Hinata e Fernando

*Hinata*

Hinata, Kiba, Shikamaru e Neji estavam em silêncio, esperando alguém dizer alguma coisa.

Quando se encontraram naquela sala com o palco, já começaram a fazer planos para as provas. Formariam uma equipe e lutariam juntos - afinal, era mais que óbvio que com trabalho em equipe eles teriam chances muito maiores de saírem vivos.

Mas esses planos foram derrubados quando T falou que cada equipe teria só três pessoas. E eles eram quatro.

Desde então estavam calados, com a cabeça baixa. Ficaram assim por uns dois minutos. O primeiro que disse alguma coisa foi Neji.

Neji: Parece que temos que nos separar - ele quebrou o silêncio.

Kiba: Talvez se formarmos duas duplas e cada uma for para uma equipe diferente...

Shikamaru: Nada disso, Kiba. Temos que ficar juntos. Se não podemos ficar os quatro em uma equipe, então vão ficar pelo menos três.

Kiba: Mas se for assim, uma pessoa vai ficar sozinha. É melhor nos dividirmos.

Neji: Eu concordo com o Shikamaru - ele disse.

Kiba: Mas não vai ser justo com a pessoa que ficar de fora.

Shikamaru: Não vai ser justo... A menos que ela se ofereça para sair.

Outra vez, ficaram em silêncio.

"Ei, Hinata" disse uma voz na cabeça da Hyuuga. Era Fernando, seu parceiro. Estava calado há um bom tempo, então ela se assustou quando ele a chamou. "O que está acontecendo?"

"Estamos decidindo quem vai sair da equipe" ela respondeu. "Somos quatro, e uma equipe só pode ter três pessoas".

"Ah? Eu ia falar justamente sobre isso" Hinata ergueu as sobrancelhas. "Você deve se separar deles".

"O que??" se ela pudesse gritar mentalmente, teria gritado. "Mas... Por que?"

"Primeiro porque eu imagino que você quer que eles estejam seguros" ela concordou com a cabeça, esquecendo que ele não podia ver. "Se os três estiverem juntos, terão mais chance de continuarem vivos. Você sabe disso. E segundo... Porque se você ficar fora da equipe, a sua segurança estará garantida também".

"Como assim?" perguntou, confusa.

"Simples. Se você estiver em outra equipe, terá mais aliados. Esses três não vão te matar porque são seus amigos. Os outros dois da sua equipe nova não vão te matar porque precisam de você. Ou seja: cinco pessoas do seu lado. É melhor que só três".

"Por esse lado, você está certo" ela concordou, relutante.

*Fernando*

"Tudo bem, vou para outra equipe".

"Ótimo".

Ele sorriu, vitorioso. Gostava de estar no comando. Se Hinata continuasse na equipe com aqueles caras, provavelmente ela não seria a "líder" - pela personalidade dela, não poderia ser. Mas em uma equipe nova, Fernando poderia dizer a ela o que fazer e possivelmente acabar mandando nas outras duas duplas também. E se as coisas fossem do jeito dele, ele e Hinata sairiam vivos na certa.

"Você tem que escolher uma equipe que já tenha duas pessoas, entendeu?" continuou. "Se não tiver nenhuma ou só uma, vão sobrar vagas e um dos seus amigos pode ir atrás de você".

"Ok".

"Aconselho que pegue a faixa branca. Também poderia ser a roxa, mas na equipe branca tem dois homens, isso pode ser melhor".

"Como você sabe?" ela perguntou. "E por que pode ser melhor? Mulheres não são fracas!"

"Podem não ser" ele ignorou a primeira pergunta. "Mas fisicamente homens são mais fortes. Se você arrumar briga, é melhor ter um homem por perto".

"Não sei se eu concordo muito com isso" ele pôde imaginar a expressão dela - provavelmente estava fazendo bico. "Mas tudo bem, vou pegar a faixa branca".

"Perfeito".

*Hinata*

Quando Hinata parou de falar com Fernando, respirou fundo duas vezes e começou a dizer que queria sair da equipe. Mas foi interrompida por Shikamaru.

Shikamaru: Ok, eu fico de fora.

"Droga, Shikamaru!"

"O que foi?" Fernando perguntou.

"Nada. Espera um minuto".

Hinata: Eu saio - ela disse, juntando toda a coragem que tinha.

Shikamaru: Sem chance, Hinata. Você fica.

Hinata: Acha que eu não consigo me cuidar sozinha?

Shikamaru: Claro que não. Mas dê uma olhada em nós quatro. Você e o Kiba são da equipe 8, já estão acostumados a trabalharem juntos. E o Neji é seu primo. O único que não se encaixa aqui sou eu. O mais lógico é me deixar de fora da equipe.

Hinata: Eu já decidi, vou sair - repetiu, confiante - você não vai me fazer mudar de ideia.

Kiba: Deixa de besteira, Hinata - ele fechou a cara.

"Ei! O que está acontecendo?" Fernando chamou sua atenção.

"O Shikamaru quer sair da equipe" respondeu. "Ele não quer me deixar sair".

"Manda ele se ferrar e pega a faixa branca antes que outra pessoa faça isso".

"Isso é sério!"

"Eu estou falando sério, Hinata! Corra até o palco, pegue a faixa e entre na porta branca antes que eles possam fazer alguma coisa".

"Mas e se..."

"Nada de 'mas'. Não dê tempo para eles pensarem".

Ela suspirou, encarando Neji, Kiba e Shikamaru. "Certo".

Hinata: Me desculpem, garotos. Quero que vocês fiquem seguros.

Sem pensar, ela subiu no palco e pegou a faixa branca no cabideiro. Dando uma olhada para trás, Hinata só viu as expressões assustadas dos três antes de entrar na porta branca, que fechou atrás dela.

*Fernando*

Depois de alguns segundos, Fernando viu o nome de Hinata na tela em sua frente passar de cinza - a cor de quem ainda não tinha equipe - para branco. Ele sorriu de lado.

"E então?" perguntou para ela.

"Estou do outro lado da porta branca" respondeu. "Mas não tem ninguém aqui..."

Ele fechou os olhos, se concentrando na visão da parceira. Não tinha nada, literalmente. Estava tudo escuro, sem nenhuma luz acesa. Parecia ser um quarto ou um corredor.

"Procure os outros dois" disse ele. "Os nomes deles são Rex e Nezumi".

Hinata não respondeu. Fernando continuou olhando para a tela enquanto ela não dizia nada. Viu os nomes de Neji, Kiba e Shikamaru ficando marrons, dizendo que eles entraram na equipe - que, por um milagre, era a única que ainda estava vazia. Depois viu os nomes restantes mudando de cor também, até estarem todos em suas equipes.

"Todas as equipes já foram formadas" informou a voz de R. "Nesse momento, eles estão sendo levados para o primeiro desafio. Por favor, acompanhem a pessoa de capacete".

Um cara vestido de preto com um capacete de motoqueiro que estava no canto abriu uma segunda porta na sala, do lado oposto da porta por onde entraram. Aparentemente ninguém percebeu aquela. Em silêncio, o seguiram por um outro corredor, mas dessa vez bem mais curto que o anterior.

No final dele, havia um elevador enorme, com espaço de sobra para todos que estavam ali. Depois de subirem, quando o elevador parou e as portas abriram, se viram diante de algo que parecia um prédio.

Eram três andares. Cada andar tinha várias janelinhas pequenas e redondas espalhadas, sem um padrão. Dos dois lados havia escadas, levando ao segundo e ao terceiro andares. O prédio também era todo colorido - era pintado com as cores das equipes, roxo, branco, laranja, marrom e verde.

"Espero que gostem" a voz de R saiu de algum lugar que Fernando não conseguiu descobrir onde era. "Essas serão suas "casas" enquanto estiverem aqui... Cada um terá seu quarto com tudo que precisa, inclusive comida. E o mais importante: cada quarto terá uma "sala de controle", que é onde vocês vão observar as provas. Essas salas contam com câmeras, mapas e informações sobre cada desafio. Sem mais, o resto vocês vão descobrir sozinhos. Podem procurar seus nomes nas portas. Vejo vocês depois".

Fernando sorriu. Um quarto só pra ele? Estava o tempo todo imaginando que teria que dividir um quarto ou seja lá o que for com o resto da equipe... Aquilo estava cada vez melhor.

Com o sorriso ainda no rosto, ele foi um dos primeiros que deixou o grupo e foi em direção ao prédio, procurando sua porta.

Nico e Kano

*Kano*

Quando finalmente encontrou a porta com seu nome escrito, Kano suspirou aliviado. "Aleluia". Com um sorriso no rosto, ele entrou no quarto.

E se surpreendeu. Era pequeno, mas muito arrumado. As paredes eram acinzentadas, havia uma cama enorme, uma mesa no canto, um armário, um frigobar, alguns livros e um espelho na parede. No fundo do quarto, perto da mesa, havia duas portas, que deveriam dar em um banheiro e na sala de comando. Sem esperar, Kano foi conferir o quarto.

Deu uma olhada na prateleira com livros. Para sua surpresa, ele encontrou alguns que tinha vontade de ler, além de outros que também pareciam interessantes. "R e T realmente leem mentes, he". Deixando os livros de lado por um instante, foi até o frigobar e encontrou coisas básicas. Imaginou que levariam mais comida para ele depois. No armário, várias de suas roupas estavam penduradas - mas estranhamente, todas, todas eram pretas ou cinzas. Ele achou aquilo esquisitíssimo, mas preferiu não se importar por enquanto.

Já as portas foram mais interessantes. A primeira nem tanto - dava em um banheiro pequeno, mas arrumado e limpo, com algumas toalhas enroladas sobre a pia. A segunda... Como Kano imaginou, dava na sala de controle.

Seu queixo caiu ao ver aquilo. Eram várias telas na parede, uma sobre a outra, mas a maioria estava desligada. No painel, havia dezenas de botões, mas mesmo parecendo confuso, dando uma breve olhada Kano viu que era fácil de entender. Do lado, ainda havia uma mesa de madeira com papel, canetas e lápis, com uma tela menor que as outras mostrando um mapa.

"Uau... Só de ter uma sala assim pra mim, isso tudo já vale a pena" pensou, futucando alguns botões. "Eu tenho que contar isso pro Nico!"

*Nico*

"Nico?" a voz de Kano disse na cabeça do filho de Hades.

"O que foi?"

"Onde você está?"

"Indo para a primeira prova".

"Eu sei" Nico revirou os olhos. "Estou te vendo agora mesmo! Isso não é foda?"

"Não".

"Cara, é sim! No meu quarto tem um painel de controle que me mostra imagens de câmeras te filmando o tempo todo. Inclusive nos desafios. Isso vai ser divertido! Quer dizer, se você não nos matar" ele deu uma risada meio nervosa. "Por favor, não faça isso, certo? Mas de qualquer jeito, estou louco pra ver seus poderes de semideus. Vai ser muito melhor pelas câmeras".

Nico não respondeu. Aquela falação infinita de Kano estava começando a irritá-lo - estava ouvindo aquilo desde que conectaram o bracelete. E não era uma boa hora para aquilo. Ele ficou tão tenso quando descobriu qual seria o primeiro desafio que nem conseguia pensar direito.

"E além disso, eu tenho um quarto só meu, você sabia? Tem até um frigobar aqui, olha só! Tem todas as minhas roupas também. Mas é tudo preto e cinza. Essa parte eu não entendi, mas ok. E também..."

"Kano" a voz de Nico saiu como um grunhido. "Fica quieto".

"Por que? Algum problema?"

"Sim. A primeira prova é o problema. Então pode calar a boca por enquanto? Obrigado".

"Você já sabe qual é a prova?" ele ignorou completamente a parte do "pode calar a boca". Nico suspirou.

"Sei".

"E qual é?"

Nico pensou seriamente em não contar - Kano já estava sendo chato o suficiente sem saber, quando soubesse não pararia de falar um segundo. Mas precisava. Afinal, sabia que uma pessoa curiosa era mais insistente que tudo. E ele teria que saber uma hora ou outra, não é?

"O desafio... É capturar a bandeira".

Isso o lembrou do Acampamento Meio-Sangue. Como não costumava ficar lá, Nico nunca participou da captura da bandeira, mas sabia bem como funcionava. Eram duas equipes. Cada uma deveria montar uma estratégia para proteger a própria bandeira e para pegar a bandeira da outra. Quem pegasse primeiro, era o vencedor.

Mas... As regras ali eram um pouco diferentes.

"Ok, agora explica" pediu Kano.

"Basicamente... Cada uma das cinco equipes tem uma bandeira. O objetivo é ter duas bandeiras na base. Podem ser as duas roubadas ou uma roubada e uma da própria equipe. Entendeu?"

"Sim. Continue".

"Até aí é fácil. O problema são as bases falsas" Nico fez uma pausa. "Funciona mais ou menos assim: cada equipe pode escolher três bases em um mapa que temos aqui. A bandeira estará em uma delas, e as outras duas estarão vazias, só para despistar as outras equipes".

"Hm... Não parece tão ruim" disse ele quando Nico acabou. "Por que você estava tão tenso, hein?"

"É que eu já vi esse jogo antes. E, bem... Ele é muito violento. Tipo muito. Eu só espero que aqui não seja tanto assim".

"É, isso seria ruim. Mas você é filho do deus dos mortos! Não tem que ter medo desse povo".

"Sua confiança me comove" respondeu, irritado.

"Eu sei" Nico nem estava vendo Kano, mas sabia que ele tinha um sorriso amarelo no rosto.

"Já acabei com a sua curiosidade? Você pode ficar quieto agora?"

"Por que quer tanto que eu fique quieto? Vamos conversar, não seja chato!"

"Eu sou chato" resmungou ele de volta. "O cara que não cala a boca falou que eu sou chato. Certo".

Ele suspirou profundamente, ignorando os protestos de Kano.

Thalia: E então? - ela tirou Nico de seus pensamentos - alguma coisa?

Nico: Não - resmungou - meu parceiro é um inútil.

Thalia deu um tempo para os três pedirem sugestões aos parceiros sobre o desafio. Precisavam escolher as três bases em um mapa, e já que os "gênios" ali eram os outros, nada mais lógico que pedir a ajuda deles.

Thalia: Nem mesmo uma ajudazinha?

Nico: Não. Nada.

Thalia: E você, Hazel?

Hazel: Mori teve uma ideia - respondeu a outra, se inclinando sobre a mesa entre os três, onde estava uma tela com o mapa - as duas bases falsas vamos colocar aqui... E aqui - ela apontou para os lugares - isso vai despistar os outros. Temos duas bases longe do centro da arena, o mais lógico seria colocarmos a bandeira em uma das duas porque demoraria mais pra alguém se aproximar. Isso é o que eles vão pensar. Mas na verdade, a base verdadeira fica por aqui... Mais perto do centro. Assim eles não suspeitam.

Thalia: É um bom plano - disse quando Hazel parou de falar - mas o lugar da base verdadeira não é muito... "Movimentado"? Tem bases dos outros dos dois lados. Eles devem passar por aqui o tempo todo. Mesmo se não forem tentar pegar a nossa bandeira, podem nos encontrar sem querer.

"Ei! Por que vocês estão montando um plano sem mim?" perguntou Kano, fazendo Nico fechar a cara.

"Como você sabe?"

"Eu falei que tinha muita coisa no painel de controle, não falei? Estou agora mesmo vendo um mapa com todas as bases marcadas".

"Tem alguma sugestão?" perguntou esperançoso, mesmo sabendo qual seria a resposta.

"Claro!"

Nico arregalou os olhos, surpreso, mas logo voltou ao normal. Deveria ser alguma idiotice.

"Dê uma olhada no mapa daí" começou Kano. "A segunda base falsa, em baixo, está muito longe das outras. Dá pra perceber que essa aí é só pra atrair gente - nós temos que ir atrás das bandeiras dos outros, então não podemos ficar tão longe, e eles sabem disso. Ao invés de deixá-la aí, acho que deveríamos mudar para mais perto da primeira".

Nico ouviu atentamente o que Kano disse. Realmente, parecia bom.

Nico: Ei, esperem um minuto - disse para Hazel e Thalia, que discutiam alguma coisa.

Hazel: O que foi?

Nico: Kano teve uma ideia.

Thalia: Ué? Ele não era inútil? - ela ergueu uma sobrancelha.

Nico: Parece que eu estava errado.

"Continue" pediu quando as duas fizeram silêncio.

"Ok. Como eu dizia, a base falsa 2... Talvez possa ficar bem acima do centro da arena, está vendo? Tem pouca gente perto, então podem achar que é a base verdadeira por estar em um lugar mais isolado"

"Sim".

"A 1 está em um bom lugar, a verdadeira também, então não acho que não precisa mudar. É, é isso".

"Ótimo. Valeu pela ajuda".

"Às ordens!"

Ele explicou as ideias de Kano para as garotas, que na hora concordaram.

Passaram mais uns cinco minutos discutindo, juntando as ideias de Mori e Akane - parceiras de Hazel e Thalia - até terem uma estratégia praticamente infalível, digna do chalé de Atena, e que todos concordavam.

Thalia: Annabeth ficaria orgulhosa - comentou, e os outros dois concordaram. Não a conheciam tão bem quanto Thalia, mas sabiam quem ela realmente se orgulharia deles por terem feito aquele plano.

"Valeu, cara" disse Nico para Kano quando estavam todos em silêncio. "Achei que não ajudaria... Mas se não fosse por você, não teríamos esse plano".

"Não foi nada" respondeu. "Estou aqui pra isso!"

"Então posso contar com você nos próximos desafios também?"

"Mas é claro".

"Que bom" Nico quase se permitiu um sorriso. "E eu achando que você era irritante".

"O que? Mas eu SOU Irritante!" ele riu. "Você ainda não viu nada!"

"E espero não ver..." bufou, começando a ficar mau humorado outra vez.

"Não se preocupe, faço questão de te mostrar".

Nico revirou os olhos.

Ao mesmo tempo, o quarto/seja lá onde estavam parou de se mover bruscamente, fazendo os três que estavam dentro baterem nas paredes. Uma porta se abriu, revelando uma escada que subia para a claridade. Provavelmente estavam andando por baixo da terra aquele tempo todo, e agora estavam na base onde fariam o desafio.

"Já chegamos" disse Nico.

"Caramba, já?" ele respondeu. "Essa R e essa T não perdem tempo! Escolhemos as bases há cinco minutos e já te mandaram pra lá. Que eficiente".

Nico concordou.

"E então, está pronto?"

"Não" confessou.

"Relaxa, vou te ajudar. Vamos sair dessa".

"Que os deuses te ouçam".

Thalia, Hazel e Nico trocavam olhares nervosos, passando os olhos pela porta aberta. Ninguém queria sair. Ficaram um bom tempo em silêncio, até que por fim Thalia disse, relutante:

Thalia: Vamos?

Os filhos de Hades/Plutão concordaram com a cabeça e seguiram Thalia para fora, rumo ao primeiro desafio.