A festa estava ótima, musica perfeita, comida e bebida a vontade. Até que chegou a hora da dança dos noivos, Peeta me puxa e se põe a postura para começarmos a dançar. E rodopiamos por todo espaço da pista de dança.

– Não poderia estar mais que perfeito esse momento. Obrigado Kat, por me fazer o homem mais feliz do mundo! – Diz com aquele sorriso lindo. – Eu te amo Sra Mellark – O orgulho por dizer isso estava visivelmente em sua voz. Eu confesso que corei ao dizer isso, eu amei escutar isso.

– Ah, eu também acho que tudo está perfeito, mas se estivéssemos a sós seria melhor ainda. Eu que agradeço por você me fazer a mulher mais feliz do mundo! Antes não acreditaria que isso poderia me acontecer, e veja só aconteceu – dou um sorriso e sinto uma lágrima cair. - E não podemos esquecer desse pequenino ou pequenina aqui dentro que logo logo virá pro mundo!

Dançamos mais um pouco e assim a pista foi ficando cheio de casais, e essa foi a nossa deixa; avisamos a Haymitch que estávamos indo embora para aproveitarmos nossa lua de mel. Ele apenas diz: - Saiam discretamente ok? – Dizemos um ‘sim’ juntos e saímos.

Peeta faz questão de me fazer surpresa de onde vamos passar nossa lua de mel. A única coisa que ele diz é que precisaremos pegar o trem bala para poder chegar mais rápido. Passamos a noite dentro do trem, até chegarmos ao nosso destino. Peeta coloca uma venda nos meus olhos para que não possa enxergar nada.

– Amor, estamos chegando? Não aguento mais esse suspense..

– Calma, já já estamos chegando. Só mais um pouco.. – Fomos andando e andando; até que ele para e pede – Fica aqui só um segundo, e não tire a venda dos olhos. – Mesmo discordando um pouco, balanço a cabeça positivamente e espero. Quando sinto suas mãos na minha cintura, seus lábios em minha orelha dizendo – Pronto, sei que não poderemos aproveitar tanto assim pelo fato de você estar gravida, mas mesmo assim quero que tudo seja perfeito nesse momento.

Tirei a venda, e quando vi nossa fiquei muito emocionada, estávamos em uma ilhazinha pequena, com uma casinha bem simples, mas fofa; tenho quase certeza de que estamos no Distrito 4. Fomos entrando na casa e tudo estava arrumado, e no chão tinha um rastro de pétalas de rosas fazendo um caminho, segui até chegar no quarto. O quarto não era tão grande, tinha uma bela cama de casal, e um guarda-roupa; em cima da cama tinha um balde com duas taças e uma garrafa de champanhe. Peeta entrou no quarto e foi direto abrir a garrafa para que brindássemos nossa nova vida. Estava tudo muito perfeito, sinceramente nunca imaginei que algo assim poderia acontecer comigo Katniss Everdeen.

Depois de algumas taças de champanhe, ficamos deitados na grande cama um do lado do outro sem dizer nada, até que Peeta ficou em cima de mim apoiando suas mãos em cima de minha cabeça, seus joelhos estavam ao lado de minha barriga, e começou a me beijar com delicadeza, mas com ferocidade, seus lábios quentes, sua língua explorando por toda minha boca. E assim suas mãos me ergueram para que ficássemos bem colados, sua mao puxou todo o zíper de meu vestido, minhas mãos abriram os botões de sua camisa, tive um pouco de dificuldade e então ele me ajudou sem que parássemos de nos beijar. Tiramos um a roupa do outro, assim nossos corpos nus ficando colado; e como seu corpo era quente, me transmitia arrepios de puro prazer e assim o fizemos... Depois ficamos deitados, eu com a cabeça em seu peito, meus braços a sua volta e seus braços me dando um abraço bem forte passando a impressão de que sempre iria me sentir segura assim. E assim acabo caindo no sono.

Os dias passavam rápido demais, estar ali com meu marido, e perceber que aquilo tudo parecia um sonho, mas não era, era a pura realidade me deixava estesiada, feliz como nunca fora antes, saber que sempre terei aquele abraço comigo me deixava alucinada, não só porque eu amo, mas porque esses braços me afugentavam de qualquer sonho ruim. Por mim nunca mais iria embora, ficaria assim para sempre nos braços de Peeta. A noite cai e fomos para o quarto, nos deitamos na mesma posição de sempre, eu com a cabeça no peito de Peeta e ele me abraçando o mais forte possível para que nossos corpos fiquem o mais próximo possível; caio no sono feliz.

Minha noite foi sem nenhum pesadelos, porém tive sonhos lindos; como eu vendo o rostinho lindo de um bebê, Peeta e eu mais felizes do que nunca juntos. Acordo chorando, e Peeta logo e levanta afagando meus ombros:

– O que foi? Teve algum sonho ruim? Não precisa chorar, estou aqui com você sempre..

Balançando a cabeça negativamente – Pelo contrário, tive um sonho muito lindo, estávamos felizes com nosso bebê!

– Então porque está chorando meu amor? Era pra você estar feliz

– Mas eu estou feliz, estou chorando de felicidade, estou me sentindo tão feliz. Antes essa coisa toda de família estava fora de cogitação, mas com você é tudo diferente, você me fez mudar de opinião. Você me fez querer ter uma família contigo. – Ao dizer isso chorei mais ainda, como uma criança, então Peeta me pega em seus braços e me abraça afagando minhas costas.

– Eu te amo – só o que ele diz

Peeta se levantou e foi fazer algo para comermos, enquanto fui tomar um banho. Depois que comemos fomos até a paia para um mergulho e poder curtir nossa lua de mel. Mas comecei a passar mal, muitos enjoos e tonturas por causa da gravidez, então voltamos para casa para eu descansar, ficamos na sala vendo filmes o dia inteiro.

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Nadamos no mar, fizemos trilhas, nadamos na cachoeira, teve dias em que eu não estava boa que ficamos na casa mesmo. Conversamos sobre tudo, e até coisas banais. Ficar ali com Peeta era muito bom. Acabamos nos conhecendo mais, por incrível que pareça, e a cada coisa dita me apaixonei mais pelo meu marido. E assim se passou um mês, um mês com tranquilidade, muito amor, paz, cheio de alegrias, beijos, abraços; por mim não iria mais embora. Estava tudo indo bem, mas tínhamos que ir embora, Peeta precisava voltar para cuidar da pequena Padaria Mellark.

Ao voltarmos decidimos ficarmos morando em minha casa mesmo já que era maior. Peeta trouxe todas suas coisas, mas não deixaria sua antiga casa vazia.

Nem acreditava que já estava no terceiro mês de gestação; hoje era dia de consulta para ver se estava tudo bem com o pequenino, ainda não poderíamos ver seu sexo por ser cedo, mas só de poder ouvir o coraçãozinho batendo será o suficiente por enquanto. Tomei meu banho, me arrumei e esperei Peeta vir me buscar para irmos ao médico, não estava nervosa até entrar naquele maldito hospital. Esperamos por uns 20 minutos até um médico chamar meu nome:

– Sra Katniss Mellark – Nos levantamos e fomos até o encontro do médico, que gesticula para irmos na frente. Entramos no seu consultório – Vejo que essa é sua primeira consulta depois de descobrir que estava grávida, isso não poderia ter acontecido, tem que ter todo o acompanhamento, mês a mês; mas não tem um grande problema, vendo que sua aparência está ótima! Bem, vamos fazer um ultrassom para sabermos como está esse bebê. – Pediu gentilmente que eu deitasse numa cama que ao lado tinha uns aparelhos e uma televisãozinha, me deitei e aguardei com Peeta ao meu lado segurando minha mão.

O doutor passou um gel gelado na minha barriga e começou a passar o instrumento em minha barriga e em poucos segundos apareceu umas coisas estranhas na tv até o médico dizer que esse era nosso bebê, a principio não conseguia ver formas, até que depois consegui ver sua linda cabecinha, seus pezinhos, suas mãozinhas; uma lágrima cai e sorrio.

– Voces querem ouvir o coração? – Dizemos um sim com a cabeça – Então vamos lá. – Até então a sala estava toda silenciosa, até que foi preenchida por um som TUM TUM Tum, então pude perceber que esse som era do coração do meu bebê, não pude me conter e comecei a chorar de felicidade. – Bem este bebê está saudável como um cavalo, forte também. Meus parabéns. – Limpando minha barriga daquele gel continuou – Tem que se cuidar, por isso não pode fazer esforço, se estressar, e como sei que gosta de caçar, você não poderá até segunda ordem, certo?

Isso me aborreceu um pouco, mas fazer o que, tudo pelo bem de meu bebê e pelo meu bem. – Tudo bem Doutor. – Saimos do consultório e voltamos para nossa casa, Peeta resolveu tirar o dia de folga para me fazer companhia.