POV’S Esme

Acordei depois de um pesadelo nesse Bella dormia tranquilamente no seu quarto e eu ia vê la como sempre fazia quando acordava durante a noite, mas quando me aproximava pra cobri la e acariciar seus cabelos macios ela sumia, eu a procurava e acabava encontrando um jornal falando sobre o acidente e chorava. Me levantei me soltando de Carlisle que dormia tranquilo e fui ate o quarto dela como sempre fazia quem sabe tudo não passava de um sonho ruim e Carlisle estava na minha cama por outros motivos eu mentia pra mim mesmo, ainda sonolenta caminhei ate o quarto de Bella e abri a porta era a primeira vez que eu abria a porta depois do acidente e assim que abri tudo voltou e eu comecei a chorar porque tinha que passar por isso meu Deus? As lagrimas jorravam dos meus olhos e eu tampei os olhos com as mãos esperando que as lagrimas diminuíssem ate que senti alguém me abraçando era Carlisle.

– Ta tudo bem Esme.

– É que acordei de noite e tinha sonhado que ela tava aqui e então vim ver, mas...mas... –me apresei em dizer entre lagrimas e soluços e baixei a cabeça devia estar agindo feito uma criança.

– Ta tudo bem. – ele disse de modo carinhoso e levantou meu rosto e num minuto nossos olhos se encontraram, ele me olhava de modo profundo como se com um olhar conseguisse me dizer tudo o queria e então acariciou meu rosto e quando dei por mim nossos lábios se selaram e eu estava tão carente e sonhara tanto com esse beijo que minhas mãos automaticamente rodearam sua cintura enquanto as mãos dele permanecia no meu rosto me fazendo carinho o beijo era calmo e doce e então ele colocou sua língua na minha boca e eu não parei o beijo então nossas línguas se encontraram numa viciante frenesia. Mas então algumas coisas passaram na minha cabeça, era certo eu estar ali? Tinha perdido minha filha e Carlisle um filho. Me afastei e ele me olhou ainda sem soltar meu rosto ele o acariciou.

– Carlisle esquece esse beijo, eu estava sensível e sei que você esta também. – ele tirou a mão de mim e se afastou um pouco.

– Me perdoa por isso, é que..é que eu vi você frágil assim e...- era isso ele agiu por dó e compaixão.

– Não precisa explicar. – disse e então ele me pegou pela mão e me levou pro quarto.

– Vamos dormir mais um pouco agente ta precisando. – nos deitamos e depois do ocorrido fiquei meia assim de me aproximar dele como estava minutos atrás, mas ele depois de se remexer um pouco deitou a cabeça no meu peito e eu não podia e nem queria tira-lo dali. Então afaguei seus cabelos ate ele dormir e fiquei passando mil vezes a imagem do nosso beijo na cabeça, meu corpo tinha respondido a ele como nunca tinha respondido ao toque de nenhum outro homem, eu não era nenhuma santa e as vezes passava uma noite com algum cara, mas sempre contida nada de muito afeto pra não me decepcionar de novo, mas com Carlisle só de lembrar do beijo sentia um tremor uma agonia me invadir, pode ter sido so momento mais esse momento ficaria eternizado em mim, na minha pele e principalmente no meu corpo.

...

POV’S Carlisle

Acordei e estava deitado ainda sobre o peito de Esme, não sei se agi mal principalmente depois de ater beijado e ela ter deixado as coisas claras de que foi so um beijo de carência, mas precisava de contato, de carinho e o único carinho que me consolava era o dela. Era ótimo estar onde estava e ate tinha que afastar alguns pensamentos porque eu queria Esme pra mim e isso foi desde a primeira vez que a vi, seu corpo quente tão perto e ao mesmo tempo tão longe estava me deixando louco seus seios eram médios e firmes e eu ali olhando –os. Se controla Carlisle! Se controla! Me levantei e me sentei na beirada da cama e não sei se era pior estar onde estava a poucos segundos ou olha-la com aquela camisola curta que a deixava ainda mais linda. Fui pro banheiro e preparei a segunda injeção da Esme ela teria que tomar três a principio e depois somente alguns comprimidos e estimular seu corpo pra produzir leite, essa atitude dela ate agora tinha me surpreendido, eram poucas as mulheres que amamentavam seus próprios filhos, me lembro bem da Rene que não amamentou Edward uma única vez, pois dizia que seus seios poderiam ficar caídos e etc, a mais pura bobagem, mas Esme era diferente ela sim sabia ser mãe.

– Oi. – ela disse encostada na porta.

– Olá. Dormiu bem?

– Perfeitamente e você?

– Muito bem também. – melhor impossível pensei.

– Isso ai é pra mim? – ela disse apontando pra seringa.

– Toda sua.

– Ai caramba! Mas vamos logo com isso. – ela disse já com uma cara de medo.

– Não vai virar?

– Ah é. – ela disse e a sena de ontem se repetiu, ela expondo aquele corpo perfeito pra mim, mas hoje consegui ter um pouco mais de ação e dei a injeção logo de uma vez.

– Prontinho.

– Ainda bem, só falta mais uma né?

– Exatamente.

– Que alivio. – ela disse de um jeito que me fez sorrir. – Bom tenho escovas de dente aqui em algum lugar. – ela disse começando a revirar as gavetas do enorme armário que tinha no banheiro. – Prontinho aqui esta. – ela me entregou a escova. – Tem toalhas aqui, eu so não tenho roupas pra te emprestar e se bem que minhas roupas não ficariam muito bem em você.

– Não tem problema, mas eu vou voltar la pra casa e me troco lá.

– Você volta?

– Se você quiser? – deixei a pergunta no ar e ela escovou os dentes e saiu do banheiro e então ouvi ela dizer do quarto:

– E como quero. – isso me fez rir, eu também não queria me afastar dela.

...

Nos tínhamos saído pra tomar café na Sunrise o lugar que agente tinha se visto pela primeira vez e era estranho, quem diria que a alguns meses eu dividira uma mesa com uma mulher que eu não sabia ser a mãe da namorada do meu filho e vó dos meus futuros netos, parecia coisa de filme, mas era real de um jeito trágico ou não era real.

– Já sabem o que vão pedir? – a garçonete disse pra gente.

– Eu quero o especial. – Esme disse rapidamente e como eu não sabia o que pedir.

– Quero um desse também. – a moça se afastou e Esme ficou me olhando.

– Vai ficar me imitando agora é? – eu ri.

– Só pedi a mesma coisa que você, nada demais. – ela riu.

– Mas o legal é pedirmos coisas diferentes que ai da pra eu experimentar o seu e comer do meu, mas pedindo igual não tem graça. – ela disse divertida parecia ate a mesma Esme de antes.

– E quem disse que eu iria deixar você experimentar do meu café? – disse entrando no clima e colocando os cotovelos em cima da mesa e ela fez o mesmo me imitando.

– Algo me diz que eu não teria nem que pedir. – ela disse e isso era verdade.

Algumas conversinhas e implicações a mais e trouxeram nosso café e era absurdamente exagerado um típico café americano: ovos mexidos, panquecas, bacon e suco de laranja, tudo numa grande quantidade claro.

– VocÊ vai comer tudo isso? – disse olhando pra ela que já pegava um bacon e jogava na boca.

– De vez em quando não tem problema doutor. – ela disse piscando pra mim e então começamos a comer.

– Lembro da primeira vez que te vi aqui. – ela disse enquanto comia.

– Do que especificamente?

– De como você tava bonito e eu vim cheia das segundas intenções me sentar com você. – eu ri alto com essa confissão será que era verdadeira?

– Segundas intenções? Me explica melhor isso. – disse e ela corou um pouco.

– E que normalmente não via caras diferentes aqui, ai eu chego e me deparo com você, ta você é bonito e ai joguei um charme e você também jogou pra cima de mim que eu me lembro muito bem, mas depois de tudo fico ate sem graça por aquele dia.

– Então quer dizer que suas segundas intenções acabaram? – disse e ela gargalhou vermelha e me deu um tapa.

– VocÊs homens são todos iguais. Mas me fala o que você pensou quando me viu? – ela disse e eu resolvi dizer logo o que senti e pensei quando a vi mesmo sendo constrangedor, mas ela tinha me falado o que sentiu então eu tinha que falar também, tipo uma troca de segredos.

– Eu pensei: Deus existe, logo de manhã me deparo com uma gata assim que ainda me deu um pouco de condição? Sou definitivamente um homem de sorte. – disse e ela riu.

– Eu não te dei condição nenhuma só pra você saber seu abusado. – ela disse ainda rindo.

...

POV’S Esme

Eu e Carlisle fomos tomar café na rua e o lugar mais próximo era a Sunrise o lugar que agente se conheceu e depois de algumas conversas acabei fazendo algumas revelações a ele meia sem noção, mas não me arrependi de ter falado ainda mais depois de ter ouvido que ele me achava uma gata, segurei um sorriso lembrando.

Agora estávamos na casa dele e ele tinha ido trocar de roupa e pegar algumas peças pra ficar alguns dias a mais na minha casa depois de uma certa insistência minha claro. Hoje eu estava incrivelmente bem e feliz e nem sei se era errado estar assim, mas sei que Bella onde estivesse ia gostar de me ver assim, não que essa felicidade fosse durar muito, mas era bom curti-la enquanto ainda estava presente.

Daqui nos iriamos no hospital ver os gêmeos e Carlisle tinha que resolver algumas coisas sobre trabalho e eu também tinha, mas por sorte podia contar com Carmem que era meu braço direito e cuidaria de tudo pra mim por quanto tempo fosse preciso. O telefone tocou me interrompendo e eu não sabia se atendia ou não então deixei tocar ate que deixaram um recado na secretaria eletrônica.

“- Oi tio Carl é o Emmett...bom...umm... é...não sei bem o que dizer a não ser que sinto muito você sabe do tanto que eu amava o Edward e de como ele era um irmão pra mim, mas infelizmente só soube agora e sinto por você ter enfrentado tudo sozinho, eu estava no Marrocos e meu celular não funcionava direito, mas já to resolvendo as coisas por aqui e em breve vou ver você. Tchau. “

Minutos depois Carlisle desceu com uma pequena mala de mão.

– O telefone tava tocando?

– Sim.

– VocÊ atendeu?

– Não sabia se devia, mas deixaram recado.

– Não sabia que devia? Agora vi coisa – ele disse de um jeito engraçado e foi pra secretaria eletrônica, eu não ri sabia que ele ficaria tocado pela mensagem apesar dele nunca ter falado sobre um sobrinho, mas ele também nunca tinha falado de ninguém da família dele. Ele apertou o botão e a mensagem começou e só de ouvir a voz ele se sentou com tudo no sofá ao meu lado e eu já sabendo o que viria segurei sua mão.

“- Oi tio Carl é o Emmett...bom...umm... é...não sei bem o que dizer a não ser que sinto muito você sabe do tanto que eu amava o Edward e de como ele era um irmão pra mim, mas infelizmente só soube agora e sinto por você ter enfrentado tudo sozinho, eu estava no Marrocos e meu celular não funcionava direito, mas já to resolvendo as coisas por aqui e em breve vou ver você. Tchau. “

A cada palavra pronunciada ele apertava mais minha mão e quando a mensagem terminou eu vi uma lagrima rolar, eu sequei a lagrima dele e acariciei seu rosto.

– Não chora não.

– Emmett é como um filho pra mim e é o mais próximo que tenho da família, o único que ainda lembra que eu e Edward existíamos. – eu assenti e ele prosseguiu – Os dois eram como irmãos e ele nas férias vinha pra cá e os dois se divertiam muito – ele riu – os dois me deixavam louco na realidade, mas faz uns dois anos que ele não vem, ele terminou a escola e foi fazer uma viagem ao redor do mundo.

– Entendo.

– Ele é um menino de ouro Esme.

– Como toda sua família é, como você é. – disse e ele me olhou.

– Não é bem assim.

– Se você quiser desabafar.

– Acho que nunca contei o que vou te contar pra ninguém, mas o que dizer da minha família? Bom meus pais eles sempre foram bons sempre nos deram de tudo – eu o olhei meia confusa ele tinha irmãos? – eu tenho um irmão e uma irmã, eu sou o filho do meio. Mas estava falando que meus pais foram bons pais, eles nunca deixaram faltar nada, nos ajudaram a fazer ótimas faculdades e boas escolhas, mas nunca demonstraram um pingo de afeto por mim, minha mãe grudada a minha irmã caçula e meu pai com meu irmãos mais velho, ai resultado sai de casa assim que entrei na faculdade, pois eu queria ser medico e eles queriam que eu seguisse os passos da família e fizesse advocacia, mas eu não queria isso então me virei e fiz minha faculdade e depois disso ninguém nunca mais quiseram saber de mim, no meu casamento ou quando o Edward nasceu nenhum deles apareceu, no natal nunca me mandaram nenhum cartão, mas conforme Ed foi crescendo ele fez uma amizade com um sobrinho meu o Emmett que eu nem sabia que existia pela internet e ai depois Ed foi pra lá e ele vinha pra cá e por isso me senti tocado quando Emmett ligou, ele é o único que tipo amava eu e Edward sabe. – ele disse e eu fiquei chocada com a historia, nem ele nem Edward nunca tinha tocado nesse assunto da família e sei o motivo, pois também não me dava nada bem com minha família.

– Sei como é Carlisle, como você sabe engravidei cedo da Bella de um namoradinho de escola eu tinha perdido minha virgindade com ele, então me expulsaram de casa como se eu fosse uma qualquer e se não fosse minha vó não sei o que tinha sido de mim, meus pais nunca conheceram a Bella e se sabem que ela morreu não deram a mínima e provavelmente nunca vão saber que já possuem bisnetos.

– Nos estamos bem com a nossa família não é? – ele disse irônico e sorriu mesmo que um sorriso de tristeza.

– Estamos mesmo, mas minha família pra mim sempre foi Bella e minha vó e agora os gêmeos e tem você. – disse e ele me olhou.

– Sou considerado da família?

– Sim e também um ótimo amigo. – ou um pouco mais que isso.

– Você também já faz parte da família agora e é minha melhor amiga, acho que é a única que me conhece tão profundamente.

– Me sinto honrada por isso. – disse rindo e ele riu de volta.

– Vamos visitar o resto da família antes que fique muito tarde? – ele se referia aos gêmeos.

– Só se for agora. – disse e nos colocamos de pé e ele segurou minha mão e eu me arrepie com seu toque.

– Obrigado por tudo Esme não sei como seria minha vida sem você nesses últimos dias.

– E eu também não sei como seria a minha sem você. – acho que minha vida nunca foi bem uma vida ate você aparecer pensei.