Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 12
A luva.


Notas iniciais do capítulo

eu juro que vai acabar o nonsense



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Robin estava com a menor vontade possível de lutar, ainda mais de novo. O suor derramado pelo mesmo também estava entediado. Xupa não queria lutar; queria que o homem que estava em seu lado, Robin, lutasse para demonstrar se era realmente forte. Estava subestimando a força de Robin. O homem que acabara de aparecer pela posição que estava, já dava para deduzir que estava com vontade de dar umas ótimas porradas, tanto em Xupa quanto em Robin.

– O que estão esperando? – Perguntou o homem vestido de samurai.

– Não sei. E você, quem é? - Retrucou com outra pergunta Robin.

– Meu nome é Ian, prazer. – Apresentou-se o homem vestido de samurai.

– O meu és Robin, Robin Wood. Prazer em conhecer-te. – Robin retribuiu se apresentando também.

Xupa conhecia o rosto de Ian de algum lugar. Somente por precaução preferiu ficar quieto.

– E você, homem de terno branco, quem é você? – Perguntou Ian.

– Não lhe interessa. – Respondeu arrogantemente Xupa.

– Não irá mesmo se apresentar? – Perguntou Ian, como se fosse uma ameaça.

– Me force. – Respondeu com a mesma arrogância de antes.

– Está bem. Sem problema. – Disse Ian com o sorriso, esse sorriso que venha sido guardado á anos.

Ian fez uma ‘jogada de mestre’. Ao fingir que iria atacar Xupa, Robin veio para cima do samurai para defender o “patrão”, esse que jogou-se no chão fazendo então os dois outros se chocarem.

– Vocês ficam se gabando, mas nem tem ao que se gabar. – Disse Ian.

– Isso foi só sorte. – Disse Robin limpando o sangue que saia de sua boca com a manga de seu terno.

– Por acaso, está duvidando de meu poder? – Perguntou Ian.

– Sim. – Afirmou Robin e rapidamente tomou uma voadora de Ian.

Robin acabou caindo e desmaiando. Ian encarou o olhar simpatizante de Xupa. “Só falta esse”, pensou Ian enquanto desembainhava sua espada que era mais grossa do que as comuns e leves de samurais.

– Ô lá em casa... – Disse Xupa, enquanto examinava a espada de seu oponente.

– Bem-vindo ao clube - Dizia Frota que acordara a pouco e por esse o motivo estava com o cabelo desarrumado.

Frota estava no lado oposto ao que a luta acontecia.

– Mais um que devo matar? – Indagou á si mesmo o samurai.

– Mais um? Como assim? – Perguntou Frota, confuso.

Xupa apontou para onde estava Robin, caído e sangrando.

– Ele não está morto, mas está próximo a morte. – Disse Ian. – Olha que nem precisei usar minha espada para derrotar esse merdinha.

– E o que essa espada tem de mais? Além do tamanho, claro. – Perguntou Xupa.

– Você não sabe quanto poder essa espada tem, não é só tamanho. - Dizia Kenshin.

– Deixa só eu tocar nessa espada. - Disse Frota, seguido por um sorriso danado.

– Mesmo se tocar nela não fará a mínima diferença. Ela não irá se destruir. – Gabou-se Ian.

– E quem disse de destruição? – Disse Frota com um olhar tarado.

– Frota não é hora para procurar um companheiro. Acabe com ele pra mim. – Disse Xupa.

– Mas, tipo... Pensei que ele era do “meu time” porque ele ta usando um vestido. - Comentou Frota.

– Não é um vestido. – Disse irritado Ian. Imagina-se que já passara por esta situação á tempos.

– Enfim, creio que seu nome é Frota, não é? – Disse Ian.

– Sim. Mas pode me chamar de Nandão. - Respondeu Frota, excitado.

– C-Certo... Nandão, infelizmente devo te matar. – Disse Ian. – Porém, poupo sua vida se você disser-me onde que está localizado Xupa Cabrinha.

– Xupa Cabrinha? – Perguntou Frota como se estivesse ouvido errado enquanto olhava para o homem de terno branco. – Ele ta aqui, senhor inteligente.

Ian encarou Xupa novamente e percebeu finalmente que também conhecia aquela face, demonstrou isso com palavras:

– Eu te conheço... – Comentou Ian.

– Que seja. – Disse Xupa.

Repentinamente, tanto Xupa quanto Robin sumiram. Xupa não era um hitman, e, por isso, não tinha em seu corpo um chip implantado que lhe daria a proeza de poder se tele transportar através do espaço, e, Robin, estava inconsciente e com seu chip desligado, desde ontem, por precaução pelo fato de que Salsa agora era o “dono” de seu chip. Logo, se deduz que o ato não partiu de nenhum dos dois.

Ian olhou para um lado, olhou para o outro... Os únicos naquele lugar eram o próprio e Frota. Ian teve uma idéia, essa idéia dizia indiretamente que Frota sabia para aonde Xupa e o outro foram tele transportados.

– Nandão. – Chamou Ian.

– Opa - Respondeu Frota.

– Para onde foram aqueles dois? – Perguntou Ian esperando que Frota soubesse a resposta.

– Sei lá. Da última vez que desapareceram assim só apareceram na moitinha. – Respondeu honestamente Frota.

– Ah, é assim? Vou ter que conseguir informação á força? Por mim não tem problema. – Disse Ian, se superestimando. – Somente espero que esteja preparado.

– Faz muito tempo que não luto de verdade. – Disse o estuprador.

– Não vou pegar leve... – Comentou o samurai.

Frota tirou de um bolso interno uma luva branca com uma espécie de cruz de cor vermelha no centro. Era o único exemplar existente da luva “Okami Kenon”, uma luva que contém um grande poder. Na verdade esse grande poder é resumido em força e velocidade, a luva faz que seu soco seja mais forte e seus movimentos com o braço cujo esteja com a mão coberta fiquem mais rápidos. Até agora somente a luva esquerda, a qual frota contém, foi encontrada. Muitas pessoas acreditam que o exemplar direito tenha sido destruído há anos, porém há outras que acreditam que ainda podem encontrá-la.

– Assim que é bom.

– Incrível. – Disse Ian surpreso ao perceber que Frota estava com sua mão esquerda vestida com uma luva Okami Kenon.

De repente a mão esquerda de Frota começou a brilhar num branco intenso. Naquele momento a luva estava decodificando os músculos, os nervos, os ossos e a alma do estuprador, além dos. Obviamente Frota sentia uma dor enorme, porém esse já estava acostumado.

– Não sei se consigo ganhar um cara que contém uma luva dessas... Porém eu posso tentar. – Disse Ian, com um sorriso infame.

O primeiro movimento foi o de Ian que tentou um ataque direto e sem “pegadinha” como os anteriores; que estiveram presentes numa pequena batalha contra Robin e Xupa. Quem conhecia o samurai sabia que era realmente improvável Ian utilizar ataques diretos. Frota ficou ali, parado, bem, foi isso que Ian pensou. Na verdade, o ataque do estuprador fora tão rápido que nenhuma pessoa á puro olho nu poderia ter visto aquele movimento. Nem mesmo o samurai, que tinha uma vasta experiência em batalhas.

Quando Ian se deu por conta que sua espada estava totalmente quebrada era tarde demais, pois tomou um soco realmente forte de seu atual oponente, esse soco que o fez voar pro outro lado da rua, literalmente.

– Arf... Arf... – Ofegou Frota.

Mesmo com tal luva, o estuprador cansava-se facilmente, assim como qualquer outra pessoa se cansaria. Isso pelo fato de que a Okami Kenon consome uma grande quantidade de energia corporal.

– Tenho a total certeza que agora não poderei vencê-lo. – Disse Ian enquanto se levantava. – Era para eu terminar esta missão rapidamente, porém Robin e esse tal de Nandão estão realmente me atrapalhando. O outro, Robin, não foi difícil de vencer; mas este, agora...

Frota sabia que havia acabado e, por isso, guardou sua luva novamente no bolso interior de seu terno. Ian ainda conseguiu levantar na raça, estava quase inconsciente e, além disso, sangrava alheiamente.

– Espere! – Exclamou Ian.

Frota virou-se para a direção onde estava Ian.

– Ainda tenho força para mais um ataque. – Disse o samurai.

– Ta. – Disse Frota que desta vez, nem ao menos vestiu sua luva. Estava subestimando o samurai.

– Lá vai! – Avisou Ian enquanto se concentrava. – BUSHIDO ATTACK!

Parecia que uma bomba havia explodido naquele momento na mão esquerda de Ian. Não! Tenho certeza que era algo mais poderoso do que uma bomba... Nada ocorreu com Frota já que conseguiu “ricochetear a explosão para longe” com os braços totalmente nus, pelo barulho da “aterrissagem” da explosão pareceu que em algum lugar algo havia explodido.

Frota olhou para Ian. O samurai estava caído, esgotado, sem forças. Percebia-se isso somente ao olhar que este demonstrava, parecia estar decepcionado consigo mesmo.

– O meu último golpe, - Dizia o samurai antes de ser interrompido por sua própria tosse que eliminara sangue de seu corpo. -, não foi em vão.

Frota olhou para a sua mão. Percebeu que boa parte dela sangrava como uma vaca no cio, ou algo do gênero.

– De fato. – Concordou Frota, ignorando completamente o samurai e virando de costas.

– Você não pode me ignorar, seu lixo! – Exclamou Ian revoltado.

Frota continuou a ignorar. Dirigia-se lentamente Hospital adentro.

– Hoje não, porém, eu ainda vou ir atrás de você em busca de vingança!! – Ameaçou Ian.

– Foi bom lutar com você, estarei te esperando para um novo encontro. - Disse Frota, de costas para o adversário.

Frota já estava retornando para o Hospital quando percebeu que o chão começou a tremer. Olhou para cima e viu a presença de um helicóptero por ali. Quem seria? Assim que o helicóptero aterrissou um homem saiu dele.

Usava um chapéu branco com listras verdes (ou verde com listras brancas) e uma roupa similar á do samurai que ali estava presente, tinha um cabelo loiro-bege e era alto. Maior que Frota, de fato.

– OLÁ. – Sua voz era extremamente grossa.

– O-oi... – Disse Frota assustado.

– AONDE ESTÁ XUPA CABRINHA, O NEGRO DE TERNO BRANCO? – Perguntou o homem.

– Ah, não... Puta que pariu! Mais um que quer brigar? – Perguntou Frota.

– TALVEZ, SÓ QUE DEPOIS. NÃO VIM PARA LUTAR AGORA; VIM PARA CONVERSAR. – Respondeu o homem, ele que tivera que olhar para baixo para poder encarar Frota.

– Certo. – Disse Frota.

Frota olhou para a direção onde estava Ian há alguns minutos, isso, somente “estava”. Já havia dado no pé nos poucos segundos em que Frota e o enorme homem se olharam.

– Qual o seu nome? – Perguntou o estuprador.

– ME CHAME DE DARK. FIQUEI SABENDO QUE XUPA CABRINHA ESTÁ TENTANDO CRIAR UMA FACÇÃO. – Disse Dark.

– Ah, isso... Como sabe? – Perguntou Frota.

– SÓ RESPONDO PERANTE A PRESENÇA DE XUPA CABRINHA. – Disse Dark, dessa vez sua voz estava mais grossa. – ALIÁS, QUE CHEIRO DE ENXOFRE SERIA ESSE?

– Engraçado, ele acabou de desaparecer... – Disse Frota.

– SE ESTIVER ME ENROLANDO, IRÁ SE ARRENPENDER. IREI PERGUNTAR, PELA ÚLTIMA VEZ... ONDE ESTÁ XUPA CABRINHA? – Perguntou novamente num tom de ameaça.

– Eu não sei. – Disse Frota oprimido. Sendo, encarado pelos medonhos, e quase totalmente negros, olhos de Dark.

– ESSE CHEIRO... SE NÃO ME É FAMILIAR... – Disse Dark.

– Cheiro? De cu arrombado? – Perguntou Frota.

– OI? – Perguntou Dark.

– Han? – Perguntou novamente o estuprador.

– ESQUEÇA... – Dark após alguns segundos concluiu. – NÃO ESTAVA ENGANADO! ESTE É O CHEIRO DE UM SER PARANORMAL!!

– Sou tão bonito pra ser irreal? Nossa. - Disse Frota, agradecido.

– SEU VIADO... – Disse Dark, tentou dizer baixo, porém sua voz não cooperou. – NÃO ESTAVA FALANDO DE VOCÊ, NÃO ME INTERESSO POR HOMENS.

– Que pena... Então de quem você está falando? – Perguntou Frota.

– DISSO. – Disse Dark apontando para uma bela mulher.

Chamava-se Victoria.

– Então... Ela fede? – Perguntou Frota, assustado.


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