Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 103
Capítulo para ficar confuso




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Estranhamente, Baskario sentiu-se decepcionado com a raça humana em seu momento de paz enquanto tomava um chá. Dr. Mario não parecia ter entendido muita coisa, mas 1145 pareceu ter entendido muito mais além.

 

Mais além não os levariam a lugar algum. A existência de um Cosmos com Essência Humana deu lugar a várias noções humanas e valores e interpretações da humanidade sendo realidades nesse universo. Até porque... Terry, né, se tornou um Universo. Um universo que estava acabando, se consumindo e também colaborando para o fim de outras realidades.

 

Momento perfeito para o Caos aparecer e decidir matar Baskario. Mas Baskario não era o tempo, uma espécie de líder de câmara dos deputados sem deputados para votarem suas patas. O tempo se esgotou e também a Sociedade do Tempo.

 

Baskario representava mais do que o Tempo, representava um negocio interessante que não era tão abstrato mas ainda assim era abstrato demais. Talvez mais abstrato que o Tempo, em sua abrangência.

 

Baskario viu os números e com as equações em mente soube a Possibilidade. Uma palavra muito recorrente nessa história.

 

Baskario desapareceu. O Caos ficou ali, desolado, nada acostumado com as coisas saírem do plano. O Caos nunca entendeu muito bem a Matemática e a Matemática consegue entender o Caos mais ou menos.

 

Mais ou menos.

 

Baskario então estava em outro castelo. De um velho amigo, mas que não se viam há tempos.

 

O castelo belíssimo com decorações e mármores que pareciam ser de outra época distante que nenhum olho presenciou. As luzes piscavam em diversos momentos, como se uma tempestade tivesse chegando.

 

Nesse momento dramático, Plínio surgiu, em sua cadeira de rodas sentindo seu tempo acabando.

 

Como em um pesadelo, aproximou-se lentamente com seus olhos frouxos de vida e de vontade. Trovões sacudiram o espaço e Baskario não entendia como as coisas tinham se tornado um filme de terror.


Disse:

 

— A história está em seu fim.

 

Baskario teve a confirmação
O último botão fora apertado por não sei quem e coisas sérias vão acontecer. Coisas sérias e muito estranhas.

 

Que já deviam ter acontecido! Mas não poderiam ainda, os mundos continuavam existindo. Era como se um erro seríssimo estivesse aparecendo na tela do seu computador e qualquer coisa pode acontecer porque sei lá ta tudo em chinês nessa tela azul.


Baskario, de certa forma, era cúmplice no erro que estava acontecendo. Não negou aos humanos o segredo das esferas de significado. E esses fizeram seu uso completamente ineficaz em salvar o mundo, apenas em demorar que a morte chegue cada vez mais.

 

— Isso não é o Caos.

 

— Não, mas ele entende. Assim como a Ordem. Suas ações tem um direcionamento por objetivos específicos que colaboram para a Corrente do Universo.

 

— Corrente do Universo?

 

Trovões continuavam rugindo, mas a conversa tinha um clima normal sem mais dramatismos desnecessários.

 

— Você não sente porque você não entende.

 

— Certo. - Baskario queria que Plínio deixasse de ficar fazendo frases de efeito e começasse a explicar melhor tudo. Entendeu essa vontade não expressada porque entendeu que queria ajudar a salvar o mundo, mas não entendia o motivo disso. Marios foram uns otários sem graças que não entenderam nada. Por que via futuro no mundo necrosado? Não via, era a Possibilidade, como matemático, que o intrigava.

 

Depois de perceber o longo raciocínio do colega, Plínio indagou:

 

— Agora você entende?

 

— Não - respondeu friamente. - Mas entendo outras coisas.

 

— Ah, ok. - Plínio sentiu-se desolado, Baskario claramente não estava na mesma vibe que ele e isso o entristecia.

 

— Grafo me visitou ontem. - disse, mas Baskario continuava distante.

 

Baskario então brevemente se despediu e foi embora. Plínio permaneceu a espera de outra visita, sabendo que demoraria milênios - ou nunca mais.

 

A fatalidade dos acontecimentos e a destruição que chegou por hora aabalou o espírito de Robin. Duvidava se tudo fora destruído em um piscar de olhos, a ideia de que tinha acordado de um sonho ou como se tivesse num sonho agora mesmo.

 

A ideia do mundo dos mortos passou pela sua cabeça. Tanto o céu roxo escurecido tomado pela escuridão, os restos de arranha céus e a poeira que viajava pelos ventos mórbidos não falavam. As coisas estavam mortas.

 

Era uma paisagem conhecida, visitada há meses atrás durante outra batalha.

 

O contraargumento de ser um possível sonho vinha de seu peito que sentia um vazio tremendo, como se tudo estivesse perdido.

 

Robin sentiu-se em vários momentos da vida como se tivesse acordado para uma vida diferente l, onde era uma pessoa diferente. Ele sentia que algo parecia tinha acontecido, mas que não era mais nada por dentro e nada o ligava a esse mundo mais. Esse mundo não o conectava.

 

Aos poucos, a essência da Possibilidade afastava-se de seu corpo. Suas pernas estavam bambas, não tinham mais a motivação para aguentar tanto peso.

 

Não adiantava o que fizesse, a destruição tomava conta do mundo como se bem quisesse.

 

Agora entendia que o lugar de meses atrás era o mesmo de hoje. Ou poderia ser.

 

Antes que caísse ao chão sem mais forças para viver, um braço o segurou e o sentou perto à base de um destruído prédio. Robin não conseguia mais entrar em contato com a sua consciência. Robin captava o cenário por seus olhos e a voz do desconhecido por seus ouvidos e não estava lá ao mesmo tempo.

 

O Estranho pôs um radio bem pequeno na frente de Robin enquanto um CD tocava uma música particularmente estranha e cheia de efeitos sonoros muito desagradáveis para ouvidos desavostumados com músicas tão agazarrentas. Ele preparava um dispositivo estranho com o formato comparável a de um revólver com características cômicas de ficção científica dos anos 50. Robin não entendia nada, pois não estava ali. E a cada segundo da música estava menos ali.

 

Enquanto a recarregava com munição que parecia capsulas de remédio, duas pedras o interromperam em suas tranquilas aões ao acerteram-no. As pedras acertaram seu pescoço. Mas, pedrinhas pequenas que eram, apenas o incomodaram.

 

Aconteceu o mesmo de novo, agora que já tinha recarregado. E isso estava começando a encher o saco. Não parecia ser coincidência acontecer essa mesma coisa duas vezes, vindas das mesmas direções.

 

O desconhecido estava armado para situações como essa. Não entendia quem é que estaria acertá-lo pedrinhas.

 

Forçou um pouco a vista para perceber que um carro saia girando pelo ar em sua direção, como se empurrado por uma forte corrente de ar que não existia. Seguia ums trajetoria linear e uniforme, nao havia sido jogado pelo Superman. Nessa situação inexplicável, esquivou-se para ver o carro bater em um outro objeto que voava, percebeu logo depois que era um poste.

 

Então, sentiu uma mão sorrateiramente tocar-lhe sobre o ombro como uma mão amiga, não uma mão violenta. Lentamente revirou os olhos para perceber que seus olhos estavam começando a sentir muito tontos e que isso não devia estar acontecendo.

 

Dom Picone, por outro lado, teve uma sensação de enjoo profundo ao tocar no desconhecido de intenções obscuras. Não sentia seu potencial, como acostumava acontecer com os chinelos, pessoas e pedras que toca pelo caminho da vida. Sentiu como se estivesse fazendo algo muito errado.

 

Ao desfazer o contato, o desconhecido permaneceu atônito e perplexo, imóvel. Picone afastou-se lentamente e disse:

 

— Você é eu.

 

A reação do Picone do Mal foi de atirar seus estranhos raios científicos de seu revólver hiperdimensional na direção de Picone. Como era um modelo bem recente, os raios se difratavam em diferentes direções e Picone teria uma grande dificuldade em esquivar dos ataques do seu eu maligno.

 

Picone era um homem simples demais para ter que enfrentar dilemas como ter que lutar contra um outro ele. Não sabia se queria ou se devia machucá-lo, mas percebeu que não estava em situação para isso. Além da atividade suspeita em meio às destruições causada pelos Dragões Reacionários, também o atacava sem nem antes de dar um oi.

 

Picone era um homem muito inteligente. E, mesmo se não fossr, saberia o que fazer. Entendia o Potencial das partículas subatômicas do núcleo de um átomo, como a munição de seu inimigo. Partículas alfa, beta e gama moviam-se em tremenda intensidade e velocidade acima do normal.

 

De alguma forma, a arma não o acertou. Os raios de morte desapateceram a um centímetro de Picone.

 

Picone não entendeu.

 

As coisas estavam estranhas e Picone não se sentia bem com isso. A música demonstrava não ter sentido algum, e deixava o clima cada vez mais horripulante. Algo muito estranho estava acontecendo. Era um rapaz muito idiota e egocêntrico, mas sabia que não era invencível.

 

Picone Maligno caiu de cara no chão, do nada, e também não entendeu. Isso porque não conhecia o poder de seu outro eu.

 

Não conseguia se levantar.

 

— Explique-me as coisas, Picone - disse Picone do Bem, sentindo-se o foda. Suava frio de tanto que se esforçava mental e corporalmente para manter o adversário ao chão.

 

— Você não entenderia - Picone do Mal estava sendo clichê, mas era verdade.

 

— Comece com o motivo de ter me atacado. - Parecia raivoso, começava a suar frio. Suas pernas começavam a ficar bambas, sua barriga queria dar um passeio.

 

— Você não devia estar aqui.

 

A música parou de tocar quando o rádio sofreu uma descarga elétrica misteriosa e começou a sair fumaça.

 

— Não!!! O CD!!!

 

Sem a música, Picone passou a se sentir melhor e mais disposto. A atmosfera deixava de ser pesada e o vento passava a bater no seu rosto, agradando sua respiração e o seu estado físico.


O Maligno, desesperado, estava completamente rendido. O do Bem aproveitou o momento. Os planos de seu outro eu aparentemente maligno foram destruídos, pela expressão de tristeza do maléfico.

 

Picone viu o homem desaparecer como tivesse se tornado invisível num piscar de olhos que não ocorreu. Sentiu alívio no corpo e depois estranho demais.

 

Sua atenção chegou ao homem desacordado.

 

Robin estava longe de consciente, seu apoio para não cair descaradamente desmaiado era as ruínas de um prédio destruído. Não sonhava e nem pensava, sua consciência estava longe de estar conectada com o seu corpo. Cada segundo que passou desacordado seu corpo se tornou cada vez mais distante de si. Robin, há um tempo, tornara-se mais do que ele jamais se propôr ser. Foi receptáculo da Possibilidade e com ela fundiu-se para se tornar muito mais. Foi receptaculpa do herói e o desconstruiu para se tornar muito mais.

 

Agora, todas essas essências se distanciavam do corpo de Robin por suas concepção de mundo não conseguiam mais conceber tais essências como parte da realidade.

 

Picone checava os sinais vitais do rapaz, enquanto sentia uma incrível falta de potencial.

 

Com sua consciência tendo então evoluído para fundir-se com essas essências, a descrença nelas também afastavam-no de si mesmo, pois era parte importante do que tinha se tornado.

 

Com o toque ao peito nu e pulsante de Robin, Picone sentiu um grande potencial que dava adeus ao corpo do nosso querido protagonista.

 

Pode parecer brincadeira, mas não se conhecem. Picone lutaria contra Robin, para ajudar Molly, se as coisas estranhas não tivessem começado a acontecer. Mas aconteceram e lá estavam.

 

Depois de muito treinamento para Robin e a morte do mestre de Don Picone, se encontraram. Não por serem predestinados ou algo do estilo. Picone e Robin eram pessoas que buscavam a proteção dos queridos, apenas, cada um em sua maneira peculiar.

 

Picone sentiu a necessidade de reerguer esse potencial. Preocupava-se disso representasse a morte lenta do rapaz em frangalhos. Não era médico e não sabia o que estava fazendo. Mas soou natural para ele o Potencial existente dentro do rapaz.

 

Sentindo-o, fez com que a consciência retornasse para seu corpo.

 

Picone não sentiu mais o potencial. Seguiu uma fisgada no intestino como se tivesse comido muito churrasco no dia anterior e bebido muita cerveja. Eram seus poderes, que o desgastava tanto.


Sem potencial, Robin abriu seus olhos o mais lentamente ppossível ra um humano e observou o surpreso Picone. Picone ficou sem graça. Robin não entendia a situação. Na sua visão, o rádio pifado que recordou sua memória.

 

— Aquela música estranha parou - comentou, como uma criança inocente.

 

— Sim - respondeu Picone, como o adulto responsável.

 

— Você...

 

— Sou Dom Picone - apresentou-se, estendendo o braço para aproximar à mão caída de Robin.

 

— Robin. - Usou todas suas forças, e se cumprimentaram.

— Você sabe o que aconteceu aqui, Robin?

 

Robin não sabia.

 

— Eu estava lutando... Contra um inimigo que usava uma espada flamejante. - Picone surpreendeu-se com a resposta. Não levaria à sério em outras situações, mas tamanha destruição presente poderia ser um contexto para uma luta com um inimigo de espada flamejante.

 

— Você está bem? Foi ele que fez isso tudo?

 

— Sim, - mentiu - e não.

 

Picone continuou a encará-lo, um pouco mais distante e sentado à sua frente.

 

Robin cruzou as pernas e deixou de se apoiar. Estava pleno de suas funções físicas, apesar do cansaço.

 

— Não sei o que aconteceu para tudo ser destruído. - O resto de seu corpo que não havia outrora lastimado tal destruição aproveitou a oportunidade para chorar. Robin estava sério, estava se sentindo agonizado.

 

Picone sentiu que devia consolá-lo, mas como poderia?

 

— Eu estava defendendo um amigo e ma outra moça. E tudo isso aconteceu. - Foram seus últimos pesares para antes de poder engolir a tristeza e tentar pensar em caminhos para seguir com a vida.

 

Picone criou coragem e disse: - Meus pêsames.

 

— Sim... Não sei como sobrevivi.

 

— Deve haver outros.

 

Robin não sentia isso. Tudo parecia morto, nada mais se comunicava com o rapaz. Seus olhos nao demonstravam esperança e Picone entendeu.

 

A tristeza começou a atacá-lo e percebeu que era o culpado. Deveria ter sido o sucessor de Ramon, deveria estar esse tempo todo em Shangri La, mas tinha esquecido. Esse tempo todo, sua vida urbana tornou-se a prioridade.

 

Talvez esse fosse um sinal de que Ramon não estava mais vivo e que a vida estava desprotegida. Precisava substitui-lo.

 

Robin, por curiosidade, aproximou-se despretenciosamente do rádio e abriu-o á força (sem necessidade de muita). O CD estava intacto e posto ao avesso pelo Picone Maligno. Picone do Bem, que observava as ações do rapaz, percebeu que tudo que aconteceu ali foi muito estranho.

 

— Você conhecia o homem que tocou o radio?

 

— Que homem? - Robin não se recordava.

 

— O homem que ouvia tal música horripilante.

 

Fazia sentido, alguém tinha botado aquela música estranha. Mas Robin não conseguia lembrar.

 

— Não foi você?

 

Picone queria responder mais ou memos. Isso deixava-o mais sem respostas e desentendido.

 

— Não, amigo. O mundo está cada vez mais estranho.

 

Robin não encarava-o com tanta estranheza. Encarava-o como era: um mundo nos seus últimos segundos de vida.

 

Picone, em seus devaneios sobre sia responsabilidade e a estranheza do mundo, percebeu que se lamentar seria perca de tempo. Deveria seguir em frente, em honra e desculpa aos que perderam a vida na falta de sua presença como defensor do mundo. A filosofia de Ramon, deveria honrá-la. O amor e o carinho à existência.

 

Robin estava em uma onda diferente. Sua desesperança não o impedia de se sentir curioso sobre o CD. Deveria ouvi-lo agora? Não tinha como, sem o radio. E não tinha um radio, não tinha uma casa. Era verdade, não tinha nada.

 

— Preciso saber o que tem dentro desse CD. - Algo em sua curiosidade, em seu ser - muito além de suas emoções momentâneas - faziam com que Robin precisasse entender melhor o que estava acontecendo.

 

— Podemos ver na minha casa - disse Picone, sem qualquer outra pretensão além de descobrir mais dessas anormalidades que ocorreram. Não fazia parte da sua zona de conforto, mas precisava saber o que o seu outro eu tramava. Além disso, queria também entender por que estava vivo e por que Picone Maligno tinha sumido.

 

Robin não precisou falar nada para ser compreensível que estava dentro.

 

Não conseguia parar de olhar para o CD. Para os símbolos que apareciam. Picone aproximou-se, percebendo a perplexidade do rapaz. Não entendia, mas era os símbolos do Cosmos que participou na criação. Existia um Potencial bondoso, um espírito egocêntrico e um olhar egoísta.

 

Os símbolos eram bonitinhos e começaram a crescer mais. Como numa alucinação, os símbolos dançavam ao seu redor e eles olhavam, sem entender nada.

 

— Estão dançando - disse Robin, dando a confirmação de que pelo menos Picone não seria o único alucinando.

 

— Estão.


Os símbolos começaram a seguirem uma direção como se estivessem juntando-se para formar uma frase ou algo do tipo. Robin e Picone não entendiam Cosmozionês então apenas seguiram a frase na direção em que estava sendo escrita.

 

Os símbolos começaram a se unir com números e de repente só existiam números por uma boa distância. Robin percebeu que não era uma sequência sem sentido. Números e letras, devia ser coisa de matemática. Mas não era bom em matemática (e Picone também não, pelo menos não o suficiente para compreender o que estava para ser compreendido).

 

Barulhos nada naturais interromperam os símbolos que se construíam. Sumiram, desapareceram. Robin lembrou estar com um CD na mão e junto com Picone passaram a tentar a entender esses barulhos. Muitas coisas estavam acontecendo nos últimos minutos e estava difícil para ambos terem um tempinho para relaxar, tomar um café e pensar nisso tudo.

 

Os sons dissonantes pareceram uma música muito estranha por alguns segundos. Como a música do CD.

 

Enteolharam-se. Não conseguiam encontrar a direção desse som. Alastrava-se para todas direções.

 

Alguém gemeu muito forte como se tivesse com uma dor de barriga muito poderosa ou em seus últimos instantes de vida. Conseguiram localizar o gemido simultaneamente e seguiram para a direção.

 

No horizonte, não havia nada. Um grande vazio de poeira e racharudas no chão onde fora antes uma praça para comemorar a proclamação da república de Fantasy. A estátua cortada ao meio do primeiro presidente Josefastos Joselios II era o único objeto em uns bons metros de distância. Teriam que caminhar por muito tempo para encontrar qualquer coisa.

 

— E se foi o eco de quando a música estava tocando? - perguntou Robin.

 

— Não tenho certeza se ecos funcionam assim, meu caro. - Provavelmente não.


Uns seres azuis estranhos humanoides com antenas brilhantes surgiram como num passe de mágica. Eram sinistros como demônios para nossos heróis.

 

Do exército de alienígenas, surgiu uma mulher humana vestida com algum tipo de roupa super futurista e metálica que também tinha compartimento para sua garrafa d'água.

 

 

 

Deveriam atacar? O instinto de Robin dizia que esse era sua oportunidade, ou esse seria seu fim.

 

Não conseguia. 

 

— Não somos inimigos - disse Hipátia.

 

 

 

 


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