sujos pelo mundo material e pelas outras dimensões e nunca ocorrera de falhar em alguns de seus trabalhos. Sentia-se invencível por estar invicto e não seria a próxima missão que seria a que acabaria com essa bela sequência. Eram mais de mil trabalhos cumpridos. Esse trabalho, por exemplo, para executá-lo precisou apenas finalizar alguns velhotes, nada demais.

Wilson não estava morto.
Muitas coisas mudariam.
Don Ramon não estava morto.
É de Don Ramon o próximo parágrafo.

Não necessariamente sobre Don Ramon.

Era uma vez uma criança, bem teimosa. Seu nome não é muito importante, até porque essa criança não é muito importante. Digamos que ela teve um fim precoce demais, e como esse fim ocorreu, dizer seu nome a este momento não acrescentaria em nada a estória. Era só um personagem figurinista, secundário. Na verdade até pelo fato de falar isso já perdemos um parágrafo completo, por causa de um personagem que quase nunca mais aparecerá. Portanto, é melhor terminar o parágrafo antes que ele se torne uma página inteira – o que é bem capaz, considerando que em livros bem chatos há páginas de um só parágrafo e o autor pouco liga se os leitores têm olhos fortes o suficiente para não encarar sequer uma linha vazia como a que vem a seguir.

O garoto de alguma forma estava chateado. Andava a noite pela floresta a fim de afogar as mágoas do que ocorrera durante o dia. Não é de fato importante saber o que ocorrera de dia, porém é bom por em pauta que ele era um jovem bastante azarado. E era por esse azar que andava pela floresta. Sentia-se sortudo por finalmente poder fazer o que queria sem que o azar desse as caras e terminasse com sua felicidade. Pela primeira vez na vida o jovem azarado e pouco importante se sentia alguém feliz e sortudo. Não foi por muito tempo, afinal o próprio fazia com que o azar o perseguisse.

Como por exemplo, havia saído do acampamento de treinamento para chorar no meio da floresta. Ninguém sai à noite do acampamento sem que o Mestre Capiro soubesse. Mestre Capiro era um homem jovem, apesar de ter o título de mestre, era o mais jovem dos mestres, mas mesmo assim tão sábio quanto os outros velhotes.

Mestre Capiro sentia-se ridiculamente mal. Pelo amor do pai. O fato de que o moleque era tão emotivo apenas dava mais um motivo para que quisesse socar a cara daquele vagabundo. Ninguém vai chorar na floresta. Ninguém normal é emotivo, dramático, gay e mulherzinha o suficiente pra sair do acampamento só pra ir chorar na floresta. Que chore no meio das outras crianças, ou simplesmente agüente firme e não chore. Mas ficar de sacanagem de querer chorar particularmente, Capiro não podia perdoar isso.

Capiro sempre teve um ditado. Um ditado que normalmente não dizia aos outros mestres porque eles eram um bando de velhos resmungões e recusariam essa ideia só porque Capiro era inocente e ingênuo demais, tal como qualquer outro jovem de sua idade. Só que Capiro não era. O motivo disso era o próprio ditado que tinha. O corpo tinha que estar em equilíbrio com a mente. A mente devia estar em equilíbrio com o corpo. E não conseguia ver isso naquele garoto. Logo, não gostava dele. Capiro gostava das pessoas que eram iguais a ele. Que eram completamente equilibrados. Sentia quanto nojo ao ver aquele garoto que simplesmente decidiu deixá-lo chorando na floresta e ir voltar pra sua vigia noturna. Qualquer um que fugisse valia mais a pena salvar ou dar uma bronca do que um moleque chorão como aquele.

Capiro foi dormir feliz naquela noite porque sentia que, no fundo, havia ajudado aquele garoto naquela noite. E realmente ajudou, porque o menino conseguiu se sentir sortudo pela primeira vez na vida. Mas Capiro é um personagem terciário na história em geral, por isso chega de Capiro.

O menino ouviu algum barulho vindo da floresta. Ouviu um barulho profundo como algo bem pesado estivesse caminhando e simplesmente arrastando o barro da floresta sem sequer dar uma mínima para essa coisa toda de erosão que se aprende em aulas de geografia. Prosseguiu-se o barulho, e como nada veio em sua decisão o garoto decidiu voltar para o choro. Mas dessa vez chorava um pouco mais baixo porque sabia que havia a possibilidade de alguma coisa – talvez muito grande e perigosa como um urso ou sabe-se lá o que – estar andando pela floresta e bastante próxima.

O nome do garoto era Caesar, mas seu nome não será mencionado muitas vezes de novo porque o papel de Capiro em toda a história acabou de terminar. Avistou uma figura sombria no meio da floresta e olhou-a espantado. O QUE EU FAÇO? Foi a primeira pergunta antes de O QUE É ISSO?, e essa segunda pergunta começou a ricochetear em sua cabeça já que dependia dela para que pudesse executar o que fosse necessário para lidar com aquela coisa.

Claramente percebeu que era um homem vestido em uma armadura. Pensou em subir no templo para avisar para Capiro que o templo estava sendo invadido ou alguma coisa assim, mas o homem de armadura não pareceu muito agressivo. Parecia que só queria conversar.

– Me mostre o caminho para o templo.

Caesar pensou duas vezes e criou em sua mente duas situações.

“- Não, você é um intruso.”

Nessa primeira situação Caesar era decapitado e o homem de armadura tomava seu cérebro de café da manha. Então antes de pensar na segunda situação simplesmente executou-a de forma simples levando o homem pela escadaria que levaria à entrada do templo. Lá os guardas do templo pensariam no que seria feito em relação a esse camarada estranho.

A armadura não estava completa. Apenas na parte de cima e havia uma máscara que parecia ser parte da armadura, mas Caesar não julgou que aquilo fosse um elmo. Era quase como uma grande máscara com alguns tubos que ligavam a região da máscara que Caesar julgava estar próximo ao nariz do homem que estava por trás daquilo. A armadura tinha um peitoral roxo que reluzia no sol da lua e abaixo da cintura usava uma saia. Não necessariamente uma saia, mas um manto tão longo que nem era possível ver os pés da criatura.

Chegando aos portões o homem se identificou como Don Ramon e Caesar teve que aceitar que ele não era um intruso. Parecia ser uma pessoa bastante importante, tanto que os guardas simplesmente abriram os portões sem que mais nada fosse mencionado.

Don Ramon virou para um dos guardas e disse que queria falar com Gyau Xiu.

– Eu não posso levar-te a ele, não nesse momento da noite. Creio que se esperar ao amanhecer ele pode resolver os assuntos importantes que têm a tratar.

– Os assuntos são deveras importantes, eu sinceramente não sei se o sol pode acordar amanhã sem que nada sobre isso seja retratado a potência máxima de vosso clã.

Após essa palavra o guarda entendeu que era um assunto de absurda emergência e dirigiu Don Ramon para além da visão de Caesar, que nunca mais terá seu nome revelado nessa história.

Don Ramon foi o fundador do clã Xyau Xyau e um dos primeiros que estudaram os ensinamentos dos antigos filósofos empiristas sobre o fluído de energia humana emitido na natureza durante a vida. Segundo a teoria dos empiristas o ser humano nascia com uma quantidade de energia no núcleo do seu corpo que era liberado ao decorrer da vida em pequenas quantidades. O núcleo era a essência da aura humana. Um ser humano que não tivesse um núcleo rico em energia vitelínica tinha uma aura menos impactante no universo em geral. Há pessoas que com pequenos feitos conseguem proporcionar grandes alterações e aquelas que realmente não fazem diferença de forma alguma, e a explicação estava na realidade que Ramon chamava que todos estavam predestinados ao seu destino logo ao nascer. Os destinados a grande feitos nasciam com uma grande energia imersa no núcleo, e o contrário para os outros infelizes.

O Gyau Xiu era o líder do clã. O correto seria Ramon ser o líder, obviamente, por ser o fundador e estar vivo há centenas de anos, mas como era um velho muito humilde queria que os outros fizessem história governando o clã também. Gyau Xiu na realidade é apenas o título, o verdadeiro do atual Gyau Xiu era WinXyau Carceres. Ramon tinha um assunto muito sério a tratar.

O que Ramon discutiu com WinXyau não será reescrito aqui pela privacidade de ambos, mas há algumas estrofes de futuros escritos que de alguma forma foram parar na mão de Mario enquanto viajava no tempo.

O precioso foi roubado
Ramon foi retratar ao mestre
E tudo que conseguiu foi um
Ah meu deus, o que fazer?
Ramon sabia o que fazer
Ramon pediu
Ramon conseguiu
Os melhores lutadores do clã
Não que eles fossem grande coisa
Mas também conseguiu interessantes informações
Sobre o ladrão do precioso
E o precioso que foi roubado
Ramon saiu do templo
Na manhã seguinte saiu sozinho do templo


Como uma estrela solitária
Ramon prosseguiu a viagem
Adorava a paisagem da floresta
Mas se sentia sozinho
Porque abandonara
Abandonou o templo
Abandonou a vida
Tanto amava...
Mas teve que abandonar
Por um bem maior
Se lá estivesse
Na presença do ladrão
Diria demais
Pois estava escrito

E está escrito
O que o viajante lê
E o que o viajante lê
Trará a visão de uma grande mudança

O que Ramon fará
Não está escrito aqui
Porque o que ele fez
Não pode ser escrito
Nem ser dito
Porque ninguém percebeu


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