A vendedora de almas escrita por Larissa Vigido


Capítulo 6
Capítulo 6 - Desculpe, Peter.


Notas iniciais do capítulo

Acho que esse capítulo e o 7° estao emocionalmente frios e impiedosos. / WF



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"- Peter ! " Gritei, chorando "- Precisamos conversar..." e logo em seguida me joguei no chão, fingindo-me de desmaiada.
Peter desesperado me carregou no colo até a cama de casal nova que havíamos deixado no quarto e colocou um pano molhado na minha testa, como se fosse resolver alguma coisa. Peter definitivamente não tinha jeito para médico.
Logo em seguida 'acordei' ainda mais desesperada que Peter e respirei fundo, me sentei na cama e Peter me deu um copo d'água.
"- Não seria coerente você me explicar o que aconteceu? Porque até agora eu ainda não fui lá ver. Os disparos parecem ter vindo do fim da rua." Ele disse com mais calma.
"- Peter, você me ama? Mesmo, tipo assim, de verdade?" disse chorando, mais ainda assim, tão calma quanto ele.
"- Lógico que amo Kate, você está me assustando, o que aconteceu?" Peter perguntou, começando a se desesperar novamente.
"- Peter, você se lembra que nos nossos primeiros encontros, eu havia te dito que vim para cá nova, para cuidar da minha tia? Pois então, eu sou órfã de pai e mãe, e a única pessoa que havia restado de meu sangue, era minha tia Trance, que sempre foi metida com polícia, encrencas de todos os tipos. Quando vim, ela me deu a condição de fazer um curso intensivo de auto-defesa armada e eu não fazia ideia do porque e do que se tratava. Até que minha tia foi recentemente presa e um cara começou a me perseguir. Eu cheguei a esfaquear a mão dele porque ele tentou me estuprar mas nada tão grave. E então eu estava prestes a tomar banho e ouvi gritos na rua, parecidos com os da filha desse sujeito.Logo então eu peguei a arma na qual ganhei no curso, meu vesti com blusa de frio e fui ver, logo reconheci a cara dele e ele tentou me agredir e disparei um tiro que atingiu direto os olhos dele, que por sua vez disparou quatro em mim e completamente cego, errou todas as miras. Amor, me desculpa. Eu só não tinha te contado antes porque eu não queria te preocupar, não achei nada demais..."
"- Kate, como deixou isso acontecer? Devia ter me chamado! Pelo amor de Deus, e se me acontece alguma coisa com você, como eu fico? Você só pode estar doida. Vamos imediatamente encontrar com o meu pai, que está na avenida a negócios, e vamos com ele visitar a sua tia Trance e perguntar o que aconteceu."
"- Por mim tudo bem." Respondi.
Logo em seguida liguei para o número do cara que me vendeu a arma e pedi um outro favor, em troca de mais dinheiro, e o mesmo, me concedeu esse favor pelo fato de ter mil reais a mais na quantia da arma.


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Notas finais do capítulo

Continua..



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